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Capítulo 1


9 anos depois...

— Onde é que você pensa que vai?

— É garanhão onde você pensa que vai?

Esses são meus primos Klaus e Vladimir.

— Acham mesmo que vão nos intimidar com essas faquinhas que chamam de armas? Façam-me o favor.

Este é o sujeito que atravessou meu caminho.

— Quero ver você chamar isso de "faquinha" quando ela estiver enfiada na sua goela!

— Ha ha ha! Não tenho medo de vocês.

— Não é de nós que você deveria temer... e sim dela.

— Olá, Costela! Sentiu saudades? — Cumprimentei ao entrar na taberna onde estavam.

Parei à porta, recostei-me e limpei minha arma favorita, estrela da manhã que está um tanto quanto manchada de sangue, enquanto o encarava. Ver o medo estampado nos olhos arregalados dele, devo admitir me animou um pouco.

— Mas que merda é essa? — Exclamou Costela, tentando se soltar das cordas que amarravam suas mãos.

— Cuidado com a boca, meu amigo — Repreendi, aproximando-me dele.

Ele estava sentado em uma cadeira, com as mãos atadas atrás das costas, encarando os rapazes.

— Sabe, garota, você deveria brigar com alguém do seu tamanho, ou com uma mulherzinha como você. — Cuspiu as palavras na minha direção.

Parei onde estava e soltei uma risada.

— Sabe, Costela, eu até brigaria com "mulherzinhas", mas sabe o que eu tenho que elas não têm? Confiança! Não brigo com "mulherzinhas" porque elas não têm noção da força que possuem. E é por isso que eu...

— Caça confusão com homens? — Interrompeu ele.

— Eu não diria confusão, mas não foi para isso que vim lhe fazer uma visita. Ah, aqueles dois amigos que estavam com você pediram para eu te dar um recado. Eles não poderão beber com você hoje, nem amanhã, nem daqui a cem anos — Sorri ainda mais para ele.

— O que você quer? — Perguntou-me com cara feia.

— Quero que você confesse os crimes que cometeu — Declarei simplesmente.

— EU NÃO COMETI CRIME NENHUM! — Gritou ele, curvando-se para frente.

"Como se este ato me desse medo." Pensei comigo mesma. Puxei uma cadeira com rapidez para me sentar de frente para ele. Sem hesitar, tomei a faca das mãos de Klaus e, com um movimento preciso e cheio de raiva, finquei-a com força nas coxas de Costela. Um grito de dor escapou dos lábios dele, seus olhos se arregalaram em choque e agonia. O sangue logo começou a se espalhar pela pele pálida, marcando o local da ferida com um tom vermelho intenso. Como se estivesse absorto na dor excruciante, Costela lutava para manter a compostura, mas suas feições traiam o sofrimento intenso que estava enfrentando.

— Vai me dizer que os roubos, os assassinatos e os sequestros não foram você e seu bando? — Falei irritada.

— Não. — Ele respondeu com calma.

Sem paciência alguma, enfiei ainda mais a faca em sua coxa.

— Você é louca! — Ele gritou.

— Todas as vítimas foram encontradas com um C na testa. C de Costela. — Ele riu com a minha afirmação.

— Vamos, Sky, deixe-me dar uma surra nesse otário! — Disse Vlad coçando as mãos.

— Com todo respeito, alteza, mas você está sendo ridícula. — Costela me olhou cinicamente.

— O que você disse? — Perguntei com chamas nos olhos.

Tirei a faca de sua coxa lentamente, observando o brilho de pavor em seus olhos antes de enfiá-la novamente, aprofundando a lâmina com precisão. No entanto, antes que eu pudesse desfrutar da agonia em seu rosto, ele reagiu com uma cabeçada violenta, me pegando de surpresa e me fazendo soltar um grito de dor. Ele se libertou das cordas com uma destreza impressionante, indicando que provavelmente estava tentando se soltar há horas, planejando o momento perfeito para contra-atacar. Com um olhar determinado em seus olhos, ele correu em direção à saída, sua respiração ofegante indicando a intensidade de sua fuga.

Klaus e Vlad, enfurecidos com a audácia do prisioneiro em escapar, partiram atrás dele como predadores em busca de sua presa. O som de seus passos ressoava no corredor vazio, ecoando o desafio silencioso que havia sido lançado. Determinados a capturar o fugitivo a qualquer custo, eles correram com ferocidade em direção ao desconhecido.

— Desgraçado. — Murmurei, levando a mão ao nariz para verificar se estava tudo bem. — Se ele quebrou meu nariz, vai aprender o verdadeiro significado de sofrimento.

Com calma e determinação, mantive minha compostura ao sair da taberna com a cabeça erguida. "Ele não vai muito longe", pensei com firmeza. Assim que coloquei os pés para fora, fui cercada pelo resto dos homens de Costela. Eram cerca de quinze deles, formando um círculo ao meu redor, armados e com olhares que misturavam hostilidade e desafio, todas as armas apontadas diretamente para minha cabeça.

— Ah, que recepção calorosa. Olá, meninos! — Disse, notando as armas sendo engatilhadas. — Não? Tudo bem então.

Com tranquilidade, abaixei minha estrela da manhã e minha faca, colocando-as cuidadosamente no chão. Levantei as mãos em sinal de rendição, observando cada homem de Costela, suas expressões tensas e os olhares firmes que indicavam uma determinação implacável.

Com uma voz calma e controlada, me dirigi a eles, tentando estabelecer um tom conciliador. — Sabem, se forem legais comigo, eu também serei legal com vocês e não precisarei matar todos. — Disse, esforçando-me para parecer amigável. No fundo, porém, sabia que a ameaça estava implícita.

Uma risada coletiva ecoou ao meu redor. Era de se esperar. Ótimo, não era minha intenção chegar a esse ponto. Normalmente, só recorro a medidas extremas quando não tenho outra escolha, mas eles insistiram.

— Está bem então, seus babacas. — Murmurei para mim mesma, quase inaudível.

Desviei o olhar por um momento, fingindo coçar o nariz enquanto preparava meu próximo movimento.

— Gente idiota me deixa com alergia acho que vou espirrar. — Fingi um espirro tão exagerado e escandaloso quanto possível.

Claro que o espirro foi apenas um ardil para desviar a atenção deles. Assim que abaixei para espirrar, estalei os dedos, e chamas crepitaram rapidamente dos meus dedos. Quando me ergui, deparei-me com a visão surreal: a maioria dos homens de Costela jazia estendida no chão, todos queimados. Alguns tentando rolar para apagar as chamas que os consumiam. Sem perder tempo, virei as costas e corri em disparada. O que eu buscava era um alvo muito maior.

Desviei pelas vielas estreitas, seguindo os vestígios deixados por Costela e seus capangas. Eles tinham seguido em direção ao caminho que levava à antiga Brownwood. "Por que escolheram justo esse caminho?", resmunguei enquanto corria. Minha velocidade era impressionante, mas os homens de Costela, apesar de mais velhos, demonstravam uma resistência surpreendente. No meio da perseguição, acabei perdendo os rastros visíveis, encontrando apenas árvores e a solidão das partes mais remotas do lugar. Parei para recuperar o fôlego, mas logo percebi que não podia me dar ao luxo de descansar. Deveria continuar correndo.

Sem rumo, acabei chegando a um lugar desolado, cercado por pedras, montanhas e penhascos antigos. Reconheci imediatamente: Kenbrist, a floresta que dividia os cinco reinos. Meu coração começou a bater mais rápido. Parei por um momento, recordando a trágica morte de minha mãe neste mesmo lugar. Olhando ao meu redor, a secura na boca era um eco da ansiedade que tomava conta de mim.

Foi então que, sem aviso, senti um empurrão pelas costas. Instintivamente, deixei-me cair para trás, aterrissando na água que fluía logo abaixo. O impacto foi intenso, senti a força da água rasgar minha pele, mas foi o que me salvou de um destino pior. Afundando nas profundezas, encontrei uma estranha serenidade. "Seria estranho querer ficar aqui?", perguntei-me enquanto a água me envolvia. Os sons ao redor eram abafados, dando àquele lugar uma atmosfera quase hipnótica. De repente, ouvi chamados ao longe. "Sky! Sky! Sky!" A voz era suave, quase como um canto de sereia, embora eu soubesse que não podia ser. "Sky!" A voz ecoou novamente, mais próxima desta vez. Olhei na direção de onde vinha o som e avistei uma sombra escura se aproximando rapidamente. Estava prestes a encontrar-me com ela quando algo me puxou com força de volta para a superfície. Minhas pernas começaram a se mover instintivamente, afastando a sombra na escuridão das profundezas.

— Sky, está tudo bem com você? — Perguntou Klaus, olhando para mim preocupado enquanto ainda estava em cima de mim.

— Claro que estou, Klaus. Agora saia de cima de mim! — Respondi, empurrando-o delicadamente.

Ele me encarou com uma expressão perplexa.

— Por acaso você enlouqueceu? — Questionou, sem entender minha atitude.

— O que você quer dizer? — Limpei minha boca, sentindo um gosto estranho.

— Por que você se jogou na água? Estou te chamando há horas e você não respondia. — Klaus falou, visivelmente preocupado com minha sanidade.

— O quê? Não, espera. Eu não me joguei. Alguém me empurrou, um dos homens de Costela. — Expliquei, tentando fazer Klaus compreender.

Ele se levantou, tentando secar a roupa molhada.

— Sky, não havia ninguém aqui. Eu estava vindo atrás de você justamente para te dizer que pegamos o idiota do Costela. — Completou, ainda confuso com minha ação.

— Mas e os homens de Costela? — Perguntei, levantando-me para me juntar a ele.

— Eu sei lá, Sky! Você acabou com a maioria deles. — Klaus respondeu, ainda perplexo com a situação.

A realidade começou a se desdobrar diante de mim. Eu não entendia como Klaus não tinha visto o que aconteceu, mas sabia que algo estranho estava acontecendo.

— Mas... — Olhei na direção da montanha de onde fui empurrada, questionando se teria enlouquecido. — Deixa pra lá. Onde ele está? Me leve até ele.

...

— Ora, ora, olha quem está aqui novamente. — Exclamei, pegando minha estrela da manhã com um gesto decidido. — Estou mais nervosa do que nunca, e sabe quem é o responsável por isso? Sim, VOCÊ! Olhe para mim, estou encharcada por sua causa, idiota! — Gritei, dirigindo minhas palavras ao Costela.

— Por favor, Sky, não me... — Costela tentou contestar, mas foi cortado pela entrada abrupta de Klaus, segurando uma faca ameaçadoramente.

— Sky? — Klaus perguntou, levantando uma sobrancelha enquanto balançava a faca na mão.

— Alteza! Alteza! — Respondeu rapidamente.

— Está com medo, Costela? — Provoquei, me aproximando dele.

Ele balançou a cabeça em um gesto de afirmação, claramente apreensivo.

— Então me responda. Os crimes... foi você que cometeu? — Perguntei com firmeza.

— Sim, fui eu alteza. Fui eu! — Costela se rendeu, parecendo desesperado. — Por favor, poupe-me. Pode me prender, mas poupe-me.

— Eu iria poupar você, mas... Você estragou meus cachos. Que pena. Dê um "oi" aos seus amigos por mim. — Posicionei minha estrela da manhã de forma ameaçadora, pronta para acertá-lo sem hesitação.

— Solte isso agora, Sky! — Sua voz me fez dar um salto de susto.

Olhei para trás, sentindo como se alguém tivesse tirado um pirulito de uma criança, deixando meus braços caírem e abaixando minha arma.

— Acho que você chegou ao final da festa. — Tentei disfarçar meu desapontamento com um tom leve.

— Graças a Deus. — Costela murmurou aliviado, deixando-se cair pesadamente sobre a cadeira para onde voltou.

— O que você pensa que está fazendo? — Erik questionou, com uma expressão séria.

— Droga. — Murmurei, indo em direção à porta. — Você escapou dessa vez, Costela! Dessa vez.

Os homens de meu pai entraram na taberna, desamarraram Costela e o algemaram antes de levá-lo para fora.

Erik virou-se para mim, seu olhar penetrante.

— Você está muito encrencada Sky.

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