Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

9| amigos e suas crises

⚠️AVISO⚠️

ESTE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS, SEM NÃO SE SENTIREM BEM NÃO LEIAM! Prezem sempre a saúde e o bem estar de vocês!

Fiquem bem e seguros, aproveitem 💕💕

Any Gabrielly

Minha mente andava uma bagunça, o que eu havia feito?

Primeiro, a minha situação com Noah, amizade colorida com a Faber Castell? Talvez! Mas será que eu devo manter assim, ou invisto num namoro?

Porque diabos ele colocou o meu aniversário como a senha do cartão dele? Ele gosta tanto assim de mim?

Segundo, a situação de Noah com o pai, que quando eu achava que não podia piorar, aquele sacana do Beauchamp resolve me aparecer e dar um lance de 10 milhões num colar que ele nem vai usar, certeza!

Afinal, quem tem 10 milhões pra dar num colar meu Deus? Enfim, o desumilde.

Terceiro, o maldito arrogante do Joshua Beauchamp, meu vizinho, que me ofereceu uma carona, eu só não sabia que o destino final era a sua cama.

E o pior, eu nem me lembro do que aconteceu pra gente acabar ficando junto.

O que eu faço agora? Como eu olho na cara dele?

A resposta é simples: fugir.

Talvez se eu dormir, os meus problemas se resolvam sozinhos... procrastinar sempre é a melhor solução.

Mas então lembrei do pior de todos os meus problemas: Silvio, o bosta do meu pai, se é que eu possa chamar ele assim.

Falta apenas 2 meses e 3 semanas para ele recorrer na justiça e conseguir ser solto, após esse período, certeza que ele vai vir atrás de mim com força total.

Eu tenho que fazer algo quanto a isso, não posso deixar Silvio me tomar algo que foi deixado pra mim por direito.

Bufo irritada me virando na cama de novo, já que nem pra dormir meu cérebro tá prestando.

Me levantei sentindo a tonteira pelo álcool me dar um soco, e cada célula do meu corpo parecer que se tornou gelatina.

Fui me apoiando nas paredes até o banheiro e acabei fazendo uma parada no vaso pra vomitar até minha alma. Eu nunca mais vou beber.

Quando terminei, fechei o vaso e me sentei nele, dei descarga e comecei a tirar minha roupa.

Era sempre assim, depois da minha bebedeira eu quase morria e dizia que não beberia de novo, vomitava as tripas e depois melhorava pra beber de novo. Era um ciclo vicioso.

Tomei um banho com calma, lavei meus cabelos e minha cabeça decidiu me dar uma trégua com as dores.

Assim que eu saí do banho, coloquei uma roupa e fui atrás de um café para tomar alguns remédios para ajudar com a ressaca.

Procurei por Sabina e descobri que ela tinha saído mais cedo por causa de uma visita a uma amiga que já tinha sido internada a alguns dias às pressas por causa de um AVC causado pelo uso do anticoncepcional, e que hoje o quadro se agravou de madrugada, deu falência múltipla dos órgãos na pobre moça.

Ela havia deixado um bilhete me avisando, e eu só pude ficar triste pela moça e agradecer por usar o DIU.

Desembaraçava o cabelo enquanto ia fazendo um chá de camomila e mistos quentes.

Talvez meu misto fique com gosto de creme de cabelo.

Terminei de pentear meu cabeço a tempo dos meus mistos ficarem prontos e levei meu café da manhã pra sala, liguei a televisão e logo dentinho veio se deitar ao meu lado colocando a cabeça apoiada na minha coxa.

Comecei a comer vendo um programa qualquer e engoli as pílulas do remédio com uma golada do chá docinho.

Fiquei mais um tempo jogada no sofá com dentinho encolhido no meio das minhas pernas dormindo, fazendo de tudo pra ignorar os mil problemas que estavam cada vez mais se acumulando bem na frente dos meus olhos.

Mas como tudo que é bom dura pouco, se eu não vou até o problema, o problema vem até mim.

Alguém bate na porta.

Me levanto, já me arrependendo de ter saído do meu sofá confortável pra atender quem quer que seja. Mas minha opinião muda assim que eu abro a porta.

— Noah? — eu ofego assustada ao ver o estado do meu melhor amigo.

Ele estava com vários roxos e hematomas em qualquer lugar que eu olhasse, sua mão estava num estado crítico e ele parecia aéreo.

— o que diabos aquele monstro fez com você? — falei sentindo ódio.

Ele engoliu em seco e os seus olhos ficaram marejados na hora, então sem mais nem menos vi meu melhor amigo cair de joelhos na minha frente num choro dolorido e compulsivo, falando coisas horríveis e como não queria mais viver. Ele se xingava e dizia que se odiava, e eu sem perceber comecei a chorar junto com ele, protegendo ele num abraço forte e enchendo ele de carinho da melhor maneira possível.

Eu nunca vi Noah tão mal quanto naquele momento, meu coração doía e eu só queria que aquilo passasse pra mim ao invés de ver ele sofrer e não ser capaz de fazer muita coisa pra ajudar.

Fui acalmando ele do jeito que pude, o puxei pra cima e apoiei o corpo dele no meu, fazendo um esforço sobre-humano pra aguentar boa parte do peso dele, já que ele não estava nem em condições de andar sozinho.

Sentamos no sofá e eu fui buscar uma xícara de chá de camomila pra ele, ainda bem que eu tinha escolhido fazer logo esse chá pra tomar café da manhã hoje.

Lhe entreguei a xícara e notei o quanto ele tremia, dentinho havia notado que ele não estava bem e desceu do sofá sem fazer muito escândalo, se deitando na própria caminha e em seguida, ficou encarando Noah e choramingando.

Corri até o banheiro e peguei o kit de primeiros socorros e comecei a cuidar do meu amigo, enquanto ele me contava o que aconteceu.

O pai e ele haviam discutido quando chegaram em casa e o pai dele furioso, deu uma surra no próprio filho por ele não ter conseguido o colar no leilão.

Então Noah não aguentando mais toda aquela situação, o socou de volta, e continuou socando até ver que o pai havia desmaiado, por fim jogou tudo o que achou importante dentro do próprio carro e veio pra cá, a procura de um abrigo.

— eu já te disse e volto a repetir que você sempre vai ter um lugar aqui pra sempre. — falei enquanto desinfectava com um algodão as feridas abertas na mão dele.

Ele sorriu fraco pra mim e eu continuei cuidando das feridas dele. Mais tarde fomos buscar as malas do carro dele que estava estacionado de qualquer jeito em frente minha casa, e enquanto eu ia arrumando as coisas dele num quartinho minúsculo que nós tínhamos como um quartinho da bagunça, ele estava na garagem guardando direito o carro.

Havíamos terminado tudo e ele perguntou se podia tomar um banho. Avisei que ele não precisava pedir pra fazer nada ali, porque aquela agora também era a casa dele.

Ele havia entrado no banho, enquanto eu fazia um almoço reforçado para nós dois.

Sabina ainda não havia chegado e eu não sabia como ela iria reagir a mudança de Noah pra cá.

Nós dois almoçamos e ele foi se deitar para descansar um pouco, já que a noite dele foi extremamente difícil e ele não tinha conseguido pregar o olho.

Voltei pra sala e me joguei no sofá tentando relaxar, mas as coisas voltaram a ficar loucas quando Sabina chegou aos prantos também. A amiga dela havia falecido por causa das complicações.

Foi mais uma vez eu tentando consolar minha amiga e triste por não poder fazer nada pra ajudar.

Esse dia está sendo o pior para todos nós, eu só queria que ele acabasse logo.

Fiz Saby tomar banho também e ir se deitar para descansar um pouco.

Meus amigos são como minha família, eles me ajudaram no meu pior momento. Então cada oportunidade que eu tiver de demonstrar que eu amo eles, eu vou aproveitar.

Olhei o sofá na intenção de me jogar nele novamente, mas fiquei com medo. Vai que aparece mais alguém chorando na minha porta!

Me sentei no chão e fiquei pensando nos meus amigos, eu fugia dos meus problemas mas ajudava eles a enfrentar os deles. Eu era uma hipócrita.

Bufei irritada, e impedi meu subconsciente tóxico de vir a tona pra me chatear. Desde mais nova eu sempre gostei de me meter nos problemas dos outros pra ajudá-los a resolver, eu era ótima nisso, mas quando se trata de mim, eu fujo. Não consigo resolver nada até que o problema esteja tão grande que me engula.

Eu era um desastre ambulante.

Eu só consigo esperar que as coisas melhorem a partir de agora, pois eu não aguento mais problemas.

O importante é sempre ter esperança.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro