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8| leilão e colar

Any Gabrielly

Assim que começo a me arrumar, Sabina põe os pés em casa me chamando. Gritei em resposta dizendo que estava no banho. O leilão começaria às 20:30, então comecei a me preparar as 17:00. Não queria me atrasar.

Tomei um banho com calma e muita dedicação, hidratei meus cabelos e até arrisquei uma skincare pós banho. Passei a loção que sempre passo após meu banho e o meu desodorante.

Queria estar bonita, mas acima de tudo, queria estar gostosa.

Eu sei que não é estar gostosa, e sim, ser. Mas especialmente hoje, eu queria estar estonteante.

Me dediquei para ficar cheirosa, e fiz fitagem no meu cabelo.

Experimentei o vestido no meu corpo pela primeira vez, e por incrível que pareça, ele é extremamente confortável. Graças ao tecido macio por dentro que protegia o contato direto entre minha pele e as pedrinhas brilhantes do vestido.

Mas como eu imaginava, se eu colocasse roupas íntimas estaria estragando o visual incrível que o vestido me dava. E bem, ninguém veria que eu não estava usando nada por baixo não é mesmo?

Retirei novamente o vestido com cuidado o colocando sobre a cama, enquanto eu ia até minha penteadeira me maquiar.

Eu pintava meu rosto com o máximo de esforço pra me deixar no mínimo satisfeita com o resultado final. E quando vi como ficou, sorri pra minha própria imagem no espelho. Hoje eu vou roubar corações.

Fui recolocar o vestido e pedir ajuda para Sabina secar meus cabelos com o difusor.

Assim que ela me vê, solta um gritinho animado e me faz dar uma voltinha.

— larina, você está lindíssima amiga! — me elogiou toda animada. — que vestido lindo! Noah se superou dessa vez! — falou me puxando para dentro do quarto e me empurrando para me sentar em uma cadeira enquanto ela organizava as coisas.

— eu sei, falei a mesma coisa pra ele sobre o vestido! Me sinto uma princesa — falei suspirando feliz.

Ela começou a secar gentilmente meus cachos, enquanto conversávamos sobre o vestido e o leilão. Mas quando tocamos no assunto Noah e os problemas com o pai, lhe contei o que havia acontecido hoje mais cedo.

Ela ficou furiosa como sempre por ele não sair daquela casa de vez, mas ela não entende, na verdade, só quem convive sabe o que é se sentir deslocado na própria família, quais são as rachaduras na imagem que mostram pro mundo e quais são os segredos obscuros que não podem ir além dos portões de casa.

Eu entendia um pouco do que ele estava sentindo, porque eu já senti o mesmo, como se eu devesse a minha vida a alguém que sequer me fizesse bem. Demorou pra minha ficha cair, e eu parar de me machucar e me torturar com o que aconteceu no passado. Hoje, sei quem sou e quais são os meus limites, e não vou deixar mais ninguém me machucar.

Ela terminou de secar e começou a ir soltando os meus cachos, fazendo meu cabelo ir ficando mais cheio.

— eu falei com a abuela para ela parar de se meter nessas confusões, mas ela nunca me escuta — Sabina falava. — quase foi presa por agressão no dia do próprio aniversário.

Eu ri, a família de Sabina era toda do México e todos tinham o sangue quente de Guadalupe Hidalgo, que por sua vez, era a maior barraqueira da história.

Dessa vez, ela havia dado uma surra na vizinha por causa de uma discussão sobre um refratário que foi presente de casamento para a avó de Sabina. Pelo visto, a vizinha não quis devolver e Guadalupe invadiu a casa da mulher para pegar de volta, resultando nas duas se atracando no meio da rua.

Eu adorava ouvir as loucuras que aconteciam com a avó de Saby, me mostrava que eu não era a única louca que espancaria alguém por causa de um refratário.

Ela terminou com o cabelo e me ajudou a finalizar a minha arrumação, em meio a conversa e muitas risadas.

Quando estava pronta, marcava no relógio 19:30.

Comi duas bananas e um danone para acalmar o estômago, já que não sabia se tinha comida no evento dessa vez.

No horário combinado, Noah chegou com a Mercedes preta bem na frente da minha casa.

Me lançou o melhor sorriso ao me ver dentro do vestido que ele escolheu e veio até mim, me fazendo dar uma voltinha para ele me admirar. Me dando um beijinho na bochecha.

— está belíssima, hein! — me olhou de um jeito que me fez tremer.

— obrigada — sentia não só o meu rosto pegando fogo mas meu corpo começou a esquentar também.

Ele abriu a porta do carona e me ajudou a entrar e enquanto eu afivelava o cinto de segurança, ele dava a volta no carro e se sentava no banco do motorista.

Ele dirigia e nós conversamos amenidades durante o trajeto, fiquei com receio de estragar o clima tocando no assunto que conversamos mais cedo então deixei para outro momento.

Quando chegamos no local fiquei encantada, o prédio parecia um castelo moderno de tão lindo e gigante que era, a decoração estava impecável e me peguei observando os vestidos de todas as mulheres que passassem por mim.

Paramos numa espécie de recepção e Noah deu nossos nomes para a moça que nos atendia, logo ela sorriu e nos indicou o local aonde deveríamos ficar para o leilão, assim que ele e eu adentramos mais o local, meus olhos bateram em alguém conhecido.

Krystian, o homem semi nu que estava na casa do meu vizinho. Eu não sabia até onde ia o relacionamento deles, mas era meio óbvio que era bem íntimo.

Nunca imaginei que Josh fosse gay, mas fazer o que, os melhores quase sempre já estão fisgados.

Continuamos andando até nossa mesa e nos sentamos, engatei numa conversa simples com uma senhora ao meu lado, enquanto Noah se levantou novamente e conversava com um grupo de homens um pouco distante de nossa mesa.

Ainda faltava um certo tempo para começar o leilão e eu estava morrendo de fome. Essa droga de lugar não tem comida?

A senhora Wilson, a mulher com quem eu estava conversando acabou notando meu desconforto e me perguntou se eu estava bem.

— na verdade eu estou com fome, a senhora sabe se irão servir algo? — perguntei tentando esconder o barulho que meu estômago fez, céus que constrangedor.

— ah querida, sinto muito! Mas não terá comida, somente álcool para anestesiar a mente e nos soltar para darmos mais valores na hora do leilão. — disse gentil.

Eu estava desesperada, como era possível um evento pra combater a fome na África não ter comida? Chegava a ser irônico!

Tudo o que eu mais queria era um combo do Big Mac.

Então tive uma ideia, me despedi encerrando o assunto com a senhora Wilson e fui até Noah, pedi licença aos homens por interromper a conversa deles e o chamei em particular.

— está tudo bem? — ele perguntou me olhando — me desculpa ter saído de lá, mas são os investidores do meu pai, se quiser eu volto pra mesa — ele falava me dando atenção e isso deixava meu coração quentinho.

— não precisa, é que eu descobri que o evento não tem comida — sussurro indignada.

Ele me olha irritado.

— como diabos um evento grande desses não tem comida? E o que vamos fazer sentados por três horas dando lances com a barriga doendo? — ele suspirou — me desculpa ter te arrastado pra isso Any.

Ele parecia deprimido, e com certeza aquilo não tinha nada haver com a falta de comida do leilão. Ele estava chateado pelos acontecimentos de mais cedo.

Meu coração doía de vê-lo assim, então lhe consolei.

— eu posso pedir um delivery para entregar aqui na frente e a gente se esconde por aí pra comer — falei sorrindo.

Logo ele sorriu fraco também.

— isso seria ótimo

— vou pedir então e quando chegar eu te chamo para podermos comer — falei já animada por saber que iria comer algo.

— ok — pegou a carteira de dentro do paletó e me estendeu um cartão — aqui, a senha é seu aniversário — arregalei meus olhos por ele ter posto o meu aniversário como a senha do próprio cartão.

E antes que eu falasse algo, ele deu meia volta e se juntou com o grupo de homens novamente.

Balancei a cabeça ainda meio desacreditada e peguei meu telefone de dentro da minha bolsa, indo pra parte de fora que se parecia com um jardim incrível.

Fiz o pedido pelo aplicativo e fui pra parte da entrada, esperar nosso lanche.

Uns 20 minutos se passaram e já dava pra ouvir que o leilão havia começado, ainda não tinham falado nada do tal colar, então permaneci ali.

Logo vi o entregador e acenei pra ele, realizei o pagamento e peguei o pedido.

Voltei rapidamente parecendo uma contrabandista, me escondendo pelas sombras e me encolhendo pra ninguém ver que eu estava com sacolas do McDonalds.

Quando me sentei Noah me olhou e começou a rir.

— parece uma criminosa fugindo da polícia tentando esconder essas sacolas — falou prendendo a risada.

— desculpa a demora — decidi ignorar ele e o entreguei o cartão e seu lanche.

— tudo bem, foi por uma boa causa — disse mexendo as sobrancelhas de forma divertida e começando a mexer na sacola para pegar seu lanche.

Começamos a comer escondidos e eu devorei minhas batatinhas enquanto várias coisas iam a leilão, dava pra sentir a tensão de todos aumentando.

Logo terminei meu lanche e Noah também, e vendo o canto da minha boca sujo, passou o polegar limpando, o que me fez corar feito uma adolescente e agradecer.

Começaram a servir champanhe e whisky, claro que eu peguei champanhe. Estava me sentindo nas nuvens e cada vez mais animada.

A cada taça eu ficava mais feliz e mais convicta de ganhar o colar.

Então eu o vi passando pelas mesas exalando poder, Josh Beauchamp, ele estava me perseguindo ou o que?

Ele se sentou a algumas mesas da minha, e se ele parasse para olhar o salão com calma, iria me ver.

Bufei meio irritada, doida pra aquele leilão acabar logo. E como a desgraça não anda sozinha, o pai de Noah chegou, se sentando a nossa mesa.

Ele estava com uma mulher que parecia ser ainda mais nova que eu a tiracolo. Esse bosta não é casado?

— Any Gabrielly, minha querida! Como está? Vejo que os anos só te fazem cada vez mais bem! — o maldito me olhava com luxúria, eca — me lembro que quando te conheci, ainda era uma ninfeta, agora está com ainda mais curvas — meu coração parou de bater, meu estômago embrulhou e me deu uma vontade louca de matá-lo.

Não gaste seu réu primário, Any, não gaste seu réu primário.

Antes que eu pudesse enfiar minha taça de champanhe na goela daquele pedófilo de merda, Noah o interrompeu.

— pai, respeite a Any, não vou deixar você tratá-la assim! — disse sério.

O homem só o olhou e riu, como se ele tivesse feito uma piada.

— como se você fosse homem pra me repreender Jacob — ele riu com escárnio — por um acaso você já percebeu que é um maldito fraco que nem a sua mãe?

Noah fechou os punhos com ódio e eu coloquei minhas mãos por cima da dele, tentando o acalmar.

— deixe isso quieto Noah, em breve estarão leiloando o colar e a gente indo embora. — sussurrei no ouvido dele.

Ele bufou irritado e apenas acenou positivamente.

Não me levem a mal, eu estava doida pra pular na jugular do homem, mas se Noah se exaltasse com o pai acabaria prejudicando ainda mais sua situação com o maldito.

Ele entrelaçou nossos dedos e ficamos lá, ouvindo provocações estúpidas, sinceramente não sei como Noah consegue conviver.

E então chegou o momento do colar ser leiloado e eu não poderia estar mais ansiosa.

Quando o colar foi mostrado eu cheguei a me engasgar com o champanhe, era lindo pra caralho, e não pude deixar de me imaginar usando o colar.

Depois da apresentação da peça, começaram os lances, o preço inicial 1 milhão e meio. A peça mais cara da noite.

Os lances estavam cada vez mais acirrados mais Noah estava se saindo na frente e eu estava bebendo mais uma taça em comemoração.

Mas algo mudou, quando alguém deu um lance de 10 milhões. Te juro que o ar saiu do meu corpo.

Ninguém estava preparado pra cobrir uma lance alto desses, nem mesmo Noah que olhou pro pai buscando aprovação mas o mesmo negou.

Merda!

— dou-lhe um — alguém faz alguma coisa porra!

Olhei para Noah e ele estava jogado na cadeira e com o rosto nas mãos, meu coração doeu e eu o abracei da maneira que eu pude.

— dou-lhe duas — o pai de Noah o olhava de um jeito mortal, ah vá a merda.

— dou-lhe três, vendido! Parabéns senhor Beauchamp! — quando o homem anunciou eu não pude acreditar, aquele miserável deu um lance altíssimo por que sabia que ninguém iria cobrir, totalmente de propósito.

Arfei irritada e eu iria até lá tirar uma satisfação e tomar o colar eu mesma, mas a voz cortante do senhor Urrea me fez parar.

— vamos embora Noah, eu te dei apenas uma tarefa simples mas nem isso você consegue fazer. Vamos embora, conversaremos em casa. — ele foi tão duro e sinistro na fala que eu cheguei a me tremer de medo um pouco.

Noah olhou pro pai de uma forma triste e olhou de volta pra mim.

— tenho que levar Gabrielly para casa dela, mas iriei logo depois. — falou tentando negociar com o pai.

Ele deu um soco na mesa, fazendo eu, a acompanhante dele e Noah pularmos com o susto.

— você está querendo testar minha paciência não é? Se você quiser levar a sua puta pra casa leve — deu de ombros — mas quando chegar a nossa conversinha será ainda pior. — ele se levantou puxando a mulher e saiu, ele estava muito furioso com Noah.

Me virei pra Noah e falei baixinho em seu ouvido.

— está tudo bem, vá com ele, eu irei pegar um uber ok? Não quero piorar a situação. Obrigada pela noite de hoje e pelo vestido maravilhoso.

Ele bufou e me perguntou se eu tinha certeza, apenas afirmei com a cabeça e o mandei ir.

Ele olhou pra mim mas uma vez e retirou o cartão novamente do paletó e me entregou, dizendo que era para eu pagar o uber, me deu um beijinho na testa e se levantou indo atrás do pai.

Que desastre.

Voltei a beber, como se o champanhe fosse água.

Me sentia meio tonta e acabei me decidindo, hora de ir embora. Me levantei sentindo minhas pernas bambas, e ri.

Quando estava perto da saída, acabei tropeçando em algo e cai em cima de alguém.

Comecei a rir, eu não deveria ter bebido tanto.

Olhei pra cima tentando identificar quem era e logo fechei a cara, Josh, o maldito vizinho.

Ele me olhava com o cenho franzido e perguntou algo que eu não consegui entender, ele por um acaso estava falando coreano?

Xinguei ele e dei um murro no seu braço e comecei a rir de novo por ter batido nele, eu iria me arrepender disso quando estivesse sóbria.

— por que diabos você me bateu, sua maluca? — ele parecia irritado.

— você é um idiota, ladrão de cachorro e ladrão de colares — na minha cabeça eu tinha dito isso mas minha boca disse em turco.

Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos.

— está acompanhada? — perguntou me olhando de um jeito sério que parecia que estava medindo minha alma.

Meu fogo voltou com tudo, minha nossa, está calor aqui né?

Não sei o que me deu mas acabei respondendo que estava sem calcinha. O que o fez arregalar os olhos e me olhar descrente.

Comecei a rir da situação.

— vou te levar pra casa, venha — falou com a voz impaciente.

— não, eu vou de uber — disse enquanto desviava meu braço quando ele tentava segurar.

— pare com isso e venha logo — reclamou e eu escondi os braços atrás do corpo para que ele não pegasse.

Neguei com a cabeça e ri da cara que ele fez.

Sem que eu esperasse, ele me jogou no ombro e saiu comigo gritando e chutando seu abdômen.

Era isso, eu ia ser sequestrada e morta pelo meu vizinho, bem que Noah me avisou sobre vizinhos maníacos.

Ele me colocou no carro e deu partida, não me lembro de muita coisa a partir desse momento.

Mas me lembro de imagens soltas.

Eu correndo pela rua e cantando Rihanna.

Eu quebrando um vaso caro da casa dele.

Eu tirando meu vestido e ficando nua.

Nós dois na cama.

Meu Deus o que eu fiz? Que tudo tenha sido um grande pesadelo.

Meu corpo estava num lugar macio e confortável, provavelmente minha cama.

Minha cabeça me matava e eu abria os olhos lentamente. Me deparei com um quarto totalmente diferente do meu e minha ansiedade foi no céu e voltou.

Olhei em volta e percebi que o quarto era muito bem decorado e bem másculo. Merda, o que eu fiz?

Senti alguém se mexer do meu lado e fiquei petrificada com ainda mais nervoso de olhar quem era.

Suspirei e olhei de uma vez, quase tendo um ataque do coração.

Ele estava com o torço nu de bruços na cama, o lençol branco cobrindo da bunda para baixo e os cabelos loiros desgrenhados já me entregavam quem era antes mesmo de olhar o rosto.

Puxei o lençol para cima para ter a constatação de que eu também estava nua, da maneira em que eu vim ao mundo. E ainda tive a visão da sua bunda branca redondinha.

Misericórdia da minha vida Deus, onde eu fui me meter.

Me levantei, sentindo uma tontura desgraçada, maldito álcool. Antes de te matar, ele te humilha.

Catei minhas roupas as vestindo e fugi do quarto dele o mais rápido o possível. Enquanto eu descia as escadas acabei por bater de frente com alguém, que reconheci ser Krys e desviei correndo com ainda mais medo de ele descobrir que dormi com Josh.

Corri pela rua parecendo uma criminosa e entrei na minha casa, me jogando na minha cama, pensando o que diabos eu iria fazer agora.

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