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6| pedidos de desculpas e convites

Any Gabrielly

Havia se passado uma semana da confusão com meu pai, e eu ainda me sentia culpada pelo soco que o meu vizinho levou, além disso eu ainda tinha que pagar a bendita conta do conserto das coisas.

Talvez eu devesse fazer uns brownies para ele, se bem que da primeira vez não deu muito certo... mas eu estava decidida e iria fazer algo para me desculpar.

Já estava na cozinha fazia uma hora, preparando a minha receita secreta quando ouvi batidas na minha porta da frente.

Estranhei, já que não estava esperando ninguém.

Bufei e passei as mãos no avental de florzinhas que eu estava usando, enquanto seguia em direção a porta. Quando abri, fiquei surpresa com um Noah meio avermelhado e ofegante parado do lado de fora.

— Noah? — falei confusa. — a gente marcou algo pra hoje?

— não, desculpa aparecer assim do nada mas eu precisava falar com você — me deu um beijo estalado na bochecha e se jogou no meu sofá — eu até te liguei mas você não atendia por nada.

Eu que ainda estava na porta, parei pra pensar se tinha perdido algo e acabei rindo dando de ombros, fechando a mesma. Noah era mesmo muito folgado.

— eu estava cozinhando um pedido de desculpas, nem vi que meu celular estava tocando.

— bem, eu aceito o pedido de desculpas, seja lá o que você fez! Só me dá um pedaço e está tudo resolvido. — falou sorridente e eu fechei a cara.

— não é pra você, e eu não vou te dar nada! Vá comer na sua casa! — disse indo pra cozinha.

— ai Anyzinha, assim tu machuca meu coração, pra que tanta grosseria?

Revirei os olhos e abanei a mão indicando que era pra ele ir pra outro canto.

— ei, cadê a Sabina que ainda não veio me irritar? — perguntou olhando ao redor e parando o olhar em dentinho, que estava deitado numa mesinha com uma patinha por cima da outra enquanto estava de frente ao ventilador ligado. — e porque dentinho parece aquelas garotas mimadas na frente daquele ventilador?

Eu ri — bem, Sabina está na casa da mãe dela comemorando o aniversário da avó por FaceTime. Já dentinho, ele só estava com calor e eu coloquei o ventilador parado nele, ele tá ali até agora. — falei enfiando a minha mão na luva térmica de cozinha pra poder tirar as formas do forno.

— ah, entendi... mas Any, sobre o que eu vim falar contigo — tirei as formas e coloquei tudo sobre o balcão o olhando — meu pai me deu uma tarefa em nome da firma. — disse cabisbaixo.

Suspirei, já sabendo que Noah odiava o que fazia, já que foi o pai que o pressionou pra ele escolher a faculdade de Direito.

Noah sempre amou cantar e queria fazer faculdade de música, mas seu pai ameaçou até a deserda-lo da família se ele escolhesse o caminho na arte. Claro que meu amigo desistiu já que ele era totalmente dependente da renda do pai na época.

Noah nunca se conformou de ter que largar um pra poder fazer o outro, por isso, todas as noites ele tocava num pub badalado na cidade, claro que sem o pai saber.

Para o pai de Noah, a firma de advocacia e a sua imagem associada ao nome Urrea, era a coisa mais importante no mundo. Tanto que ele nem sequer demonstrava afeto com a família, foi isso o que me fez sentir mais próxima de Noah quando nos conhecemos.

A falta de afeto familiar.

— o que ele pediu para você fazer dessa vez? — falei apoiando minhas costas no balcão e cruzei meus braços.

O pai de Noah gosta de fingir que é um homem honesto e com ética, por isso, manda Noah fazer boas ações em nome da empresa e em nome do sobrenome Urrea.

— ah, nada demais sabe... — chutou uma pedrinha imaginária enquanto passava a mão no cabelo — só gastar 1,5 milhões num maldito colar, que vai ser leiloado.

Eu arregalei os olhos na hora.

— caralho, como assim? Pra que gastar tudo isso?

Ele deu de ombros, visivelmente chateado.

— o leilão é feito por algumas empresas com suas peças mais valiosas, doando todo o dinheiro arrecadado para financiar comida para as crianças na África. Meu pai deixou bem claro que quer o colar, para ficar bem na fita, já que é a peça mais cara da noite.

— e aonde é que eu entro nisso? — perguntei

— eu falei com ele que eu só iria se você fosse, ou seja, ele conseguiu um convite exclusivamente para você. — ele me olhava esperando minha reação.

— e quando é? — perguntei — hoje à noite!

— não vou, mais obrigada pelo convite! — os ombros dele caíram em derrota.

— Any, por favor! Sabe que eu nunca te pediria para ir se eu soubesse que conseguiria lidar com isso sozinho, mas é ele sabe, não consigo lidar com meu pai sozinho.

Eu sabia como era tóxica a relação do Noah com o pai, e sei o quanto de abuso emocional ele já tinha passado.

Eu odiava esses eventos, já que não era o primeiro pro qual eu era arrastada por Noah, mas eu odiava ainda mais o pai dele.

— eu vou! Mas se você me prometer me levar no restaurante mais chique dessa cidade e me deixar comer tudo o que eu quiser. — falei e ele concordou animado — e me levar naquele museu incrível que está inaugurando no Centro — ele concordou novamente — e levar o dentinho pra passear por 1 semana — ele negou na hora.

— a qual é! — reclamei

— eu ando descalço no fogo mas não levo o delinquente pra passear, não sou doido! — revirei os olhos e voltei a minha atenção a fornada a minha frente, estava com um cheiro delicioso — lembra a última vez que eu tentei passear com ele? Ele arrancou um pedaço do meu dedo!

— para de show Noah, foi só um buraquinho de nada! Seu fresco!

Ele revirou os olhos e tentou pegar um brownie mas eu fui mais rápida e dei uma colherada na mão dele.

— aí! Sua monstra, eu só queria um pedacinho — falou fazendo carinho na própria mão.

— já falei que não é pra você!

Ficamos conversando por mais algum tempo antes de eu terminar de organizar os brownies de forma que ficassem visualmente bonitinhos.

— tchau Noah — falei depois de terminar tudo, inclusive a louça, e estar de saída para entregar meu pedido de desculpas.

— está me expulsando? — colocou a mão no peito.

— estou, achei que estivesse óbvio. — dei um sorrisinho falso — agora, xispa.

Ele revirou os olhos enquanto resmungava e apanhava as próprias coisas, me deu um tchau e disse que ainda essa tarde, entregariam a minha roupa para o leilão a noite.

Eu respirei fundo e fui até a casa do meu vizinho, já na porta, bati algumas vezes antes de alguém lá dentro responder.

Tomei um susto ao ver um outro homem saindo sem camisa e sem bermuda, mas logo me recuperei me lembrando que eu já o tinha visto antes e forcei um sorriso. Afinal quem sou eu pra julgar como se usa a vestimenta na casa alheia!

— ãn, olá! Boa tarde, eu vim aqui falar com o Joshua, ele está? — senti minha voz oscilar, droga! Que vergonha.

— ele está em reunião querida, mas eu posso te atender se quiser! Entre! — ele abriu espaço para eu passar, mas sinceramente eu não me sentia segura entrando na casa do meu vizinho com um homem que eu mal conheço só de cueca.

— não tem problema, só entregue isso pra ele por gentileza! — pedi enquanto entregava o prato e um envelope com a conta e o depósito em dinheiro pra arcar com os consertos.

— minha nossa! Que cheiro delicioso! O que é? — ele tentava olhar por debaixo do pano e eu tentava focar somente no rosto dele para não olhar em outras partes.

— meu pedido de desculpas pra ele, mas também chamam de brownie — ele riu gentil da minha piada ruim.

— Ah, eu sabia que te conhecia! Você é a menina dos brownies! Pode deixar, eu entrego pra ele! E eu já gostei de você... Minha nossa esqueci seu nome!

— Any! Any Gabrielly! — disse apertando a mão dele.

— eu sou o Krystian, mas pode me chamar de Krys. — se reapresentou — posso perguntar o porque do pedido de desculpas?

— teve um mal entendido e ele acabou sendo agredido por minha causa, e isso prejudicou um contrato importante que ele tinha. Me sinto mal — falei seria

Os olhos dele brilharam de uma forma diferente, e ele abriu um sorriso.

— Entendi meu bem... Com licença mas você acabou de me dar uma brilhante ideia! — falou e sorriu segurando a porta — pode deixar que eu entrego e passo o seu recado! — falou e antes que eu pudesse falar, ele fechou a porta na minha cara.

Péssima mania desses ricos!

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