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3| conversas e crises

Any Gabrielly

— Aquele homem é louco, é a primeira vez que temos um contato e ele reage histericamente com algo pequeno. — falei com Noah que veio me ajudar com o maldito encanamento não finalizado.

— Bem, algo pequeno eu acho que não foi Gaby, até porque sabemos como o Dentinho é um pequeno delinquente quando quer — disse olhando pra Dentinho que rangeu irritado.

Noah levantou as mãos se rendendo, enquanto disse: — Tranquilo, delinquente, tranquilo.

— Ele ainda me mandou uma conta com o preço de tudo o que o Dentinho quebrou, sério quem é que paga $1.500 dólares em uma almofada? — deixo meu rosto cair entre minhas mãos. Eu estou ferrada.
— o Dentinho pode ter exagerado mas ele quase nunca responde com violência, ele só ataca quando se sente ameaçado. E além do mais, tem um outro cara que mora com ele que foi bem mais simpático comigo, já esse cara foi super grosso comigo — cruzei os braços.

— Any, eu te amo! Mas as vezes você pode ser bem irritante! Tenho quase certeza que te falta alguns parafusos na caixola, mas esse é o seu charme. Só que nem todo mundo entende que tem que insistir em te conhecer, para saber o quanto você é incrível depois que te conhecem melhor, é claro — falou me olhando enquanto me zoava e fez uma pausa para pedir uma ferramenta — e a propósito, como foi que conseguiu arranjar inimizade com o seu vizinho se faz só alguns dias que eles se mudaram pra cá?

Bufei irritada, e lhe passei uma fita adesiva.

— Aconteceu de ele se mudar naquele dia que vocês viram e eu achei que seria uma boa ideia levar algumas coisas para ele, eu estava animada em dar boas vindas. Só que quem atendeu foi outro homem, Krys, e eu entreguei a ele meus brownies, aqueles caseiros. — ele afirmou com a cabeça ainda prestando atenção — Aí quando eu voltei no outro dia para buscar meu prato, ele me viu e simplesmente fechou a porta na minha cara. Eu nem tinha feito nada. — disse fazendo biquinho.

— O homem comprou uma mansão pra morar praticamente sozinho, e tem uma baita cara de ser esnobe, por isso não gosto de gente rica — falou Saby entrando na cozinha e abrindo a geladeira — Mas se ele quiser me convidar pra ir morar com ele e me der um anel de casamento, rapidinho mudo minha opinião.

Comecei a rir de Sabina e seu descaramento.

Noah apenas balançou a cabeça.

— E...está pronto, não está consertado mas consegui dar um jeito, até acharmos alguém que conserte para você — disse e veio até mim, me dando um beijinho na testa. — Dê um tempo pro homem e depois vá pedir desculpa pelo o que o seu filho fez, e pague a conta do conserto. Tente ficar de bem com ele, afinal nunca se sabe quando um cara pode surtar e virar um maníaco assassino de vizinhas. — me deu uma piscadela.

Se ele estava querendo me assustar, com certeza não conseguiu.

— Eu vou pedir desculpas sim — sorri, e quando ele saiu da cozinha falei baixinho — na volta de Jesus.

Sabina havia se jogado no meu sofá e estava brincando de lutinha com Dentinho, que claramente estava ganhando de Sabina. Levei Noah até a porta.

— Tchau Anyelly! — me deu um beijinho na bochecha e se virou indo embora.

Entrei em casa e logo me joguei em cima de Sabina. Fazendo Dentinho pular do sofá e ir pra caminha dele.

— Aí Any — ela gritou reclamando e eu ignorei enquanto falava — Você acha que o Noah sabe que eu tenho uma queda por ele? — pergunto pra Saby.

— Anyelly, vocês trocam beijinhos e toques toda vez que se veem, andam de mãos dadas e vivem por aí de casalzinho, se ele ainda não percebeu esse penhasco que você tem por ele, acho que serei obrigada a socar a cara dele até ele perceber. — falou calmamente olhando as próprias unhas.

— Porque eu sinto que por mais que eu goste dele, ainda não é isso o que eu estou procurando? Será que eu estou perdendo uma oportunidade incrível de ser feliz ao lado de alguém que é legal para esperar por algo que eu nem sei o que é? — falei me sentando um pouco cabisbaixa.

Ela se sentou no sofá e levantou meu queixo com os dedos delicadamente.

— Gaby me escuta, você não deve ficar com medo de ficar sozinha e começar a apelar se entregando a qualquer um que apareça interessado em você. Se você não se sente confortável em começar a namorar ele, não namore! Ninguém esta te obrigando e se você acha que tem algo por vir, espere. O que é pra ser seu virá até você — falou piscando pra mim e segurando minhas duas mãos. — E preste atenção, agora falando do Noah, ele é ótimo e nunca te machucaria, mas você tem que prestar atenção para não usá-lo só pra deixar de ser solteira e aliviar a carência, não é legal, vai machucá-lo sem necessidade. Gostar de alguém é uma coisa, usar pra tapar ausência emocional é outra.

Queria chorar por Sabina me conhecer tão bem, realmente, intimidade é uma arma apontada na nossa cara!

Bufei e me joguei em cima dela de novo.

— O que acha de pedirmos algo para comermos? Eu estou com preguiça de cozinhar! — falei encarando minha amiga enquanto estava tentando mudar de assunto.

— Acho uma ótima ideia, niña! Peça aquela pizza que eu adoro, você paga. — tive que revirar os olhos, enquanto ela jogava as pernas por cima do meu colo.

— Sabina, sinceramente você é tão mão de vaca que eu não duvido nada que consiga alcançar a riqueza do meu vizinho com as suas próprias economias sem nem precisar se casar com ele.

Ela riu, enquanto eu fazia o nosso pedido.

Estávamos esperando tranquilamente o delivery chegar, cada uma entretida com o seu próprio celular.

Eu estava rolando meu feed, no Instagram, quando vi uma notificação de chat privado aparecer.

Era ele, mas como ele conseguiu me mandar mensagem? Eu tinha bloqueado ele, não tinha?

Meu coração estava apertado, ele não poderia entrar em contato comigo e ele sabia disso. Eu tinha a droga de uma ordem de restrição contra ele.

Comecei a sentir falta de ar e meus olhos se encheram de lágrimas. Sabina que percebeu o quanto eu estava tensa e estranha, logo soltou seu celular e me perguntou se eu estava bem.

Eu queria falar algo mas sabia que se eu falasse qualquer coisa, iria desabar e acabar numa crise. Era isso que ele me causava só com uma simples mensagem.

Sabina acariciava as minhas costas enquanto falava algo comigo, mas eu não conseguia processar. Minha visão já estava turva com tantas lágrimas.

Eu sempre achei que progenitores eram pra cuidar, nos dar amor, atenção e nos ajudar, mas claramente os meus não seguem essa regra. E eu me pergunto se é normal, uma garota ter ataques de pânico toda vez que recebe uma mensagem do próprio pai.

Eu sei a resposta, mas eu ainda tento entender o que eu fiz pra ele me odiar tanto, a ponto de me abandonar pra morrer sozinha!

Sabina vendo que eu não estava prestando atenção em nada do que ela falava me puxou pra perto e me abraçou, enquanto pegava meu celular de minhas mãos e olhava a mensagem bufando.

— O maldito quer te ver para resolverem questões sobre a "família" de vocês. — Sabina revirou os olhos enquanto falava — Você sabe que não é obrigada a ir né? Eu posso lembrar a ele que você tem uma ordem de restrição e se ele ficar de gracinha, você vai enfiar a ordem no rabo dele.

Suspirei cansada, sabia que ele tentaria de novo me persuadir a abrir mão da poupança que minha avó havia deixado pra mim como herança. Era disso que ele sempre esteve atrás.

Eu sabia que não havia como fugir disso pra sempre, uma hora ou outra, os nossos demônios batem à porta. Então tomei minha decisão. Eu já havia prolongado demais essa conversa.

Eu iria ao encontro dele, mas seria por mim, eu nunca mais iria me deixar ser controlada por ele de novo.

Ele fazia minha cabeça através de muita humilhação e subjugo para se sentir melhor. Por isso não poderia ir sozinha, eu iria chamar Sabina para ir comigo, não me confiava de estar sozinha com ele, pelo menos não mais.

— Eu vou, e você vai comigo Saby! Vamos acabar com isso de uma vez.

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