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13| reuniões e escolhas

Uma semana atrás

Joshua Beauchamp

Joshynho, acorda meu neném eu tô aqui te esperando pra gente ir pra reunião, mas fica tranquilo no seu tempo a gente vai... Nem temos investidores esperando pela gente mesmo. — ouço a voz de Krys carregada de sarcasmo e coloco o travesseiro na cabeça tentando abafar o som da voz dele ou me matar sufocado, o que viesse primeiro.

Ele continua resmungando e interrompendo o meu sono o que faz eu lançar meu travesseiro em direção a sua voz e eu levantar da cama com ódio. Odeio que me acordem ou interfiram no meu sono.

Ele desvia e ri, enquanto eu tenho pensamentos diabólicos que me fariam ser preso de verdade dessa vez.

— Sai do meu quarto Krystian, por um acaso você não tem mais uma casa própria não? — vou em direção ao meu banheiro e tiro minha cueca que era a única peça de roupa que eu me limitei a usar essa noite, partindo para urinar e tomar um banho rápido.

— Claro que tenho! Mas eu tô com um bofe pior que chiclete por lá e eu vim me esconder aqui. — ouço ele gritando ao longe. Reviro os olhos entediado pela situação.

— Ei, você já tem uma solução para dar a eles? — não respondo de imediato já que estou enxaguando o  shampoo do meu cabelo — Sabe que eles provavelmente vão falar novamente em casamento e da noiva que você ainda não tem, não sabe?

— Cala a boca Krys, me deixe pelo menos terminar o meu banho em paz. Venha me importunar com esse assunto outra hora. — Grito estressado.

Minha cabeça doía toda vez que ele me vinha com esse assunto. Eu por mim mesmo já estou ciente das minhas mais novas obrigações de encontrar a mulher que vai ter o privilégio de ser chamada de minha "esposa".

Saio ainda úmido e deixando um rastro molhado pelo piso do meu banheiro enquanto enrolo uma toalha em volta da minha cintura para tapar minha nudez.

Paro em frente ao espelho suspirando frustrado pela primeira vez, me sentindo encurralado por algo que eu não tenho escolha. Odeio não estar no controle. É o meu maior gatilho.

Despenteio os meus cabelos furioso e algumas lágrimas teimosas surgem de onde não deveriam ter saído, chorar é sinônimo de fraqueza de onde eu vim. Isso não pode acontecer, eu não posso desmoronar agora.

Aperto as mãos em punhos com força, até sentir as unhas curtas cortando as palmas. A dor alivia brevemente a minha bagunça interior e me ajuda a focar no importante.

Olho sério para o meu reflexo no espelho e começo a pensar em uma solução prática para o meu problema. Afinal, esse é o meu papel. A minha especialidade.

Saio do banheiro sem vontade nenhuma de interagir com aqueles urubus ferrados, principalmente depois da festinha que Krys decidiu dar em minha casa ontem.

Depois da minha conversa com Any, ela simplesmente desapareceu em meio aquele mar de gente. Creio que tenha ido embora, já que não a vi mais durante a noite. Mas de fato, a nossa conversa serviu bem mais do que só para esclarecer os fatos e me divertir com as bizarrices da mini furacão.

Descobri com meu retorno para a festa, que eu não havia sido tão discreto quanto eu imaginava, já que meus investidores me questionaram sobre quem era a jovem que saiu comigo da sala. E obviamente, Krys aquele fanfiqueiro miserável, vendo a brecha que estava aparecendo bem na sua frente, decidiu que era o melhor momento pra dizer que aquela era a minha namorada.

Até mesmo Heyoon sabia que eu o mataria ali mesmo e fez o mais sensato, o arrastando para bem longe das minhas mãos que no momento estavam com sede de sangue.

Tudo o que pude fazer era confirmar a mentira do idiota do meu melhor amigo - que possivelmente tinha acabado de ferrar com completamente todos os meus planos de contratar uma atriz ou algo assim - e acabar não piorando ainda mais nossa imagem com eles.

— Os senhores sabem como é, não é mesmo? — tento jogar um charme e inventar uma desculpa rápida por não ter citado a tal namorada antes — Ela é tímida e por mais que estejamos juntos a algum tempo, ela é reservada e gosta de manter a nossa privacidade.

Eles pareceram concordar e um dos velhotes ainda falou que ela parecia bem sensata mesmo, o que quase me arrancou uma gargalhada pela ironia. Afinal, minha vizinha era o total oposto de sensatez.

Se eles soubessem que ela provavelmente era ainda pior que eu...

Depois de me arrumar e descer para o lobby, procuro por Krys e o encontro na cozinha se empanturrando com a comida da minha cozinheira.

— Vamos, não quero me atrasar. Temos muito o que resolver hoje. — digo olhando meu relógio e conferindo as horas. — Não vou almoçar em casa, não precisa fazer comida para mim, ok? — me dirigi a Lucy, minha cozinheira que por sinal nunca me ouvia e sempre deixava um prato preparado para mim no microondas.

Krys se levantou beliscando mais algumas coisas que estavam em sua disposição e começamos a ir em direção ao carro, entramos e partimos para a empresa.

Conversamos muito até o caminho da empresa e ele me mostrou os novos desenhos dos projetos para a coleção limitada de aniversário da marca.

Eu simplesmente achava genial que a cada desenho horrendo Krys e que de cada caligrafia tenebrosa minha, saiam peças tão magníficas. Krys é realmente incrível quando se trata de fazer peças tão espetaculares e únicas.

Ao chegarmos na sede da empresa e estacionarmos, subimos e começamos a nos organizar com as secretárias para que nada faltasse nessa reunião.

Estava suando frio quando entramos na sala cheia de engravatados que possivelmente vão definir o futuro da empresa que eu e Krys batalhamos duro para construir.

Nós ainda não éramos grandes o suficiente para nos bancarmos sem subsídios ou investimentos de terceiros, e o apoio não era limitado somente ao lado financeiro, por isso era tão importante mantê-los por aqui até conseguirmos andar com as nossas próprias pernas.

A BWJ era cada vez mais conhecida e amada pelo público, os investidores ajudam a compor boa parte da nossa renda bruta. Mas também ajudam com a influência, com as trocas de favores e marketing.

Por isso quando Kenneby Clarkson se levanta e me cumprimenta de forma direta, tenho uma prévia do quão difícil será para nós conseguirmos chegar a uma negociação. Não o esperava ali.

— Kyle, a quanto tempo! Eu creio que deva fazer meses que você não me faz no mínimo uma ligação sequer. Por um acaso você se esqueceu de mim? — Kenny sempre foi um homem muito brincalhão e simpático, mas isso só dura até os negócios entrarem em jogo. E como meu padrinho e padrasto, ele conhece todo o meu passado e os meus podres.

Krys, ao ver ele, força um sorriso que era para parecer simpático mas fica muito mais parecido com um personagem de filmes de horror.

Eu pigarreio e cumprimento Kenny da forma correta, com as peças começando a se encaixar dentro da minha cabeça. Se ele está aqui será mais difícil de enrolar eles.

— Bem, acho que devemos começar. — digo tomando meu assento na cabeceira enquanto os homens se deslocam a seus respectivos assentos.

O início da reunião começa com o exato assunto que eu gostaria de evitar, a minha vida pessoal.

— Josh, sabemos que você anda mais contido e que andou mudando muito nos últimos anos, mas isso não quer dizer que as pessoas não se lembrem de quem você era quando mais novo — sei que Kenny está certo — quando tudo isso chegou aos ouvidos da sua mãe, ela quis pegar o primeiro avião para cá. Ela está preocupada com você e a empresa.

Respiro fundo tentando controlar a irritação crescente dentro de mim. Quer dizer que agora ela se importa?

Eu sei que boa parte das coisas que conseguimos no início da BWJ foi graças a empresa da minha família. Uma das maiores investidoras da nossa empresa atualmente. Por isso, Kenneby foi enviado para cá, para ter certeza de que eu estou "me comportando", já que quando eu era mais novo, eu era o sinônimo de problema para as pessoas a minha volta.

Creio que meus pais tenham gastado mais do que uma pequena fortuna pra limpar minha barra e me manter longe dos radares da polícia. Kenny também me ajudou bastante quando eu estava no meu pior é ninguém mais queria me estender a mão.

O apoio dele é um dos mais importantes pra mim, não só na vida pessoal como também nos negócios.

— Sei que vocês devem estar preocupados com a má repercussão que aquele soco teve e sobre os rumores meus com a polícia que andam circulando. Então deixem-me esclarecer, aquele homem não tinha nada haver comigo, na verdade ele foi pra cima da minha atual namorada, e eu acabei entrando na frente para ela não ser atingida. Foi tudo uma ação de legítima defesa. — minto escrachadamente, torcendo para que ninguém fizesse muitas perguntas sobre.

— Mas você não tinha dito que não conhecia a moça? — um dos velhotes da bancada de investidores relembra.

— Sim, por que não queria expor ela assim, principalmente por que nosso relacionamento não era de conhecimento público. Ela não se sente muito confortável com tanta exposição. — creio que eu esteja altamente errado já que Any até aonde eu sei, é pianista, então obviamente ela deve gostar de ter a atenção em si.

Reviro os olhos a cada palavra dos homens na sala, me entediando ao extremo e pensando se não há uma forma mais rápida de terminar esse inferno.

Sou retirado dos meus pensamentos pela voz de Kenny me chamando. — Estamos querendo conhecê-la pessoalmente!

Como eu estava prestando mais atenção na caneta azul em minha mão e pensando nos prós e contras de enfiar ela na minha cabeça, eu não prestei muita atenção no que estavam falando, por isso minha cara de bunda deve ter entregado que eu não faço ideia do que ele está falando.

— Da sua namorada, Ana — o corrijo automaticamente — Isso, Any. Queremos conhecê-la, vou pedir para sua mãe vir e marcaremos algo todos juntos.

Os homens na mesa todos pareciam satisfeitos com a possível reunião, afinal Kenny além de ser de confiança, era quem havia nos apresentado e me ajudado a consolidar a base dos apoiadores necessários pra BWJ.

Eu apenas concordei e esperei pelo final da reunião, e quando terminou eu não poderia estar mais aliviado porque poderia ser muito pior.

Agora eu só tenho que pensar em como eu vou enrolar minha família para que eles não descubram que na verdade não há namorada nenhuma.

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