🥀. finale
2 meses depois.
Deitado em sua cama, Yoongi pensava em muitas coisas. Em Namjoon, principalmente. Estranhamente o seu coração estava apertado, com uma sensação sufocante mas ao mesmo tempo aliviante.
Sua casa estava silenciosa, e ele até estranhou isso, visto que era sempre tão barulhenta. Delicadamente, levantou da cama e abriu a porta, saindo do seu quarto.
— Mãe...? Pai? — Chamou, parando brutalmente na escada ao olhar para baixo.
Seus pais estavam ajoelhados na sala, chorando silenciosamente e olhando para o chão enquanto dois homens estavam em pé, apontando revólveres contra as suas cabeças.
— Vocês tinham dito que não tinha mais ninguém na casa! — Um deles gritou, recarregando sua arma.
Yoongi estava em choque, com a boca entreaberta e os olhos marejados. Seus pés estavam travados no chão, suas mãos apertavam a proteção da escada com força.
— É pecado mentir, e por isso alguém terá que pagar por isso.
Um disparo. Uma queda. O som de uma sirene. Gritos e mais gritos.
— Alguém liga para a ambulância!
🥀
A situação desesperadora de estar entre a vida e a morte é, digamos que, estranha.
Enquanto segurava a mão na marca de tiro em seu abdômen, Yoongi vomitava sangue, ouvindo sua mãe se desesperar ao seu lado. Sua visão estava turva, ele sentia que podia desmaiar a qualquer momento.
Os paramédicos tentavam parar a todo custo enquanto Yoongi sentia uma tontura inexplicável. A ambulância corria pelas ruas frias, com certeza atraindo a atenção daqueles que estavam do lado de fora do carro médico. Afinal, uma ambulância correndo pela cidade é algo a ser "admirado", não?
Ao chegarem no hospital, Yoongi perdeu a consciência enquanto, às pressas, entrava em uma sala de cirurgia pronta. Seus pais, sentados na sala de espera, se sentiam desolados. Com as mãos nos rostos e as cabeças baixas, eles choravam baixinho e sentiam o medo percorrer por todo o corpo.
Uma residente vinha a cada vinte minutos explicar como andava a cirurgia. O medo e a tensão se instalou para ficar no casal quando passaram-se vinte, trinta, quarenta minutos sem notícias algumas.
Diversas vezes eles tentavam pedir informações na recepção mas de nada adiantava. Começaram a ficar mais aflitos, andando em círculos sem parar, roendo os resquícios das unhas em suas mãos enquanto a ansiedade tomava conta deles.
Os olhos cansados mas atentos arregalaram quando perceberam a cirurgiã e a residente que estavam com Yoongi na cirurgia. Com os uniformes sujos de sangue e as toucas cirúrgicas na mão, elas se aproximaram dos dois, suspirando.
— Senhor e senhora Min, nós fizemos tudo que estava ao nosso alcance mas ele infelizmente não resistiu. Nós sentimos muito.
— Vocês podem vê-lo, se quiserem.
O mundo deles desabou.
Perdidos no meio da sala que antes parecia tão pequena e agora estava tão imensa, senhora Min caiu de joelhos como se estivesse caindo no próprio inferno. A notícia de que seu filho, tão novo, estava morto nunca entraria em sua cabeça como forma de aceitação.
Presa entre os braços do marido, ela gritou em plenos pulmões. Jogada no chão, com os cabelos curtos grudados em seu rosto vermelho, ela esperneou como fazia em seus anos de criança. Sentindo uma dor que nunca nem o tempo poderia curar.
Depois da morte, Yoongi entendia.
Ele não podia ficar separado de Namjoon. Seja lá quem ou o quê criou o mundo, ele não permitia.
Yoongi não tinha tempo.
Ele estava destinado a ficar com Namjoon, e ele ficaria. Agora, depois de mortos, uma nova vida juntos se inicia.
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Andando apressado, Namjoon colocou uma mecha de seu cabelo grande para trás, apertando a pasta contra seu peito antes de acelerar mais os seus passos.
Olhou para cima, vendo a sede da empresa na qual começaria a trabalhar em poucos minutos. Entrou dentro da mesma rapidamente, mostrando sua identidade e os documentos necessários para que a recepcionista percebesse que sim, ele era Kim Namjoon e começaria a trabalhar como secretário pessoal do dono da empresa.
Depois de minutos de espera, Namjoon se viu através do espelho do elevador, sorrindo confiante e saindo a procura da sala de seu chefe. Ao achar, respirou fundo, batendo na porta. Após a confirmação ele entrou dentro da sala, encontrando um homem em pé.
Ele trajava uma calça e uma camisa branca, ambos sociais. Tinha o blazer jogado sobre sua cadeira e estava de costas. Ao se virar, Namjoon percebeu que ele estava fumando. Jogou o cigarro pela janela, passando suas mãos pela calça antes de estender uma delas, sorrindo de lado.
— Olá. Eu me chamo Min Yoongi.
— Kim Namjoon, senhor. É um prazer. — Tentou sorrir, hipnotizado pela beleza exuberante daquele que agora era seu chefe.
— Você não me é estranho. Já esteve aqui antes? — Yoongi se sentou, apontando com a cabeça para a poltrona em uma mesa menor ao lado da sua, em uma ordem silenciosa para que Namjoon se sentasse também.
— Na verdade não, mas o senhor também me parece muito familiar.
— Talvez tenhamos nos conhecido na nossa vida passada. — Riram, animados. — Sinto que seremos bons amigos.
— É, eu também sinto isso.
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cole rapaziada
sim o final foi horrível mas pelo menos teveum finaL KKKKKKKK
amo vocês beijo xau
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