Visita familiar
Carlyn empurrou seu namorado contra o sofá no momento em que passaram pela porta do apartamento, não havia o visto fazia quase dois dias, os dois já estão acostumados a se encontrarem todos os dias mas no dia anterior houve uma emergência no trabalho e a garota precisou ficar mais um pouco fazendo com que não fosse possível ir até o apartamento dele como costuma fazer. Ela sentia sua falta, falta de seus beijos e de seu toque então logo se apressou ao posicionar seus joelhos no colchão sentando em cima do colo de Shawn.
—Porra, você está tão bonito.
Não houve espaço para ele responder pois logo ela lhe beijou com urgência e Shawn esqueceu qualquer resposta que havia pensado em dar. Carlyn não estava para brincadeira e o rapaz percebeu quando logo nos primeiros segundos do beijo ela começou a se mover em cima dele, Shawn ainda não estava excitado mas no mesmo instante seu membro se animou como se tivesse preparado para o que lhe aguardava. Os toques estavam frenéticos e eles sabiam que não estavam ali para fazerem amor, talvez isso ficasse para mais tarde caso tivesse outro round, eles estavam ali para foderem, um sexo selvagem que não aconteceu na última vez que transaram na festa de Jon, três dias atrás, naquela noite foi tudo muito lento e carinhoso.
Shawn interrompeu o beijo desleixado para levar suas mãos até a blusa da garota arrancando ela de seu corpo e jogando em qualquer lugar que fosse parar na sala. Carlyn se movia em cima dele de uma forma sensual e precisa como se estivesse ao ritmo de uma música do Two Feet, ele se pegou revirando os olhos mentalmente de prazer durante o beijo pois a movimentação em cima de seu pau estava o enlouquecendo e ficando cada vem mais difícil retribuir ao beijo sem gemer. Carlyn fez um movimento específico em cima dele que fez o membro dele pulsar de excitação ainda dentro das duas camadas de roupa, Shawn levou suas mãos até o traseiro dela coberto pela calça jeans justa e a puxou em sua direção repetindo o movimento anterior, ele não conseguiu se conter e acabou separando os lábios dos dela para suspirar jogando a cabeça contra as costas do sofá.
—Assim?—ela perguntou movendo seu quadril da forma que ele parecia gostar naquele momento, havia um sorriso malicioso em seus lábios embora ele não pudesse ver pois estava com os olhos fechados se concentrando para tão chegar ao orgasmo ainda enquanto nem haviam tirado as roupas.
—Sim baby.
Ela repetiu os movimentos sentindo seu ventre se contrair e a parte interna de suas coxas formigarem, ela não via a hora de se aliviar daquele tesão louco que surgiu no momento em que o viu encostado no carro em frente à sua Universidade mas isso poderia aguardar por mais alguns minutos pois pra ela é extremamente gratificante vê-lo perdendo a cabeça por sua causa.
—Eu adoro ver quando sua cabeça tomba para trás e seus lábios se entreabrem em busca de ar.—Shawn abriu os olhos apenas para confirmar o desejo que sentiu sendo transmitido pela voz dela, o desejo também está sendo transmitido por seu rosto.
Há um sorriso sapeca nos lábios rosados da garota, o tipo de sorriso que as garotas dão apenas quando sabem o tamanho de seu poder sob alguém. Shawn se pegou pensando em como ela é a única garota que o leva do inferno até o céu em questão de segundos e em como ambas as experiências são incríveis.
O cantor levou suas próprias mãos até seu moletom o arrancando de uma vez junto com a camiseta que havia de baixo, o frio que sentia até então desapareceu por completo sendo substituído por um fogo cujo as peças de roupa pareciam queimar sua pele. Em seguida eles começaram uma batalha para ver quem conseguia tirar primeiro suas roupas, Carlyn arrancou o cinto dele mas foi Shawn que retirou a calça após se levantar do sofá e então puxou sua namorada para ficar de pé junto com ele e então retirou a última peça grossa de roupa que separavam ele.
—A camisinha.—ela o relembrou antes que eles retirassem as roupas íntimas e as coisas se tornassem frenéticas ao ponto de fazer eles esquecerem.
As camisinhas que Carlyn costumava guardar em sua bolsa acabaram então o rapaz logo caminhou apressado até seu quarto em busca de uma ou dois preservativos que havia na caixa que comprou desde que sua via sexual passou a ser frequente com Carlyn enquanto ela ficou no sofá retirando o próprio sutiã e adicionando uma nota mental para comprar mais preservativos e por em sua bolsa pois Shawn não costuma andar com eles na carteira e nunca sabem quando vão precisar.
—Eu quero fazer tantas coisas com você.—ele sussurra em seu ouvido enquanto a deita no sofá assim que regressou para o cômodo.
—Ah...é? O que você quer fazer?—sua voz saiu abafada pelo desejo.
—Há tantas possibilidades.
—Quais são elas?
—Eu poderia descer minha mão até...—ele retirou sua mão do rosto da garota percorrendo seus dedos por toda a lateral de seu corpo até chegar em sua coxa onde os mexeu como se estivesse dedilhando um violão. As pernas dela já se encontram abertas para posicionar ele então foi fácil levar sua mão até a intimidade da garota.—Aqui.—mexeu dois de seus dedos em cima da carne sensível ainda coberto pela calcinha, seus dedos deslizaram com facilidade, Carlyn logo arfou com o toque na parte mais sensível de seu corpo.—Você está tão molhada.
—Não pare.—ela gemeu quando ele retirou o dedo de seu clitóris.
—Você não quer saber das outras possibilidades?
—Duvido muito que tenha alguma melhor do que essa.
—Eu posso te surpreender, amor.—ele abaixou seu rosto até a altura dos seios expostos da garota que já estão com o bico rígido pela excitação e tocou um deles com a ponta de sua língua de uma forma tão sútil e rápida que fez Carlyn querer erguer a coluna, logo em seguida ele abocanhou com delicadeza o massageando com a boca ao mesmo tempo que sua língua trabalha na parte mais escura fazendo sua namorada soltar suspiros um atrás do outro.
—Isso.—arfou o incentivando a continuar então essa foi a deixa para Shawn que estava determinado a lhe torturar.
—Temos isso também.
Sua boca abandonou o seio da garota e começou a beijar toda a sua pele arrepiada demorando um pouco mais na barriga dela, Carlyn pensou que a outra possibilidade era ter seu corpo sendo beijado mas ele não se referia a aqueles beijos mesmo inocentes que deixaram ela suspirando, ele se referia à lá embaixo.
E então a coisa mais erótica aconteceu fazendo Carlyn tirar uma foto mentalmente para registrar aquele olhar firme dele em sua direção enquanto descia sua calcinha de tecido leve por suas pernas com os dentes, procurou em sua mente alguma outra memória de alguém que já havia feito isso alguma vez mas não encontrou e não importou muito pois mesmo que já tivesse acontecido ela duvidava muito que pudesse superar quando Shawn o fez.
—Você poderia por minha calcinha de volta e fazer isso de novo com os dentes?—ela perguntou ofegante em um tom tão sério que fez Shawn gargalhar alto achando graça, a risada dele lhe causou cócegas contra o interior de sua coxa.
—Vamos deixar para uma próxima vez baby.
Carlyn aceitou de bom agrado principalmente quando sua fala feio seguida de um beijo em cima de sua intimidade fazendo seu coração disparar como um cavalo em corridas assim que a partida é anunciada.
Shawn sempre investe mais nas preliminares pois tem o conhecimento de que a maioria das mulheres necessitam para terem um orgasmo enquanto os homens atingem o momento com mais rapidez , Carlyn também costuma adorar o momento pois é quando eles mais conhecem o corpo um do outro.
As costas dela abandaram o estofado por breves segundos quando Shawn prendeu a carne sensível do meio de suas pernas entre os lábios, Carlyn segurou os cabelos do rapaz o mantendo na posição mesmo sabendo que ele não iria parar ou esperava já que ele estava lhe provocando. A garota quase chegou ao orgasmo quando ele iniciou um movimento frenético em forma de círculo contra seu clitóris mas o afastou de suas pernas antes que atingisse seu ponto máximo pois embora soubesse que seria capaz ter dois orgasmo entre minutos não queria que aquela excitação fosse embora pois iria precisar de alguns minutos pra se recuperar. Ela alcançou a embalagem de preservativo que ele pôs na mesa de centro e Shawn logo entendeu isso como um aviso para retirar a cueca e foi isso que fez assim que saiu do sofá, Shawn ficou de pé ao lado do sofá enquanto ela segurou seu comprimento com a mão e em seguida o vestiu com o preservativo.
Carlyn ficou de joelhos em cima do sofá e assim que Shawn se sentou ela foi pra cima dele segurando seu pau com a mão e o introduzindo em sua entrada com delicadeza, enquanto ela descia calmante em cima dele Shawn mordeu os lábios olhando para o teto se controlando para não erguer o quadril e entrar de uma vez dentro dela pois sabe que ela precisa se adaptar a sensação de ser preenchida.
—Você é tão gostosa, puta merda.
Carlyn sorriu vendo a expressão desesperada dele e quando seus quadris se juntaram indicando total preenchimento ambos soltaram um suspiro tanto de alívio como de excitação. Os movimentos começaram preguiçosos e lentos apenas para se torturarem mas então o desejo foi aumentando com o passar dos minutos e quando se viram Carlyn já estava cavalgando em cima dele como uma louca e Shawn erguendo seu quadril desespero para se encontrarem no caminho. Ela se segurou no ombro dele e as vezes no pescoço enquanto se concentrava tanto no prazer que sentia como em permanecer com a coluna ereta mas quando ficava exausta acabava por afundar seu rosto no pescoço do namorado e mexia o quadril de forma desleixada, esses momentos foram útil para não chegarem ao clímax de imediato, assim conseguiram prolongar as sensações que sentiam na pele.
—Estou chegando, não pare.—ele pediu quando ela acelerou os movimentos ao mesmo tempo em que gemia alto.
—Não vou.
Shawn pensou que seria o primeiro a chegar mas Carlyn conseguiu sua libertação primeiro, ele sentiu todo o corpo dela tremendo e se contraindo em seus braços e as unhas de Carlyn afundaram-se no tronco do rapaz ao mesmo tempo que um gemido alto scapou dos seus lábios. Shawn deu mais três estocadas dentro dela prolongando o prazer de Carlyn e então também atingiu seu orgasmo.
O casal ficou por quase um minuto se recuperando com as testas juntas e dentro de uma bolha de carinho onde Shawn acariciava as costas nuas dela e Carlyn fazia um carinho gostoso no cabelo do rapaz.
(...)
—Olhando para aquele balcão, concluo que devemos fazer sexo lá.—Shawn disse com o olhar fixo no balcão que faz a divisora da sala e da cozinha, no mesmo instante Carlyn olhou para o balcão se perguntando de onde surgiu a ideia tão repentina mas não era uma má ideia, conseguia muito bem se imaginar deitada no mármore frio enquanto ele ficava em cima dela ou talvez seus seios estivessem contra o balcão enquanto ele investia nas estocadas por trás.
—Tipo agora?
—Deus...mulher, agora não, ainda estou me recuperando.—ela riu achando graça de seu tom indignado mesmo ambos sabendo que ela conseguiria lhe recuperar fácil.
—Talvez outro dia, precisamos também estrear sua banheira.—deixou um beijo sútil no maxilar do rapaz enquanto recebia o carinho dos dedos dele em suas costas nua.
—E o sofá da área externa, fizemos apenas no chuveiro, minha cama e no sofá.
—Não se esqueça da porta da sala e a porta do quarto de hóspedes.
—Verdade e a mesa.
—Não repita isso para seus convidados.—Shawn gargalhou alto.
—De fato não farei.
—E o sofá na área externa precisamos esperar até o verão se não quisermos sermos congelados durante o sexo.
—Não seria tão ruim ser congelado estando dentro de você.—ela riu alto e deixou um tapa em seu peitoral.
—São esses seus pensamentos? Você é louco.
—Foi inevitável não pensar, não pode me culpar.
—Já fez sexo no elevador?—ela perguntou curiosa.
—Não, a maioria tem câmeras e não costumava trazer muitas garotas para meu apartamento assim passando poucas vezes no elevador desse prédio que não tem.
—Deveríamos fazer, um dia.
—Sim, já fez na praia?
—Já, é horrível.—ele riu pois embora nunca tenha feito consegue imaginar o quanto seja desconfortável.
—Agora me diga, qual o local que você mais gostaria que testássemos?—Carlyn torceu os lábios pensando na questão.
—Acho que na piscina, é muito bom fazer lá, você já fez?—Shawn assentiu.
—Não foi muito bom, não consegui aproveitar muito porque estava com medo de alguém aparecer.
—Onde foi?
—Em um hotel.
—Uh...com quem?
—Sério que você quer conversar sobre nossas antigas relações sexuais com outras pessoas?
—Bem...não me incomoda, passado é passado, sei que você está comigo agora mas se você se sentir desconfortável podemos parar de falar.
—Foi com a Hailey.
—Vocês tiveram muitas aventuras, não é?
—Ela é...intensa.
—Por que você disse isso de uma forma como se fosse ruim?—franziu as sobrancelhas curiosa pra saber a história por de trás do tom dele.
—É que Hailey era muito imprudente, não que isso seja ruim mas você sabe que eu sou mais racional e eu não sei...isso só me incomodava nela. Ela era intensa de uma forma que ninguém conseguia prender a atenção dela por muito tempo, por isso ele me largou pelo atual sem um aviso prévio mas agora eles estão juntos e estou feliz por alguém ter conseguido ter feito ela relaxar um pouco.
—Entendo, ela realmente parece ser o tipo de garota impulsiva enquanto você é mais cauteloso.—disse enquanto passava as pontas de suas unhas pela linha do maxilar dele.
—Eu sou um hipócrita.—ele soltou gemendo como se culpasse fazendo Carlyn o olhar confusa.
—Por que?
—Você também é um pouco impulsiva e gosta de viver intensamente mas isso não me incomoda em você como me incomodava nela, na verdade esses traços em sua personalidade são uns dos que eu mais gosto em você pois assim acabo não levando a vida tão a sério. Como eu disse, sou um hipócrita.
—Talvez...na época em que você estava com ela, não gostasse disso, talvez na época você estivesse concentrado de mais em levar tudo a sério e agora não está. Ou talvez...—se auto interrompeu notando que o que diria talvez soasse meloso demais ou até mesmo impulsivo, balançou a cabeça afastando qualquer insegurança de sua cabeça.—Quer saber o que acho? Eu acho que somos certos um para o outro, é por isso que algumas características que costumamos não gostar em outras pessoas acabam nos agradando simplesmente porque somos nós, eu costumava detestar quando os caras ou as garotas tinham o hábito de me tocar de forma carinhosa e você é bastante carinhoso, sempre está me tocando e eu adoro, realmente...Deus, não consigo imaginar nós dois sem você sempre entrelaçando sua mão na minha, acariciando meu cabelo ou meu rosto, me abraçando, eu adoro isso.
Um sorriso enorme dominou o rosto do rapaz ao ouvir as palavras de sua namorada e em um gesto rápido a segurou pela cintura girando seus corpos fazendo agora ele estar em cima dela lhe prendendo contra o sofá.
—Então você acha que somos certos um para o outro, hum?—ela sorriu constrangida principalmente por ele estar se divertindo com o que ela disse.
—É...eu meio que acho.—ele sorriu mais ainda experienciando o sentimento de alegria tomar conta de seu corpo.
—Então eu acho que somos a porra da alma gêmea um do outro.—Carlyn jogou a cabeça pra trás contra o sofá rindo.
—Melhor, eu acho que as almas gêmeas sentem inveja de nós.—dessa vez ele riu antes de afundar seu rosto no pescoço de Carlyn puxando o aroma dela.
Shawn estava prestes a retirar seu rosto do pescoço dela para lhe beijar mas então duas batidas na porta foram soadas fazendo ele erguer a cabeça assustado pelo barulho repentino, ambos olharam para a porta e então se entreolharam. Carlyn o perguntando silenciosamente se ele estava esperando alguém e o mesmo negando.
—Eu vou ligar para o celular dele, talvez esteja cochilando ou no estúdio.—a voz de Karen soou do outro lado da porta fazendo Shawn sair de cima de Carlyn e pular do sofá no mesmo instante.
Shawn correu para vestir sua cueca enquanto Carlyn fazia o mesmo mas com seu sutiã, o rapaz caiu sob o sofá quando tentou enfiar as duas pernas ao mesmo tempo na calça. Quando Shawn já estava vestindo a camisa e Carlyn ajeitando seu cabelo totalmente vestida foi que o celular dele começou a tocar dentro do bolso.
—Eu já estou indo mãe!—ele gritou indo na direção da porta enquanto Carlyn se sentou no sofá de volta e pegou o violão de Shawn que estava logo ao lado do sofá o colocando em seu colo.
Assim que o cantor abriu a porta se deparou com três corpos na frente de seu apartamento, seus pais foram os primeiros a entrarem com duas sacolas e em seguida Aaliyah que passou por Shawn sem ao menos olhar em seu rosto pois estava concentrada em algo no seu celular.
—Carlyn?—a mãe do rapaz perguntou ao ver a garota sentada no sofá do seu filho, no mesmo instante Aaliyah ergueu o olhar.
—Hey!
—Pensei que você estivesse no trabalho a essa hora.
—Sai mais cedo então resolvi dar uma passadinha para ver o Shawn, ele estava me ensinando a tocar violão.—mentiu olhando por breves segundos para o violão em seus braços.
Eles haviam combinado de não tentarem esconder tanto o relacionamento deles mas o que menos queria no momento era que Karen pensasse na possibilidade deles estarem fazendo um sexo selvagem no apartamento, mesmo que isso fosse o que de fato estavam fazendo.
—Que ótimo então querida, assim poderá jantar conosco.—a mais velha sorriu animada já seguindo na direção do balcão e pondo as sacolas que segurava.
—Não sabia que jantaríamos juntos.—Shawn comentou deixando claro que foi pego de surpresa.
—Mamãe estava chorando por sentir sua falta, se papai e eu tivéssemos escolha ficaríamos em casa mas temos que agradar a mãe, por isso vamos aturar um jantar com você.—a adolescente respondeu em implicância e logo em seguida se jogou no sofá ao lado de Carlyn.
—Quando eu disse que já estava escuro para pegarmos a estrada, quem foi mesmo que disse "mas pai, faz tempo que não jantamos com Shawn, precisamos aproveitar antes que ele entre em turnê"?—Manny dedurou sua filha enquanto seguia para a cozinha atrás de sua esposa.
Tanto Carlyn como Shawn riram da cara emburrada de Aaliyah por ter sido exposta e não poder seguir com as implicâncias na direção de seu irmão. Carlyn observou Shawn ficar ao seu lado no sofá e então ele fez um gesto simples de movimentar a perna e então se sentou do outro lado do sofá com Aaliyah entre eles. Foi então que a garota lembrou-se do preservativo que haviam posto no chão e adicionou mentalmente uma nota para se lembrar de pegar depois de baixo do sofá e jogar no lixo pois de fato Shawn esqueceria.
—Karen, quer ajuda?—Carlyn gritou na direção da cozinha enquanto já retirava o violão de seu colo. Queria deixar os irmão sozinhos para matarem um pouco a saudade.
—Preciso de ajuda com o gravy.—gritou de volta.
Logo Carlyn seguiu para a cozinha se juntando com Manny e Karen mas não demorou muito para os irmãos Mendes se juntarem também formando uma divertida bagunça culinária.
(...)
—Eu não sabia que você estava interessada em aprender a tocar violão.—Aaliyah comentou sentada da mesa enquanto Manuel e Carlyn faziam as viagens para a cozinha para pegar os pratos.
—E não estava mas vi Shawn tocar e me interessei.—mentiu pondo o último prato na frente de Karen e Manuel na frente de Aaliyah.
Os dois finalmente se sentaram na mesa e assim os outros começaram a se servir do poutine que Karen preparou exceto por Carlyn que se serviu da porção que continha apenas a batata e o queijo coalho pois não comia mais carne e o prato é constituído também por molho de carne.
—Eu também já tentei aprender mas achei muito difícil.—a adolescente comentou.
—Fazer o que né, nem todos têm talento musical.—o cantor se gabou para sua irmã que revidou os olhos enquanto o restante riu.
—Pelo menos eu não fico tremendo de medo ao subir em um patins após meses longe.
—Cada um com seu talento, pirralha.
O jantar seguiu por uma conversa divertida entre eles, onde na maioria das vezes os irmãos estavam se implicando. Ao terminarem, a louça ficou por Shawn e Carlyn já que o rapaz não tinha feito nada e a garota só havia preparado o molho que é a parte mais fácil, Aaliyah também não havia feito nada mas estava com a mão machucada por conta de uma queda sob o gelo na semana passada então acabou indo se sentar no sofá.
O casal se encontrava em uma pequena discussão para saber quem iria lavar e quem iria secar já que a máquina de secar estava quebrada, Shawn alegou que odiava lavar a louça mas Carlyn usou o papo de que ele não havia feito nada além daquilo como ela então o cantor acabou fazendo a parte que mais odeia.
Karen e Manuel estavam sentados no balcão conversando quando a primeira começou a observar seu filho com Carlyn e foi inevitável controlar o sorriso que surgiu em seu rosto. Carlyn parecia ensinar Shawn a lavar algo dentro da pia mas ele não estava prestando muita atenção já que se encontrava aéreo olhando para o rosto dela parecendo um bobo, depois Carlyn disse para ele tentar fazer como ela e então ele teve que se concentrar em lavar a panela suja o que fez ser a vez dela de observar o rosto dele enquanto ele não notava.
—Ah Manuel...eu queria tanto que eles percebessem.—Karen suspirou olhando para a forma que os dois agiam se divertindo.
—O que?—perguntou confuso mas então seguiu o olhar de sua esposa.
—Desde a adolescência dos dois eu sempre acreditei que eles deviam estarem juntos, queria que eles percebessem que tudo o que precisam eles têm ali.
—Você sempre teve essa obsessão mesmo por eles se relacionarem.
—Não é uma obsessão, eu só realmente acho que eles dariam muito certo caso se relacionassem.
—Você tem razão.—disse vagamente.
—Você acha que eles se gostam mas nenhum dos dois dar o primeiro passo por medo de não ser recíproco?
—Eu não sei.—deu de ombros pois tinha conhecimento que os dois estavam se relacionando mas havia prometido ao seu filho que ia fingir que não sabia daquilo mesmo que odiasse ocultar algo pra sua esposa mas era um segredo que não cabia à ele contar.
—Como assim não sabe? Vai dizer que não tem uma opinião sobre os dois?
—Amor...eu só acho que não devemos nos envolver nos sentimentos dos outros.
—Não estamos nos envolvendo, estamos apenas comentando e temos o direito quando um deles é nosso filho.
—Ok, aqui vai o que eu acho...eu acho que os dois se fazem bem, como amigos ou mais do que isso.
—Então você acha que há a possibilidade deles serem mais do que amigos?
—Meu Deus mulher, por que você está me perguntando isso?—Manuel sentia a palma de sua mão soar.
—Porque quando se trata de garotas, Shawn desabafa com você.
—Caso você queira saber, ele não me falou nada.
—Certo.—se deu por vencida desviando o olhar de volta para seu filho e Carlyn que agora riam de algo e a garota passava a mão no rosto dele por uma espuma ter o atingido naquela região.—Eles são tão fofos juntos, sabe...acho que deveríamos dar uma de cupidos, conversei com Rosie e ele concordou.
—Meu Deus! Vocês são inacreditáveis, por que não deixam eles viverem a vida deles?
—Porque as vezes é necessário uma ajudinha.
—Vocês estão se baseando em achismo, nem ao menos sabem se eles realmente tem sentimentos um pelo outro.
—Verdade...—suspirou.—Rosie contou que esses dias a Carlyn recebeu flores de um rapaz que conheceu em uma boate. Mas não sei...algo me diz que ali há algo.—apontou discretamente para os dois.—Eu não posso estar errada, certo? Criei um deles e o outro vi crescer, eu os conheço.
—É.
—Isso é tudo o que você tem a dizer?—perguntou indignada para seu marido já que normalmente ele costuma expressar sua opinião.
—Não devemos nos envolver, se for pra eles acontecerem então que deixe a vida resolver isso, além de que não sabemos se algo já está acontecendo.
—Verdade, queria perguntar pra um dos dois se algo está rolando mas eles iriam negar.
Karen suspirou cansada mal sabendo que não teria que esperar por mais tanto tempo para que seu desejo fosse concedido.
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Vocês estão acompanhando o bbb? eu lamento dizer mas estou viciada, estou apaixonada pela manu, pyong e petrix. Vocês estão torcendo pra quem?
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