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Série Espanhola

(SHAWN)

Tive que escrever na barra de pesquisar do YouTube como que se deve adicionar bacon aos ovos, estava na dúvida se era antes ou depois ou se tinha que preparar algo. Imagina minha surpresa quando descobri que literalmente só precisava adicionar. Simples assim.

Quando termino de preparar, deixo o prato com dois ovos e bacons em cima do balcão e suspiro aliviado por ter conseguido terminar um café da manhã sem nenhum incidente. Mas então lembro-me que Carlyn não come nenhum tipo de carne, até frango ela conseguiu parar.

Levo minhas mãos ao cabelo sentindo a frustração tomar conta do meu corpo por não ter lembrado desse detalhe. Ela ainda está comendo alguns derivados como leite e queijo então acabo correndo na direção da geladeira em busca do segundo item, encontro pois não faz tanto tempo que fui ao mercado.

Me encontro mexendo o queijo e o ovo na frigideira com uma espátula quando ouço os pés da única pessoa no apartamento além de mim fazer pressão contra o piso. Viro-me de uma forma que eu consiga continuar com meu trabalho culinário.

Carlyn passa pela entrada da cozinha levando sua mão até um dos olhos o coçando enquanto boceja, o movimento do seu braço ergue o único moletom que ela usa mostrando um pedaço de sua calcinha e deixando suas pernas cumpridas expostas. Ela é simplesmente perfeita ao acordar. Digo isso a ela assim que a mesma entra na cozinha, o que recebo é:

—Vai se foder!—sorrio, amo o seu péssimo humor pela manhã.—Você é a porra de um mentiroso.

—Eu? Um mentiroso?

Ninguém é perfeito quando acorda e isso é um fato.—ela se senta no banco atrás do balcão.

—Eu te acho perfeita quando acorda.

—Você realmente acha bonito as remelas em meus olhos? o meu bafo parecendo que um cavalo morreu dentro da minha boca? meu cabelo parecendo que saí de uma briga com um esquilo? corta essa.

Gargalho sentindo uma vontade imensa de ir até ela e lhe beijar pela primeira vez no dia mas não posso simplesmente abandonar o ovo com queijo.

—Você tem razão, você é horrível quando acorda.—minto em um tom sério que a faz abrir a boca incrédula.

—Eu não acredito!

—O que? você pediu por isso.

—Pedi que parasse de me iludir, não que me esculachasse.—gargalho alto de sua indignação, ela realmente parece acreditar no que eu disse.

—Estou brincando, minha opinião sobre você ser perfeita quando acorda continua intacta.—olho por cima do ombro vendo ela encostar o queixo em sua mão e sorrir.—Esse é o momento em que você me elogia de volta.

—Elogiaria se eu estivesse dizendo a verdade.—minha vez de lhe olhar indignado, ela apenas sorrir se divertindo.—Você também é decente quando acorda.

—Não era isso que eu esperava mas...serve.

Sorrio me sentindo bobo por ter esses momentos de brincadeira com ela. Ela não é como as outras garotas que me relacionei e conversávamos apenas sobre assuntos cotidianos e sérios, ou então ficávamos apenas nos beijando. Claro que não foi com todas, com Alessia eu também tinha diversão embora a outra parte dos beijos não funcionava muito bem pois parecíamos dois adolescentes forçados a ficarem por seus amigos. Também tinha bastante diversão com Camila, éramos bons conversando e ficando juntos mas eu estava sempre acompanhado por o medo de que a qualquer momento ela me deixaria então não era algo confortável como sinto quando estou com Carlyn.

—Sabe...te ver cozinhando é quase tão bom quanto um orgasmo.—olho pra trás em sua direção surpreso pelo que ela disse.

—Como?

—Você sabe, algumas mulheres tem tesão com homens usando jaquetas de couro, outras com homens falando palavrões, outras com homens abrindo a porta do carro. Eu tenho tesão em ver homens cozinhando.

—Homens em geral cozinhando ou eu cozinhando?

—Vai querer mesmo ouvir a resposta?—olho de volta em sua direção a fuzilando com o olhar, Carlyn ri.—Estou brincando, você cozinhando.

—Não sei se acredito mais em você, tem sido bem malvada comigo nessa manhã.

—Bem...cabe a você decidir se vai acreditar ou não.

—Está vendo? você é cruel!

Ouço sua gargalhada e então o banco sendo afastado. Segundos depois sinto suas mãos tocarem minhas costas nuas e então atravessarem meu corpo se posicionado em meu abdômen. Ela encosta seu rosto em minhas costas me abraçando por trás e sorrio pois amo quando ela me abraça dessa forma.

—Você é perfeito pra mim.—sinto seus lábios encostarem em minha pele, meu coração bate rápido ao selinho dela em minhas costas.—Simplesmente perfeito, me pergunto porquê demoramos tanto tempo pra acontecer.

—Creio que tenha sido necessário para ambos amadurecermos e então sermos certos um para o outro, nesse momento.

—O que você está fazendo?—ela tenta olhar para a panela mas não consegue por meu corpo estar na frente.

—Ovo com queijo, eu tinha feito bacon pra nós mas me lembrei que você não come então irei comer os dois ovos com bacon e estou fazendo com queijo pra você, se você quiser eu posso fazer mais um.

Sinto um sorriso ser formado em minha pele e seus dedos acariciarem meu abdômen.

—Está vendo? perfeito pra mim.

—Vá se sentar, já estou terminando.—deixo uma batidinha em sua mão no meu abdômen e outra em sua coxa indicando pra ela ir. A mesma deixa mais um beijo contra minha pele e faz o que eu pedi.

—Estava conversando com nossas mães e elas estão pensando em viajar na próxima semana, será feriado pelo dia da família.—minha namorada diz enquanto coloco o ovo com queijo dela em cima de uma torrada que já está em seu prato.

—Pra onde elas querem ir?

—Sua mãe queria muito ir para Londres mas lá está frio assim como Toronto então as duas e seu pai entraram em um acordo que será melhor uma cidade quente, querem praia.

—Los Angeles?—sugiro.

—Sua mãe estava sugerindo Miami.

—É bastante bonita a cidade embora as praias não sejam tão exóticas.

—Você poderá ir, certo? ou terá algum compromisso importante na próxima semana?

—Eu vou. Os únicos compromissos que tenho é resolver assuntos sobre a turnê e Andrew que está viajando para resolver isso, eu estou apenas acompanhando pelo computador e decidindo algumas coisas.

—Ótimo.—ela sorri antes de levar o garfo a boca.

—Alessia irá dar uma festa hoje, ela disse que gostaria que nós fôssemos.—logo em seguida dou uma garfada na comida.

Nós?—Carlyn parece surpresa.

—Sim, ela te adorou.—vejo um pequeno sorriso em seus lábios ao me ouvir, sei que ela se preocupa com a opinião de alguns amigos meus sobre ela. Como Hailee e Niall, ela ficou durante uns dez minutos me amostrando a conversa que teve com Hailee por mensagens, ela é meio que fã do trabalho dela como atriz. Com Alessia, pelo que eu fiquei sabendo elas tiveram apenas uma conversa por mensagens, já com Hailee ela tem conversado desde então.

—Você quer ir?—ela pergunta, dou de ombros.

—Pra mim tanto faz.

—Quais são as opções? se não formos para a festa, o que faríamos?

—Provavelmente ficar aqui assistindo um filme?—sugiro, ela torce o nariz.

—Definitivamente a festa.

—Qual é! ficarmos agarradinhos assistindo algo no sofá é maravilhoso.

—Estou fazendo greve nesse quesito, até assistirmos no fui yo.—ela aponta ameaçadoramente o garfo em minha direção.

Já faz um tempo que prometi a ela assistirmos juntos essa série espanhola que ela quer começar a assistir sem qualquer tipo de legenda para aprender o espanhol. Fiz um trato de assistir mas desde então estou fugindo disso pois assistir uma série no qual não compreenderei o que dizem, não é nada atrativo.

—Pra quê? seu espanhol está ótimo, já até consegue dizer no fui...jo?

—Yo, parece que não sou o único que precisa aprender espanhol.

—Tenho total de zero interesse de aprender.—dou de ombros.

—Pois deveria, é uma das línguas mais importantes do mundo.

—Já sei inglês, um pouco de francês e um pouco de português. Já é suficiente.

—Você sabia que português e espanhol são bem parecidos? Você teria facilidade em aprender.

—Dispenso.

—Bem...então ficar agarradinho no sofá assistindo qualquer coisa que não seja no fui yo também está dispensado.—ela sorri maldosamente.

—Você é cruel.—digo incrédulo enquanto ela apenas sorri sabendo que me tem comendo na palma de sua mão.

—Prometo que faremos isso em breve.

—Quão em breve?

—Não sei.

—Arg, você está fazendo aquilo novamente de adiar as coisas.

—Amanhã pode ser?

Amanhã?—seus olhos dizem claramente que não acredita em uma palavra que eu digo.

—Bem, hoje é sábado e vamos para a festa. Amanhã estarei de ressaca então você pode assistir isso enquanto eu caio no sono a cada vinte minutos.

Recebo um tapa forte em meu braço mas seu sorriso faz-me crer que ela não está nada brava com a situação.

—Você é inacreditável.

Sorrio mastigando e em seguida inclino-me em sua direção para lhe beijar mas a mesma se esquiva fazendo o drama de assistirmos sua série insurportável.

(...)

Alessia oficialmente roubou a minha namorada. Não que eu esteja reclamando mas as duas desapareceram no início da festa e desde então tenho visto elas apenas de relâmpago.

Como nesse momento, que as duas estão dançando entre as pessoas mas consigo ver apenas o cabelo de Carlyn voando pelo ar pela mesma estar de costas. Já Alessia está de frente para minha namorada e consigo vê-la, a de cabelo cacheado parece bastante bêbada. Ela sempre foi muito animada porém na maior parte do tempo ela é bastante tímida e esse seu lado parece não existir mais com o álcool em seu organismo.

Eu não bebi muito hoje, apenas dois copos de cerveja e parei. Final de semana passado, eu bebi muito então estou tentando dar um tempo. Além de que viemos com Brian no mesmo carro e ele já está bêbado então não poderia dirigir de volta para casa, se bem que Carlyn poderia dirigir para nós. Mas não quero beber hoje.

Desvio o olhar para meu melhor amigo que está logo ao meu lado colocando pra dentro uma garrafa de tequila, ele não está com um copo, ele está com uma garrafa. Brian costuma exagerar na bebida mas hoje ele está extrapolando e acho que sei o motivo. Seu olhar está preso em Alessia que dança a música eletrônica, ele não parece estar admirando ela, apenas parece frustrado e com raiva.

—Não vai falar com ela?—pergunto e ele finalmente desvia o olhar da garota. Brian torce os lábios e bebe novamente da garrafa ficando em silêncio.—Ok, se não quiser conversar sobre...

—Eu só me sinto tão frustrado e confuso.—ele dispara de uma vez me fazendo sorrir por conseguir arrancar isso dele.

—Por que?

—Ela me chamou pra sair, estamos tentando fazer isso desde então mas ela sempre encontra uma desculpa para não ir, inventando sobre trabalho.

—Já passou pela sua cabeça que ela pode realmente estar ocupada com o trabalho?—ele me ignora.

—E então tento dar em cima dela durante toda a noite mas ela continua fugindo de mim, afinal... ela está ou não está interessada?

—Talvez devesse perguntar isso pra ela?

—Não.

—Ok.

—Ela é tão confusa.

—Deveria falar com ela.

—Já disse que não vou fazer isso.—ele diz irritado e então se retira de perto de mim, desaparecendo entre as pessoas.

A bebida realmente está mexendo com a cabeça dele.

Volto meu olhar para Carlyn encontrando agora ela de frente pra mim e Alessia de costas. A mesma remexe o quadril de um lado ao outro, de uma forma lenta e sedutora fazendo meu pau se contrair contra o jeans. Vejo suas mãos viajarem pelo próprio corpo, indo da lateral dos seus seios até sua cintura, enquanto ela balança a cabeça ao som da música. Grande parte dos olhares dos homens em sua volta estão nela e é bem compreensivo, Carlyn é hipnotizante e tenho certeza que se ela fosse um ser sobrenatural seria uma sereia.

Carlyn capta meu olhar e logo vejo um sorriso malicioso surgir no canto de sua boca, seus movimentos passam a serem mais lentos assim como suas mãos. Ela mordisca o lábio inferior ainda enquanto sorri mas não consigo fazer o mesmo, estou com os lábios entreabertos em admiração e não duvido se uma baba sair por entre meus lábios. Seu olhar está fixo unicamente em mim e sinto todo o meu corpo esquentar com seu olhar que me tira o fôlego, a forma que ela me olha é como se eu estivesse nu bem em sua frente. Merda, agora estou imaginando ela nua dançando pra mim. Não aqui, mas em meu apartamento. Uma vez ela fez um striptease pra mim e nunca pensei que alguém poderia me lavar tão a loucura como ela fez. Lembro-me que ela me colocou sentado no sofá e vê-la dançando ao som de uma música lenta e com uma batida eletrizante enquanto retirava cada peça de sua roupa, foi uma das coisas mais torturantes por qual passei.

A mesma usa uma blusa curta de mangas que encaixa perfeitamente em seus seios e desenha a curva de sua cintura, me imagino percorrendo minha língua por toda a sua barriga.

Me sento no banco do bar e ponho uma das minhas pernas no joelho para esconder a merda da minha ereção. Tento tirar os olhos dela para meu pau não endurecer mais ainda pois se ele continuar assim não aguentarei até chegar no meu apartamento. Não consigo, simplesmente não consigo desviar o olhar dela, não quando ela está me olhando também dessa forma.

Carlyn se aproxima do ouvido de Alessia e diz algo, logo a minha amiga confirma e se retira da pista de dança ao mesmo tempo em que Carlyn vem em minha direção. Sinto meu coração bater mais rápido de acordo com que ela vai se aproximando. O quadril dela sempre se moveu dessa forma quando ela anda?

—Vamos sair daqui.—ela diz assim que para em minha frente, que bom que ela disse porque se não eu iria dizer.

—Sim.—meu tom soa desesperado mas não ligo pois através dos seus olhos consigo ver que ela está na mesma situação que eu.

Carlyn pega minha mão e começa a andar desviando das pessoas, na direção da porta. Agradeço por ela estar na minha frente nos guiando pois assim posso esconder o volume em minha calça.

Quando saímos do local, não estou aguentando mais e não duvido que meu membro fique com a marca do zíper nele. Carlyn continua me puxando na direção do meu carro mas não aguento mais continuar sem lhe beijar nesse exato segundo. Olho rapidamente em volta vendo apenas a rua escura e deserta pelas pessoas, apenas há carros em todos os lados.

Puxo ela em minha direção através de sua mão e rapidamente levo minha mão até seu pescoço guiando sua boca até a minha. Carlyn me segura pelos ombros enquanto eu a beijo sutilmente mas o beijo vai começando a se aprofundar. Levo minhas mãos até suas coxas lhe erguendo até suas pernas se entrelaçarem em volta da minha cintura, a seguro pela cintura enquanto lhe beijo. Isso dura segundos pois logo volto a lhe por no chão e a empurro na direção do meu carro que não deve estar longe.

Empurro seu corpo no carro mais próximo que sinto, levo minha mão até sua cintura apertando e em seguida descendo até a maçaneta da porta mas ao puxar não consigo abrir. Só então me lembro que precisa destravar. Ainda as cegas, levo minha mão até a chave que está em meu bolso e aperto o controle para abrir o quarto, escuto o som do alarme ser desativado e novamente levo minha mão até a maçaneta tentando abrir o carro mas ele continua não abrindo.

Tiro minha boca da dela ao mesmo tempo que abro meus olhos vendo o corpo de Carlyn encostado em um Toyota Corolla vermelho.

—Esse não é seu carro.—ele diz rindo e se afastando do carro.

—Não, ele não é.—gargalho enquanto lhe empurro na direção do meu Jeep que está atrás de dois carros.

—Como não ativou o alarme com você tentando abrir?

—Eu não sei!

Finalmente chegamos ao lado do meu Jeep, abro a porta de trás e ela entra, eu indo logo atrás. Agradeço pela parte de trás do meu carro ser espaçosa.

—Rapidinha?

—Rapidinha.—respondo com certeza.

(...)

Volto para a sala da casa da mãe de Carlyn com uma vazia enorme preenchida por pipoca salgada. Minha namorada se encontra mexendo no controle e na televisão vejo que ela ainda está procurando a série espanhola.

—Onde você vai encontrar essa série pra assistir?—grito da cozinha pois volto para pegar a vasilha com a pipoca doce, dessa vez a vasilha é menor por ambos não gostarmos tanto assim de comida doce.

—Tem um site canadense apenas com séries de outros países.—ela grita de volta.

Me pergunto quem teve a ideia de criar um site aleatório assim. É genial pois dar visibilidade para a arte de outros países e assim entendemos mais as culturas deles além de conhecer como cada pessoa de países diferentes age, todavia continua sendo uma ideia aleatória.

—Encontrei, volta logo!

Encontro uma forma de equilibrar a pipoca com as duas garrafinhas de suco e volto correndo para a sala, deixo a pipoca e as bebidas em cima da mesinha de centro, me jogando no sofá ao lado de Carlyn logo em seguida.

—Ok, do que se trata essa série?—pergunto pois preciso pelo menos ter uma noção da história.

—É sobre essa dupla de amigas, uma chamada Carla e a outra Penny. Elas dividem um apartamento com um colega de trabalho chamado Lorenzo até o dia em que elas chegam em casa e encontram ele morto ao lado de uma arma. De início, a polícia declara como suicídio mas essas mulheres começam a investigarem pois suspeitam que ele foi assassinato.

—Hum, interessante.

—Eu te falei, vamos amar essa série.

—Não é pra tanto.—reviro os olhos.

(...)

Eu amei a série.

Estou completamente viciado nessa série. Não é apenas uma série, isso deveria ganhar um Oscar pela forma que ela te prende desde o primeiro episódio. A série tem péssimos efeitos e mesmo eu não entendendo o que eles dizem, percebi que a atuação é horrível mas o roteiro e o mistério envolvendo é simplesmente incrível.

—Eu não acredito, a Penny estava namorando com o Lorenzo em segredo.—levo minha mão até a boca em surpresa por ver os dois juntos se beijando em um dos flashbacks da personagem.

—Eu sei, como não suspeitamos disso?

—Mas por que ela não conta para a melhor amiga? por que eles estão em segredo?

—Presta atenção.—ela pede quando durante a cena, a Carla tenta abrir a porta do banheiro onde o casal estão se beijando. Não entendo nada do que a Penny diz de dentro do banheiro mas faz a outra voltar para a sala. O casal se abraçam e começam a conversarem com uma expressão triste.—Eu acho que eles estão falando sobre o porquê da Carla não poder saber sobre eles.

Tento compreender o que eles dizem e fazer ligação com o pouco de português que sei mas tudo o que entendo é que estão falando sobre Carla.

—Eu preciso saber o que eles estão falando, pega seu celular e põe na opção de voz do tradutor.

Carlyn confirma e vai até a televisão posicionando seu celular ao lado, ela espera os dois falarem algumas frases e volta para a o sofá me mostrando o que o celular diz.

—"ella se sentiría sola", parece que a Penny está dizendo que eles não podem contar que estão juntos porque a amiga dela irá se sentir só.

—É um pouco compreensivo, quer dizer...morar com um casal e você ficar solteira quando você não quer mais ser solteira.—digo pensando nas razões da personagens.

—Nah, Carla é bastante independente e não parece ser o tipo de mulher que ficaria se sentindo sozinha pela melhor amiga começar a namorar.

O flashback acaba e volta a amostrar as duas investigando o caso da morte de Lorenzo. Em uma cena, as duas estão num restaurante quando a garçonete dar seu número para Penny e então a câmera foca na feição ciumenta de Carla o que faz eu e Carlyn nos entreolharmos já suspeitando o que está acontecendo. Em seguida, a cena do flashback volta e mostra Penny saindo do banheiro enquanto Lorenzo fica lá para tomar banho e para a surpresa tanto minha como Carlyn, Penny vai até o sofá onde Carla está e lhe beija.

—Como assim?—Carlyn grita para a tela.

—Elas estão juntas?

—Ai meu Deus.

—É por isso que a Penny não queria que o Lorenzo contasse que eles estão juntos para a Carla, porque a Penny está com os dois ao mesmo tempo.—digo incrédulo.

O penúltimo episódio acaba com as duas se beijando no sofá. Logo eu me viro para Carlyn para comentarmos o acontecido.

—Ok, tenho uma teoria.—ela gesticula em minha direção.—Carla descobre do caso dos dois e mata o Lorenzo.

—Você acha?—pergunto receoso, não consigo criar nenhuma teoria sobre como será o final da série, tudo o que sei é que preciso assistir ela.

Minha namorada clica no controle e a televisão desliga fazendo-me com que eu olha atordoado pra ela.

—Por que você desligou?!—quase grito.

—Já são uma da manhã!

—Mas falta apenas um episódio.—ela torce os lábios pensando no assunto e acaba por ceder.

Voltamos a deitar no sofá, eu abraçando ela por trás e a mesma inicia o último episódio.

No final, a teoria de Carlyn estava errada. Descobrimos que quem matou, na verdade, foi Penny pois os flashbacks mostram que o Lorenzo começa a lhe pressionar para contar que estão namorando mas com medo de perder Carla, ela acaba matando Lorenzo com uma das armas que eles tinham em casa e põe a arma do lado dele para pensarem que ele mesmo se matou. Ela matou poucos segundos antes de sair do apartamento e ir encontrar Carla e como elas duas encontraram ele morto, acabou que as duas tinha um álibi. A polícia nunca descobre e no final acaba que as duas fogem do México juntas.

—Ela deveria ter sido presa.—dizemos ao mesmo tempo e então caímos numa gargalhada.

—É errado se eu disser que não queria que ela fosse embora sei que deveria?—sorrio amarelo.

—Não, a série faz com que gostamos dela mesmo sendo uma cadela que estava iludindo os dois ao mesmo tempo.

—E é tão errado a Carla perdoar ela por trair.

—Sim, mas ao mesmo tempo gosto das duas juntas.—ela admite, confirmo.

—Essa série vai contra tudo o que eu defendia.

—Será que tem uma segunda temporada?—Carlyn pergunta mas não espera que eu responda pois começa a procurar como uma louca no site.

Descobrimos que a série tem mais quatro temporadas e embora devêssemos ir dormir, terminamos a segunda ainda nessa madrugada.

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