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Prova e Apresentação

(SHAWN)

—O que você está fazendo?—pergunto franzindo as sobrancelhas ao ver minha namorada sentada na frente de sua penteadeira colocando uma máscara facial no rosto.

—Uma vez por semana eu faço isso antes de dormir, evita as espinhas.—ela explica me encarando através do espelho.

Sorrio balançando a cabeça e volto minha atenção para meu celular enquanto acomodo minha coluna contra o travesseiro que está encostado na cabeceira da cama de Carlyn.

Respondo algumas mensagens do meu empresário e interajo com alguns fãs no Twitter, até tiro uma foto dos meus pés e posto em uma das minhas redes sociais que não uso a séculos mas não adianta muito pois continuo no tédio. Desligo meu celular o colocando do meu lado e suspiro olhando o teto azul do quarto de Carlyn.

—Você está morrendo de tédio, não está?—volto minha atenção pra ela que me olha através do espelho parecendo se divertir.—Você não consegue ficar muito tempo parado, sem fazer nada, você já usou uma dessas máscaras?

—Já mas não gostei muito, não vi diferença.

—Isso é porque você só usou uma vez, precisa ter uma rotina com elas. Vem aqui.—a mesma se levanta do banco e logo saio da cama indo até onde ela pediu.

Carlyn segura meu queixo e começa a virar meu rosto em todas as direções enquanto olha de perto para ele, me sinto como um produto sendo analisado. Em seguida, ela passa a tocar minha pele com seus dedos e dessa parte gosto, fecho os olhos sentindo ela acariciar minha bochecha.

—Você não tem espinha, só alguns cravinhos...sua pele é mista e você tem algumas linhas de expressões, eu tenho uma máscara pra isso.

—Não são todas iguais?

—Claro que não, há diferentes delas para cada tipo de pele.

Carlyn se retira indo para o seu banheiro e então volta com uma pequena caixa de onde retira uma espécie de pedaço de papel com buracos para os olhos e a boca. Ela começa aplicando em mista testa e quando está ajustando em meu nariz, sua irmã abre a porta entrando no quarto e logo em seguida se jogando na cama.

—É isso que vocês fazem quando estão sozinhos? Máscaras faciais? Que decepcionante.—ela diz e acabo rindo mas logo sou repreendido por Carlyn pois ela está tentando ajustar a máscara em meu rosto e não é pra eu me mexer.

—Fazemos de tudo.—ironizo, logo sinto minha namorada deixar um tapa em meu braço me advertindo.

—Nojento.—a mais nova declara com uma careta.—Nossa mãe quer saber se vocês vão descer para jantar.

—Não, iremos assistir um filme aqui em cima.

—Sério?! Eu também quero.

—Nem morta.

—Carlyn!

—É um programa de casal.

—Então vamos fazer ser não um programa de casal.

—Sinto muito, já programamos.—ela dar de ombros terminando de por minha máscara facial, sinto um geladinho na pele que é ótimo.

—Eu vou contar pra mamãe que vocês planejam transarem a noite inteira aqui.—contraio meus lábios para não rir quando minha namorada pega um tubo relacionado a maquiagem e joga na direção de sua irmã na cama que por sorte desvia.

—Deixa de ser pirralha.

—Se vocês não deixarem eu assistir ao filme, irei fazer isso.

—Sua mãe não acreditará, ela sabe que não faríamos isso com vocês na casa.—digo.

—Vocês são tão chatos.—seu grito soa abafado por ela falar contra o travesseiro e apenas gargalho.

—Por que você quer tanto assistir um filme com nós? Pensei que odiasse interação social com humanos.—faço uma piadinha.

—Eu vou matar seu namorado.—ela ameaça na direção de Carlyn.—Melhor, irei arruinar o rostinho dele.

—Não, o rostinho não.—minha namorada diz me abraçando pelo pescoço, lhe olho incrédulo fazendo com que ela me olhe.—O que? Seu rostinho é precioso.

—Mulher...você é tão superficial.—continuo nossa brincadeira revirando os olhos.

—Voltando a atenção pra mim, por favor.....deixem.—a mais nova bate palmas chamando nossa atenção pra ela.

—Por que?

—Só quero passar um tempo com vocês.—dar de ombros inocentemente.

—Você acredita nisso?—Carlyn pergunta em minha direção.

—Nem por um segundo.

—Ok...a mãe está tentando me convencer a passar duas semanas com o papai e eu não quero ir e ela vai passar todo o jantar enchendo meu saco.

—Por que você não quer ir?—sua irmã pergunta.

—Você sabe que eu odeio a esposa dele e o filho dela.

—Eles e todo o restante do planeta.—implico com a mesma pois já é rotina, ela apenas me lança o dedo do meio.

—O que você acha?—Carlyn pergunta pra mim, dou de ombros.

—Tanto faz, com um pouco de esforço...consigo aguentar a presença dela por duas horas.—escuto o grito de Taila contra o travesseiro assim que digo.

—De todo os caras do mundo, por que você teve que namorar justo ele?

—Não venha com essa, todos aqui sabemos que você me adora e que ficou aos pulos quando soube do nosso relacionamento.

—Além de idiota é iludido.—Carlyn gargalha enquanto apenas bufo em implicância.—Sério Carlyn...havia tantas outras opções.

—Mas nenhum com o rostinho tão bonito quanto o dele.—ela segura meu rosto e novamente brinco lhe olhando indignado.

—Você sabe que não foi apenas o rostinho.—ela me lança um sorriso malicioso enquanto lhe puxo pra perto de mim através de sua cintura.

—Ewww! Não façam isso!

—Isso o que?

—Flertar na minha frente, como se eu não estivesse aqui.

—Se quiser assistir a um filme com nós, irá ter que aturar isso durante toda a noite.—minha namorada diz em tom de alerta, logo acrescento:

—E aturar Um Linda Mulher.

—Ah não! Esse filme de novo?

—Eu sei, não suporto mais tanto quanto você mas é o que Carlyn quer assistir.—dou de ombros.

—E sua opinião não importa a respeito do filme?

—Já fui domesticado por ela.—dou de ombros novamente.

—Fraco.

—É isso ou nada.—Carlyn diz.

—A ideia da mamãe me atormentando durante todo o jantar parece ser mais agradável do que isso.

—Ótima escolha.—sorrio apenas para implicar.

—Embora...eu ainda prefira o filme.—ela me lança um sorriso maldosamente.

—Tudo bem mas você irá ficar no sofá.—minha namorada aponta para o pequeno sofá que há encostado na cama logo em frente à televisão.

—Irei ficar na cama bem entre vocês.

—Nem se atreva.

—Serei o maior pesadelo de vocês.

—Vamos apenas ignorá-la.—minha namorada segura meu rosto fazendo com que eu lhe olhe.—Você está sentindo sua pele fresca?

—Sim, está geladinho...é gostoso.

—Eu sei! Não é bom?—ela pega um batom em sua penteadeira mas quando vejo não há uma cor na ponta me deixando confuso.—Vou passar em seus lábios.

—Por que?

—É...por que?—Taila pergunta mas ambos ignoramos.

—É um hidratante labial.

Entreabro meus lábios para deixar eles mais suaves e logo Carlyn começa a aplicar o cosmético em meus lábios, aos poucos vou sentindo eles ficarem mais lisos e molhados.

—Ai meu Deus...seus lábios são tão bonitos.—sorrio vendo ela olhar fixamente para meus lábios.

—Faça-me o favor.—sua irmã resmunga.

—Eles são carnudos e rosados e tão mais tão beijáveis.—seu tom é dramático e sei que está fazendo isso apenas para torturar sua irmã me fazendo rir mais ainda todavia seu olhar está preso em mim e sei que há uma pouco de verdade por de trás do que ele diz, a mesma segura meu rosto e deixa um selinho suave em meus lábios.

Nojooo!

—Irá ter que aguentar durante toda a noite.—Carlyn cantarola.

Rio sabendo que a noite será toda de implicância.

(...)

Desde que o dia amanheceu, Carlyn se encontra nervosa e sempre mexendo a mão de forma frenética. Conheço ansiedade quando vejo e sei que ela está se sentindo assim, seu peitoral sobe e desce e ela me responde com frases curtas pois logo sua garganta falha e ela começa a dizer coisas sem sentido, causado pelo nervosismo. Dentro do carro, segurei sua mão durante toda o caminho e senti que sua respiração se normalizou um pouco porém ela continuou pensativa olhando através da janela o que ela não costuma fazer quando estamos no carro, ela sempre fica tagarelando.

Hoje é o último dia de aula dela e pelo que ela me disse, terá uma prova final super importante assim como um seminário para apresentar. Foi por essa razão, que ontem, deixei de dormir em meu apartamento para ir até sua casa lhe acalmar já que a mesma estava enlouquecendo com o que aconteceria hoje, ontem ela se acalmou mais, principalmente enquanto assistíamos Uma Linda Mulher junto com Taila, estávamos tão concentrados em implicarmos um com o outro que ela deve ter acabado esquecendo da prova mas agora ela voltou a estar assim.

O plano era eu lhe levar direto para a faculdade e como estávamos adiantados ela teria mais uma hora para estudar todavia mudei o percurso indo para uma lanchonete próximo de sua universidade. Ela não está nervosa assim porque não estudou pois sei que ela fez isso, nas últimas noites que ela dormiu em meu apartamento, eu ia dormir e ela ficava estudando e as vezes eu acordava no meio da noite e ela continuava fazendo isso. Ela sabe de todo o conteúdo, só está nervosa pelo medo de fracassar o que tenho certeza que não acontecerá.

—Shawn...eu preciso ir revisar o assunto.—ela diz enquanto nos sentamos em um dos sofás da lanchonete.

—Você precisa é comer, não pode ir fazer uma prova sem se alimentar, já não comeu ontem à noite.

—Eu não estou com fome.

—Você está, só não percebe por conta do nervosismo. Tem alguma preferência sobre o que pedir?

—Pode pedir pra mim.

—Já volto.

Me levanto do sofá e deixo um beijo em sua testa logo em seguida me dirigindo até o balcão. Olho rapidamente para o cardápio e fico feliz em saber que tem as costumeiras comidas canadenses de se comer no café da manhã. Peço duas porções de ovos fritos com bacon e torrada, e um café e um chá, sei que Carlyn detesta café.

—Escute-me, não tem porquê você estar nervosa.—digo assim que volto para a mesma me sentando ao seu lado.—Você estudou e sabe do conteúdo, certo?

—Sim mas quero estudar mais, vai que eu acabe me esquecendo no momento.

—Só irá acontecer isso se você não se acalmar, amor.—seguro seu rosto enquanto acaricio sua bochecha com meu polegar.—Você estudou pra caramba, você sabe de todo o conteúdo, também sabe tudo o que tem que dizer no seminário e você fala super bem em público, vai dar tudo certo.

—Eu só estou com medo de repetir.

—Mesmo que você vá mal na prova, eles não irão te repetir. Você me disse que suas notas sempre foram à cima da média. Mas isso não vai acontecer, porque você vai arrasar naquela prova.

Ela não me responde, apenas suspira fechando os olhos e pressiona mais seu rosto na palma da minha mão. Suspiro pois gostaria de tirar essa insegurança dela a respeito da prova mas sei que não há nada o que fazer, é algo normal, não tem como evitar o nervosismo pois se trata de algo com que ela se importa. A única coisa que está ao meu alcance é fazer ela esquecer disso durante a próxima hora e é isso que farei. Apoio meu braço na mesa lhe olhando e pergunto:

—Se você fosse ficar presa em uma ilha, o que levaria?

—O que?

—Se você fosse ficar presa em uma ilha, o que levaria?—repito.

—Eu ouvi sua pergunta na primeira vez, só estou confusa por você ter feito ela.

—Vamos querida, não estrague meu plano de te distrair.—ela ri e então encosta sua cabeça em meu ombro.

—Eu posso levar qualquer coisa no mundo ou seria apenas objetos?

—Qualquer coisa.

—Tudo bem...pode ser quatro coisa?

—A resposta, Carlyn!

—Pode ou não pode?

—Pode.

—Ok...eu levaria um sinalizador, meu celular para ouvir música já que presumo que não haverá sinal, um hidrante labial e Taila.

—Taila? De todos as pessoas do mundo, você levaria ela?—não escondo minha indignação.

—Você esperaria que eu levasse você?

—Sim!—digo como se fosse óbvio, ela gargalha.

—Se estamos falando no quesito companhia, aí...eu levaria você. Mas logicamente, eu levaria ela pois até sermos resgatadas ela saberia como sobrevivermos, Taila ler muitos livros de aventura e assiste bastante programa de sobrevivência.

—Ok...está perdoada então.

—E você? O que levaria?

—Um violão, meu celular e cuecas.—escuto a gargalhada contida dela por estarmos em um local público.

—Você morreria lá então.

—Possivelmente.

—E é por isso que eu não te levaria, você acabaria fazendo com que eu fosse morta por algum animal selvagem.

—Isso não é verdade, eu te protegeria.

—Depois que me colocasse em perigo.

—Mentira.

—Diga o que disser, sabe que eu tenho razão.—sorrio pois ela realmente tem.

—Sim, você tem.—deixo um beijo em sua bochecha e ela logo sorri.

—Se você pudesse voltar no passado e mudar algo, o que mudaria?—ela pergunta enquanto fita o saleiro na mesa, procuro suas mãos entrelaçando elas com as minhas.

—Eu acho que eu não mudaria nada, eu não gostaria de estragar nada por acidente.—respondo enquanto brinco com suas mãos.—E você?

—Provavelmente o fato de ter escolhido o lado da bebida após a morte de Apólo e meu pai ter ido embora.

—Você não acha que ter passado por aquilo tenha feito você ser quem é hoje?

—Não sei, provavelmente...mas ainda assim acho que mudaria.

—Deve ter sido horrível passar por aquilo.

—Foi. Sabe Shawn...—ela se ajeita contra meu peito para olhar pra mim, vejo algo diferente em seu olhar.—Obrigada por isso aqui, estar me distraindo, está funcionando.

Sorrio em resposta sentindo meu coração bater mais rápido do que o normal com a forma que ela me olha, seus olhos estão repletos de gratidão e carinho por eu estar fazendo isso. Seguro seu rosto entre minhas mãos o acariciando com os dedos, me pergunto se ela realmente é real e o que fiz para merecê-la. Em um ato de impulso, me aproximo de seu rosto para lhe beijar, pela primeira vez não olhando em volta para conferir já que estamos juntos mas então quando ergo meu olhar dos seus lábios para seus olhos acabo vendo uma garota há duas mesas de distância com o celular apontado em nossa direção. Acabo afundando meu rosto em seu pescoço para disfarçar que ia lhe beijar.

—Gostaria tanto de te beijar agora mas há alguém nos fotografando.—digo em seu ouvido, ouço ela suspirar.

—Podemos fazer isso depois.—ela sorri compreensiva pra mim quando me afasto de seu rosto.—Você está tão bonito hoje.—a mesma muda de assunto, ela sorri enquanto diz e acaricia a mecha da frente do meu cabelo a colocando pra trás como costuma fazer.

—Amor, estou bonito sempre.—ela revira os olhos do meu convencimento.

—Retiro o que eu disse, você está horrível, nunca vi alguém tão feio na minha vida.

—Você não pode retirar o que disse.

—Bem...estou retirando.

—O que disse está dito.

—Você...Shawn Mendes, é o cara mais feio que eu já vi em toda a minha vida.—gargalho apoiando minha cabeça no vidro da janela.

—Continue dizendo isso até se convencer.

—Direi até diminuir esse seu ego.

—Então continue.—sorrio me divertindo, massageio seu cabelo por ela estar apoiada em meu ombro enquanto tenho meu braço circulado na parte de trás de seu pescoço.

—Você é tão arrogante que sinto vontade de vomitar toda vez que você abre a boca, seu cabelo é horrível e te faz ficar mais feio do que já é, e esses seus lábios? Os mais horríveis e não são nenhum pouco beijáveis.—gargalho mais ainda quando ela se aproxima de mim e sussurra:—Quando digo isso, estou querendo dizer tudo o contrário mas finja que é verdade, diminuiu o ego?

—Você não tem noção do quanto diminuiu.—continuo sorrindo encantado por ter esses momentos com ela.

Eu pensava que era impossível me apaixonar mais por ela mas vejo que estava enganado. Todo dia que passo ao seu lado, parece que me apaixono mais por ela, pela forma dela de agir e como me olha como se quisesse ser amada como nesse exato momento e ultimamente não sei mais o que fazer a não ser isso.

—Okay...é oficial, se você não me parar agora irei te beijar.—ela ri do desespero em minha voz mas estou falando sério.

—Não irei te parar, a garota foi embora.

Olho em volta apenas para me certificar e realmente, a moça que estava sentada a duas mesas não se encontra mais. Olho em volta para analisar com o que estamos lidando, no canto há uma mãe sentada colocando comida na boca do seu filho, também há um casal bebendo café enquanto conversam mas estão de costas para nós desde que chegamos e por fim a garçonete do outro lado do balcão que está ocupada demais mexendo em seu celular.

—Eu estou falando sério, irei te...

Sou interrompido com ela me segurando através do queixo e me puxando em sua direção até termos nossas bocas juntas. Assim que sinto seus lábios suaves nos meus, fecho meus olhos para desfrutar de sua boca. No momento em que introduzo minha língua, seguro seu rosto com minha mão e consequentemente escondendo nossas bocas para quem ver. Carlyn se afasta de mim aos poucos e então apoia sua cabeça no apoio do sofá enquanto me olha carinhosamente e não há nada que eu possa fazer a não ser sorrir pois pela forma que ela me olha sou eu que me sinto amado.

(...)

Estou nervoso por ela. Me desencosto do meu carro pela terceira vez e me viro na direção de uma das janelas apenas para checar minha aparência no reflexo, vejo meu cabelo um pouco bagunçado e o organizo com uma das mãos por conta da outra estar segurando uma rosa azul. Estou ciente que não teremos muito tempo juntos pois assim que ela sair irá precisar ir para seu trabalho mas precisava me certificar que ela está bem e que a prova e sua apresentação ocorreram bem.

Algumas pessoas no enorme gramado me olham com olhares curiosos e outras cochicham entre si, isso me deixa mais nervoso ainda por estar sendo observado. Também não sei como ela vai reagir ao me ver, talvez se irrite, sei como ela não costuma gostar de surpresas e eu não lhe avisei que estava vindo o que não foi uma ação tão legal assim. Não posso simplesmente invadir seu ambiente sem avisar mas poxa...estamos namorando, deveríamos nos acostumar a vermos um ao outro sem avisar pois nem sempre poderemos fazer isso.

Finalmente vejo ela sair pelas portas do prédio principal com o olhar abaixado para o celular me deixando tenso, ela não parece estar exatamente feliz mas também não é como se ela fosse sair pulando e dançando como num musical após se sair bem em uma prova. Ela ergue o olhar brevemente para desviar de um garoto em sua frente e é então que me ver, sua primeira reação é franzir as sobrancelhas em confusão ao me ver mas então um sorriso surge em seus lábios me deixando mais aliviado enquanto ela começa a andar em minha direção guardando o celular na bolsa.

—O que você está fazendo aqui?—ela pergunta assim que chega até mim, há um sorriso surpreso em seus lábios fazendo com que eu baixe minhas defensivas.

—Queria te ver e saber como foi a prova além de te levar para seu trabalho, é para você.—estiro a delicada rosa em sua direção que logo pega com um sorriso maior ainda do que antes.

—Ah meu Deus! Meu namorado é perfeito, não há outra palavra pra te definir.—ela diz enquanto olha para o céu e acabo rindo de todo seu drama.

—Como foi a prova?—pergunto segurando sua mão e fazendo ela se aproximar mais do meu corpo.

—Na verdade, foi tudo ótimo! A prova não estava difícil como eu imaginava e tenho certeza que não tirarei uma nota vermelha e a professora elogiou minha apresentação.

—Sério? Isso é ótimo.

—Sim...mas estou um pouco triste, em saber que não voltarei mais.—ela dar uma breve olhada para trás na direção do prédio.

—Mas veja pelo lado bom, o próximo passo é correr atrás do seu sonho de abrir um ateliê. Veja isso como uma etapa de sua vida sendo concluída.

—Isso me deixa um pouco nervosa, saber que agora me dedicarei a ter meu próprio ateliê.

—Você vai conseguir e vai ser perfeito. Me lembrei de algo, você ainda vai voltar aqui para sua formatura, certo?

—Na verdade, não. Todo o lance da formatura teria que pagar e honestamente não vejo como algo importante, a formatura significaria dois mil dólares atrás de conseguir abrir meu ateliê.—gargalho pois é bem a cara dela dispensar isso.

—Mas precisamos fazer uma festa, para comemorar e tudo mais.

—Isso vai acontecer, estava falando com minha mãe sobre isso inclusive, provavelmente será nesse sábado.

—Que ótimo, ficaremos tão bêbados.

—Você ficará, né querido?

—Verdade, esqueci que você não bebe. Posso te embriagar de formas diferentes.—sorrio maliciosamente e então ela ri alto.

—Vamos logo, já estou atrasada.

Sorrio vendo ela dar a volta no carro.

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