Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Palavras Machucam

(SHAWN)

Quando estaciono o meu Jeep no estacionamento do prédio em que moro, Brian sai do carro e vira-se em minha direção dizendo que vai dar uma volta para eu e Carlyn podermos conversarmos com privacidade, provavelmente após notar o clima estranho dentro do carro, enquanto ela já se encontra pisando fundo na direção da porta que dar acesso ao hall do prédio. A discussão começa quando as portas do elevador se fecham.

—Eu disse que queria ir pra casa e essa não é a minha casa.

—E eu disse que não iria dirigir às duas da manhã para outra cidade.

—Ótimo, então eu peço um táxi.—ela soa irritada enquanto abre sua bolsa para pegar seu telefone.

—Você não vai pedir um táxi.

—Não diga o que eu vou fazer!—ela grita, me viro em sua direção e juro escutar meus dentes se rangendo.

—Eu não estou dizendo o que você deve fazer, estou apenas dizendo que não permitirei que você se enfie às duas da manhã dentro do carro de um desconhecido.

—Por que? Por que você não estará por perto para me salvar?—sua ironia faz com que uma irritação tome conta do meu corpo.

—De que merda você está falando?

As portas do elevador se abrem logo em frente a porta do meu apartamento e graças a Deus ela não fica dentro do transporte metálico com o intuito de descer e pedir um táxi, ela abre a porta do meu apartamento com brutalidade já sabendo que costumo deixá-la aberta e então entra dentro como um furacão, não demoro muito para ir atrás dela mas pelo menos fecho a porta atrás de mim.

—Estou falando do fato de você pensar que preciso ser salva!—ela joga sua bolsa no sofá branco e é de uma forma que tenho certeza que quebrou algo lá dentro.

—É por isso que você está brava?

—Sim! É por isso que estou brava!—ela continua gritando, quero me aproximar dela e abraçá-la mas quando dou um passo para frente ela dar um pra trás, isso faz meu coração doer de uma forma que nunca havia doído antes.

—Eu não entendo...—suspiro passando minhas mãos por meu cabelo.

—É claro que não.—ela ri e odeio em como ela está sendo irônica enquanto estou frustrado pra caralho.

—Então poderia me explicar? Porque estou no escuro aqui, se formos ter nossa primeira briga como casal eu quero saber o motivo.

—Casal? Quer saber? Aquilo foi estúpido...te apresentar como meu namorado? Foi a pior besteira que eu fiz.

Não respondo de imediato porque as palavras dela são como um tapa em minha cara, porque eu estive feliz durante a noite inteira simplesmente por ela ter se referido à mim como seu namorado enquanto ela pensa que foi uma besteira? Percorro meus dedos pelos meus fios de cabelo puxando com brutalidade, umedeço meus lábios pois minha boca está além de seca e sei que o motivo não é as duas latinhas de cervejas que tomei. Quero pedir para ela ir embora porque simplesmente não consigo olhá-la nesse momento mas também quero resolver essa situação, não posso jogar tudo para o vento simplesmente porque algo deu errado entre nós. De toda forma, viro meu rosto para o balcão da cozinha pois é difícil pra caralho olhar em sua direção e deixar que ela saiba que estou prestes a chorar.

—Eu acho melhor você ir.—consigo dizer ainda sem olhá-la.

—Shawn...—sua voz agora parece arrependida.

—Estou cansado pra caralho de você sempre me magoar quando discutimos, acho que você realmente deveria começar a pensar nas merdas que diz.

—Nas merdas que eu digo?—sua irritação volta com tudo.

—Por que você está mesmo brava comigo? O que diabos eu fiz?—meu tom é mais alto por conta da frustração que estou sentindo, volto a lhe olhar.

—Porque eu não preciso de alguém me defendendo! Porra...minha vida inteira eu precisei lidar com caras que não aceitam um não e me assediando e sempre consegui me livrar, agora só porque você é meu namorado pensa que preciso algum tipo da merda de sua ajuda? Pensa que tem alguma posse sob mim?

—O que? Eu não penso que tenho posse sob você! Eu só fui lá porque vi o cara agarrando seu braço, eu vi ele dando em cima de você e fiquei no meu lugar porque não tenho nada haver com isso, eu fui lá porque a situação estava ficando fora do controle e eu...

—A situação não estava ficando fora do controle, eu sei cuidar de mim mesma!

Minhas mãos tremem ao passar por meu cabelo dezenas de vezes, sinto meu peito subindo e descendo e o de Carlyn não está diferente pois ela está respirando com bastante dificuldade, provavelmente pela raiva sem sentido que ela sente de mim no momento. Seus lábios estão flexionados um no outro demonstrando sua raiva enquanto minhas costas estão tensas.

—Eu sei que você sabe por isso não fiz nada quando ele te tocou pela primeira vez, você queria que eu ficasse lá parado até ele sair te arrastando?

—Deveria te agradecer por ir me salvar?—seu tom volta a ser irônico.

—Quer saber? Pode ficar com raiva, pode ligar para um táxi e ir embora, se quiser pode ir embora da minha vida também, já que se arrepende tanto de me chamar de namorado então talvez seja melhor acabar com isso de uma vez mas eu não vou pedir desculpas por algo de errado que eu não fiz!

Merda. Mil vezes merdas, eu não queria dizer nada do que disso mas minha boca foi mais rápida que meu cérebro. Espero a raiva dela aumentar mas tudo mudou, o ambiente e até mesmo sua expressão. O apartamento não é mais preenchido por nossos gritos, agora é pelo silêncio endurecedor por conta da falta de resposta vindo dela e Deus...prefiro mil vezes que ela grite comigo até sua garganta doer. Mas ver o rosto dela transmitindo a dor que está sentindo é mil vezes pior, seus lábios se entreabrem por breves segundos como se já estivesse preparada para gritar de volta comigo mas ao ouvir o que eu disse ela parece perder as palavras, seus ombros decaem assim como suas sobrancelhas e a dor no coração que sinto pela forma que ela me olha não se compara nada a dor que senti quando ela disse que me chamar de namorado foi um erro. Porque mesmo que ela diga palavras cruéis em minha direção e que me doa ouvir eu ainda saberei que continuo perdidamente apaixonado por ela, mas ver um vislumbre de seus sentimentos por mim mudando é de destruir meu coração. Quero abraçá-la ao ver seus olhos brilhando, não, não, não chore.

—Acabar com isso? É assim que chama nós?—suas palavras falham e engulo um seco.

Suspiro fundo, queria apenas poder entrar na cabeça dela e saber o que ela pensa. Carlyn é uma incógnita pra mim e isso me deixa inseguro pra caralho. Ando até o sofá e me sento apoiando meu cotovelo nos joelhos e em seguida afundando meu rosto em minhas mãos. Em um momento ela está afirmando com toda a certeza que estamos namorando, em seguida grita dizendo que me apresentar como namorado foi uma besteira, e então se ofende quando não sei como me referir à ela.

—Eu não sei como se referir a nós, você me deixa confuso. Tenho respeitado seu tempo desde que começamos a ficar juntos, você parecia fugir de qualquer seriedade que surgisse entre nós, continuei essa coisa casual mesmo quando tudo o que eu queria era namorar oficial com você e então você quer namorar comigo mas agora estava dizendo que começarmos a namorar foi uma besteira mas quando eu sugiro que não namoremos você se ofende.

Não acredito que uma discussão sem sentido por eu ter defendido ela se tornou em uma discussão sobre nosso relacionamento. Minhas mãos tremem em nervosismo pois não sei como isso se resolverá, Deus...talvez em alguns minutos algum de nós diga algo irreparável e ela saía pela porta do meu apartamento. Talvez um de nós diga oficialmente as palavras "estamos acabados" e merda...eu não quero que isso acabe.

—É assim que você se sentia? Se sente? Eu não sei.—seu tom parece culpado, não sei como é sua expressão pois não consigo olhá-la.

Não respondo pois não sei como responder, ficamos em silêncio por quase um minuto e então ouço os passos dela por conta do tapete em baixo dos seus pés, tudo o que sei é que ela se senta ao meu lado no sofá.

—Por que não me disse antes? Por que não conversou como se sentia?

—Fiquei com medo de você terminar porque eu queria algo sério e você não.

—Eu não queria mas...agora quero.—ela sussurra a última parte como se fosse um segredo.—Porra...não sabia que isso te machucava, eu não fazia ideia.

Sinto seu rosto sendo apoiado em meu ombro e uma de suas mãos começam a percorrer por toda as minhas costas tensas, seu nariz é pressionado em minha camisa e escuto ela puxando meu perfume. Aos poucos vou sentindo meu corpo relaxar devido ao carinho nas costas que recebo. Quero abraçá-la e beijá-la até não parar mais porém temos tantos pontos nessa conversa para discutirmos ainda.

—Você acha que ter me chamado de namorado foi uma besteira?

—Deus...não!—seu tom é de indignação como se eu tivesse acusado ela de algo que jamais faria.—Eu falei sem pensar, estava de cabeça quente e...sinto muito.—suspiro me sentindo mais aliviado, acredito nela e suas palavras parecem serem totalmente sinceras.—E você acha que deveríamos terminar?—odeio como ela soe insegura e por minha causa.

—Não, também falei sem pensar. Não quero.

Olho por cima do ombro a encontrando alinhada em meu ombro já me encarando enquanto percorre seu nariz por minha camisa.

—Sinto muito por ter ficado brava com você. Entendo que você queria me proteger e não fez absolutamente nada de errado, eu só...sou orgulhosa pra admitir que as vezes precisamos de alguém para nos ajudar em algumas situações.

—E eu sei que você consegue se defender sozinha, qualquer um que pense o contrário é idiota.—ela solta uma risadinha e então volta a apoiar seu rosto em mim, ela me olha com ternura o que faz meu coração acelerar.

—Tem mais alguma coisa que te incomoda em nós?

Tem o fato de que estamos sempre nos escondendo de nossa família. Detesto termos que pensar em desculpas para ela poder sair comigo ou mentirmos que estaremos com Brian também apenas para eles não suspeitarem de nada. Detesto estar mentindo para minha irmã toda vez que ela pergunta se tenho sentimentos por Carlyn.

—Não gosto de estar mentindo para nossa família sobre nós.—confesso de uma vez, ela balança a cabeça em compreensão.

—Eu também não, se vamos namorar então acho justo eles saberem.

—Ok, não precisamos fazer uma cena onde contamos, só podemos deixar as coisas...acontecerem, deixamos eles descobrirem sozinhos. Talvez seja melhor irmos sutilmente nas demonstrações de carinho na frente deles.

—Acho ótimo, e em público? Escondermos isso de seus fãs te incomoda?

—Sim porque eu gostaria de poder estar com você livremente mas acho melhor ainda deixarmos isso entre nós e nossos amigos mais próximos, tudo bem pra você? Te indomada escondermos de todos exceto de algumas pessoas?

—Não...relaxa, estou bem em apenas nossos amigos e família saberem.—ela me tranquiliza acariciando minhas costas. Acabo bocejando.

—Quer ir dormir?

—Eu acho que seria ótimo.

(CARLYN)

Acordei primeiro que Shawn e enquanto ele dormia aproveitei para tomar um banho em seu banheiro, confesso que me senti um pouco estranha pois foi a primeira vez que tomei banho aqui, de alguma forma parece íntimo demais todavia eu precisava banhar, ontem após nossa discussão apenas entramos em baixo das cobertas e dormimos abraçados, ainda com as roupas de festas, agora estou me sentindo mais confortável em vestir uma de suas camisas de botões.

Deixo a ponta do meu dedo indicador viajar por cima da pele dele, suas costas estão relaxadas e me surpreendo que mesmo nesse estado elas se encontram com uma aparência tão flexionada, provavelmente por conta dos músculos. Creio eu que nunca tive uma preferência de corpos, não me importava se a garota tinha o corpo largo ou estreito, ou se o homem era magro ou com uma barriguinha. Mas preciso confessar que talvez meu tipo preferido de corpo seja o de Shawn, algumas pessoas têm fascinações pelas mãos, já eu tenho fascinação pelas costas e a primeira característica que observo em um homem é se seu maxilar é bem desenhado, isso me deixa com um tesão fora do comum.

Noto a pele dele se arrepiar quando sem querer passo minha unha nele próximo do pescoço, o olho com um sorriso divertido mas Shawn se encontra concentrado demais em responder um e-mail no celular, cujo Andrew o acordou ligando para dizer que o e-mail era importante.

Deixo um beijo suave em seu ombro e dessa vez ouço-o suspirar em resposta mas embora eu amo o provocar não quero lhe atrapalhar de fazer algo do trabalho por isso paro e me contento em apenas repousar minha mão no meio de suas costas.

—Por que parou?—a voz dele está arrastada ainda por conta do sono, não faz mais de cinco minutos que ele acordou.

—Não quero te incomodar.—sussurro.

—Não está incomodando, continua...

Como ele me dar a permissão logo me animo, não continuo a acariciar suas costas por seria pegar leve demais. Passo minhas pernas por seu tronco sentando em cima do seu corpo logo acima de sua bunda, Shawn parece ser pego de surpresa mais não diz nada.

Começo levando minhas mãos até seus ombros e o massageando surpreendentemente o encontrando nenhum pouco tenso, lembro dele mencionar algo sobre ter meio que uma massagista que faz diversos procedimentos no corpo dele para deixá-lo mais calmo e não se estressar tanto com os dias corridos que ele costuma ter.

Pressiono meus dedos em seus ombros com um pouco mais de força e o ouço suspirar, apenas para escutar esse som novamente percorro meu dedo por toda a extensão de suas costas na linha de sua coluna, sua pele se arrepia por inteiro e por breves segundos vejo ele parar de ler o e-mail para fechar os olhos suspirando. Amo saber que seu corpo responde aos meus toques e que sou eu que o deixo a ponto de implorar por mais, principalmente quando estamos fazendo sexo.

Inclino meu corpo para frente me fazendo praticamente deitar em cima dele. Dessa vez ele solta um gemido baixinho quando beijo a parte de seu pescoço que não está deitada no travesseiro, percorro minha língua por toda a extensão até chegar no lóbulo de sua orelha onde mordisco logo em seguida um sorriso se formando contra sua pele ao ver sua mão apertando o celular com mais força do que o costume.

—Está perto de terminar?—sussurro em seu ouvido e em sugestão rebolo meu quadril em cima de sua bunda.

—Faltam duas linhas.—ele gagueja ao dizer me fazendo sorrir ainda mais.

Enquanto ele termina de ler, me contento em beijar seu pescoço e mexer nos fios macios de seu cabelo que agora estão em uma bagunça por conta da dormida, adoro quando o cabelo dele está assim mas Shawn prefere passar gel nele para ficar alinhado, de todo o jeito o cabelo dele fica bonito de todas as formas. Shawn finalmente chega ao fim do e-mail e joga seu celular na cama de qualquer jeito sem ao menos desligá-lo, ele gira nossos corpos me fazendo cair de costas na cama e logo em seguida subir em cima de mim.

Shawn não perde muito tempo e já vai atacando meus lábios com desespero provavelmente porque não conseguimos fazer isso quando chegamos ontem da boate, acho que mesmos que tenhamos no resolvido não parecia certo dar uns amassos ou até mesmo transarmos após uma discussão, fizemos o certo em apenas deitarmos e continuar pedindo desculpas em silêncio por nossas palavras enquanto demonstrávamos isso através do abraço. Seguro seu rosto com minha mão e afundo minha língua dentro de sua boca, ele tateia toda a lateral do meu corpo massageando de minha coxa até meus seios.

É louco em como já perdi as costas de quantos beijos tivemos mas mesmo assim toda vez eu sinto meu coração bater rápido e meu estômago embrulhar de uma forma boa, duvido muito que esse nervosismo um dia vá embora. Interrompemos o beijo ao ouvir um som algo de uma panela caindo no piso, ambos viramos nossas cabeças na direção da porta preocupados pelo motivo do som.

—Foi apenas eu, relaxem! Podem continuar com o que for que vocês estejam fazendo!—Brian grita e o som chega até nós de forma abafada pela porta fechada mais ainda sim escutamos, Shawn solta uma risadinha do seu amigo.

—Está tudo bem?—pergunto dando uma olhada de canto para seu celular, notei que enquanto lia ele não esbanjou nenhum sorriso.

Shawn dar de ombros e deixa ser corpo cair ao meu lado pois presumo que é bastante exaustivo ele ter que aguentar seu corpo para não cair em cima de mim. O mesmo se apoia no braço ficando com o corpo de lado para me olhar e logo faço o mesmo mas continuo com minha cabeça apoiada no travesseiro. Shawn não parece exatamente aborrecido ou triste mas sei que o conteúdo no e-mail não lhe deixou pulando de alegria, ergo minha mão para retirar um mecha que está caída em sua testa e a coloco para trás continuando a acariciar os mesmos fios de cabelo.

—Era um e-mail da Island Records, sobre você.

—Sobre mim?—arqueio a sobrancelha totalmente confusa.

—Aparentemente aquelas fotos e vídeos nossos que saiu na biblioteca deu uma mexida em minha carreira.

—Do tipo ruim?—estou preocupada, não quero que ele se meta em problemas com seus "chefes", lembro-me dele dizer na viajem em que fizemos para Aurora que sua gravadora é bastante rígida quando se trata de relacionamentos e que ele teria até mesmo que comunicar eles antes de assumir um relacionamento em público mas não fizemos isso.

—Não sei exatamente, eu gosto de me manter longe de fofocas mas esse tipo de notícia faz com que as pessoas falem muito sobre mim nas redes sociais e as revistas e sites começam a escrever matérias sobre o assunto o que gera dinheiro para a Island.

—Então qual o problema?

—A questão é que o presidente da gravadora está um pouco frustrado que eu não lhe comuniquei antes de começar a demonstrar afeição por você em público, nesses casos...eu preciso fazer isso pois assim eles dão um jeito de preparar o "território" com todo o marketing para as pessoas não surtarem e já confirmarem algo por nós. Mas não queria fazer isso, entende? Ter que avisar a minha gravadora que vou começar a abraçar alguém em público?—seu tom é indignado como se a ideia fosse sem noção.

—Isso uma é merda, você está com problemas?

—Não muito porque o presidente da gravadora é meu amigo mas precisei ser sincero e escrever um e-mail detalhado sobre o que está acontecendo entre nós.

—E o que ficou decidido?

—Ele ainda não respondeu de volta mas no e-mail disse que caso estejamos mesmo juntos e se formos assumir publicamente precisamos ir aos poucos mas nós dois concordamos que não iremos contar a todos por enquanto, certo?—confirmo.—Ele também orientou que devo parar de negar sobre nós caso alguém pergunte e já orientou Andrew para voltar a exigir que os entrevistadores não pergunte sobre você.

—Por que você não pode mais negar? Não entendo...ele diz que é para irmos com calma na demonstração de carinho em público mas também diz que você não pode mais negar nosso envolvimento?

—É porque estamos juntos e caso em algum momento saía uma foto nossa que deixe claro que estamos namorando ou futuramente quando viermos a assumir, eu sairei por mentiroso na história. Algo é eu mentir na entrevista que dei em Los Angeles, para as pessoas talvez tenhamos começado a ficar depois da viajem mas se eu continuar mentindo talvez saía alguma foto nossa comprometedora no dia seguinte que neguei para alguém e todos saberão que estou mentindo.

—Isso seria um desastre, seus fãs ficariam magoados.—torço os lábios detestando pensar na possibilidade, ele confirma.

Uma música preenche o quarto e logo ambos olhamos na direção do celular dele que é de onde vem, franzo a testa ao escutar a música tocando. Shawn pega seu celular e logo leva à orelha.

—Oi mãe....aham, ok....vamos, ok....também te amo, tchau.—a conversa dura menos de trinta segundos, ele volta a deixar o celular em cima da cama.—Minha mãe queria saber se eu, você e Brian iríamos almoçar por aqui ou participaríamos do churrasco, eu disse que vamos.

—Aquilo era Spice Girls?

Ele pisca confuso como se minha súbita mudança de assunto o tivesse pego de surpresa, eu o olho incrédula não acreditando que seu toque é a música de uma girlband para adolescentes e ele ainda perdeu o tempo dele fazendo mil procedimentos para colocar uma música como toque, eu queria fazer o mesmo com o meu iPhone mas após ver o tanto de coisa que teria que fazer pra isso acabei deixando o toque padrão.

—O que? Não.

—Não acredito.—pressiono meus lábios para conter a vontade de rir.

—E saiba você que Spice Girls é uma banda incrível, com ótimos arranjos musicais e letras incríveis.

—Seu toque é Stop, não acredito...—me desato a rir enquanto um bico se forma nos lábios dele.

—Não entendo porque você está rindo.

—Nada, desculpa.—me forço a parar de rir e até tento ficar séria mas não consigo o que faz ele sorrir querendo rir também.

—Carlyn, para de rir! Spice Girls é uma ótima banda.

—Desculpa, mas você tem um péssimo gosto musical. Só me falta seu alarme ser Taylor Swift.—quando ele cora sei que o mesmo é culpado o que apenas faz com que eu ria mais.—Qual música?

Shake it off.—ele sussurra tão baixo que quase não consigo ouvir.—Não ria! É uma ótima música para acordar.

—Ai.Meu.Deus. Eu preciso urgentemente te apresentar música decente.

—Qual o problema com as músicas da Tay?

—Não há, são ótimas,até um certo limite. As recentes são incríveis, já as antigas...

—Ok especialista de música.

—Você está sendo irônico comigo?—entreabro meus lábios em uma falsa indignação.

—Sim estou, então quais são as músicas "decentes" que a senhorita considera?

—The Fray, The Script, Queen, Oasis. Posso passar o resto do dia citando.

—Então você gosta das antigas?—seu tom agora é doce e sorrio quando ele toca minha sobrancelha com seu dedo.

—Sim.

—Mas você é meio louca pela Rihanna.

—Rihanna é uma exceção.—ele gargalha pois tem conhecimento do meu fanatismo pela cantora.

—Você já ouviu o Lewis Capaldi?

—Sim! As músicas dele são incríveis.

—Ele irá se apresentar aqui em Toronto, acho que semana que vem. Posso conseguir dois ingressos para nós se você quiser ir.—um sorriso animado logo surge em meu rosto com a ideia.

—Seria incrível.

Em seguida Shawn começa a elogiar o cantor escocês falando sobre em como a produção das músicas dele são surreais e em como o cantor transmite suas emoções através da música de uma forma que um dia ele espera alcançar, depois que ele começou a entrar em detalhes de como as músicas do Capaldi são produzidas eu já não prestei mais atenção pois não entendo absolutamente nada sobre música, apenas sei escutar e dizer se a música é boa ou ruim ao meu ver. Mas continuo o ouvindo tagarelar sobre isso pois ele fica extremamente fofo contando pra mim de uma forma animada como se eu compreendesse absolutamente tudo o que ele está dizendo sendo que na verdade não entendo um terço, normalmente considero chato alguém falar sobre um assunto que não entendo mas ouvir Shawn falar e ver os olhos dele brilhando e o sorriso em seu rosto é hipnotizante.

—Porra, eu amo sua voz. Não estou falando de quando você está cantando...também, você canta bem pra caralho, mas estou falando de quando você simplesmente fala, é incrível.—solto de uma vez, Shawn me olha confuso como se não esperasse minha confissão repentina.

—Eu acho que deveria estar acostumado a ouvir pessoas dizendo que gostam da minha voz mas agora estou realmente surpreso.—ele parece se divertir com minha confissão como se fosse algo estranho de se confessar mas não é.

—Eu apenas adoro, poderia te ouvir falando por horas.

—Que bom, porque você sabe que eu costumo falar muito.—solto uma risada confirmando, ele realmente está sempre falando.—E eu adoro sua risada, amo como você rir e seu nariz franze, e até mesmo quando você coloca sua mão na frente da boca como se estivesse escondendo seu sorriso o que é a porra de um crime pois seu sorriso é a coisa mais linda do planeta terra. —ele diz enquanto contorna meus lábios com seu dedos e aos poucos vou sorrindo cada vez mais.

—Você é tão fofo.

—Eu sei.

—E um convencido que se acha.

—Aham.

Não respondo pois meus lábios estão ocupados de mais ao corresponder o beijo de Shawn.

—Umm...ontem foi horrível.— digo assim que nos separamos, ele suspira.

—Sim, nossa primeira briga.

—Detestei cada segundo.

—Eu também.

—Você concorda com as pessoas sobre ser saudável um casal discutir?

—Não muito, eu acho que quando um casal discute demais é porque há algo de errado. Mas acho normal ter umas discussões as vezes, até porque um casal é duas pessoas convivendo e passando um tempo juntos e é praticante impossível concordarem com tudo, da mesma forma que discutimos com nossos pais e irmãos as vezes.

—Sim...concordo.

—E brigas como as que tivemos ontem é importante para evoluirmos e aprendermos a convivemos um com o outro.—acaricio sua bochecha.—Se isso for dar certo, precisamos ser totalmente honestos um com o outro, sem segredos e sem ficar escondendo como nos sentimentos.

—Eu concordo, sinceridade a cima de tudo.

—Ótimo.—sorrio.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro