Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Não posso perdê-la

Atualmente,2019.

(SHAWN)

Ela me beija lentamente porque não há pressa no momento, temos todo o tempo do mundo mesmo que da última vez que eu chequei o celular fosse duas horas da manhã e sabemos que precisamos voltar pra casa mas não nos importamos porque estamos juntos e está perfeito. Acaricio sua bochecha com meu polegar enquanto continuo trazendo ela pra mim para aprofundar o beijo, com a outra mão percorro meus dedos por toda a extensão de suas costas nuas em baixo da coberta que nos cobre, está frio pois estamos nus e acabamos por abrir um pouco dos vidros do carro antes que morrêssemos sem ar. Um selinho é deixado em meu lábio e logo em seguida sinto seus beijos de locomoverem para a maçã do meu rosto e então para meu maxilar, ela adora meu maxilar, uma vez disse que é a coisa mais incrível de todo o mundo, palavras dela, não minha.

—Eu estava pensando...—começo a dizer.

—Nada sai dessa sua boquinha quando diz que está pensando.—ela brinca e logo reviro os olhos em implicância.

—Ha-Ha como você é engraçada.—ironizo, ela sorri e beija meus lábios rapidamente.—Continuando...haverá uma festa em São Francisco, é um evento da gravadora e muitas pessoas vão, eu irei apenas por amizade mesmo e um pessoal da equipe também vai, o que acha?

—Quem vai?

—Andrew, Teddy, Scott, Josiah, talvez Connor e alguns amigos que você ainda não conhece.

—Eu não sei, irá depender muito da minha faculdade, quando será?

—No segunda semana de fevereiro, é apenas no próximo mês e é no domingo, provavelmente iria perder aula apenas na segunda.

—Eu preciso ver se não tem algo importante na segunda para entregar e caso tenha preciso ver se tem como alguém entregar por mim.—ela vem em minha direção fazendo eu fechar meus olhos e então ele deixa um beijo suave sob minha pálpebra.

—Que bom.

—Então...—Carlyn volta a se afastar apoiando seus braços em cima do meu peitoral, ela sorri de uma forma sugestiva.—Serei tipo sua acompanhante ou Brian também vai?

—O que? Se Brian fosse eu teria dois acompanhantes?—arqueio minha sobrancelha, ela ri negando.

—Você me entendeu, é que a viajem para Los Angeles conseguimos despistar todo mundo porque Brian estava conosco então era uma viajem de "amigos". Se Brian não for para São Francisco eles irão falar sobre eu estar indo com você, sozinha.

—Brian não vai.

—Então...

—As pessoas vão falar, tipo...muito. Não importa se eu apareça em um outdoor dizendo que somos apenas amigos, eles continuarão dizendo que somos mais do que isso, a companhia de Brian não mudará.—esclareço, se ela aceitar ir comigo então tem que estar ciente das consequências, não quero que ela se arrependa.—Terão muitos fotógrafos lá pois é um evento onde reúne diversos artistas, irão tirar fotos nossa, apenas precisamos tomar cuidado com as demonstrações de carinho enquanto estivermos na festa.

—Oh tudo bem, algum artista que é seu amigo estará lá?

—Alessia e Niall é confirmado, talvez Camila e Charlie também.

—Alessia? A que gostava de você mas você não quis ela e depois você começou a gostar?—seu tom é divertido e não noto nenhum incômodo em sua reação. Espero ela brincar sobre minha relação com Camila mas então me lembro que não lhe falei sobre ela e quando ela me perguntou se eu já tinha gostado de alguém que era muito minha amiga, eu resolvi deixar Camila de lado nas histórias.

—Sim, bem essa.

—E Niall é aquele carinha que participava da One Direction?—solto um gargalhada.

—O próprio.

—Ele é gato.—arqueio minha sobrancelha em uma falsa surpresa, Carlyn logo ri.—Se isso te consola, eu prefiro os morenos.—ela soa sexy pra caramba.

Tudo o que sei é que em seguida estou girando nossos corpos lhe prendendo em baixo de mim enquanto devoro sua boca. Trocamos um longo beijo em apenas um fôlego quando meu celular começa a tocar dentro do bolso da minha calça que está jogada em algum local.

—Seu celular está tocando.—Carlyn me alerta ainda durante o beijo.

—Deixa tocar.

E ignoramos, levo minha mão para de baixo da coberta capturando sua coxa nua e entrelaçando ela em volta da minha cintura, Carlyn morde levemente meu lábio inferior e suspiro em resposta. O celular volta a tocar me deixando impaciente, encerro o beijo e estiro minha mão para de baixo do banco em busca da calça. Meu plano era desligar o celular quando vejo que é uma ligação de Aaliyah e que ela provavelmente está no tédio na casa dos meus pais e querendo me atormentar mas Carlyn me aconselha a atender pois além de não parar de ligar vai ficar preocupada. Assim faço.

—Onde você está? Mamãe está no hospital.

(...)

Meu coração bate forte em meu peito e quando seguro a porta de entrada da clínica vejo minhas mãos tremerem mas na verdade não sinto isso. Tudo o que sei é que quero vomitar ao imaginar diversas possibilidades do estado da minha mãe. Aaliyah disse que levaram mamãe para o hospital e que era pra mim vim logo, enquanto vestia minha roupa apressado tentei arrancar dela algum detalhe mas aparentemente ela estava nervosa de mais para explicar o que aconteceu.

Medo percorre por todo meu corpo, imagino ela em um acidente de carro, morta em uma maca, tento afastar esses pensamentos mas eles continuam tomando conta de mim. Tento puxar alguma memória da minha mãe nos últimos dias, não me lembro dela estar adoentada por algo, minha mãe sempre foi uma mulher saudável e cheia de vida, meus hábitos alimentares em comer comida saudável foi herdado dela enquanto Aaliyah e papai apenas querem comer comida engordurada.

Alcanço a recepção onde há duas melhores do outro lado do balcão, abro minha boca para perguntar sobre minha mãe mas nada sai, gaguejo o nome da minha mãe e então respiro fundo tentando manter a calma e pedindo a Deus para nada sério ter acontecido. Carlyn toma a frente apoiando sua mão em minhas costas acariciando enquanto pergunta para a recepcionista de cabelo preto sobre minha mãe, a mulher de meia-idade faz uma rápida checagem em seu computador e diz que as informações que tem é que minha mãe está em um dos quartos acordada e que aparentemente minha família está lhe esperando na recepção. Quero exigir mais informações sobre o estado dela, saber o que aconteceu e se ela está acordada porque minha família está na sala de espera ao invés de estar com ela. Carlyn entrelaça sua mão na minha e me puxa para algum lugar pois não consigo raciocinar para onde devo ir, minha respiração vai se tranquilizando de acordo com que viramos a esquina de um corredor, minha mãe está acordada, isso significa que ela não está em cirugia e muito menos em estado grave. Ela está bem, repito pra mim mesmo e percebo que isso funciona assim com o polegar de Carlyn acariciando a palma da minha mão.

Um dos corredores nos leva a uma sala aberta onde há cadeiras espalhadas com algumas pessoas desconhecidas. Avisto minha irmã colocando uma moeda na máquina de bebida enquanto meu pai está de braços cruzados em pé ao lado de uma cadeira que Rosie está sentada e Taila se encontra no banco a frente de sua mãe com uma revista em mãos.

—Shawn, finalmente.—minha irmã abandona a máquina vindo em minha direção e logo lhe abraço apertado. Sinto o coração dela bater rápido contra meu peito e quando desmanchamos o abraço seguro seu rosto passando meus polegares por seu rosto avermelhado que embora não esteja molhado sei que chorou.—Onde você estava?

—Tivemos que deixar Brian e Zoe nas casas deles antes de vim.—explico após Carlyn ter me dito que mentiu pra sua irmã sobre nosso encontro e que iríamos sair com nossos dois amigos.

Ela apenas balança a cabeça em concordância se afastando de mim para voltar até a máquina. Vejo meu pai de costas para mim e com seu olhar preso na janela, ele parece tenso então não vou até ele. Me abaixo ao lado de Taila deixando um beijo em sua bochecha e faço o mesmo com Rosie mas em sua testa, me ajoelho em sua frente segurando suas mãos enquanto Carlyn já está sentada ao seu lado.

—Minha mãe está bem?—imploro por uma notícia.

—Não deixaram ela receber visita ainda, ela bateu a cabeça então estão fazendo alguns exames, mas está acordada.

—O que aconteceu?—Carlyn pergunta antes que eu fosse capaz de o fazer.

—Aaliyah estava com ela na cozinha quando ela desmaiou e bateu a cabeça na pia. Sua mãe passou o dia fora e segundo o médico o corpo dela estava muito fraco por falta de alimentação, agora ela está tomando soro enquanto eles fazem exames pra ver se a pancada na cabeça afetou algo.

Solto o ar que segurava. Menos mal, normal não é desmaiarmos por falta de comida mas não é algo tão perigoso se for apenas uma vez e que você continue se alimentando bem pois caso contrário poderá se tornar uma anemia, sei que minha mãe costuma se alimentar bem então ela deve ter apenas esquecido de comer com o dia corrido. Minha preocupação é a pancada na cabeça.

—Foi muito forte a pancada?

—Aaliyah não se lembra, a pobrezinha estava muito nervosa e disse que foi muito rápido.

—E meu pai?—indicado meu pai com a cabeça que parece que está em outro planeta, a mãe de Carlyn franze as sobrancelhas.

—Ele não estava assim antes, ele estava até tranquilo.

Confirmo apertando a mão dela em agradecimento e me levanto caminhando na direção do meu pai. Como ele está de costas pra mim aperto seu ombro em uma tentativa de lhe confortar mas sinto seu corpo inteiro se enrijecer. Dou a volta ficando em sua frente, a mandíbula do meu pai trava e noto a irritação dele apenas aumentar quando me ver deixando claro que o problema sou eu, mas não consigo pensar em nada que eu tenha feito que lhe possa aborrecer. Na verdade, é raro quando meu pai se enraivece por algo, minha mãe é a explosiva dos dois enquanto papai é calmo e nos mantém no controle.

—Elas não sabem mas uma hora atrás liguei para Brian na tentativa de entrar em contato com você pois você não estava atendendo o telefone, o engraçado é que Brian estava dormindo na casa dele igual uma pedra enquanto deveria estar com você.—o dedo do meu pai aperta contra meu peitoral de uma forma agressiva, sinto minha mandíbula travar e os músculos das minhas costas se tornarem tensos.

—Pai...—ele se aproxima mais de mim e faz uma careta.

—Deus...você fede a sexo. Era isso que estava fazendo? Fodendo a filha da Rosie enquanto sua mãe está passando mal em um hospital?—o homem que não reconheço cospe as palavras em meu rosto em um tom baixo para eu ser o único a escutar.

Olho na direção de Carlyn que está prestando atenção em algo que sua mãe diz. Volto minha atenção para meu pai que a qualquer momento parece que vai sair fumaça por sua cabeça, não sei por que diabos ele está agindo como um idiota mas respiro fundo, não vou discutir com ele.

—Não é assim que as coisas são. Meu telefone só tocou quando Aaliyah ligou, atendi no segundo toque.—digo a verdade pois meu celular não tocou quando meu pai me ligou.

—Não muda o fato de que você estava vagabundando enquanto sua mãe passava mal.

—Eu não entendo porque você está me acusando de algo! Como diabos eu saberia em que noite eu deveria ficar em casa pois minha mãe estaria passando mal?!

—E não criei um mentiroso! Se você quer guardar segredo sobre suas coisas sujas então que tente omitir mas não minta na cara da sua irmã.

"Coisas sujas" meu Deus ele fala como se eu estivesse vendendo drogas.

—Eu não vou conversar com você agora, acho que você deveria seriamente dar uma volta e se acalmar. Você está agindo igual um idiota e meu pai não fala essas merdas.

Não espero sua resposta pois me retiro de perto dele antes que ele fale mais outra coisa no qual se arrependerá profundamente quando se acalmar e conseguir pensar com clareza. Sento na última cadeira do banco em que Taila está, apoio meus cotovelos no joelhos e logo enterro meu rosto em minhas mãos me permitindo fechar os olhos e respirar fundo, afasto a irritação pela forma que meu pai falou comigo e me concentro em mandar energias positivas pra minha mãe. Peço a Deus que a pancada em sua cabeça tenha sido algo de leve e que não lhe prejudique em nenhuma forma, peço que seja apenas um susto e que hoje mesmo ela possa voltar pra casa.

Escuto o movimento da cadeira ao lado e logo sinto uma mão delicada que conheço muito bem acariciar minhas costas, aos poucos o carinho vai me ajudando e minhas costas que antes estavam tensas relaxam assim como minha respiração que ao poucos vai deixando de ser frenética.

—Ei babe, vai ficar tudo bem.—Carlyn sussurra próximo do meu ouvido enquanto percorre sua mão por toca a extensão das minhas costas.

—Ela vai ficar bem.—repito para nós dois.

Retiro meu rosto das minhas mãos para olhá-la e o olhar preocupado dirigido em minha direção muda para um sorriso em seus lábios de conforto. Carlyn também deve estar nervosa pra caralho pois sempre foi muito próxima da minha mãe mas mesmo assim ela está aqui preocupada em me manter calmo enquanto ela também precisa de ajuda, isso faz com que eu me apaixone mais por ela. Entrelaço uma de nossas mãos enquanto a outra mantenho meu rosto apoiando em minha mão, ele me abraça pelas costas e ficamos em uma posição dela com sua cabeça apoiada em minha nuca.

(...)

Minha mãe está bem, graças a Deus, foi um susto e tanto. Acho que a última vez que viemos parar em um hospital por conta da minha família foi anos atrás, quando eu ainda era um pré adolescente e precisei fazer uma cirurgia para tirar o apêndice. Os médicos já trouxeram notícias e disseram que ela não teve nenhuma sequela devido a pancada na cabeça, infelizmente ela só poderá voltar pra casa quando o dia amanhecer pois está tomando soro, isso não vai demorar muito já que são quase quatro horas da madrugada. Pensei que poderíamos visita-la todos juntos mas o médico disse que mesmo o estado dela não sendo grave, ela pode receber apenas uma visita por vez e estamos indo em ordem de chegada. Minha família já foi assim como Taila que chegou poucos minutos atrás, agora ela está sentada em uma das cadeiras com a cabeça apoiada no vidro e dormindo profundamente, Aaliyah está no mesmo estado.

Estou mais tranquilo porém minhas mãos ainda mexem impacientemente pois Rosie está com minha mãe no quarto e eu sou o próximo a ir vê-la. Meu pai que até então se encontrava andando de um lado ao outro se aproxima de mim e logo meu corpo fica tenso. Espero que ele venha pedir desculpa por seu surto de mais cedo, não estou com raiva dele pois conheço meu pai e ele é uma das pessoas mais amorosas e respeitosas que eu conheço, eu o amo e sei que ele só agiu daquela forma porque algo lhe passava, talvez nervosismo.

—Onde está Carlyn?—é a primeira coisa que ele pergunta quando se senta ao meu lado.

—Foi na lanchonete buscar algo para Taila e Aaliyah comer.

—Legal.

Um silêncio se estabelece entre nós, seu olhar agora está tenso e não irritado como antes, algo lhe incomoda e o conheço o bastante para saber que o que lhe atormenta são as palavras que ele dirigiu em minha direção. Meu pai se encontra com os braços apoiados no joelho enquanto mexe em suas mãos, seu corpo está curvado, assim como eu estou, muito dos meus hábitos são herdados do meu pai assim como minha aparência. Temos os mesmos cabelos e mesmos olhos, o mesmo maxilar. A única coisa que herdei da minha mãe foi o sorriso e a vermelhidão em minhas bochechas.

—Sinto muito pelo acontecimento de mais cedo, nunca serei capaz de me perdoar pela forma que falei com você e as merdas que falei.—sinto seu olhar cair em mim.

—Tudo bem.

—Isso nunca tinha acontecido e quando os paramédicos levaram ela ainda desacordada eu pensei que fosse perdê-la, sei que não justifica mas eu estava desesperado e acabei precisando culpar alguém sendo que o que aconteceu não foi culpa de ninguém.

Levo uma das minhas mãos até a dele e aperto lhe confortando. Sua voz treme quando ele se explica e acabo por sorrir em admiração, nunca vi um amor tão intenso como meu pai e minha mãe sentem um pelo outro. É admirador ser fruto desse amor e ter crescido observando os dois se amarem a cada dia mais, eles não são aqueles casais que o amor acaba de esfriando por conta do tempo. Eles sempre estão se beijando e demonstrando carinho, ou soltando risadinhas quando estão afastados de todos. Claro que eles têm suas brigas mas consigo contar nos dedos as que foram sérias, quando eles brigam no dia a dia sempre são brigas de implicância um com o outro que acaba com meu pai tentando beijá-la enquanto mamãe se faz de difícil. Aaliyah costuma implicar dizendo que vai vomitar por eles agirem como dois adolescentes enquanto eu apenas sorrio admirando o amor deles e desejando um assim pra mim.

—Está tudo bem, você estava nervoso e eu compreendo que agiu por impulso.—o tranquilizo, o que menos quero no momento é que ele se culpe.

—Não consigo acreditar que falei daquela forma de você e Carlyn.—ele suspira passando as mãos em seu cabelo de forma frustada.

—Está tudo bem.

—Não está, você tem 20 anos e não cabe a mim te repreender por suas relações sexuais e...

—Podemos não falar sobre isso?—o corto, falar sobre sexo com meu pai nesse momento é a última coisa que pretendo fazer.

—Ok.

O silêncio volta a reinar entre nós, agora um pouco menos tenso mas percebo meu pai inquieto, ele não aguenta mais se segurar depois de dois minutos.

—Você e Carlyn...está realmente acontecendo?

—Pai...

—O que? Eu estou apenas curioso!—ele ri fazendo com que eu core.

—É...meio que está.

—Meio?

—Não estamos namorando mas estamos juntos.

—Os jovens de hoje são muito complicados.—sou obrigado a rir baixinho para não incomodar as outras pessoas na sala de espera.—Por que ainda não estão namorando? Você é apaixonado pela garota desde que era pequeno.

Sou obrigado a lhe olhar em surpresa.

—Não me olhe assim, te criei e conheço meu próprio filho.

—Mamãe também sabe?

—Nah, ela sabe que você gostava dela quando tinha seus 13 anos mas depois que começou a namorar Lauren ela pensou que você esqueceu aquela paixãozinha. É o sonho dela vocês estarem juntos, vai ficar louca quando souber.

—Pai...poderia não dizer para a mãe sobre eu e Carlyn?—pergunto receoso pois sei que estou pedindo demais, meu pai não costuma esconder segredos da minha mãe.—Nós dois estamos indo com calma e nos gostamos mas Carlyn é...complicada, ela não quer nada oficial e isso inclui nossa família não saber.

—Entendo. Você está apaixonado por ela, não está?—confirmo.—E ela não?

—Não, ela não está.

Pela primeira vez me permito pensar nisso. Não sou idiota e sei que meus sentimentos por Carlyn são bem maiores do que os dela por mim e tenho sido paciente pois não posso cobrar que ela se apaixone por mim sendo que eu já estou apaixonado a muito mais tempo, isso é tudo novo pra ela. Mas não sou de ferro e saber que não tenho ela retribuindo o que sinto por ela me machuca.

—Complicado filho, por que não conversa com ela sobre isso?

—Não quero assustar ela, estamos juntos mesmo apenas à duas semanas, foi só depois do ano novo que nos acertarmos. Vou esperar que ela retribua, realmente acredito que ela seja capaz.

—Vai dar tudo certo.—ele aperta meu ombro em consolo.—E prometo que não vou contar para sua mãe mas saiba que quando ela souber...o negócio vai pegar fogo, esteja preparado para ela começar a planejar um casamento.—acabo rindo, mamãe é louca por Carlyn e acho que é evidente pra todos que é o sonho dela eu e Carlyn ficarmos juntos, essa sua ideia surgiu desde que éramos apenas adolescentes, talvez até mesmo antes.

—Obrigada pai.—lhe abraço de lado.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro