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Me prometa

(CARLYN)

Tenho certeza que meus olhos ainda estão arregalados enquanto estou olhando em volta, é simplesmente surpreendendo ter esse local apenas para nós. Hoje é o aniversário de Timera, sobrinha de Karen, e Shawn conseguiu alugar por uma noite uma pista de patinação mas não de gelo e sim de patins com rodas.

O local está totalmente vazio exceto por nossa família e os amigos mais próximos de Timera além de ter dois garçons servindo bebidas e alguns petiscos, o bolo virá depois.

—Sabe...a história de vocês é meio que inspiradora.—Hayley, irmã de Karen diz sorrindo do outro lado da mesa.

Shawn e eu estamos sentados juntos em um canto do sofá enquanto Camila está do nosso lado e sua mãe no sofá que há do outro lado da mesa logo ao lado de Aaliyah. Sinto minhas bochechas esquentarem pois sei que suas palavras são dirigidas à mim e Shawn que inclusive me olha arqueando as sobrancelhas com humor, apenas afundo mais meu rosto em seu ombro já que seu braço se encontra abraçando meus ombros.

Me sinto tímida por Hayley estar abordando esse assunto, claro que desde que todos ficaram sabendo do nosso namoro, somos o tópico principal das conversas e aparentemente todos querem saber como chegamos à isso, se nosso relacionamento tem estado estável, se somos felizes juntos, se já dissemos que nos amamos e outras baboseiras que não queremos responder. Claro que nossa família mais próxima não pergunta isso mas os tios distante de Shawn sempre estão avançando a cerca mais do que deveriam. Normalmente apenas ignoro pois já espero essas perguntas ignorantes de alguns agregados da família mas Hayley é próxima de nós então de certa forma considero a opinião dela.

—Amigos de infâncias que sempre foram apaixonados e apenas depois de anos perceberam.—ela suspira nos olhando, solto uma risadinha constrangida enquanto eu e Shawn trocamos um olhar.

—Não foi bem assim, tia.—meu namorado é o que lhe corrige.

—Eu não era apaixonada por ele quando éramos amigos.—esclareço, ela franze as sobrancelhas.

—Pensei que vocês tinham aquele amor incubado um pelo outro.

—Bem...eu tinha mas ela não.

—Isso é interessante.—a mesma se ajeita no sofá como se estivesse se preparando pra algo, noto Aaliyah contrair os lábios segurando uma risada me fazendo fazer o mesmo.

Hayley as vezes pode ser bastante...peculiar. Ela não tem filtro então sempre acaba dizendo o que pensa e fazendo perguntas que não deveria. Ela é a engraçada da família com seus comentários inoportunos.

—Então a história é mais intrigante ainda, uma amizade que evoluiu para amor após um deles ter tido um amor não correspondido.

—Mãe...nem tudo é uma história mirabolante.—Camila tenta conter sua mãe mas até ela sabe não ser capaz.

—Mas claro que é! A história deles é tão bonita.

—Um pouco clichê, na verdade.—Aaliyah acrescenta.

—Nossa história não é clichê, ela está apenas com inveja por ainda não ter vivido um romance lindo e de tirar o fôlego.—Shawn implica com sua irmã, gargalho da forma que ele narra nosso "romance".

—Não seja tolo.

—Ele está certo querida.—assim que Hayley nota a feição de indignação de Aaliyah ela logo se apressa em acrescentar.—Não sobre você ter inveja, é claro, e tenho certeza que logo você também encontrará um amor.

—Acho que ela já encontrou.—provoco sorrindo maliciosamente na direção dela, Aaliyah lança o dedo do meio pra mim.

—Vai se foder!

—Linguagem.—Hayley adverte, ela é meio que a tia que não suporta palavrões.

—Desculpa tia.

—Me conte sobre esse garoto ou garota.

—Não há ninguém.

—Ela está mentindo.—meu namorado diz com um sorriso triunfante apenas por entregar sua irmã.

—Você é tão chato.

—Eu sei que ela está mentindo. Ora, conheço meus sobrinhos então vá logo desembuchando.

Aaliyah solta um longo suspiro e sei que ela perdeu essa batalha contra Hayley assim como também sei que ela está apenas se fazendo de difícil para não contar pois desde que saiu em seu primeiro encontro ela basicamente tem gritado aos ventos o acontecido, ela está tão feliz que não consegue se controlar e meu coração se aquece com isso. Ver ela namorando é como ver minha irmãzinha mais nova crescendo já que Taila aparentemente foge de qualquer demonstração de amor.

—Ele é da minha escola, tenho algumas aulas com ele e saímos algumas vezes.

—Aaah!—a mulher bate palhinhas comemorando, me controlo para não rir.—Vocês já tiveram o primeiro beijo?

—Mãe!—Camila adverte mas já é tarde pois a garota se encontra tão vermelha como a blusa que Shawn está usando.

—O que? Eu sou curiosa.

—Mas as vezes precisa manter essa curiosidade pra si.

—Ora, eu estou ficando velha então se há um momento para ser inconveniente é esse pois assim poderei culpar minha idade.

Rio baixinho afundando meu rosto no pescoço de Shawn, o encontro me olhando e com um sorriso no rosto de quem está se divertindo tanto quanto eu. Ele afasta sua mão das costas do sofá e leva até meu cabelo onde começa a fazer um cafuné que faz com que eu erga levemente minha cabeça até deixar um selinho em seus lábios. Para o alívio de Aaliyah, o ato parece chamar a atenção de Hayley pois logo voltamos a ser o foco de sua curiosidade.

—Como é namorar alguém que você conhece desde sempre?

Novamente eu e Shawn trocamos um olhar nos perguntando quem irá responder a pergunta, acaba sendo ele.

—Eu não acho que isso se aplique à nós.

—Como assim?—ela pergunta antes de dar uma mordida em um dos doces trazidos pela garçonete simpática.

—Ficamos quase quatro anos distanciados e obviamente nesse período de tempo mudamos bastante então acredito eu que não nos conhecemos como antes, ainda estamos nos conhecendo.

—Own, isso é tão adorável. Vocês estão se reapaixonando.

—Nem sei se isso é uma palavra.—Aaliyah torce o nariz.

—Se eu disse, então é porque existe, garota desaforada.

—Ok sabe-tudo.—a garota debocha.

—E como tem sido isso de se conhecerem novamente?—Shawn olha pra mim como quem diz que dessa vez preciso responder, arqueio a sobrancelha e pressiono os lábios passando a bola pra ele mas o mesmo mantém o olhar, acabo perdendo já que ele respondeu a pergunta anterior.

—Interessante, ainda tenho essa sensação que ele continua sendo o garotinho que eu conheci no quintal dos pais dele mas ainda sim é como se ele fosse uma nova pessoa que conheço a pouco mais de dois meses.

—Own, isso é tão doce.

—Agora estou me lembrando em como nenhum dos dois queriam se reencontrarem após esses anos afastados e olha só.—o tom de Aaliyah é nostálgico me fazendo sorrir.

—Uma linda história de amor.—Hayley suspira.

Karen está passando ao lado da mesa conversando com minha mãe e no mesmo momento Shawn lança um olhar—nada discreto—devo acrescentar, para sua mãe em pedido de ajuda e logo o olhar da mais velha cai sob nós dois e então em Hayley e entende toda a situação.

—Shawn, querido! E Carlyn...vocês podem vir comigo? Preciso da ajuda de vocês.

É questão de segundos pra mim e meu namorado sairmos correndo da mesa indo até Karen.

—Sentimos muito tia mas minha mãe precisa da gente, depois terminamos a conversa.—ele diz em um falso tom doce.

Hayley apenas faz um gesto com a mão de indiferença e logo nos afastamos o mais rápido possível com nossas mães mas consigo escutar a mulher na mesa resmungando me fazendo rir:

—Aquela cadela da Karen, apenas queria torturar eles por mais alguns minutos.

(...)

Dou uma leve inclinada para o lado apenas para sentir um pouco mais do seu perfume e logo sorrio quando o aroma dele me alcança, ele está tão cheiroso hoje. Ok, estou parecendo uma psicopata.

Volto minha atenção para o recipiente cheio de batatas e continuo a comer enquanto meu namorado não me dar atenção e fica no celular mexendo no Instagram, percebi que Shawn é meio que viciado nas redes sociais. Mastigo as batatas enquanto faço uma careta de tédio, comer nunca foi tão chato na minha vida.

Taila e Karen estão deslizando pela pista de patins ao som da música que toca, bem...minha irmã está, já Karen está sendo segurada pela mais nova pois não consegue andar sem de apoiar em algo ou alguém. No início da noite, quem fazia esse papel era Manny que até tentou lhe ensinar a patinar mas o homem acabou perdendo a paciência e desde então tem fugido de sua esposa pois toda vez que ela o ver grita "amor! Venha me ajudar".

Eu não sei o que acontece mas o perfume de Shawn é soprado mais uma vez em minha direção e quase derreto contra o balcão pois ele nunca esteve tão cheiroso. Eu poderia inclinar um pouco minha cabeça e enfiar o rosto em seu pescoço para sentir mais porém acho que isso seria considerado assédio. Mas sou sua namorada, há algo de errado nisso?

—O que você está fazendo?—ele pergunta desviando o olhar do celular, só então percebo que estava me inclinando levemente, logo me recomponho afastando-me com um sorriso inocente.

—Nada, por que?

—Você estava se aproximando de mim sorrateiramente.

—O que? Claro que não.

—Está mentindo.

—Não estou mentindo, por que acha isso?

—Porque toda vez que você mente faz essa coisa de responder com indignação e em seguida lançar uma pergunta de volta.

—Está louco.—enfio duas batatas em minha boca evitando falar.

—Você está realmente engraçada neste momento.—seu rosto está apoiado em sua mão e há um sorriso fofo em seus lábios.—Não há ketchup ou queijo pra você comer com as batatas?

—Tem mas prefiro elas normais.

—Merda.—estreito os olhos estranhando sua aleatoriedade e engulo a última batata que pus em minha boca.

—O que?

—Esse é o momento em que você se suja com ketchup e então eu digo "você está suja no rosto" aí você tenta limpar mas não consegue e eu digo "deixa que eu limpo" e então eu limpo com o dedo e depois chupo e então surge um clima que é onde te beijo.—levo minha mão até a boca rindo alto.

—Você simplesmente está querendo criar uma cena romântica entre nós?

—Basicamente.

—Sinto muito por te decepcionar.

—Tanto faz, de todo jeito seria apenas uma desculpa para te beijar.

—Ah, então você quer me beijar?

—Carlyn, amor. Eu quero te beijar em cada segundo do meu dia.

—Uau, isso é muito tempo pra desejar beijar alguém.—respondo com humor enquanto luto contra um sorriso.

—Pra você ver o quanto sofro.

—Se isso te consola, durante os últimos cinco minutos eu estava me inclinando sorrateiramente pra tentar cheirar seu pescoço.

—Ahá! Eu sabia que você estava fazendo algo.—ele aponta o dedo em minha cara e rio.—Você gostou? Troquei de fragrância.

—Posso sentir?

—Sua pervertida, estamos com a nossa família.—seu tom falso de indignação me faz querer rir.

—Tudo bem então se você não quer, eu vou dar uma volta.—escorrego nos patins fingindo ir embora mas ele é mais rápido segurando meu braço e me puxando até eu voltar mas dessa vez com o bônus de ter seu corpo junto ao meu e com ele me segurando pela cintura.

—Faça isso.—ele joga a cabeça para o lado como se estivesse oferecendo o pescoço para um vampiro.

Sorrio pois amo como não importa onde estejamos ou o que estejamos fazendo ele sempre me diverte.

Para não parecer não estranho ou indecente a ação, passo meus braços por seu pescoço e apoio minha testa em seu ombro como se estivéssemos apenas dançando uma música lenta ou em um abraço carinhoso. Aproximo meu rosto do seu pescoço e começo passando a ponta do meu nariz em sua pele e não demora muito pra eu sentir seu corpo reagindo, ele não treme ou se arrepia, é apenas uma vibração saindo do seu corpo que aprendi a reconhecer toda vez que toco em sua pele de alguma forma íntima, é a forma de seu corpo de dizer que gosta daquilo. Levanto mais meu rosto até percorrer meu nariz por sua orelha e então deixo um beijo suave em seu pescoço que faz sua mão apertar em volta da minha cintura.

—Gente! Estamos em público.—minha mãe passa por trás em cima dos patins e preciso gritar a resposta pois ela já se encontra longe.

—Estou apenas sentindo o novo perfume dele.—me defendo mas duvido que alguém vá acreditar.

Não tenho uma resposta da minha mãe então volto a aproveitar o cheiro do meu namorado maravilhoso.

—Você é tão gostoso.—sussurro enquanto beijo delicadamente seu pescoço.

—Baby...—não sei ao certo se o tom dele é de aviso pois sai entre um suspiro e também um incentivo pra eu continuar o que estou fazendo em seu pescoço.

Do nada me sinto extremamente excitada ao ponto de transar com ele em cima desse mesmo balcão, acho difícil ter seu corpo musculoso encostado em mim e eu não me sentir dessa forma pois ele é simplesmente...irresistível.

Ele me fez ficar viciada em sexo, é a única lógica que tenho, e ontem à noite foi tão bom transarmos sem camisinha que só consigo pensar em quando vamos repetirmos. Sei que ambos estamos limpos de qualquer doença sexual, Shawn me garantiu isso ontem à noite e eu sempre fiz exames a cada seis meses e eu tomo anticoncepcional já faz um tempo então podemos fazermos isso sem camisinha, um dia ou outro mas é bom não fazermos sempre pra não ocorrer qualquer risco.

Shawn retira sua mão da minha cintura de forma diligente levando suas duas mãos até meu pescoço e me puxando na direção de sua boca. Ergo meus dedos apenas para tocar seu queixo enquanto deixo ele conduzir o beijo, apenas me desmancho em seus braços de acordo com que nossos lábios se movem.

Sei que há tensão sexual entre nós mas na verdade o beijo é bem calmo e doce, não envolvemos língua pois estamos cientes de onde estamos mas não é preciso muito para ele me deixar igual gelatina em seus braços. Mordisco seu lábio inferior e me afasto ainda de olhos fechados dele porém não muito pois ele continua me segurando mas dessa vez suas mãos descem para minha cintura enquanto eu o seguro pelo pescoço.

—Deus...é tão bom estar com você.—ele suspira encostando sua testa na minha, sorrio ao lhe ouvir.

—Sabe...eu realmente te admiro por sentir tudo intensamente.—digo pois nunca havia lhe dito isso.

O admiro pois ele não esconde o que sente. Ele se apaixonou por mim e assim que percebeu isso confessou para mim, ele demonstra que realmente gosta de estar ao meu lado. Shawn desde pequeno sempre foi assim, sentindo por ele e pelas outras pessoas. Ele sentia até mesmo aquilo que não deveria sentir e isso é devido à sua extrema empatia, acho que nunca o disse o quanto admiro isso nele. Porque eu não sou assim e temos a tendência a admirar aquilo que não somos.

E eu sou tão insegura quando se trata de nós, porque realmente me importo com isso e entendo que é normal ser inseguro com algo com que está em seu coração. Não é culpa dele, estou ciente que a culpa é inteiramente minha por não dizê-lo que estou apaixonada pelo mesmo, eu apenas não estou pronta pra dizer e espero que ele entenda isso e que tenha paciência pois no meu coração eu realmente acredito que apenas estou esperando a hora pois ela vai chegar. É só que dizer a alguém que você o ama é bastante difícil pois você se sente com medo e inseguro de como aquela pessoa vai reagir embora mais de uma vez a outra pessoa tenha demonstrado que sente algo intenso por você.

Mas amar em ações não é difícil. Na verdade, amar alguém é uma das coisas mais fáceis que existe pois você só precisa sentir e demonstrar e sei que isso faço. Em cada olhar que troco com ele, cada toque e cada beijo, espero que ele sinta o quanto estou apaixonada por ele porque estou.

—Como assim?—ele afasta seu rosto do meu para que eu possa ver a confusão que passa nele.

—Você é tão empático, se importa tanto com as pessoas em sua volta e não tem medo de demonstrar isso. Se você soubesse o quanto é difícil para algumas pessoas fazerem isso por mais que elas queiram, e você simplesmente sente tudo.

Ele fica em silêncio por alguns segundos e sua ação me deixa nervosa pois sei que ele está pensando no que acabei de dizer e como disse indiretamente que faço parte das pessoas que têm medo de demonstrarem. Shawn leva uma de suas mãos até meu pescoço o segurando e acaricia minha bochecha com seu polegar.

—Eu entendo, realmente entendo.

—Espero que isso nunca mude em você.

—Sabe...as vezes pode ser doloroso.

—Sério?—arqueio a sobrancelha, ele confirma ao mesmo tempo que umedece os lábios.

—Quando você sente de mais, você não sente só a paixão, a felicidade, a adrenalina, e todos os sentimentos bons. Você também sente os ruins embora eles sejam importantes também.

—Shawn...—começo mas então sinto um caroço se formar em minha garganta quando percebo o que estou prestes a lhe pedir, ele junta as sobrancelhas notando minha inquietação.—Eu preciso que você me prometa algo.

—Qualquer coisa.

—Como você disse, as vezes há um lado ruim em sentir tudo intensamente. Se um dia, seus sentimentos por mim te machucar...—me interrompo por alguns instantes roçando meu dedo no colarinho de sua camisa apenas para evitar o olhar em seu rosto.

—O que você está dizendo?—o aperto de sua mão em meu rosto se torna tenso assim como seu corpo e eu meio que estou assim também.

—...eu sei o quanto você se sente culpado por qualquer mísera coisa que alguém faça, o quanto você se culpa e põe uma pressão em si mesmo e eu temo que seus sentimentos por mim façam isso. Então se um dia, isso acontecer, eu quero que você feche a porta em minha cara e não olhe para trás.

—O que?—ele ainda parece confuso.

—Você é a pessoa menos egoísta que eu conheço enquanto eu tenho a tendência a ser bastante egoísta e eu não quero ser assim com você então eu te imploro, se eu for uma filha da puta apenas me deixe, não tolere algo que não é bom pra você.

—Você é boa pra mim.—ele me corta novamente, sorrio acariciando seu rosto.

—Eu sei mas o que estou dizendo é que se um dia eu não for, não se culpe por nada que eu tenha dito ou falado porque a culpa será inteiramente minha. Se alguma vez, eu te fizer se sentir não merecedor e for egoísta eu quero que termine comigo.

—Você não é egoísta.—ele afirma, desvio o olhar pois eu sei o quanto as vezes costumo ser.

—As vezes eu sou e não quero ser com você.

—Você não é. Não percebe o que está fazendo? Você está literalmente pondo meus sentimentos à frente dos seus independente de qualquer coisa. Você está aqui implorando pra mim te deixar caso você não seja boa pra mim, o que pode ser mais altruísta do que isso?

Ele tem um ponto mas ainda não sei ao certo se concordo com ele. Tenho esse reflexo de sempre por meus sentimentos à frente de tudo, tanto que tenho estado tentando não me apaixonar por ele para não me machucar pois sei que será inevitável, em algum motivo irá acontecer e eu não quero que aconteça. Meu medo é esse egoísmo meu machucá-lo e jamais me perdoarei por isso.

—Ei baby...olhe pra mim.—só então percebo que estava com meu olhar fixo em suas botas, faço o que ele pede.—Você não é assim.

—Apenas prometa, que fará o que for o certo pra você independente do que sinta por mim.

—Tudo bem, eu prometo mas só se você me prometer que nunca mais se acusará de ser egoísta.—desvio novamente o olhar pois não posso prometer isso.—Carlyn...

—Não consigo mudar a forma como penso sobre mim.

—Mas pode se corrigir, lembra quando eu constantemente pensava que não seria capaz de ganhar um Grammy e então você me orientou a pensar que eu conseguiria isso? Faça o mesmo, toda vez que pensar em ser egoísta se corrija e diga "eu não sou egoísta".

—Eu vou tentar, prometo.

—Ótimo...agora posso beijar minha namorada?—um sorriso vai crescendo em meus lábios, adoro essa sua habilidade de melhorar o clima.

—Pedido concebido.

Ele sorri e então me beija novamente e é tão bom quanto o beijo de minutos atrás. Seguro seu rosto enquanto separo seus lábios com minha língua que logo desliza para dentro de sua boca, sinto o aperto em minha cintura e logo em seguida ele me puxa mais em sua direção embora não haja mais espaço entre nós.

—Há crianças no local!—alguém grita da pista e tenho quase certeza que a voz pertence a minha irmã enxerida.

—Deixe eles! São jovens e estão aproveitando.—essa voz conheço bem e é de Karen.

—O pobre Leon vai ficar traumatizado.—minha irmã diz referente ao primo mais novo de Shawn que neste momento provavelmente deve estar comendo todos os doces do local.

De certa forma, acabamos interrompendo o beijo para rirmos e então meu namorado entrelaça sua mão na minha.

—Vem gata, vamos dançar.

—Você está me convidando para dançar?—arqueio a sobrancelha em ironia enquanto deixo ele me puxar pela pista e vou com facilidade por conta das rodas dos patins.

—Estou sim.

—Algo está bem errado nisso, sou eu que te forço a dançar comigo e não o contrário.

—Acho que os papéis se inverteram.—ele dar de ombros e então para os pés pois chegamos bem ao centro da pista, ele me puxa mais uma vez com sua mão até estarmos com os corpo colados.

—Então dessa vez devo deixar você nos guiar na dança?—arqueio a sobrancelha em desafio.

—Exatamente.

—Não sei se isso é uma boa ideia, não poderia ter escolhido outra situação? Uma onde não temos que dançar em cima de patins?

—E qual seria a graça? Gosto de desafio.

—A sua sorte é que ainda não está tocando uma música agitada.

—É melhor assim, dançar agarradinho com você.—ele segura minha cintura enquanto o abraço pelo pescoço.

—Você é tão brega.

—Me desculpa se sou romântico.—ironiza.

—Há! Vai nessa.

—Qual é, você pode me acusar de qualquer coisa menos romântico.

Reviro os olhos apenas em implicância pois realmente não tem como ir contra isso mesmo que eu finja, ele é a pessoa mais romântica que eu já me relacionei.

—Supomos que você seja...

—Supomos nada, você sabe que sou sua falsa.

Suponhamos, isso não tira o fato de que ter tido agarradinho foi brega.

—Reclamona.—revira os olhos, gargalho.

—Eu sou reclamona?

—Você é.

—Não fui eu que passei quase uma hora reclamando porque a namorada sem querer quebrou a corda do seu violão.—o acuso.

—Você fez aquilo de propósito!

—Você sabe que eu jamais seria capaz disso.—me defendo e ele também sabe, uma das cordas do seu violão quebrou algumas noites atrás quando encontrei seu violão no sofá e fui inventar de tocar mas não tenho técnica então acabei colocando força demais embora ele tenha dito que a corda já estava apertada demais, o que for que que isso signifique.

—Na verdade eu não sei, querida. Tenho certeza que você estava com ciúmes da Edwina.

—Mas é claro, seu violão tem uma nome cujo ainda é feminino e não preciso nem mencionar o fato estranho de que foi inspirado em um dos seus cantores favoritos.—ele não consegue manter nossa falsa discussão pois acaba rindo.

—De qualquer forma, você quebrou ela assim como me quebrou.

—Não faça drama, você tem dinheiro o suficiente para repor a corda e sem afetar suas finanças.—ele cora como sempre faz quando zoou sua riqueza.—Sabe que é verdade, basta olhar pra onde estamos, você literalmente fechou um estabelecimento apenas pra você e sua família terem privacidade.

—As vezes eu gosto de gostar um pouco.—ele confessa.

—Pra quem é rico...na verdade eu acho você bem econômico.—seu sorriso brinca em um sorriso.—Não que eu tenha tido muitas experiências com pessoas ricas mas todas elas deixam evidentes serem enquanto você não.

—Eu só acho algo...fútil. Óbvio que é incrível eu conseguir me manter financeiramente fazendo o que amo e não serei hipócrita dizendo que dinheiro não trás felicidade pois trás, até porque estou rodeado por minha família e todos estamos felizes e aproveitando esse local graças ao dinheiro mas não permito que eu me torne dependente dele, seríamos felizes com o dinheiro ou sem ele.—sorrio enquanto passo minhas mãos por seu cabelo.

—Você é tão cabeça firme, para alguém de 20 anos.

—Lá vem você implicando por ser apenas um ano mais velha que eu.—gargalho.

—Não é isso, é que qualquer jovem da nossa idade se tivesse o dinheiro que você tem, acabaria se tornando um idiota que pensa poder tudo.

—Se eu fosse assim minha mãe provavelmente me mataria e doaria todo o dinheiro para a caridade.—gargalho alto e então me recordo de algo da nossa infância já que ele mencionou eu ser um ano mais velha que ele.

—Você lembra quando éramos crianças e combinamos de eu repetir um ano para assim ficarmos na mesma turma para o resto das nossas vidas?—ele arregala os olhos lembrando e então começa a rir.

—Meu Deus! Você realmente fez aquilo.

—Sim, eu realmente perdi a merda de um ano inteiro escolar por você e o pior que a sugestão de fazer aquilo foi justamente sua.—o acuso fazendo com que ele ria mais ainda.

—Não sei o que tínhamos na cabeça.

—Éramos crianças querendo ficar o máximo de tempo juntos.—dou de ombros.

—E agora somos adultos querendo ficar o máximo de tempo juntos.—sorrio por seu tom carinhoso.

—Algumas coisas não mudam.

—Exceto pelos três anos anteriores.

—Arg, eu te odiava tanto.

—Era compreensível.

—Sim, era, você fez por merecer.—ele ri.

—Nós nunca falamos para nossos pais sobre você ter repetido de propósito, não é?

—Não e nem iremos, não importa que sejamos adultos, ainda sinto como se minha mãe fosse capaz de me pôr de castigo por resto da vida se eu contar o que fizemos.

—Verdade, minha mãe me mataria por ter sido uma péssima influência.

—Você era uma péssima influência.

—Agora sou um anjo.

—Rá, vai nessa.

Ela ri e então demos o assunto por encerrado, sorrimos um para o outro e apoio minha cabeça em seu ombro enquanto dançamos ao som da balada romântica e uma vez ou outra nos beijamos durante a música mas sempre paramos por algum comentário de alguém implicando quando passam por nós.

_________________________

Eu adoro conversar com vocês aqui no final mas nunca sei o que dizer então vamos de perguntas.

Quais são os tops 3 de vocês de livro/fanfic?

Os meus: Anna e o beijo francês, the risk e é assim que acaba.

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