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Algo mudou

Atualmente,2019.

Carlyn tinha o dia de folga tanto da universidade quanto do trabalho e o usou para dormir até tarde, quando acordou ficou em seu quarto até depois do almoço adiantando alguns trabalhos que já tinha para entregar na próxima semana. Desceu com o intuito de encontrar sua irmã no andar de baixo e pedir desculpas mas tudo o que encontrou foi sua mãe sentada no sofá lendo algumas papeladas enquanto a TV estava ligada para ninguém em específico. Carlyn pediu desculpas para sua mãe e confessou que estava tendo um dia ruim na noite passada, recebeu alguns conselhos de sua mãe durante vinte minutos sobre como não podemos deixar que algo ruim em nosso dia nos afete ou que tratemos alguém mal apenas porque o mundo nos tratou mal. Carlyn passou a tarde inteira em um dos parques da cidade junto com Zoe e Maya e quando estava começando a escurecer voltou para sua casa pois precisava se arrumar, Shawn ficou de buscá-la às sete horas. Enquanto fazia a maquiagem, conversou pelo FaceTime com Charlie sobre Zoe e o homem logo admitiu que a garota no qual se referia na noite de Natal realmente era ela, o tempo passou voando e quando Carlyn viu já estava pronta descendo as escadas pois Shawn lhe mandou uma mensagem dizendo que estava estacionado na frente de sua casa.

Enquanto dava uma rápida corridinha na direção de porta avistou Taila jogada no sofá e resolveu ir até ela pensando que Shawn poderia esperar alguns minutos.

—Ei...sinto muito por ter gritado com você ontem.—ela se ajoelhou ao lado do sofá e acariciou o cabelo castanho claro de sua irmã, ela desviou o olhar do celular e sorriu compreensiva—Sei que não justifica mas meu humor estava péssimo, não tinha nada haver com você...eu só tive um dia ruim.

—Brigou com o Shawn?—ela arqueou a sobrancelha bem humorada, Carlyn jogou a cabeça pra trás desacreditada.

—Você é uma pirralha!—bagunçou o cabelo da garota.

—Me desculpe também por ficar insistindo em vocês dois, não deveria ter forçado. Sei que são amigos, mas eu apenas...—a mais velha enrugou a testa curiosa pra saber o que ela diria.

—O que?

—Só queria que vocês fossem algo a mais que amizade.

—Por que?—Carlyn apoiou seu rosto na mão realmente curiosa por sua irmã apoiar tanto ela e Shawn.

—Porque eu sei quando duas pessoas se gostam uma da outra mas não enxergam isso.—ela corou porque foi inevitável, sua irmã sempre fui muito observadora. Taila estreiou os olhos curiosa pela reação de sua irmã.—Por que essa reação?

—Que reação? Não tive nenhuma reação.

—Você de fato teve uma reação, você corou e sorriu, por que você corou?

—Eu não corei.

—Você corou.

—Arg, eu disse que não foi nada.

—Gosta dele?

—O que?

—De Shawn.

—Claro que não.

—Carlyn...

—Eu disse que não.

—Ele gosta de você?

—Não que eu saiba.

Taila continuou estreitando os olhos em desconfiança e Carlyn se levantou do chão antes que aquele olhar e a insistência de sua irmã lhe deixasse mais nervosa e ela acabasse dizendo coisas o que não deveriam.

—Eu preciso ir. Diga a mamãe pra não esperar por mim.

—A onde ocê vai?—gritou pois Carlyn já está na porta.

—Ao shopping com Brian, Shawn, Zoe e outras pessoas.—mentiu saindo de sua casa antes que sua irmã tivesse a oportunidade de dizer mais algo.

Ao trancar a porta, se virou na direção do Jeep preto de Shawn o encontrando lá dentro segurando a direção enquanto sua atenção estava nela dando uma rápida corridinha em sua direção. Ele perdeu o fôlego no mesmo instante, ela estava perfeita. Carlyn trajava um vestido básico que ia até a altura da metade de sua coxa e é justo do busto até o final marcando bem suas curvas, o vestido dar a visão que as pernas dela são infinitas e teve certeza que elas se encontram totalmente arrepiadas pelo vento frio, ela calça um tênis branco e um casaco grandão na cor verde musgo que deve lhe proteger do frio mesmo estando com as pernas expostas. Ela estava com os cabelos soltos e quando a mesma entrou no carro, Shawn percebeu que também está maquiada de uma forma muito natural inclusive.

—Porra, você está muito linda.—soltou assim que ela fechou a porta do carro. Carlyn riu achando graça pela forma que ele parecia atordoado e então sorriu.

—Você realmente sabe como elogiar uma garota.—disse bem humorada.

—Desculpa, meu cérebro derrete quando estou próximo de você.—ela riu novamente e quis se curvar e deixar um beijo em seus lábios mas ainda estavam na frente de sua casa.—Estou nervoso.—o rapaz respirou fundo olhando pra frente e então girou a chave ligando o carro.

—Por que você está nervoso? Já saímos milhares de vezes.

—Quero que você goste dessa noite, embora vou logo avisando que preparei algo simples, sei que você prefere algo mais privado.

—Relaxa...é impossível eu não gostar.—se aproximou dele até onde o cinto de segurança lhe permitia e deixou um beijo carinhoso no pescoço dele e em seguida acariciou seu ombro, Shawn queria lhe beijar nos lábios mas o carro já estava se movendo pelas ruas de Pickering então se contentou em sorrir pra ela rapidamente.—E além do mais, essa noite começou a literalmente dois minutos e eu já estou gostando.—o rapaz sorriu novamente pois ela soa sincera e não como se dissesse de boca pra fora apenas para lhe agradar.

Eles ficaram em um silêncio confortável, dando uma olhada no outro as vezes e sorrindo de forma boba. Até Carlyn perceber que eles estavam saindo de Pickering.

—Será em Toronto?

—Não.

—Mas estamos saindo de Pickering.

—Não exatamente.

—Como assim?—a reposta que teve foi Shawn dando de ombros e sorrindo de forma suspeita.

(...)

Carlyn já havia passado pelo local milhares de vezes, passa por ali duas vezes ao dia e as vezes até mais, olhava o local onde tinha a placa que de um lado dizia "bem-vindo a Pickering" e do outro "Tenha uma boa viajem" sempre pela janela do carro e ao lado da placa existe um intenso campo de flores brancas que Carlyn nunca conseguiu identificar qual a espécie da flor, do outro lado da pista o campo era apenas verde mas não deixava de ser bonito. Sempre achou bonito o local todavia nunca parou para de fato observar a natureza em volta. Shawn estacionou o carro fora da estrada, não que houvesse muitos carros passando por ali mas era bom previnir, e juntos logo saltaram pra fora do automóvel, a garota olhou em volta encantada enquanto Shawn foi até o banco de trás buscar o que havia trazido para o encontro. Os campos quase não eram possíveis serem visualizados por conta da escuridão mas ela achou a noite encantadora, talvez não tivesse haver com o local mas sim com a companhia. Agora sabia que todas as vezes que passasse por ali iria lembrar de Shawn e o encontro.

—Como não tinha muitas opções do que trazer, trouxe pizza.—ele disse colocando a embalagem de papelão em cima do capô do carro.—E trouxe dois cobertos, um pra colocar aqui em cima porque está gelado e outro para nos cobrir caso você esteja com frio.

Carlyn sorriu mais encantada ainda, a maneira que ele é sempre atencioso é de fato uma das qualidades do rapaz que ele mais admira, adora a forma que se sente especial quando está com ele, por mais bobo que isso pareça em sua cabeça. Ela andou na direção dele que havia estirado a primeira coberta em cima da lata metálica fria e depois jogou o outro coberto em cima, Shawn olhou pra cima como se estivesse checando algo e então fez uma careta em desgosto.

—Era pra ter estrelas, o plano era vermos as estrelas.—disse lamentando ainda olhando pro céu coberto de nuvens

—Você é tão clichê.—sorriu andando na direção dele.

—Eu realmente sinto muito, era pra ter estrelas.

—Shh...não se preocupe.—juntou seu corpo ao do rapaz, a garota levou sua mão até a nuca dele introduzindo seus dedos nos cabelos dele e logo Shawn desviou o olhar do céu pra ela.—Isso é apenas um detalhe, ainda temos a lua e...está perfeito.

—Eu sint...

—Se você falar que sente muito mais uma vez eu vou te jogar naquela pista e esperar até que um carro passe por cima de você.

—Jesus, você é tão agressiva.

—Pare de se cobrar tanto, por favor...está perfeito e eu adorei.—disse com convicção aproximando seu rosto do dele.

Shawn se permitiu relaxar quando os lábios da garota tocaram os seus de uma forma tão leve e calma que o rapaz sentiu ambos os corações baterem aceleradamente contra o peito um do outro. Não aprofundaram o beijo, pois Carlyn o encerrou e logo em seguida se afastou para subir no capô do carro o que permitiu que Shawn tivesse uma ótima visão de sua bunda empinada e com o vestido mais curto por conta do movimento. Ele iria fazer uma piadinha sobre isso mas como Carlyn não demorou muito na posição, deixou pra lá.

(CARLYN)

—Por que seus fãs estão me marcando em várias publicações relacionado você e o Grammy?—pergunto em curiosidade assim que terminarmos de devorar a caixa de pizza de calabresa, mais o menos, restou um pedaço e nem eu nem Shawn o pegamos.

—É porque as indicações serão em algumas semanas.—fecho os olhos sentindo a respiração dele em meu pescoço e orelha.

—Você acha que será indicado?

—Honestamente? Duvido.—ele estala como se fosse óbvio, isso faz minhas sobrancelhas se enrugarem pela sua falta de confiança.

—Eu acho que In My Blood e Youth tem potencial para serem indicados.—sou honesta, e meu tom sai um pouco carregado de irritação por ele realmente não está pondo fé nisso sendo que eu tenho certeza que ele tem potencial o suficiente para ser indicado à maior premiação da música. Me encontro prestes a debater sobre sua insegurança pois sei que ele vai discordar novamente mas ao invés disso sinto seus lábios se curvarem contra meu pescoço, não preciso olhá-lo para saber que ele está sorrindo em divertimento, eu só não sei o motivo.

—Você escutou meu álbum?—seu tom é debochado, provavelmente por eu já ter dito que não gosto do tipo de música que ele canta, assim como Aaliyah, e não vou dar essa satisfação a ele.

—Deus, não. Eu vi você se apresentar uma vez, se lembra?—minto. Eu escutei o último álbum dele e preciso confessar que embora não seja o meu tipo de música, eu realmente gostei.

—Mas eu não cantei Youth.

—Não?—finjo surpresa.

—Não sua mentirosa, do meu último álbum eu só cantei Lost In Japan e In My Blood aquele dia.—ele aperta meu nariz com seus dedos.

—Poxa vida, então talvez eu tenha escutado em alguma rádio.—ele joga a cabeça pra trás rindo e amo a sensação de sua respiração frenética contra minha pele.

—O que você achou?—sei que ele está se referindo ao álbum.

Me aconchego mais em seus braços quando ele passa a percorrer a ponta do seu dedo por minha coxa descoberta fazendo toda a minha pele se arrepiar e não é porque está frio pois temos um cobertor nos cobrindo da cintura pra baixo. Shawn está com os braços em minha volta enquanto eu estou deixada no meio de suas pernas apoiando minha cabeça em seu peitoral enquanto ele insiste em afundar seu rosto em meu pescoço e as vezes apenas apoia o queixo em minha cabeça.

—Eu gostei, não é um álbum que eu vá escutar no meu dia a dia mas não são músicas ruins, salvei duas para continuar ouvindo.—sou sincera com ele, sei que Shawn não vai se ofender pois temos gostos diferentes de música então o problema não é a música dele mas sim músicas do gênero pop. Exceto por algumas da Rihanna, é claro.

—Qual você salvou?

—Particular Taste e In My Blood, você sabe que curto mais músicas agitadas por isso gostei muito de Particular Taste e In My Blood é uma música que me toca.

—Tem uma lá que escrevi pra você.—ele confessa como se estivesse contando o que comeu no café da manhã, logo minha coluna fica ereta e eu o olho atordoada.

—O que?

—When You're Ready.—ele responde simplesmente.

Parando pra pensar agora, na música ele fala sobre uma garota que não está com ele mas que ele estará esperando por ela nem que se passe dez anos. Ele também diz sobre ter tentando estar com outras garotas mas que sempre se decepciona quando não consegue, ele já me falou que depois de Lauren ele só se envolveu com Hailey, agora me pergunto se eu era o motivo disso. Isso não me deixa feliz. Odeio a sensação de saber que atrapalhei sua felicidade em alguma momento mesmo que não tivesse sido intencional, mas seus sentimentos eram direcionados para mim então tenho uma parcela de culpa. Há uma frase onde ele diz que me conhece com as costas de sua mão e isso não poderia ser mais real, anos se passaram e tanto eu e Shawn somos novas pessoas que estão conhecendo essas novas versões nossas mas ele sempre será a pessoa que conhece cada pedacinho de minha alma e eu sinto também que o conheço como ninguém. É louco em pensar que ele escreveu essa música, talvez anos antes, de nos reencontramos e ele diz que estará me esperando e se eu não tiver encontrado ninguém ele estará por perto e agora estamos aqui.

—Eu não esperava por isso, não pensei que fosse sobre mim, mas agora percebo que encaixa algumas coisas—volto a relaxar contra seu tronco e sinto uma de suas mãos acariciar meu cabelo.—Você tem alguma outra música composta pra mim?—curiosidade brilha em meus olhos.

—Você nem imagina o quanto, algumas estão lançadas, as mais pessoais estão apenas anotadas em meu caderno de música.

—Quero nomes.—ele ri.

—Vai sonhando.

—Eu tenho o direito de saber quais são sobre mim!

—E eu tenho o direito de esconder elas.

—Shawn...

—Carlyn...

—Você é um idiota.—faço drama cruzando meus braços na altura dos meus seios. Ele ri mais ainda parecendo se divertir com minha irritação e seus braços se contraem em minha volta me dando um abraço apertado que não é retribuído por mim.

—Vamos lá Carlyn...não faça esse bico.—seus dedos apertam meus lábios em implicância e respondo deixando um tapa estalado nas costas de sua mão.—Ok, eu prometo que te darei os nomes.

—Sério?—me viro em sua direção no mesmo instante e um sorriso surge em meus lábios esquecendo totalmente que estava com raiva dele.

Depois, mas prometo que te darei os nomes, apenas pra te poupar de escutar dezenas das minhas músicas horríveis em busca.—solto uma gargalhada do seu drama.

—Santo Deus, deixe de ser dramático. Já te expliquei que não é que eu não goste de sua música ou suas letras, eu só não gosto do estilo. Aaliyah detesta e você não fica no pé dela.—o acuso, vejo ele revidar os olhos como agora estou de frente pra ele.

—É diferente, Aaliyah não é minha...—ele mesmo se interrompe se dando conta do que estava prestes a dizer. Sinto meu corpo ficar tenso e vejo o pânico se instalar nos olhos de Shawn como se ele estivesse se amaldiçoando por quase ter me chamado de namorada.

Desvio meu olhar para seu queixo pois olhar em seus olhar e ver a insegurança nele é de mais pra mim. Namorada. Suspiro pois detesto o fato de não saber como eu me sinto em relação a isso. Talvez pânico pois um rótulo irá trazer mais seriedade a esse relacionamento, nem sei se o que temos pode se chamar de relacionamento, tudo o que sei é que estamos indo rápido demais. Sinto como se eu estivesse correndo em direção a um penhasco e cada vez sinto mais a euforia dominar meu corpo de acordo com que vou correndo mas então chego na borda que se chama março e eu tenho que parar meus pés fazendo toda a euforia ir embora e a decepção me alcançar. Não posso me comprometer mais a isso, quanto mais eu e ele avançamos mais é a certeza que irei me machucar. Gosto de Shawn, realmente gosto mas sou egoísta, e me egoísmo diz que não posso me doar por completo, não quero um coração partido mesmo que não seja a intenção dele me machucar.

—Eu...—ele começa a dizer mas não sabe como continuar sua explicação, não quero que ele se explique.

—Está tudo bem.—o tranquilizo elevando meu tronco apenas para alcançar seus lábios onde deixo um beijo suave e logo volto a deitar contra ele de costas pro mesmo.—Eu realmente acho que você vai ser indicado ao Grammy.—digo para quebrar o silêncio que se instalou entre nós.

Fecho meus olhos praguejando baixinho. Não gosto dessa sensação que está se instalando em meu peito. Quero poder chamá-lo de namorado e que ele me chame de namorada mas também não quero ir rápido demais, isso é confuso pra caralho. Quem eu quero enganar, almejo todas as coisas melosas que um relacionamento pode proporcionar. Pela primeira vez, desejo poder andar de mãos dadas pelas ruas com alguém e trocar beijos bobos, poder levá-lo para conhecer minha família—o que nesse caso é um pouco complicado já que Shawn basicamente faz parte dela—quero tudo o que tenho direito, inclusive chamá-lo de namorado.

—Teddy também acha mas não sei...

—Por que você acha que não é possível?

—Carlyn...é o Grammy.—ele fala como se eu fosse burra, pois bem, eu não sou.

—Não haja como um idiota, e você é Shawn Mendes. Posso não ser fã de sua música por questão de gosto mas muitas pessoas são loucas pelo que você canta e compõe, pode ser bobo mas eu comecei a seguir uma conta dedicada ao seu trabalho e vi que várias revistas famosas elogiaram seu último álbum e disseram que é seu melhor trabalho até então. Os números de Youth não são tão grandiosos assim o que eu acho uma pequena pois tanto a menagem que o clipe passa como a música são incríveis além de sua voz e do Khalid estarem perfeitas. Já In My Blood teve atenção o suficiente para ser uma música muito famosa no mundo topo e a letra dessa música além da forma que você canta é surreal, quando eu a escuto eu sinto a dor em sua voz, é como se fosse levasse a experiência de ter ansiedade para as pessoas que escutam mesmo que elas não sofram desse transtorno, como eu, Shawn...isso é surreal, grandes artistas passam a vida inteira tentando conseguir esse efeito de transmitir o que sente e você é um deles.

—Carlyn...

—Não, deixa eu terminar, estou irritada.—desencosto de seu peitoral e me viro em sua direção me sentando no capô de frente pra ele, quero que ele olhe nos meus olhos e saiba que estou sendo sincera.—Talvez você não acredite e sei que você se cobra de mais quando se trata de sua música, as vezes é um defeito mas as vezes é uma qualidade, quando amamos muito algo que fazemos temos a tendência de tentar ao máximo fazer com que fiquei perfeito nosso trabalho e está tudo bem mas as vezes...ficamos tão obcecado com isso que começamos a ver defeitos que não há. Você sabe que quando acredita em si mesmo as coisas começam a dar certo, sim...Grammy é grande coisa e sua música está sim a altura deles e se você não for indicado...que se dane, você faz porque ama e não porque está em busca da aprovação de técnicos, prêmios e indicações não irá te definir. Então está tudo bem acreditar que você consegue da mesma forma que está tudo bem não conseguir, sempre temos que pensar positivo.—seguro seu rosto com minhas mãos, Shawn abaixa o olhar quando termino de falar.

—É que...Grammy é...surreal.—quando ele volta a erguer seu olhar entendo o que se passa com ele.

—Você quer ser indicado mas não se permite acreditar nisso pois acha que não acontecerá.—ele não confirma mas não é necessário pois sei que é isso que ele teme, deslizo minha mão por seu pescoço até chegar na parte de trás de sua cabeça, acaricio os fios de seu cabelo.—Você vai ser indicado.

—Como pode ter tanta certeza?

—Porque eu acredito em você, acredito em seu talento. Você precisa fazer o mesmo.

—É tão complicado.—suspira em derrota.

—Eu sei baby, são coisas que você precisa ir corrigindo.—vejo um sorrisinho nervoso começar a surgir em seus lábios.

—Eu vou ser indicado.—ele repete pra si mesmo com confiança, o sorriso que surge em meu rosto provavelmente iluminou toda a estrada e tenho certeza que não é o farol do Jeep de Shawn.

—Sim...você vai.—digo convicta para lhe fazer acreditar também.

Shawn puxa o ar como se estivesse nervoso com a ideia de se permitir acreditar em algo que quer, preciso fazer ele esquecer isso, lhe fazer relaxar.

Apoio minha mão desocupada em seu rosto enquanto movo minhas pernas até estar de joelhos entre suas pernas fazendo com que eu fique mais alta para então puxá-lo em minha direção. Junto nossos lábios com fervor e ele logo reage segurando minha cintura com firmeza enquanto sua outra mão sobe pela lateral do meu corpo durante o beijo até parar em meu pescoço me puxando mais em sua direção como se precisasse de nossos corpos mais próximos. Meu coração bate de uma forma acelerada sentindo o nervosismo se instalar na boca do meu estômago, uma sensação que já faz um tempo desde a última vez que senti, quando estava com Gwen. O empurro pra trás querendo subir em cima dele e então as costas de Shawn batem no vidro do carro mas algo lhe machuca pois o mesmo geme entre o beijo separando nossas bocas, solto uma risadinha ao ver a careta de dor em seu rosto após suas costas baterem na palheta limpadora de pára-brisas.

—Vem, vamos entrar no carro.—ele diz se animando.

Não demora muito para recolheremos os lençóis de cima do capô e descermos. Entro na parte de trás do carro jogando os cobertos em qualquer lugar enquanto Shawn primeiramente adentra no banco do motorista apenas para desligar os faróis para o carro não chamar a atenção dos outros carros que passam pela estrada e então logo ele dar a volta entrando onde estou e fechando a porta atrás de si. Não demoro muito para atacá-lo então no momento em que ele se senta no banco eu pulo para seu colo segurando seu rosto com minhas mãos e o beijando com a urgência que meu corpo grita por ele. Shawn me deixa conduzir o beijo e aproveito isso para devorar sua boca com minha língua, deixo mordiscadas em sua pele que fazem ele suspirar e então o beijo tão intensamente que é algo totalmente novo pra mim, nunca tive essa fome ao beijar alguém. E minhas mãos deslizam por todo o seu corpo, revezando os locais, na maioria das vezes seguro seu pescoço ou mexo em seu cabelo mas quando Shawn reage apertando meu traseiro fazendo com que eu me mexesse contra sua ereção, o caminho que minhas mãos traçam se torna diferente. As pontas dos meus dedos tocam sua cintura por de baixo da camisa vermelha e separo nossos lábios apenas para buscar fôlego e puxar a peça de roupa pra cima que logo passa por sua cabeça.

—Deus...você é perfeito.—meu tom é de pura admiração e sei que a visão que ele tem é como se eu estivesse adorando uma obra de arte do louvre, pra mim seu tronco deveria ser exibido assim como as obras do museu, não...esqueça, não quero que mais ninguém tenha a imagem dele assim.

Beijo seu maxilar de forma suave e carinhosa mas o ato sexual vem ao percorrer minha língua por toda a linha bem desenha do local, Shawn suspira e aperta mais minha bunda. Desço os beijos para seu pescoço onde passos maravilhosos três minutos fazendo de tudo um pouco, desde beijos suaves até beijos intensos que sei que deixará marcas, sempre fui muito cuidadosa nessa parte pois tenho o conhecimento que ele é uma pessoa constantemente sendo gravado e surgiria muitos boatos com fatos e vídeos dele contendo chupões em seu pescoço mas no momento eu esqueci totalmente isso e ele também não me advertiu, talvez por estar ocupado de mais suspirando.

Quando me lembrei desse detalhe, abandonei a região e desci minha boca por seu peitoral onde beijo toda a extensão sentindo os pelinhos meio ruivos roçarem meu rosto, percorro minha língua molhada por seus mamilos e seu membro reage como um louco em baixo de mim. Queria lamber todo o caminho do seu abdômen incrivelmente malhado mas a posição se torna impossível, estava preparada para deitá-lo no banco e fazer essa fantasia se tornar real mas Shawn interrompe. Até então ele estava quieto, apenas recebendo minhas carícias e soltando suspiros mas isso mudo, solto um gritinho assustado quando ele me joga contra o banco subindo em cima de mim logo em seguida.

—Você é a garota mais bonita de toda a porra do mundo.—ele diz contra minha pele do pescoço enquanto percorre seu nariz pela região se deliciando do meu perfume.—Puta merda, você é tão cheirosa.

Solto uma gargalhada com seus dois elogios, um seguido do outro. Sei que sou bonita e maravilhosa mas ouvir isso dos seus lábios é algo fenomenal principalmente quando vem acompanhado de palavrões, o uso das palavras de baixo calão faz parecer que ele está mais desesperado e incrédulo com essa informação.

—Isso...—gemo quando sua língua toca a região atrás da minha orelha.

—Você gosta disso, não gosta?—malícia está presente em seu tom, tudo o que sou capaz de fazer é balançar a cabeça em confirmação.—Posso te fazer gostar de muito mais coisas.

—Como o que?—pergunto inocentemente.

Abro meus olhos apenas para ver um sorriso de lado surgir em sua boca, totalmente malicioso e seu sorriso me excita pra caralho. As pessoas que conhecem seu lado gentil e encantador nem imaginam que ele é capaz de sorrir dessa vez e muito menos que há um lado selvagem dentro dele liberado apenas quando estamos sozinhos.

Shawn leva suas mãos até meus ombros e logo ergo minhas costas para ele retirar meu casaco o jogando no chão do carro, volto a deitar no banco sentindo meu coração bater de forma frenética por ser minha vez de sentir o prazer na pele. Ele retira com felicidade meus seios de dentro do vestido e vislumbro a decepção em seu rosto ao ver que estou de sutiã dessa vez. Ergo novamente minhas costas e ele enfia sua mão dentro do meu vestido pela parte de cima, seus dedos alcançam a parte de trás do meu sutiã e tenta abrir mas sem sucesso, ele tenta mais um bocado de vezes enquanto me mantenho com meu rosto praticamente beijando seu peitoral, suas mãos tremem quando ele faz a última tentativa de abrir meu sutiã mas então retira suas mãos das minha costas suspirando irritado.

—Por que as empresas continuam fabricando essas merdas impossíveis de abrir?—ele gesticula com a mão na direção dos meus seios, eu sei que ele parece seriamente frustrado mas é impossível não rir do quanto ele fica adorável assim.

—Porque a sociedade é machista e contribuem com os homens idiotas que não conseguem manter seus paus dentro da calça ao ver qualquer sugestão de nudez.—digo enquanto levo minha mão por dentro do vestido até desabotoar o sutiã com facilidade por já está acostumada e o jogo para onde está nossas roupas.

—Odeio a sociedade e os homens.

—Quer falar sobre isso ou prefere chupar meus seios?—volto a me deitar, ele solta uma gargalhada que não dura muito pois logo seu olhar brilha de desejo.

—Tudo bem senhorita que "se está tentando me excitar não coloque suas mãos em meus seios".—ele zomba vindo em minha direção.

—Isso foi antes de você fazer mágica com eles.

—Talvez as pessoas com quem você estava ficando não sabiam fazer o trabalho.

—Eu tenho certeza que...uhh merda.—gemo quando ele abocanha meu seio esquerdo.—Tem razão, eles não sabiam.

Ele sorri contra minha pele, seu ego deve está lá em cima ao saber que é o que cara que me faz ficar excitada com toques nos seios quando nenhuma outra pessoa era capaz de fazer isso, nem mesmo eu quando me tocava. Sua língua percorre o vale dos meus seios fazendo com que eu me arrepie dos pés até o último fio, sinto ele girar sua língua no bico do meu peito e é o suficiente os rápidos segundos fazendo isso para aumentar o formigamento no meio das minhas pernas. Tento contrair elas para aliviar o incômodo mas Shawn está no meio das minhas pernas fazendo apenas com que eu aperte minhas pernas em volta do seu quadril.

—Shawn...por...

Ele não me permite terminar pois sobe seus lábios até os meus antes que eu implore por ele, sua língua invade minha boca sem aviso prévio e esqueço de qualquer coisa que estava em minha mente. Só consigo pensar em seus lábios mexendo contra os meus e sua língua explorando o interior da minha boca como se sua vida dependesse disso, acaricio seu rosto sentindo sua pele febril contra meus dedos. Ele faz questão de esfregar seu pau duro contra mim antes de levar sua mão até o meio das minha pernas, ele afasta minha calcinha e antes que possa tocar em mim digo:

—Já estou pronta.—ele tem minhas palavras comprovadas quando desliza seu dedo em minha intimidade e sente a humidade.

Normalmente não nego uma masturbação e adoro brincar com ele, Shawn sempre se preocupa em me preparar para a penetração, não é como os outros caras que se importam apenas em enfiar seu pau. Mas Shawn sempre me deixa molhada com apenas alguns toques e as vezes, como agora, eu só quero ele dentro de mim e pular todas as preliminares.

Shawn me pede pra pegar um preservativo no porta-luvas do carro enquanto ele tira sua roupa de baixo e logo faço o que ele pede me apoiando nos dois bancos e me impulsionando para frente abrindo a caixa e retirando de lá a primeira camisinha que encontro, estava prestes a voltar a sentar no banco quando sinto um par de mãos ser postas em meu traseiro me mantendo no lugar.

—O que você está fazendo?

Não tenho uma resposta. Shawn está ocupado de mais enfiando sua mão por de baixo do meu vestido fazendo com que o tecido se erguesse acumulando em minha cintura, espero por um tapa estalado em minha bunda o que sei que não gostaria mas ao invés disso ele segura cada parte da minha bunda com suas duas mãos e aperta com firmeza como se estivesse fazendo uma massagem, suspiro alto e minhas unhas acabam se contraindo na superfície dos bancos. Sorrio por ele lembrar que uma vez confessei que não gosto de tapas no traseiro. Suas mãos apertam tanto que tenho certeza que amanhã terei a marca dos seus grandes dedos em minha pele. Pouco tempo depois minha calcinha preta está deslizando por minhas pernas com o auxílio de Shawn.

—Puta merda Carlyn...você não tem noção do quanto está gostosa nessa posição.

Sorrio, ele deve estar adorando, estou literalmente com minha bunda empinada na altura do seu rosto. Shawn afasta minhas pernas e meu coração quase sai pela boca pelo tesão acumulado em mim neste momento. Minha respiração é interrompida em surpresa no momento que sinto sua língua beijar minha intimidade por trás, não acredito que ele está fazendo isso, estou começando a perder a conta de quantos orais recebi dele mas nenhum comigo de quatro, esse é o primeiro. Shawn lambe toda minha vagina se deliciando como se fosse um sorvete e quase chego ao orgasmo quando ele passa a me penetrar com o dedo porém não permito chegar ao meu máximo nessa posição.

Interrompo o oral maravilhoso e volto a me deitar no banco abrindo as pernas logo após lhe vestir com o preservativo. Shawn se deita sobre mim encaixando nossos corpos, ambos suspiramos de prazer quando ele desliza pra dentro de mim de uma vez só por conta da minha umidade. Ele apoia seu braço do lado da minha cabeça impedindo que seu corpo inteiro caía em cima de mim e então apenas seu quadril começa a se movimentar.

Eu não sei o motivo, tudo o que sei é que dessa vez é diferente, de início suspeito que seja a mudança do local em que fazemos sexo mas logo descarto por sexo no carro normalmente costumar ser selvagem. Mas algo mudou, dessa vez nos movimentamos de forma lenta que chega quase a ser torturante, não há desespero nos toques o que não tira a excitação do momento, Shawn beija meus lábios à todo instante ou pelo menos tenta pois quando passamos a gemer alto se torna impossível manter um beijo, quando isso acontece ele afunda sua boca em meu pescoço e beija de forma carinhosa assim como seus movimentos. Agarro meus braços em volta de seu tronco quando ele apoia sua mão no vidro do carro se tornando quase impossível de não deixar que seu peso caía em cima dele, minhas unhas arranham suas costas enquanto minha própria coluna se ergue do banco sentindo o prazer me contorcer.

Não somos gentis um com o outro, tanto que marco suas costas com minhas unhas e tenho certeza que terei um grande chupão em meu pescoço, proporcionado por Shawn quando estava tentando conter os gemidos, mas o movimento todo em si é gentil e é isso que torna dessa vez especial. Quando ele cai sobre mim após ambos chegarmos aos nossos orgasmos, logo tiro a conclusão que o que mudou não foi pelo local e muito menos o ambiente de primeiro encontro, foi algo dentro de mim.

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Apertem os cintos porque os próximos seis capítulos vão ser drama atrás de drama

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