two: second impression
AGOSTO DE 2018
BROOKE RESFOLEGOU, DEIXANDO OS TALHERES sobre a mesa. Encarou Lewis por alguns instantes; ele estava sentado do outro lado, dando um autógrafo para um menininho que carregava um sorriso que ia até as orelhas. Antes de ir embora, ele se virou para ela e acenou de um jeito animado. Saltitando por entre os outros clientes, alcançou o pai em uma mesa ao longe e sentou-se em seu colo.
Não demorou para que o olhar de Brooke encontrasse o do piloto. Ela não sabia exatamente o que estava esperando, mas com certeza não estava esperando um olhar cheio de brilho e um sorrisinho nos lábios. Lewis apoiou os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos, cujos dedos estavam entrelaçados.
— Que idade ela tem?
A escritora suspirou e ajeitou-se na cadeira. Lá no fundo, imaginava que ele fosse perguntar outra coisa; embora também não fizesse ideia do quê.
Alguns minutos haviam se passado desde o instante em que Brooke decidira ser o momento certo para contar a Lewis algo muito importante sobre sua vida e aquele momento. Ela queria que ele soubesse de algumas coisas antes de decidir sair do raso, porque isso evitaria possíveis afogamentos — decepções e corações quebrados. Mas não seria a primeira vez que isso aconteceria.
— Então… eu não te contei antes porque não sabia onde íamos parar nem nada do tipo, e também imaginei que talvez você tivesse percebido, mas… — Brooke disse-lhe minutos atrás, a voz suave mas com toques de agitação. — Eu tenho uma filha, Lewis. Ela se chama Dalmi.
Então o garotinho apareceu e a conversa deu-se por pausada. Agora, com os dois a sós novamente naquele canto reservado e aconchegado do restaurante, ela voltou. Lewis queria saber a idade da garotinha.
Semanas se passaram desde o GP de Silverstone e as primeiras conversas e até ligações. Ele com certeza ouvira Brooke citar o nome Dalmi algumas vezes, mas não ousou perguntar de quem se tratava. Imaginou que se fosse algo que ela gostaria que ele soubesse, ela mesma contaria.
Bom, dito e feito.
— Ela tem três anos. — Brooke respondeu, abrindo um sorriso sem dentes. — Resolvi te contar agora porque, bom… sei que é nosso primeiro encontro, mas alguns caras não gostam de continuar saindo com mulheres que já tem filhos.
Lewis fez uma careta, mas ela se manteve impassível. Aquilo nada mais era que a verdade. Não podia mais contar nos dedos a surpreendente quantidade de vezes que levara um pé na bunda por falar de Dalmi. Aquela garotinha, que era seu raio de sol, uma de suas principais razões para continuar vivendo cada dia e sua mini professora pessoal, raramente era bem-vinda pelos caras que conhecia.
No início, Brooke costumava ficar triste com isso, ser rejeitada apenas porque era mãe, mas criou uma casca impenetrável ao redor de si. Sua mentalidade e sua forma de ver as coisas mudaram. Por que ela estava triste por perder caras que não aceitavam sua filha? Eles não deveriam significar para ela mais que idiotas e zeros a esquerda.
Não que ela achasse que Lewis era um otário, não era isso, muitas coisas levavam-na a crer que ele era um cara bastante legal, mas não fazia mal se prevenir.
— Você não precisa se preocupar com isso, Brooke — as palavras que saíram da boca dele de certa forma a acalentaram. — Você é uma mulher espetacular, eu gosto de conversar com você. Não vou me afastar porque você tem uma filha.
Ela deixou um sorriso transparecer em seus lábios. Podia sentir em tudo, em suas palavras, em seu olhar, em seu tom de voz, que ele estava sendo sincero.
— Fico feliz, Lewis. Também gosto de conversar com você e te acho incrível. Fico feliz que estejamos nos dando bem.
Brooke não agradeceria a Lewis por dizer que não se afastaria dela por conta de Dalmi; não era obrigação dele ficar, assim como não era sua obrigação agradecer por ele fazer o mínimo se queria continuar saindo com ela.
— Eu também, Brooke. — recostou-se na cadeira e analisou a mulher sentada em sua frente. Agora que sabia sobre Dalmi, tinha tantas perguntas a fazer. — Como ela é? É parecida com você?
Lewis pôs-se a imaginar uma Brooke Losen em miniatura: o cabelo loiro médio, os olhos redondos cujas íris eram coloridas por um verde esplendoroso e as covinhas nas bochechas. Se a mãe era tão linda, a filha com certeza também era.
— Bastante, até — a escritora riu. Pensou na pequena Dalmi, que a essa hora deveria estar na cama. Quando saía pela noite, costumava deixá-la com a avó. — O mesmo cabelo, o mesmo sorriso… só não temos os mesmos olhos.
Lewis riu.
— Ela deve ser uma princesa.
— Ela é, mesmo. — Brooke concordou com um aceno de cabeça. Deu um gole no vinho tinto e colocou a taça de volta na superfície. — Inclusive já assistiu algumas corridas com a minha mãe. Acredita que ela tem uma camisa da Mercedes?
— Então você tem uma mini mercedista em formação em casa? — ergueu as sobrancelhas.
— Pelo andar da carruag… ou melhor, do carro... — ela deixou a frase no ar e deu risada.
Lewis estava encantado por Brooke, a escritora esforçada que conhecera na clínica veterinária e vinha se mostrando ser uma mulher de outro planeta: bonita, engraçada, dona de qualidades e defeitos que a tornavam ainda mais admirável, uma mãe apaixonada e cuidadosa; o tipo de pérola que não se encontra em qualquer praia.
SETEMBRO DE 2018
ESTAVA FAZENDO UM FRIO DE DOER OS DENTES, e embora isso não fosse necessariamente algo de se admirar, uma vez que a transição entre o verão e o outono costumava ser uma loucura, era estranho ver o clima mudar do dia para a noite.
Lewis e Brooke caminhavam tranquilamente pelo entorno do principal lago do Regent's Park, observando as senhorinhas alimentando as aves próximas aos bancos e o farfalhar dos galhos das árvores. Aquele era mais um dos encontros casuais que tinham quando o piloto estava disponível — o que não era uma raridade, mas também não era fácil de acontecer.
— E em qual universidade você se formou? — ele questionou, encarando a mulher ao seu lado pelo canto do olho. Aquela altura do campeonato, já sabia que ela era formada em produção editorial.
Eles estavam se conhecendo aos poucos, dando um passo de cada vez, subindo a escada sem pular nenhum degrau, portanto, ainda não sabiam tudo um sobre o outro. E Lewis sentia que quanto mais cavava, mais coisas e informações sobre Brook encontrava. Ela era como uma caixinha de surpresas sempre pronta para lhe revelar algo novo e surpreendente.
— Oxford. — contou, arrancando dele um arregalar de olhos e um risinho. — Não faça isso, eu não sou nenhum Stephen Hawking ou Oscar Wilde.
— Mas poderia ser — ele comentou resignado, aproximando-se mais dela. Seus ombros se tocaram, o corpo de Brooke reagiu com um arrepio. — Como foi estudar lá?
A escritora ponderou. Ambos pararam na beira do lago para observar o lindo pôr do sol. A mistura de cores que se espalhava pelo céu era de tirar o fôlego.
— Foi incrível, mas também muito difícil. Você só estuda com os melhores e tal, então precisa se manter no nível deles. E eu entrei cedo na faculdade, tinha dezessete anos. Era imatura demais para aquele ambiente maluco.
Assim como tinha ótimas lembranças de Oxford, Brooke também tinha péssimas lembranças. Certos períodos foram mais difíceis que outros, lidar com alguns colegas foi um fardo, e amadurecer enquanto era universitária, um pesadelo. Embora entrar na faculdade cedo tenha lhe ajudado em diversos aspectos, também a prejudicou. Se pudesse, voltaria atrás e seguiria os conselhos dos pais.
— Mas você se saiu bem, Brook. — Lewis sorriu, passando o braço ao redor da cintura dela. — Hoje é uma ótima escritora e trabalha em uma editora enorme.
Sentindo o rosto assumir uma tonalidade vermelha e pinicar de vergonha, a escritora encarou as águas plácidas do lago e depois o sol, que queimava em laranja e pouco a pouco escondia-se atrás das árvores. Mesmo que um bom tempo já tenha passado desde que se aproximara de Lewis, ainda era estranho sair com ele por aí e conversar como se fossem bons amigos — mas talvez fosse exatamente isso uma das coisas que eles estivessem se tornando.
Ainda não contara a mãe sobre ele. Estava observando a relação deles se desenrolar para depois informar que estava saindo com um dos pilotos favoritos dela. Margaret surtaria.
— Posso te fazer uma pergunta? — Brooke ergueu o rosto a fim de olhar para Lewis. Os últimos raios de sol do dia iluminavam seu rosto de uma forma tão magnífica que ela questionava a razão de não poder admirá-lo todo dia.
— Pode.
— Você não tem, sei lá, receio de sair assim na rua?
— Assim como? — perguntou, genuinamente confuso.
— Com uma mulher do lado. As pessoas não saem falando nada? — riu. — Porque você é um piloto famoso e tal… Não rola muito assédio?
Lewis parou para pensar. Bom, o assédio era bastante comum — embora indesejado —, mas não tanto quanto atores e cantores sofriam, especialmente por parte dos paparazzis enxeridos. Mesmo com algumas pessoas o parando para cumprimentar e coisas do tipo, ele se sentia livre para andar na rua e viver a vida como qualquer um. E sobre as mulheres… Lewis não costumava sair para passear com elas.
— Sim, mas não é tanto. Tem quem sofra mais. — ele uniu os lábios em uma linha fina e fitou Brooke. — Consigo fazer o que preciso fazer sem ter nenhum paparazzi enfiando uma câmera no meu rosto. — soltou uma risada nasal. — E eu não costumo andar assim — ele apontou para os outros lados do parque — com quem eu saio.
Tão logo Brooke concordou, uma lâmpada se acendeu acima de sua cabeça.
— Eu não fiquei com ciúmes, se é isso o que você está pensando.
Lewis gargalhou alto. Uma risada altiva e contagiante que fez o sorriso dela se alargar.
— Eu não pensei nada disso, juro! — o piloto balançou a cabeça freneticamente. — Eu só… imaginei sua preocupação em acordar amanhã com o rosto estampado na capa de um tablóide ou em uma página de fofocas.
Brooke soltou o ar.
— Ficou tão visível assim?
— Não é que tenha ficado tão visível, é que é algo natural de se pensar. — Lewis assumiu. Eles voltaram a andar pelo entorno do lago. Agora o céu estava escuro e lâmpadas em formato circular faziam a iluminação do parque. As senhoras foram embora, dando lugar a pessoas que gostavam de fazer exercício físico pela noitinha. — Mas você não precisa ficar com medo, Brook. Não posso prometer que ninguém vai te importunar em algum momento, mas prometo que vou fazer o que posso para diminuir os danos e não parecer tão chato.
Um dos motivos pelos quais Lewis raramente conseguia se relacionar com uma mulher anônima era o extremo em que elas se encontravam: umas queriam bastante holofotes, outras achavam-nos tão indesejáveis que desistiam.
Ele parou de andar, obrigando Brooke a fazer o mesmo. Olhou dentro de seus olhos e estendeu-lhe um sorriso tímido e afetuoso. Lewis pegou em sua mão e acariciou o dorso dela com o polegar.
— Não desista de mim, Brooke.
A escritora aquiesceu, certa de que seus olhos brilharam mais do que ela conseguia imaginar.
— Eu não vou desistir, Lewis.
DEZEMBRO DE 2018
O NOTEBOOK EM CIMA DA MESA DA SALA DE ESTAR não apenas parecia como realmente era tentador, mas Brooke se recusava em ir até ele. Forçar a imaginação daquela forma não a levaria a lugar algum. Claro que era de suma importância treinar a escrita todos os dias e escrever nem que fossem míseras cinquenta palavras, mas sua mente estava cansada.
E uma Dalmi cheia de energia precisava de atenção. Lewis não daria conta de toda aquela agitação sozinho — e não seria justo, sequer legal com ele. Os dois se conheceram na segunda semana de agosto, em um jantar na casa da mãe de Brooke, e, surpreendendo a todos, Dalmi se encantou pelo piloto. O namorado da mãe era seu mais novo apego, a nova vítima de sua energia sem fim e suas brincadeiras.
Com suas palavras emboladinhas e a voz arrastada de sempre, vez ou outra a menina perguntava dele. Não se viam sempre, Lewis viajava bastante e ela ia saía com a avó, mas o jeito com que a tratou e como brincou com ela na noite em que se conheceram marcou-a de uma forma que parecia inconcebível para Dalmi, esquecê-lo.
— Cuidado para não quebrar as teclas, filha! — Brooke alertou a pequena garota; ela estava sentada na banqueta do piano, pressionando os dedos gorduchos nas teclas com bastante força.
— Será que ela vai virar pianista? — Lewis brincou, apoiando a cabeça no ombro da escritora. Eles estavam sentados no chão da sala, recostados no sofá off-white. A casa de Brooke era enorme, tinha espaço para uma família de cinco pessoas, e misturava uma decoração vintage com uma decoração moderna. Era bem peculiar. — Está sempre brincando no piano.
— Pode ser que sim — riu. — Meu avô ficaria orgulhoso, se estivesse vivo. O sonho dele era ter um músico na família.
— Ah, então é por isso que sua mãe sabe tocar mais instrumentos que eu posso contar. — Lewis concluiu, arrancando de Brooke uma gargalhada alta.
— Exatamente! Eu seria igual a ela se não fugisse das aulas para ler e escrever na biblioteca.
— Você é uma ratinha de livros! — ele sussurrou, beijando-a no rosto.
Há um bom tempo Lewis percebeu que Brooke crescera de uma forma totalmente diferente da dele: com tudo do bom e do melhor, em uma enorme casa em Bath, uma das cidades onde Jane Austen vivera, com pais que não precisava de mais de um emprego para se sustentar e fazendo todas as aulas que queria — e não queria.
Apesar disso, constatou, Brooke Losen tornou-se uma mulher incrível e estava criando outra mulher incrível.
Dalmi era realmente parecida com ela, mas possuía traços que não a lembravam ou lembravam os avós. Talvez pertencessem ao pai — um ex-namorado de Brooke que sumira logo após saber da gravidez e tragicamente falecera em um acidente de carro no condado de Buckinghamshire meses depois.
Lewis olhou para a sacada. Era uma tarde de sábado, o sol brilhava lá fora e o vento soprava forte, fazendo drapejar a cortina branca que havia nas portas. A forma como tudo vinha acontecendo era tão louca, tão surreal: primeiro conheceu Brooke na clínica veterinária, depois a viu no GP de Silverstone, passaram a conversar, a chamou para sair e continuaram saindo até ele ter certeza que seria impossível continuar no chove-não-molha e enfim pedi-la em namoro enquanto faziam um tour reservado pela Livraria Nacional. Então conheceu a mãe dela e a pequena Dalmi.
— Seus olhos estão quase devorando o notebook — ele disse como quem não queria nada, atraindo a atenção dela. — Por que não vai até lá?
— Primeiro, meus olhos não estão quase devorando o notebook — Brooke riu. — Segundo, não posso te deixar se cansar sozinho com a Dalmi; e terceiro, minha mente está exausta. Sigo sem encontrar algo que valha a pena ser escrito.
Ainda que meio confuso e hesitante, Lewis concordou. A mini Losen pulou da banqueta do piano e se direcionou a eles, tocando a aba do boné que o piloto segurava. Brincou com ele por bons minutos, então colocou-o na mesa de centro e voltou para onde estava.
Com os braços espichados para a frente e as mãozinhas bem abertas, disse algumas palavras que Lewis não entendeu muito bem, fazendo-o o encarar Brooke, que caiu na risada, com as sobrancelhas suspensas.
— Ela quer brincar com você — informou, fingindo bater as mãos com alguém em sua frente. — Cante alguma música infantil e bata as mãos com ela desse jeito.
Ele concordou, pensando em alguma música que aprendera na infância ou usara para brincar com os sobrinhos. Enquanto cantava e batia suas mãos com as minúsculas mãos de Dalmi, observava Brooke pelo canto do olho. Ela parecia perdida e decepcionada, fitando obsessivamente algo entre a mesa de centro e a televisão presa na parede.
A cada dia que ia embora e ela não saía do lugar, continuava presa nas mesmas palavras e ideias, se sentia ainda mais incompetente. Nas palavras dela, uma fraude de escritora. No entanto, não era assim que Lewis a via. Não era assim que ninguém a via, ele tinha plena noção.
Brooke só precisava entender e aceitar que, às vezes, temos dias e dias, semanas e semanas e meses e meses. Nem tudo sai como queremos ou é tão fácil quanto desejamos. Lewis precisou aprender isso, ainda que tivesse desejado não aprender.
— Não sei no que exatamente você está pensando — ele disse assim que Dalmi se cansou e sentou aos seus pés para brincar com um brinquedo que desmontava e montava. Seguindo as ordens da pequena engenheira, foi construindo o que parecia ser uma casa em miniatura. —, mas saiba que você não é uma fraude ou uma escritora ruim, Bee.
Bee. Brooke gostava quando Lewis a chamava assim, Bee. Era um apelido que ninguém tinha pensado até então.
— Por que você está dizendo isso?
— Porque dá para ver como o bloqueio está te consumindo — explicou. — Então não deteste a si mesma ou seu próprio talento. Vocês são maiores que esse momento.
Os olhos dela arderam, mas as lágrimas foram impedidas de cair. Dalmi derrubou novamente algumas peças da casinha recém construída e Lewis recostou-se no sofá outra vez. Aproveitou os segundos que a enteada levaria para derrubar a casa inteira para se aproximar de Brooke e levar a mão até seu queixo, afastando-lhe o cabelo do rosto e a fazendo encará-lo. A mulher sentiu uma queimação na garganta ao encontrar o olhar dele. Ele era sério, mas familiar e doce. Não fazia sentido algum ao mesmo tempo que fazia.
— Obrigada por sempre me incentivar e estar comigo, Lew. — ela sorriu, recebendo um beijo na testa quase no mesmo instante.
— É sempre um prazer, Bee.
Em completo silêncio, Brooke observou Lewis brincar com Dalmi pelos quarenta minutos seguintes, pouco se importando em juntar as mesmas peças, ouvir a música desarmônica que ela produzia no piano, correr em círculos pela sala, se fingir de morto para poder assustá-la e fazê-la rir.
Lewis era encantador e atencioso com crianças, especialmente com aquela. E Brooke não sabia dizer quem tinha ganhado o coração de quem. Mas não importava, no fim das contas.
Eles estavam virando grandes amigos.
─── ✦ ── ×✕× ── ✦ ───
qual relação eu amo mais? a da brooke com o lewis ou a da dalmi com o lewis? eis a questão 🤧
o que vocês estão achando da fanfic? estão gostando? achando mais ou menos? ruim? me digam nos comentários!
obrigada por lerem "afflatus" e pelos comentários no capítulo anterior, vocês são incríveis!
beijinhos, beijinhos, beijinhos e até mais! <3
ㅤ
com amor,
yas.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro