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5.1 - No amor...

3014 wards

O vento sempre soava como um uivo na base da minha janela.

Quando era pequeno morria de medo, mas cresci com esse uivo graças ao vento forte que batia na rocha firme que monta as paredes do Castelo.

Um castelo alto formado de torres, capaz de ver todo o imenso reino; um castelo no topo de uma colina com ventos cortantes onde se precisa usar pelo menos três camadas de roupa, entretanto um castelo cheio de amor e muitas risadas calorosas.

Meu pai é o dono da gargalhada mais espalhafatosa de todo o planeta, o que combina perfeitamente com ele.

O rei tem o apelido de Saturno graças a seus adornos; já minha mãe a governante deste reino tem o apelido de Terra por ter muitos saberes com o plantio o que salvou inúmeras vidas nas épocas de inverno e secas assim como fez proliferar o reino que era mirrado, na época de meu avô graças às guerras contra os feérico.

Minha mãe é considerada pelos reinos aliados como a encarnação da deusa Deméter.

Bem. Com isso ficou óbvio que eu sou um príncipe; mimado e criado dentro do bom e do melhor acima de tudo e todos.

Meu nome é Avon. Um trocadilho com a palavra nova pois meus pais queriam ter quatro filhos um para cada fase da lua; o que não deu lá muito certo, pois os empolgados tiveram um a mais...

E sabendo disso eu sempre me senti responsável pelos meus irmãos menores. Cada um chegou em seu momento, menos o último que não estava na conta nem nos planos; mas foi recebido com todo amor e nomeado com o nome da nossa estrela mais importante. O próprio sol.

Los tem onze anos a menos que eu, sendo nosso caçula; e por tanto acabou sendo o mais protegido de todos; o que sei que foi um erro tremendo pois o guri sabe muito bem se virar.

Não que tenha sido algo prejudicial a ele; já que parece ser o favorito de todos para assentar ao trono.

Eu sei bem que normalmente por eu ser o primogênito, já seria garantido que eu iria ser o novo rei; mas aqui as coisas não eram feitas desta forma... Eu já sabia disso, mas para mim era algo garantido pelos meus feitos; todos falavam muito de Los, entretanto sabia muito bem de seus pontos fraco e dificuldades e não estava nem um pouco preocupado.

— Pois bem. O jantar de hoje é muito especial, por isso pedimos que se arrumassem. — Minha mãe toma a palavra animada. Realmente todos apreciam prontos para uma festa, de vez um simples jantar, e a mesa estava correspondendo ao ato. — Nós avaliamos muito bem tudo, e percebemos que já temos uma decisão sobre quem irá ficar com a coroa.

Assim que ouço isso meu coração dispara.

Passava em minha mente tudo que já fiz, e contrapunha a cada irmão; ficando eufórico ao perceber ter muito mais feitos que todos eles juntos. Era o esperado já que era o mais velho.

— Aiehc. — minha mãe diz ao o chamar a atenção. — Você será o novo rei.

Ele arregala os olhos e eu engasgo com o ar.

Não consigo evitar me erguer da cadeira.

— Como? Estão loucos? Ele é um vadio incompetente! Olha como ele se arrumou para vir hoje, nem sequer estava prestando atenção em nada. Que piada é essa? — esbravejo furioso, mas meus pais me olham com um gesto carinhoso.

— Entendo sua revolta e dúvidas. — meu pai se promove como se já estivesse preparado para argumentar sobre a escolha feita. — Me responda: quantos viajantes passam por nossas terras?

— Que? Isso é uma pegadinha? — me sento revoltado. — Forasteiros são extremamente raros. Tivemos apenas uma família que passou a três anos. — Respondo convicto e os olhos de meu pai vão em direção ao avoado de meu irmão.

Ele demora um pouco para se tocar que deveria responder a mesma pergunta.

Como podiam escolher alguém tão desligado?

— Em média passam três navios grandes toda semana. — responde ao apontar para uma janela que dava para o precipício. — Mercadores costumam trafegar pelas vilas, sendo uma média de trinta por dia.

— Diga-me Avon: quais os maiores acordos que nosso reino firmou nos últimos tempos? — seu sorriso era um desafio. Gelei.

— O acordo com os Feéricos de paz. A venda do resultado de nosso plantio por conta do vasto espaço que temos. — respondo e ele acena feliz pela resposta. Respiro mais tranquilo, e logo ele olha para meu irmão que desta vez estava mais atento.

— A compra dos escravos dos demais reinos. Foram libertados e enviados para criar vilas novas em terrenos de exploração.

Como?

— Entende agora? — minha mãe diz com um sorriso. — Seu irmão não é distraído, ele é observador e analítico. Percebe coisas que não contamos.

— Um rei precisa desta maldade e malícia. — meu pai completa orgulhoso. — Sim ele não é forte como você e Los, mas tem um bravo guarda costas. Além de ser muito amado por todos no castelo.

— Um rei amado é importante. O povo precisa desejar seguilo, caso contrário acabaríamos como o reino de Crosnh.

Diz ao sitar um local triste.

Um reinado próspero onde seus líderes abusivos cresceram os olhos pelos mimos de gerações. O povo se revoltou e os degolou.

— Eu não acredito nisso! — esbravejei como uma criança. Estava frustrado, mal me aguentava ali. precisava respirar ar puro, sair daquele ambiente. Me senti tão humilhado...



Quando dei por mim, já estava a quilômetros do castelo.

Cavalgava a toda velocidade sem destino.

Só desejava fugir daquele sentimento horrível que me tomava.

Desci por pena de meu cavalo, e caminhei um pouco.

Não me orgulho por ter socado algumas árvores como um animal irracional; mas me ajudou a organizar a mente.

Meus pais estavam certos, afinal, ser rei tinha de ter demasiadas habilidades específicas. Eu as tinha, mas ele era melhor... O desgraçado emanava carinho a cada mísero camponês de nosso reino, parava ouvindo suas histórias enfadonhas, conversava com os serviçais mais do que com os membros da coroa. Era de fato amado.

Mas sabia se portar com outros reinos. Era letrado e inteligente, e além de tudo conseguia conversar de uma forma incrível com os feéricos.

Se você parasse a qualquer momento para o perguntar, o que seus olhos estavam olhando ele te responderia algo incrível: uma ideia mirabolante ou um pensamento inegável sobre alguma análise. Ele vivia viajando em pensamentos, mas não era distraído... Meu irmão, assim como cada um deles, sempre foi incrível e eu esqueci de contabilizar essas habilidades por arrogância pura.

Me sentia envergonhado pela cena, por meus pais terem de me explicar daquela forma.

Me sentia tão humilhado e perdido.

Se eu não sou bom para governar... O que farei da vida?

Olhava o céu que começava a brotar de estrelas, em meio aquele vermelho vívido beijando o mar. Mas nada me acalmava.

Antes de mais nada precisava me responsabilizar por esse vazio que me tomava e as ondas terríveis de sentimentos ruins. Eu causei isso a mim mesmo.

Precisava pelo menos me desculpar com ele e o parabenizar devidamente pelo cargo. Como irmão mais velho deveria estar o guiando, o protegendo não atacando desta forma insana.

"Excalibur.

Excalibur, Excalibur, Excalibur.

Sempre; todos só sabem falar da desgraça da Excalibur...

Mas fui eu o grande evento! Eu quem todos tentaram inutilmente retirar da rocha, em nome de seus grandes egos inflados.

Excalibur foi enterrada junto ao corpo inerte e imortal de Arthur Pendragon, enquanto eu voltei a rocha...

Nem mesmo meu nome eles tem a capacidade de se recordar, sempre pondo erroneamente o nome dela no meu lugar. Excalibur, Excalibur, Excalibur. Apenas exaltam ela e me esquecem e encobrem.

Maldita como a invejo..."

Me lembrava deste trecho fofo que ele havia escrito quando era pequeno. Como já era inteligente e observador com tenra idade; percebendo coisas que só via agora.

Uma crítica ao fato de a espada fincada na rocha não ter um nome, enquanto que a famosa Excalibur era entregue pela Dama do Lado; acabava por tomar esta imagem mesmo não sendo a mesma espada... Neste momento realmente me sentia como ela, sempre tão almejada e desejada, e de repente perdeu espaço para algo que emergiu do nada.

Me sentia realmente sem objetivo algum, totalmente perdido.

Fiquei ali.

Sentado ao sentir o vento noturno me arrebatar; tentando refletir sobre tudo com a mente totalmente vazia. Mas como nada parecia acalmar essa tormenta em minha alma, logo montei e retornei ainda emergido em pensamentos confusos e um vazio imenso na alma.

Olhava o céu estrelado, refazendo os planos de ser rei e os vendo se desfazer no ar, percebendo que não eram tantos assim; os contrapunha a meus antecessores assim como os demais reis. Não tinha como imaginar o que meu irmão planejava, mas podia me basear no que os outros fizeram.

Ao parar próximo ao reino pude o olhar bem.

Afinal a entrada era uma perfeita apresentação do reino, como se ele tivesse sido planejado e projetado como uma pintura a se mostrar aos recém chegados em forma de encanto.

Ao fundo se podia ver os plantios verdejantes, e o imenso castelo emergir no centro de tudo como uma força da natureza que dava vida a tudo ao seu redor; esplêndido. E todo vilarejo não estava atrás: as ruas eram largas e desenhadas como uma mandala, uma formato específico para se levantar uma barreira protetora caso fosse preciso. Algo que foi forjado na época de minha mãe calçava a coroa. Coisa que na época precisou modificar muitas casas de lugar, mas que hoje deixa o povo seguro, além de criar boas rotas de fuga para todos; seja para fugir em direção a floresta seja para correr em direção ao mar.

E as casas refeitas, eram lindas, com tijolos de terra vermelha e um tenhado negro que prendia bem o calor mantendo longe de seus moradores por conta da palha sob ele no verão, sendo retirada no inverno para dar um pouco mais de calor e aquecimento.

Tudo era tão detalhadamente planejado, que poderia ficar dias sobre a colina descrevendo, seja as ruas ou as esculturas que as adornavam, ou as fontes entre as praças.

Mais do que ser Rei, eu desejava proteger todo aquele lugar.

Era o meu tesouro, por isso desejei ser rei; mas ainda poderia ser útil ao meu povo sem ter tal alcunha. Não?

Cavalguei olhando as pessoas em suas vidas, que desperdiçaram um segundo para me cumprimentar com uma mesura.

Todos tão respeitosos ou temerosos à coroa.

Mas era como o mundo era.

Cada um tinha seu peso, a eles cabia a obediência e a nós os manter seguros e felizes.

Deixei o estábulo olhando um pouco cada montaria ali, dando foco principalmente as de meus irmãos, tão diferentes como cada um de nós. Cada um ali estaria tão perdido quanto eu?

Caminhei nos corredores vazios pela madrugada, olhando a sala de reuniões; a famosa sala de guerra possuía uma imensa mesa de pedra e vários tapetes de tecido em couro com mapas do mundo todo para auxiliar nos debates.

A cada mudança em nossos exércitos novos bonecos eram entalhados para facilitar o raciocínio, inutilmente. Pois minha mãe nunca usou essa sala, e duvido muito que aquela bolinha de amor o faria.

Meu reino estava em paz, não precisava de mim.

Assim como aquela imensa e bem elaborada sala de guerra, eu era inútil ali naquele castelo; sendo apenas farmado e melhorado por simples zelo e honra.

Foi então que me deu um estalo.

Sim era completamente inútil ali, mas existiam pessoas que necessitavam urgentemente de alguém como eu, alguém criado para ser um líder e treinado como guerreiro, alguém que se importava com suas vidas e bem estar.

Parei meus olhos sobre o tapete tecido e estendido sobre a imensa parede lateral, olhando os reinos aliados e inimigos, onde estavam marcados os reinos feéricos; tudo dentro das muralhas que já havia sido constatado. Diferente de outros mapas em construção que mostravam o que havia por fora das muralhas.

Pus minha mão sobre o reino que em breve será apagado daquele mapa... Não era apenas um desenho trabalhoso de se desfazer, mas inúmeras vidas inocentes se perdendo por culpa de um rei imbecil.

Um rei incompetente e arrogante.

Mas o povo não merecia padecer por suas escolhas.

— Peço humildemente o perdão de todos, pelas minhas atitudes ontem no jantar. — Chego no café da manhã já me pronunciando. Os olhos de todos param sobre mim, imaginava que não tinha como não ser o assunto da mesa de alguma forma. Mas ainda não tinha coragem de os olhar. — Refleti muito sobre o que gostaria de fazer... Mas antes, assumo que estavam corretos: em minha arrogância não percebi os valores de cada um de meus irmãos...

— Não seja tão duro consigo mesmo. — a voz acalentada e angelical de minha mãe logo me atinge como um abraço tenro. — Você sempre foi tão protetor com seus irmãos. A visão de que não sabem se virar, que precisam ser cuidados... Foi sua forma por anos de ser o primogênito, de zelar pelo bem de todos. — ela leva as mãos ao meu rosto.

A quanto tempo já havia ficado mais alto que ela?

Me lembro bem quando para fazer este gesto meigo ela precisava se curvar, agora, precisa se esticar toda.

Eu havia crescido muito, e meus irmãos também.

— Mãe. Como ainda é a governante... — respiro fundo antes de a informar, e ela por me conhecer bem já gela. Seus olhos se abrem em meio a linda maquiagem que ornava com perfeição sua pele escura como a nossa, a dando um brilho divino de uma deusa. — Eu decidi ajudar o reino de...

— Está louco! — ela já me interrompe prevendo com perfeição minha fala.

— Por favor. Preciso que seja minha rainha, não minha mãe. — seguro suas mãos macias de quem governa e não brande uma espada como as minhas e de meu pai. Mas como as de Aiehc. — É o meu desejo. — Digo com convicção e ouço meu pai bufar rendido como fazia em seus debates com ela.

— O rapaz lhe puxou em teimosia. Olha esses olhos, não vê que são os seus? — argumenta em meu favor. — Ele não irá mudar de ideia infelizmente. — repousa sua pesada mão sobre o ombro dela. — Eu já briguei muito com esses olhos... Acredite em mim.

— Eu não me importo! Ele...

— Mãe. — O próprio Aiehc interrompe em minha defesa. — Entendo seu medo. Também me apavora tal ideia; entretanto eu compreendo o coração de Avon... — diz com os olhos praticamente marejados. Como podia um rei tão mole? — Se existe alguém neste reino capaz de salvar aquelas pessoa é ele.

— Um rei deve amar o seu povo. E zelar pelo seu bem. — ela grita furiosa e frustrada. — Eu ainda sou a rainha e digo não.

— Mas assim que eu for rei direi sim. — ele a contrapõe e eu me afasto. Nunca vi o pivete levantar a voz ou se impor. Sempre pareceu uma bolinha de carinho e amor. Um molenga. — Mãe... por favor... não desejo brigar. Los esta certo. Podemos salvar vidas e ainda ter informações úteis sobre os draconatos. Quem sabe uma nova aliança poderosa saia disso. Nosso reino cresceria, e teríamos a fidelidade de novas pessoas, agradecidas por serem salvas.

— Você é ingênuo. Acreditar que aquele povo seria bom apenas por ser resgatado. — ele se vira frustrada e irritada.

A ameaça dele foi algo inesperado.

Não podia mudar suas palavras apenas por isso, mas podia adiar por anos a coroação. Mas isso apenas traria uma discórdia à coroa, algo que ela não gostaria.

— Você tem um plano? — ela se senta me olhando com um semblante de raiva e os olhos tremendo ao segurar as lágrimas.

Minha mãe.

Minha deusa particular, quem me deu a vida e governa a tudo desde que conheci.

Também era humana, e sentia dor como qualquer camponesa ao perder seu filho no campo de batalha; a única diferença era que o peso da coroa não a permitia demonstrar.

— Irei partir pelo mar, o caminho apesar de perigoso é mais curto. Usarei uma embarcação pequena e adaptada para cruzar o ninho de redemoinhos; posso falar com os seres marinhos e obter ajuda. Ao chegar ao reino meu objetivo será evacuar as pessoas e abandonar a realeza. Desejo conseguir falar com algum comandante dos draconatos, e explicar meu ponto.

— E caso ele não permita? E se ele achar seu ato uma afronta? — ela grita novamente.

Creio que em todos meus anos de vida, nunca a vi levantar a voz assim.

Nem mesmo quando aprontávamos alguma extripulia de infância.

— Irei aprender com Etnaugnim. Irei saber como devo me portar perante a eles. Acredite em mim. — supico e ela parece rendida.

— Eu... Não é que não confio em você... para ser rei ou qualquer outra coisa. Mas... me parece que está tentando morrer por não ter sido escolhido. Uma morte honrosa. — ela diz ao levar a mão ao rosto tentando não chorar.

Talvez fosse.

Talvez ela me conhecesse melhor do que eu mesmo. E visse o que eu não via.

— Mesmo que seja, eu prefiro tentar fazer isso; do que viver sem um propósito. — digo por fim e novamente sinto os olhos de todos sobre mim. Acabei com o jantar e agora com o café da manhã... Sou uma diva mesmo. — Sinto que... não existe um lugar para mim aqui e se eu ficar vou me afogar nesse vazio.

— Isso não é verdade!

— E o que faria? Iria viver como nossos tios e os demais membros da coroa? — respondo ao me levantar. — Um banto de inútil que vive apenas mamando das tetas da coroa. Nunca contribuindo com nada! Apenas tendo do bom e melhor possível por serem parentes?

Em meio ao meu rompante percebo um brilho nos olhos de Aiehc; que somente depois entenderia. Fui eu... eu quem o inspirou e lhe deu suas ideias; não somente estas, mas muitas outras, que ele pôs em vigor assim que sentou-se ao trono. Coisas que mesmo pensando, nunca cogitaria.

Mudanças que logo afetaram o mundo todo.

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