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2.1 - Sonho...

5159 Words

Este capítulo irá explicar um pouco sobre a religião deste mundo (que foi criada por mim e não é nenhuma existente) as criaturas mágicas, de onde vieram etc.

Aiehc havia se tornado rei.

Definitivamente não tinha escolha melhor!

Estava tão orgulhosa do papai e da mamãe por terem percebido isso; só me incomodava com o fato de quererem dar um "destino" a cada um de nós como se fossemos personagens de um conto.

Minha irmã tinha sido prometida ao príncipe das fadas como oferta de paz, e meu irmão caçula estava a ser disputado pelo melhor dote.

Tinha medo do meu destino e estava aliviada com a troca de comando; almejava que Aiehc mudasse tudo isso, mas não iria o pedir tal coisa. Já tinha abutres de mais em torno dele...

Ele mal havia se acostumado a equilibrar aquele objeto tão lindo e frágil que parecia que iria quebrar a qualquer momento em sua cabeça e os urubus e sanguessugas já se aglomeraram em volta dele.

Uns exigiam de forma doce e manipuladora almejando por mais poder, outros desejavam favores. Todos um lixo.

― Ouçam com atenção. ― Ele diz chamando a atenção do grupo que o circulava não o permitindo falar em meio a tantos argumentos sufocantes. ― Fico lisonjeado por tantos elogios, mas todos sabemos que um de nós iria herdar a coroa. Se querem elogiar alguém que seja aos soldados que treinam diariamente para ascender de simples camponeses a estarem presentes aqui hoje. ― Diz ao apontar para os soldados que faziam nossa guarda e eles parecem sem graça com o gesto e muito agradecidos.

Com toda certeza ele garantiu uma fidelidade incrível com simples gesto. Afinal dar tamanha importancia aos soldados no dia da coroação não é pouca coisa não.

― No dia de hoje darei créditos ao povo. O povo que luta para ascender e não a uma herança garantida. ― Completa deixando todos no salão sem palavras.

― Meu irmãozinho querido já chegou com os dois pés na porta. ― Etnecserc diz entre um riso tímido, ao cochichar com Avon que concorda no mesmo segundo e não posso negá-la.

Ele arrasou!

― Agora sobre o que estavam me dizendo. ― Diz voltando a dar atenção ao grupo, e me aproximo para ouvir já que ele abaixou o tom para ser ouvido apenas por eles. Não podia perder... ― Minhas queridas tias. ― Diz olhando para as três. ― Não vejo o menor motivo para lhes dar casas ou terrenos maiores, apenas pela pontuação de serem minhas tias e me carregarem quando pequeno. Isso não é argumento para se ganhar terras, na verdade penso em dividir as terras que já possuem pois não está condizente com a devolutiva ao reino. Creio que minha mãe foi cordial demais por serem irmãs e deu muito a vocês. ― Pontua firme e eu explodo de alegria com a cara de taxo delas. Claramente elas queriam enfiar as unhas coloridas na goela dele. ― As senhoras usufruem sozinhas de um terreno que poderia servir para plantio de alimento para o povo.

― Mas isso é um ultraje! ― A mais velha vocifera revoltadíssima. ― Como pode tratar sua própria família desta forma!?

― Tratarei todos com o mesmo tom de igualdade. Ou seja, por "merecimento". ― Tal palavra soou como pedradas contra as três que pareciam esquivar de suas sílabas. ― As senhoras irão se mudar para o terreno do castelo assim como todos os demais nobres que não contribuem de forma condizente a suas posses. E os terrenos onde estão serão "todos" remanejados a algo que ajude o "povo" e o "progresso" deste reino. ― Afirma imutável e todos gelam como se ele fosse um gigante poderoso e não um burocrata magrinho.

De fato ele ouviu tranquilo todos os pedidos deste grupo de abutres e pensou a forma mais educada de acabar com toda esta palhaçada.

Amo meu irmão!

Aqueles pilantras se entre olhavam sem ter como dizer tudo que queriam ao novo rei. Mas com toda certeza iriam falar muito pelas costas dele.

Isso seria um caos.

Estava amando isso!

Eles olham na direção de meus pais como se eles pudessem dar uma bronca no rei coroado.

― As gigantescas mansões serão destinadas a... ― Impõe logo parando para pensar olhando para cada um à sua volta, que suava frio em perder os luxos que tinham. ― Um orfanato, estamos com um acúmulo gigantesco de crianças pelas ruas. Isso não pode continuar assim. ― Diz ao olhar para uma de nossas tias, logo se virando para as demais. ― Precisamos também de um espaço para melhorar a educação do povo. Um ambiente onde possam estudar a base, pelo menos saber escrever seus nomes e ler o suficiente para não serem enganados. Também vou precisar de um lugar para tratar doentes e feridos que tenha espaço para todos. ― Diz olhando para os demais que não tinham onde se esconder.

Com toda certeza haviam se arrependido de terem ido encher sua orelha.

Teria sido melhor ficarem quietos. Mas não. Quiseram o tratar como um idiota que cairia fácil na lábia dos mais velhos e daria seus pedidos simplesmente para os agradar como um bom garotinho, já que era jovem; mas meu irmão já iniciou o novo reinado sendo linha dura; mostrando que as coisas iriam mudar muito ali. E o principal. Ele ser jovem não será uma fraqueza; eles vão entender a duras penas que ele foi escolhido agora e nossos pais não esperaram ele ficar mais velho por que não precisavam.

― Com todo respeito à majestade. Isso é...

― Prefere seu luxo ao bem do povo? ― Ele corta a fala de um dos lordes que até franze o bigode não tendo como responder. ― As mansões que ostentam não passam disso. Ostentações. Nenhum de vocês "precisa" disto. ― Pontua firme com toda a autoridade que possuía. ― Se não estão felizes, fiquem à vontade para reclamar como uma criança que perdeu seu doce. Mas... a ordem de agora em diante será minha e acabou essas regalias gratuitas. São livres para ir a outro reino e pedir por todo este conforto gratuito que estou cortando.

Miau!

― Meu senhor... ― O homem volta a tentar falar, mas seu corpo todo tremia de ódio. Era palpável toda repulsa que estavam sentindo. ― Eu compreendo que tenha se irritado. Alguns foram muito deselegantes ao lhe pedir por mais, sendo que seus pais deram tanto. ― Ele segurava a voz em meio aos dentes tentando conter sua raiva. ― Mas isso é incabível. Onde já se viu um tratamento destes?

― Duques e lordes nada mais são que membros da coroa real. Parentes que não moram no castelo e não tem mais direito a herança, e apenas por isso; por serem da família real ganham esta vantagem injusta sobre o povo. Se achando superiores e esquecendo que não somos nada diferentes daqueles que trabalham sujos de terra e barro. ― Pontua firme olhando para nossos pais que não poderiam estar mais orgulhosos. ― Meu pai é uma pessoa do povo assim como meu tio. Minha mãe comandou este reino tentado a todo custo manter todos confortáveis, se sentia mal pela relação com suas irmãs e todos que usavam esta coroa aparentemente sentiam isso: sentiam culpa por serem escolhidos como reis e rainhas deixando seus irmãos sem nada... ― Diz ao olhar para todos nós. Seus irmãos. ― Mas eu não tenho esta relação tóxica de disputa. Meus irmãos não precisam de minha clemência em lhes ceder terras para que se sintam bem. Eles têm força para ir atrás do que desejam. Força herdada de meu pai. Uma pessoa do povo. Povo que aprende a lutar para ter o que precisa e será assim que as coisas irão ser de hoje em diante.

Não tinha palavras para explicar como estava me sentindo.

De repente o salão todo que estava em festa comemorando esfriou.

Lógico.

Todos ali faziam parte deste grupo que acabou de perder "todos" os privilégios que tinham.

Mas em contrapartida os soldados estavam emanando alegria pura e uma completa admiração pela conduta do novo rei.

Todos ainda estavam em silêncio remoendo sua cólera em relação à primeira ordem do novo rei, quando um convidado ficou insano ao contabilizar toda sua perda e sacou sua espada, indo o atacar.

Mas o coitado nem teve chance...

Coitado sim.

Ele sempre foi mimado e nunca teve de levantar um dedo para nada e de repente, sem aviso algum, se vê nesta situação; (Veio a festa todo pomposo achando que iria arrancar tudo que desejasse do novo rei jovem e inexperiente, e tomou no cu.) ele não conseguiu conceber e surtou. Mais coitado ainda pois o segurança particular do meu irmão era a coisa mais feroz de todo reino; o cara não teve chance...

Assim que o som da lâmina brandiu o ar, apenas pude ver o sangue voando e sujando o chão bem encerado. O cara mal teve tempo de urrar de odio ou de dor...

Meu irmão deu um passo para trás assustado por não ter tido tempo de ver direito o ataque que sofreu, percebendo apenas que o seu atacante estava partido ao meio ainda segurando firme a espada que tentou usar para o apunhalar cuspindo sangue ao tentar unir o tronco as pernas.

O pesado machado de guerra que o segurança do rei portava era afiado como as palavras do novo rei e tão certeiro quanto.

Ninguém seria páreo para a ferocidade desta casal.

Logicamente a festa teve seu término neste momento.

Cada um seguiu a sua casa falantes como um cortejo de aves tropicais; todos falando mal do novo rei. Como era cruel e tirânico.

E assim os dias foram passando e os problemas começaram.

Logicamente que os primeiros problemas foram por conta da luta que os despejados estavam fazendo em endemoniar o rei. Mas o povo? O povo não estava nem aí em ver os ricos perderam suas casas para que eles tivessem mais. Na verdade o povo estava amando o fato e ajudavam os soldados a arrancar à força os nobres de suas mansões em cenas tão humilhantes e ridículas que chegava a dar pena.

Com isso a maioria acabou cedendo e saindo por vontade própria para evitar tamanho vexame, já que mesmo sendo nobres não havia como ir contra a vontade do rei. Não havia quem os defendesse se todos os soldados estavam do lado do rei, ainda por cima adorando a sua primeira ordem.

― Estamos preocupados com a mudança drástica. ― Um dos membros do clero marca uma reunião urgente com a coroa e eu lógico que vou bisbilhotar junto de meus irmãos. ― Tememos por uma rebeldia em massa.

― Não há motivo para temer. ― Meu irmão diz sério. Não havia se sentado no trono ainda, preferindo ficar a caminhar para os lados pensativo na sala do trono. ― Os despejados são uma minoria e não tem poder algum para fazer mal a mim ou a quem for. Sinto não ter os consultado sobre minha postura com relação a isso, mas não julguei ser algo que envolvesse os desejos da igreja. ― Completa educado, mas era um belo de um "cala a boca por que não é da sua conta". Eu amava essas patadas veladas dele. Miau!

― De fato as doações a igreja vem do povo assim como da coroa e da cúpula central. O senhor planeja trocar toda a cúpula? ― O velho assim como todos parecia apenas interessado em bens materiais e posse. Aff.

― Não mesmo. Apenas os remanejei, se eles estão infelizes isso não afeta os dízimos. Se quiserem dizer que está afetando é uma grande mentira e poderão ser punidos por isso. ― Responde sério deixando o homem de idade com um sorriso cruel em seu rosto.

― É um rei sábio apesar da pouca idade. ― Elogia satisfeito com a resposta que recebeu. ― Em apenas tão pouco tempo está trazendo uma grande mudança a este reino. Estou ansioso pelas demais. ― Se curva ao sair do lugar, todo satisfeito.

Lógico que sua única preocupação era com dinheiro e o poder que tinham.

De fato o rei mandava em tudo, mas não podia ir contra o poder da igreja; era bom e sábio manter uma boa relação com ela.

― Um momento. Antes que se vá: Gostaria de saber sobre a posição da igreja com os casamentos da coroa e do povo. ― Questiona e o senhor de idade para de andar o dando plena atenção. ― Também ouvi rumores de que há uma repudia aos não humanos. Isso é verdade?

Nessa hora até prendi a respiração.

Era um assunto que me importava muito...

Eu não esperava que ele fosse tratar disso ainda no primeiro mês de seu mandato.

― Estas criaturas não são humanas e não são serventes de nosso Deus. Eles têm deuses próprios. ― Pontua sério ajeitando seu pomposo e colorido manto.

― E se os não humanos forem convertidos à nossa fé? Se aceitarem nosso deus soberano? ― Diz sério e o homem parece se espantar. ― Se nosso deus é maior, darei uma das mansões recolhidas para ensinar sobre ele aos não humanos.

― Majestade... ― A voz do velho sai até trêmula de emoção. ― Isso fará nosso Deus imensamente feliz. Purificar a alma destes monstros terríveis será o nosso maior prazer!

É por isso que eu odeio a igreja!

Calma que já explico. Deixa eles terminarem o papo pra não cortar.

― Mas com uma condição. ― Meu irmão diz severo fazendo aquele senhor o dar mais atenção ainda. ― Não desejo ver maus tratos ou palavras vis sendo dirigidas aos não humanos. Eles estarão indo por vontade para aprender e não devem ser de forma alguma rebaixados. Está entendido? ― Diz quase caminhando até o senhor que engole seco e faz que sim com a cabeça sem capacidade de responder verbalmente.

Deixei o salão do trono voltando ao meu quarto remoendo essa conversa enquanto ouvia meus irmãos conversarem entre si.

― Aiehc está se saindo muito bem como o esperado dele. ― Minha irmã diz toda feliz.

Era minha única irmã já que todos os demais eram garotos então vivíamos conversando sobre coisas que só a outra entendia.

― Lidar com o clero era minha maior preocupação, mas ele se saiu bem. Eu não imaginava aquele show na coroação. Meu Deus que garoto atentado. ― O mais velho pontua rindo muito alto.

― Eu me preocupo de ter algum atentados a sua vida por causa disso. ― Nosso caçula comenta deixando o clima pesado.

― Ele tem uma boa guarda e todo povo está cantando músicas em sua homenagem pela atitude e coragem. Se alguém tentar atacar o rei, será linchado em praça pública. ― Comento e todos me olham espantados. ― O que foi?

― Seu pensamento é sombrio, cara irmã. ― Los comenta me olhando espantado, mas logo cada um toma seu rumo, afinal tínhamos nossos afazeres e planos.

Agora eu vou explicar por que odeio a igreja.

Eles são um bando de cretinos racistas!

Tudo, mas tudo mesmo que parece meramente diferente eles tratam mal. Qualquer ideia fora da caixinha que eles ornaram não pode ser feito se não automaticamente é demoníaca e deve ser extirpada ou erradicada da face da terra. E eu odeio isso!

Eu amo o diferente.

O povo é colorido com características e diferentes, e eu amo nosso povo.

Minha mãe tem a pele escura com cabelos em forma de nuvens macias enquanto meu pai ostenta os cabelos louros e é dono de uma pele rosada, sendo claramente de povos e costumes diferentes e isso é perfeito!

Vi Los todo besta olhando a imagem de uma moça com longos cabelos negros e olhos tão diferentes que não me detive a perguntar sobre. Ele me disse ser de um povo distante de mais, e lá todos tinham estes olhos afiados como lâminas.

Achei os olhos dela tão lindos. Estreitos e expressivos. Tão diferentes!

Eu sou uma pessoa que ama o diferente e quanto mais diferente melhor, então é lógico que eu amo os Feéricos e toda sua cultura e versatilidade!

Meu avô diz que eles surgiram em sua juventude:

Um belo dia simplesmente começaram a surgir monstros terríveis e os muros foram erguidos para termos chance de sobreviver e os aventureiros saem em busca de respostas. E foi nesta época que encontraram estas raças humanóides com costumes próprios apesar de falarem o mesmo idioma que nós.

Mas infelizmente a primeira coisa que ocorreu foi a guerra.

Me envergonho em dizer que os humanos foram os primeiros a atacar; eles simplesmente olharam algo diferente, tacharam de monstros e atacaram vilas e reinos inocentes.

Mas como humano só aprende na base da porrada e por necessidade a paz foi feita, não por bem mas por mal. Como os feéricos eram incrivelmente mais fortes que nós e não tinha como os subjugar, tiveram de aceitar e tentar a paz, mas eles não eram burros. Foi somente na época de meus pais que se foram feitas as alianças que temos hoje.

Minha mãe trocou tudo no reino e fez a paz com os três dos povos que guerrearam na época de meu avô, sendo eles: os oceânides, os arvoretos e as lindas lâmias; e agora estava tentando com as fadas.

Eles sabiam que minha mãe era uma pessoa decente, mas não confiavam nos humanos. Como confiar? Eu mesma tinha vergonha de minha raça. Atacar por nada e tentar a paz por que perdeu... Aff!

Opa!

Ok, você não entendeu nada do que eu disse certo?

Senta aí que agora é minha hora de brilhar pois a Etnaugnim aqui entende tudo deste assunto!

Neste mundo existem três tipos de criaturas racionais. Os humanos que são minha raça, dotados de habilidades de construção e muita criatividade; os Feéricos dotados de magia e Titânicos que ainda não compreendemos.

Diferente de nós humanos, os Feéricos se dividem em muitas espécies diferentes e dentro delas existem as raças. Desenhando raça é o que diferencia meu pai de minha mãe e espécie é o que diferencia um humano de um feérico.

Para facilitar vou resumir e explicar apenas os três que somos aliados ok? Depois eu faço um Bestiário completo pra você que gosta de saber isso mais completinho.

* Oceânides como o nome indica são seres que reinam nos oceanos e mares, eles têm quatro raças distintas: Selkies são moradores das praias tem corpos robustos e são mamíferos, suas caudas se assemelham a mamíferos sendo felpudas ostentando lindas galhadas luminescentes, em terra possuem cascos e pernas cabeludas como um cavalo bípede (Fusão de Selkie com faunos). Os marinas, têm corpos mistos entre criaturas marinhas e costumam ter longas caudas ou até mesmo tentáculos, são coloridos e muito diversos e lindos; mas são popularmente chamados de monsters porque dão medo nas pessoas. Os Laguns têm uma aparência completamente de anfíbios antropomórficos, e os últimos os Sereianos simplesmente parece que pegou um peixe e um humano cortou metade de cada e colou; é muito bizarro e da agonia, tem gente que acha que são humanos transformados ou uma adaptação dos Oceânides para escapar dos ataques se assemelhando a nós. Não dá pra saber.

* Plan-in igualmente altos explicados, são formados de plantas, têm os gigantescos como árvores e do nosso tamanho com a aparência de plantas diversas assim como os pequeninos como miúdas flores. Muita gente confunde esses pequenos com as fadas não sei por que. Parece que eles não usam roupas pois elas são feitas de plantas, mas é como o clã do meu pai que usa trajes de pele de animais mamíferos já que humanos são mamíferos. Entende?

* Lâmias são meu segundo povo favorito, são como serpentes humanóides. Os homens são imensos e coloridos, as mulheres são lindas e chegam a ter asas; os filhotes costumam nascer com duas cabeças e uma delas cai na adolescência.

As raças de feéricos são muito variadas e eu amo todos eles!

Estou escrevendo um livro só para explicar melhor sobre todos eles.

E para a minha alegria meu querido irmão me pois na função de ser a intermediária nas negociações de paz com eles. Não podia estar mais feliz com isso!

Minha maior preocupação era com as Fadas, não vou negar.

Mamãe tinha conseguido um milagre em ter este acordo de paz, mas meu amigo das sombras garantiu ver minha irmã chorar por tal obrigação e que ela estava apaixonada por alguém; então eu tinha de a ajudar e livrá-la desta merda. Dar um jeito de fazer a paz com as fadas. Mas como?

Elas foram nossos maiores rivais protegendo os demais Feéricos de nosso ataque. E ainda eram muito perigosas para qualquer humano que ousar se engraçar com sua aparência frágil e meiga.

De fato, com elas quem vê cara não vê capacidade.

― Parabéns pelo cargo. ― Ele diz parado de ponta cabeça sobre minha janela.

Merkós era meu amigo mais antigo.

Ele era o gárgula mais fofo do mundo! E sim eu morria de vontade de roubar um beijinho dele. (risos)

― Entra! ― Ordeno com tom meigo e ele obedece todo fofo.

Por causa de suas asas enormes, cauda preênsil e as enormes protuberâncias afiadas em seus calcanhares e cotovelos eles não tinham como usar roupas como nós e viviam com essas tangas e tecido leves que cobriam suas intimidades, eu sempre achei muito sexy; até por que os adornos que usavam... Lindo de mais!

― Todos estão falando como tudo vai mudar de agora em diante. ― Comenta olhando a vista da minha sacada e me aproximo e ele se retém se afastando um pouco.

― Também acredito nisso. ― Sorrio sonhadora. ― Quem sabe sejamos o primeiro dos reinos a legalizar o casamento entre espécies? ― Digo e o vejo corar de leve. ― O que foi? Não acha fofo?

― Acho sim... fofo. Você pensa nisso? Se... casar com alguém de uma raça que não é a sua? ― Pergunta meio sem graça e me sinto burra por não ter notado antes.

Desde que ele descobriu da relação de Aiehc com um tritão o papo entre nós ficou estranho. Ele pareceu se surpreender por eu não ligar de ele estar junto de um Feérico e sim de este ser do sexo masculino. Não imaginava que um de meus irmãos poderia ser... E ainda sair com um feérico daquele tamanho todo? Aja coragem! Você sabe o tamanho que um Selkie macho tem? Eles tem em média "três" metros, e ele mesmo sendo mestiço não era menor que isso, chegava a seus 3,25 metros. Mano. Aja coragem!

Então eu ri e brinquei com isso e ele ficou todo desconcertado.

Achei que fosse pelo fato de eu falar muita putaria com feéricos o incomodasse. Mas aparentemente não era isso.

― Eu sim. Adoraria ser a primeira inclusive. ― Sorrio me encostando nele; testando sua reação. Ele era um pouco mais alto que eu, não muita coisa. ― Mas minha mãe negociou isso para minha irmã...

Gárgulas tinham todos os tamanhos possíveis, a única coisa em comum eram suas bocas enormes que ostentavam presas gigantescas e essa língua gigante que só me fazia pensar merda.

Ostentam todo tipo de chifres dos mais variados e bonitos, tendo a pele em tons de cinza e alguns têm manchas esverdeadas ou em tons de cobre; isso que diferenciam suas raças.

― Me diz. E você? Se imagina com uma outra raça? Se sim qual? ― Pergunto e ele engole seco. Isso estava muito divertido.

― Eu nunca pensei muito nisso. ― Diz coçando a cabeça meio sem graça.

Seus cabelos eram como uma densa juba.

A coisa mais linda, na mesma cor de sua pele cinza chumbo. Na verdade tirando seus olhos tudo era da mesma cor como se ele tivesse sido esculpido em uma rocha e alguém tivesse acendido uma lâmpada dentro de sua cabeça.

Seus olhos eram em um tom de roxo, mas quando estava bravo ia para um tom de vinho, quando calmo caia para o púrpura e quando estava triste ficava no belo anil. Minha cor favorita.

Acho que foi assim que me interessei por ele. A primeira vez que o vi triste e chorar.

Gárgulas têm a pele tão densa que sua expressão é rígida e por isso os olhos mudam de cor assim. Isso faz parte de sua comunicação gestual.

― Sabe. Já tenho dezoito anos, isso quer dizer que já posso me casar. ― Pontuo ao me afastar fingindo estar pensativa e volto ao meu quarto me sentando na cama.

Lembro quando éramos crianças e ele invadiu meu quarto pela primeira vez. Todo curioso com os humanos frágeis que tinham os acolhido.

Como podia uma espécie tão frágil os proteger?

Brincávamos inocentes e nossos pais surtavam de medo de ele acabar me ferindo sem querer, mas isso nunca aconteceu. Mesmo quando suas garras começaram a crescer e seus pares de chifres foram surgindo um a um.

― Acha que... espécies diferentes podem ter filhos? Como as raças fazem? ― Digo me deitando no final da cama olhando o teto.

Me lembro quando ele escalou e ficou riscando desenhos ali com sua calda. Minha mãe ficou louca, mas meu pai adorou a decoração e a contragosto de minha mãe pediu pra ele fazer o mesmo em seu quarto e agora ele é nosso artista particular.

Suas garras e cauda são hábeis em esculpir lindas artes.

― Eu... acho que um peixe e uma ave podem se apaixonar mas... onde será seu ninho? ― Diz pensativo e me sento para olhar seu rosto.

Estava sentado de cócoras sobre a sacada. Ele parecia ser de pedra, mas era tão leve.

― Na praia. Em um galho que fique próximo o suficiente para o peixe saltar, mas que não caia na água. ― Respondo e ele sorri. ― Ambos botam ovos... ― Me deito novamente realmente pensativa desta vez. ― Ambos não tem... um pênes por assim dizer. ― Murmuro e ele morre de rir. ― Será que daria certo?

― Para dar certo só precisa de um encaixe que combine? ― Pergunta vindo até mim. ― Não acha que uma relação vai muito alem de sexo?

― Sim e não. ― Respondo ainda deitada vendo sua sombra tapar a luz forte da lua e me encobrir. ― Uma relação amorosa precisa ter sexo se não é apenas uma amizade. E se você tem uma relação sem a amizade só com sexo ela é uma bosta. ― Completo e ele não diz nada. Não reage ou se move.

Levanto o rosto curiosa em automático pois esperava continuar a conversa e o vejo parado a frente da janela a poucos passos da cama em que estava deitada.

A luz forte da lua deixava sua silhueta desenhada de uma forma sombria e aterradora.

Mas eu nunca tive medo de um feérico na vida.

― Assim eu me arrepio toda. ― Brinco me sentando. ― O que foi capetinha? ― Zombo.

O povo da igreja implicava muito com os gárgulas por conta de sua aparência ser idêntica ao que diziam ser criaturas malignas e aterradoras do inferno. E o apelidei de capetinha desde que o peguei chorando por causa desses ataques.

Era um jeito carinhoso de falar, que ia contra a ideia de que ser chamado assim era ruim. Zombava a igreja e seu preconceito ridículo com os feéricos.

― Nada. Melhor eu voltar para casa. Só vim te dar os parabéns. Esta tarde. Melhor voltar. ― Diz se virando para alçar vôo mas eu o seguro.

― Seu olhos... estão rosa? O que significa o tom rosado? ― Digo me aproximando e ele se afasta envergonhado pulando a sacada e voando para longe.

Interessante.

Sai de meus aposentos e fui até o quarto de minha irmã.

Como nova líder da guarda, ela convivia muito com os soldados e muitos deles eram gárgulas, assim como as empregadas do castelo.

― Está ocupada? ― Invado sem bater e ela dá um pulo no lugar se cobrindo.

― Bata! Estou me trocando. ― Grita irritada comigo. Como se tivesse algum segredo neste castelo que eu desconhecesse... inocente.

― O que você tem eu também tenho, até nas mesmas cores. ― Zombo me sentando. ― Queria saber. O que o tom rosado quer dizer?

― Fala dos olhos das gárgulas? ― Diz pensativa vestindo sua camisola larga e esvoaçante. ― Azulado tristeza, vermelho raiva, amarelo medo, verde fome... rosa eu não sei. Não é uma variação de vermelho?

― Unf. Sim. ― Murmuro pensativa. ― O roxo é evidente em seus olhos porque ele é um deprimido muito exaltado. Está sempre pronto pra brigar ou chorar... ― Murmuro pensativa e ela fecha a porta.

― Fala deste amigo de novo? ― Comenta suspeita e assim deixo seu quarto antes que ela torne a me perturbar por conta de minha amizade com ele.

Todos temiam que rolasse algo além de amizade entre nós... mas fala sério, não estava rolando nada. E se fosse rolar eu ia mandar eles a merda.

― Meu rei lindo! Podemos conversar? ― Digo ao parar na frente de seu quarto e logo ele abre a porta.

― O que ouve? ― Me responde com a porta meio entreaberta.

― Posso entrar?

― Não estou devidamente vestido.

― Eu espero.

― Para de ser pentelha. O que você quer?

― Sabe o que os olhos rosados de um gárgula querem dizer?

― Não.

[― Excitação. ― A voz serena do amante do meu irmãozinho querido soa de dentro do quarto e me acabo de rir com sua cara.]

― Obrigada pela resposta. ― Rio tentando me conter e ele me puxa pra dentro de seus aposentos.

― Ficou louco... vocês dois? Querem que eu seja expulso logo depois da coroação? ― Indaga em pânico falando baixo, estava com seu roupão cobrindo o corpo, mas claramente não tinha mais nada por baixo.

― Até errou a conjugação do verbo querido rei nerdinho. ― Zombo e o outro ri. Este estava todo folgado e bem à vontade entre os lençóis da cama real.

― Falo sério. Não faça isso. ― Impõe mais vermelho que o manto que usou na coroação.

― Está sem risco algum. Papai e mamãe estão apagados, Avon está no bar e Los se engraçando com alguma empregada; e nossa irmã já foi deitar. Fora que "todos" os empregados te amam tanto que esconderiam tudo por você. ― Digo rindo e ele parece se acalmar um pouco pensando sobre a relação com os subalternos ter melhorado muito. ― Mas agora tenho uma pergunta. ― Digo seria olhando para os dois. ― Não é pra surtar. Ok? Mas como você dá conta? Tipo...

― Sai! Xô! Passa! ― Ele se endurece me mandando sair. E me acabo rindo.

Mas era uma pergunta séria, poxa.

Essa foi a nossa princesa caçula. Divertida, animada e muito devassa vai narrar cenas mais eróticas no próximo capítulo; entretanto meu foco com ela é mostrar a ligação com as demais raças do planeta e um pouco do por que a raça humana foi extinta, e como falei antes NÂO tem hot nessa obra. OK?

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