A rua escura foi um palco impecável.

Henrique confessou estar interessado por mim. Ele queria sair mais vezes para me conhecer melhor e não tinha o porquê dizer não.

Eu fui longe demais, ousei beijar-lhe a boca no final do trajeto e dessa vez fui correspondido. Um beijo suave e bem articulado, ele sabia o que estava fazendo. Então fui pior ainda, não me contentei com os lábios. Eu guardei o meu corpo por tanto tempo e naquela hora já havia extrapolado o limite do foda-se, meu amor.

Desci a mão do pescoço, a camiseta, passando pela barriguinha saliente, até o botão da calça preta. O rapaz se assustou a primeiro momento, embora aquele tenha sido nosso primeiro encontro, Helena o alertara da minha índole de menino bondoso. Mas eu não tinha mais paciência pra ser nobre. Nós dois queríamos e o calor do tesão me fez insistir.

Desabotoei a roupa, abaixei o zíper e era suculenta a peça por trás da cueca vermelha. Não havia motivos para parar. Simplesmente, puxei parte daquela roupa e ele já me esperava duro. A sensação foi maravilhosa, sem pelos, o perfume do melhor sabonete e o gosto era agradável. Percorri a língua da cabeça até as bolas, brinquei ao redor da glande rosada e tentei engolir o máximo que pude.

Os gemidos me davam ainda mais prazer e vontade de continuar, ele me segurava pelos cabelos e guiava os meus movimentos. Me mostrei submisso. Continuaria a mamada até sentir câimbra na boca. Henrique me pediu para levantar e nos beijamos intensamente. Ele sabia o que estava fazendo e eu acabava de me tornar uma piranha que gostava do que ele estava fazendo. I like it!

As cenas anteriores não eram suficientes para nós e o banco da frente já não nos continha. As coisas evoluíram no banco de trás daquele veículo. Eu estava pronto para chegar ao finalmente.

Terminei de tirar as roupas dele e me mostrei excitado enquanto ele me arrancava as calças. Notando a minha inexperiência, fui tranquilizado com aquela voz rouca, recebendo afagos, as chupadas foram recíprocas e as carícias no traseiro acompanhadas de leves mordidas aliviaram a tensão da primeira vez. Então nos encaramos, "confia em mim, entrarei no seu tempo" dizia o sussurro no meu ouvido, o preservativo estava no seu devido lugar, Henrique se projetava sobre mim, enquanto eu o laçava com as minhas pernas. Comecei a sentir-lhe dentro de mim, aos poucos a dor se misturava com prazer, a calma e eficiência daquele homem eram incomuns. Confesso desconforto a primeiro momento, sentir algo adentrando e pulsando me fez sentir estranho, doía, mas por outro lado eu gostei da situação, meu pau latejava em conjunto as estocadas. Pacientemente, o vai e vem aumentava gradativamente e o sorriso tarado me fitava a todo momento.

Pela primeira vez eu gemi, sem perceber, eu pedi por mais.

A ocasião talvez não tenha sido a mais apropriada, todavia não esperava tamanho espetáculo. Geralmente as pessoas não gostam da primeira vez, entretanto meu corpo flutuou com tamanho ato de putaria. A conexão fluiu sem esforço e sem laços concretos. A coisa mais maluca que já fiz.

Henrique metia e me masturbava sem se preocupar até onde eu conseguiria segurar a vontade de gozar. Infelizmente, não durei o tanto que desejava, minha barriga foi o local de consumação da transa. Eu senti o prazer escorrer pelo meu corpo.

O rapaz ajudou a me limpar, deu-me sua camiseta pra que eu pudesse entrar em casa sem levantar suspeitas, trocamos nossos números de telefones e corri para entrar em casa sem olhar para trás.

Já no banho, com todos os parafusos no lugar, não acreditei no que tinha acabado de fazer. Era realmente EU?

Fiz sexo com alguém que acabei de conhecer...