Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

S1.05

REVISADO

️⚠️AVISO⚠️

[ Pessoal passando aqui antes de começar para dar um aviso...o capítulo a seguir contém gatilho não será nada pesado mais mesmo assim e melhor prevenir, então para quem for sensível ou já passou por isso recomendo que não leia, sempre que tiver algum tipo de gatilho no capítulo será avisado ok? ]

VAMOS AO CAPÍTULO 👇

~☆~☆~☆~☆~☆~☆~☆~☆~☆

Acho que talvez eu tenha pego pesado com a Addison, mas se ela tá se divertindo na festa, por que eu não posso?

Meus pensamentos foram interrompidos quando o garoto à minha frente me chama.

― Então? ― ele pergunta, oferecendo um dos copos.

― Coca ― respondo, e ele me entrega o copo. Dou um gole e faço uma careta ao sentir um gosto diferente. ― Tem rum aqui? ― pergunto, olhando para ele.

― Só um pouquinho ― ele diz, rindo.

― Ah, não valeu! ― tento devolver a bebida, mas ele não aceita.

― Vai experimentar, é uma delícia ― insiste, empurrando o copo de volta para mim.

― Não, eu não quero ― digo, insistindo em entregar o copo, mas ele resiste.

― Deixa de ser boba e toma! ― ele insiste.

― Não, obrigado! ― respondo, mas ele estava prestes a dizer algo quando Nick chega e bate nele, derrubando o copo no chão.

― É a última vez que você vem a uma das minhas festas! Pega seu Jeep e vai embora antes que eu te mate ― Nick diz, intimidando o garoto, que se levanta e sai correndo. Vejo Ronny, o suposto amigo da minha irmã, nos encarando.

Que cara estranho.

― Por que vocês resolvem tudo com violência? ― escuto a voz da minha irmã e me viro, surpresa ao vê-la com duas garrafas de água nas mãos.

Ela não ficou brava? Ela...

Ela se aproxima e me entrega uma garrafa de água.

― Olha quem fala, ainda tô sentindo seu gancho direito ― Nick comenta, e minha irmã revira os olhos.

― Bateu nele? ― pergunto para ela.

― Ele pediu ― ela diz, dando de ombros e abrindo a própria garrafa. ― Agora bebe sua água.

― Mas eu... ― ela me interrompe.

― Você vai precisar! ― insiste.

― Não, eu não vou... ― tento protestar, mas Nick me corta.

― Escuta ela! ― ele diz, e minha irmã revira os olhos novamente.

Essa insistência dela tá virando mania.

― Não preciso de porta-voz ― minha irmã responde para Nick, que suspira.

― Só estou te ajudando! ― ele rebate, e vejo minha irmã apenas debochar. Bebo mais do líquido do meu copo, mas logo tudo é derramado porque Nick bate no copo.

― Por que fez isso? ― pergunto, indignada.

― Aquele filho da puta tá colocando boa noite Cinderela nas garotas das festas ― Nick diz, me encarando sério.

― Como é que é? ― pergunto, começando a limpar minha boca. ― Ah, que merda.

― Toma! ― minha irmã me entrega a água, e eu pego, bebendo rapidamente.

― Vamos levar vocês pra casa! ― ele diz, puxando meu braço. Tenta puxar o dela, mas ela se afasta.

― De jeito nenhum, eu vou no meu carro ― ela responde, e Nick respira fundo, parecendo tentar se controlar.

― E eu vou com ela ou com o Mário. Quer saber? Vou com o Mário. ― digo, decidida.

― Com o Mário? ― ela pergunta, sorrindo de um jeito estranho, e eu reviro os olhos.

― Mário, Mário! ― eu giro e, ao cambalear, quase caio.

― Segura ela! ― minha irmã diz, e sinto alguém me segurando firmemente.

Ainda não acredito que me convenceu a vir no seu carro ― digo emburrada, cruzando os braços. ― Eu podia muito bem ter vindo no meu carro ― repito, ecarando Nick.

Tô zonza? Talvez. Mas acho que está mais para sim, já que tudo ao meu redor parece girar.

― Você tá bêbada ― ele diz, sem desviar o olhar da estrada.

― Só um pouco ― respondo, gesticulando com as mãos como se fosse algo insignificante.

― Ah, ela não tá só um pouco não. Eu vi ela virando três shots e cinco copos do líquido roxo ― Noah se intromete, colocando o rosto entre nós dois. Empurro ela de volta para o assento de trás.

Fofoqueira.

― Também bebeu do líquido roxo? ― Nick me pergunta, e eu não respondo. ― O que mais vocês têm na cabeça além de cabelo? Que droga, tudo aquilo estava drogado ― ele diz, e eu reviro os olhos.

― Suas festas são as piores ― digo, rindo e relaxando no banco. ― Eu não tenho nada, só estou com um pouco de calor. ― Começo a tirar a blusa, mas logo sinto que ela é puxada de volta.

― Ei!

― O que você pensa que está fazendo? ― Nick pergunta, segurando minha blusa com firmeza.

― Eu tô com calor! ― insisto, tentando novamente, mas uma dor na minha testa me faz hesitar. Sinto Nick me puxar para ele, suas mãos segurando cada lado do meu rosto.

― Olha só, fica aqui, ok? Daqui a pouco eu volto ― ele diz, a proximidade entre nós é intensa. Estou presa no olhar dele.

― Nunca tinha percebido como seus olhos são bonitos ― murmuro, rindo nervosamente, e vejo ele soltar uma risada nasal.

― Uau, e essa boca perfeita, sabe quantas vezes eu quis te beijar só essa noite? ― pergunto, bocejando em seguida.

― Não, eu não sei ― Nick responde, rindo. ― Você me conta depois, tá? Agora fica aqui.

Assinto, observando enquanto ele sai para pegar Noah. Enquanto fico sozinha no carro, o mundo parece girar ainda mais. Decido fechar os olhos para ver se a sensação passa, e logo flashes de memórias surgem na minha mente.


⚠️ALERTA DE GATILHO⚠️

FLASHBACK
10 ANOS ATRÁS

Addison e Noah estavam no quarto que dividiam. Addison estava concentrada em seus desenhos, enquanto Noah dormia tranquilamente na cama. A mãe das meninas havia saído e ainda não voltara.

Um barulho inesperado vindo da sala a faz estremecer.

― Rafaella! ― A voz do pai delas ecoa, embriagada e ameaçadora. Addison reconhece o tom e seu coração acelera. Sem pensar duas vezes, corre até a cama e acorda a irmã.

― O que foi? ― Noah pergunta, esfregando os olhos e bocejando, confusa.

― Precisamos nos esconder no guarda-roupa até a mamãe chegar ― Addison diz, puxando Noah até lá.

― Por quê? ― Noah pergunta, encolhendo-se no espaço apertado.

― Apenas me escute, tá bom? ― Addison responde, fechando a porta do guarda-roupa assim que Noah assentiu.

Logo, a porta do quarto é aberta de uma só vez.

― Cadê a vadia da sua mãe? ― seu pai pergunta, a voz carregada de raiva. Addison engole em seco, seu corpo tremendo de medo. ― Fala, garota! Perdeu a língua? ― ele grita, fazendo-a tremer ainda mais.

― Eu... eu não sei ― gagueja, sentindo o pavor percorrer cada fibra do seu ser.

― Então você serve! ― o pai diz, puxando-a para fora do quarto.

― Papai, o que você vai fazer? ― ela pergunta, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto ele a arrasta com brutalidade.

― Cala a boca! ― ele ordena, e, em um instante de desespero, começa a se despir. A pequena Addison só consegue chorar, desesperada. ― Para de chorar, garota estúpida! ― ele grita, e, sem aviso, acerta um tapa em seu rosto.

― Papai, por que tá fazendo isso? ― ela implora, mas ele ignora, começando a tentar tirar seu vestidinho florido. ― Não, papai, por favor, não! ― Addison suplica,

as suas palavras caem em ouvidos surdos enquanto ele continua, suas mãos imundas percorrendo o corpo inocente dela.

― CALE A BOCA! ― ele grita, dando um soco na garotinha, que, em um instante, se torna inconsciente...


A pequena Addison acorda desorientada, percebendo que está sem roupa e no chão frio. Ao tentar se levantar, uma dor intensa entre suas pernas a faz hesitar, e ela se vê incapaz de andar corretamente.

Seus olhos se fixam em seu vestidinho florido, jogado a uma certa distância, manchado com marcas de sangue. A confusão toma conta dela; não consegue recordar exatamente o que aconteceu, mas uma sensação profunda de que foi algo terrível se instala em seu peito. Ela se sente suja, vulnerável e aterrorizada.

De repente, a figura de seu pai aparece na sala, fazendo Addison recuar, assustada com a ideia de ser tocada por aquele homem que chamava de pai, mas que, naquele momento, representava todo o seu medo.

― Não conte a ninguém, senão sua irmã vai pagar! ― ele diz, aproximando-se da garota que se encolhe, o choro escorrendo pelo seu rosto.

― Me ouviu? ― ele pergunta, sua voz carregada de autoritarismo. Addison, apavorada, apenas assente, o olhar perdido entre a dor e o desespero.

― Vá tomar um banho, sua nojenta! ― ele ordena, e Addison, sentindo-se cada vez mais pequena, pega suas roupas e sai da sala, cambaleando com dificuldade.

Se precisar de algum ajuste ou tiver mais perguntas sobre como desenvolver esse tipo de conteúdo com sensibilidade, estou aqui para ajudar.

FLASHBACK OFF

Deixo Noah no quarto dela e desço para pegar Addison. Ao chegar, vejo que ela dorme, mas está agitada, chorando e se debatendo.

― Papai, por que tá fazendo isso? ― ela sussurra, quase inaudível.

― Ei, ei ― chamo, mas ela não acorda. A pele dela está coberta de suor frio, e suas mãos estão cerradas em punhos. ― Addison! ― chamo novamente, pegando seu rosto. Ela acorda assustada, os olhos se movendo rapidamente ao redor.

― O que aconteceu? ― pergunta, a respiração ofegante.

― Foi um pesadelo, ok? ― digo, tentando tranquilizá-la. Mas a expressão dela não muda; os olhos cheios de lágrimas refletem o medo.

― Não, não foi um pesadelo ― ela insiste, a voz trêmula. ― Eu... eu vi, ele estava aqui...

― Quem estava aqui? ― pergunto, olhando em volta. A angústia se intensifica ao vê-la arranhando os braços, deixando marcas vermelhas. ― Ei, ei ― digo, segurando suas mãos. Ela me olha, e eu me esforço para acalmá-la. ― Não tem ninguém aqui ― asseguro.

― Eu... tô... com medo! ― ela diz, tremendo. ― Ele vai voltar e vai fazer de novo ― as lágrimas escorrem pelo rosto dela. ― Ele vai machucar a Noah, Nick, por favor, não deixa! ― implora, segurando minha mão com força.

― Ninguém vai machucar vocês, ok? ― digo, olhando diretamente nos olhos dela.

― Você promete? ― a voz dela é um sussurro, e respiro fundo, querendo ser a âncora dela.

― Vem! ― chamo, mas ela permanece encolhida, apenas me encarando. ― Eu prometo, Addison. ― Um sorriso fraco surge em seu rosto, e ajudo-a a sair do carro, fechando a porta com cuidado. Quando percebo que ela não consegue andar sozinha, a pego no colo, em um estilo que lembra um noivo levando a noiva.

― Sabe... o Froidy não é um cantor de trap, só pra você saber, tá? ― ela diz, descansando a cabeça entre meu pescoço.

― Amor, onde está a taça de cristal? ― escuto Rafaella perguntar.

― O que foi? Uhumm, a sua mãe nunca te ensinou que existem taças para bebidas? ― ela comenta, enquanto subimos as escadas.

― Deixa minha mãe em paz! ― respondo, rindo. Ela levanta a cabeça rapidamente e quase cai.

― Addison, fica quieta! ― ordeno, e ela baixa a cabeça novamente.

― Ei, Darci, amigo! ― fala com um quadro na parede. ― Esse aqui é seu bisneto, mas não se engane, porque ele não é um lorde inglês como você ― diz, e eu não consigo deixar de rir.

― Essa garota tá muito bêbada ― murmuro, mesmo enquanto a carrego. Ela ri contra meu pescoço, me arrepiando.

― Ohh ― ela diz, pegando meu braço. ― O que é isso aqui! ― acabo rindo de novo. ― Você anda tomando asteroide na taça, é? ― pergunta, inclinando-se para me observar melhor. ― Já reparou que o cristal é um líquido? Um líquido que contém outro líquido. É tão legal, né? ― ela continua a falar, enquanto meu coração se apertava. Logo chegamos ao quarto dela, e eu a deito na cama.

― Você é maluca ― digo, olhando para ela, que sorri com os olhos fechados.

― Se você fosse capaz de sentir emoções, você ia gostar ― responde, ainda com os olhos fechados. Sento-me ao lado dela e a cubro com o cobertor. O que ela disse ecoa na minha mente enquanto a observo. Ela parece tão serena, tão bonita. Nunca conheci alguém como ela; seu jeito me intriga, mas somos quase irmãos. Não posso me apaixonar por ela. ― Sabe... você quase... quase fez eu acreditar em você ― ela murmura, e eu suspiro. Decido apagar a luz, mas ela se levanta abruptamente. ― Não, a luz não! ― ela protesta, e, rapidamente, acendo novamente. Ela volta à posição anterior, e eu sorrio.

Olho de lado e vejo a tatuagem dela atrás da orelha, um nó delicado. Estendo a mão para tocá-la, mas sou interrompido.

― Não me toca! ― ela diz, empurrando minha mão. ― Babaca! ― me chama, e de alguma forma, isso me atinge. Mas não posso deixar que uma garota faça isso comigo. Me levanto e saio do quarto dela, o coração acelerado.

Já era bem tarde e Addison estava mais uma vez presa em um pesadelo que a assombrava todas as noites. Ela se debatía de um lado para o outro, suando frio, com o coração acelerado.

Em meio ao tormento, ela se perguntava até quando teria que suportar a tortura dos próprios sonhos, em que a figura de um homem que um dia foi seu pai a perseguia, relembrando os momentos de abuso que ocorriam sempre que sua mãe não estava em casa. A sensação de impotência e medo a envolvia como uma névoa densa, tornando cada respiração um desafio.

CONTINUA....

E aí, amores? Minha pequena Addison sofreu tanto que chorei escrevendo cada palavra...

Meninos e meninas, não se calem se já passaram por isso. É difícil? Eu sei que é. Mas precisamos lutar por um mundo melhor, mesmo sabendo que a mudança é um caminho longo e árduo. Cada vida importa, e podemos fazer a diferença se tivermos coragem de compartilhar nossas histórias e apoiar uns aos outros.

(Talvez muitos não acreditem, mas eu acredito.)

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSE CAPITULO.

ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO 😘😘😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro