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S1.17

REVISADO

Olho para todos a minha frente. Eu não sabia como começar, mas hoje era o dia. Eu iria falar tudo, estava cansada de guardar tudo para mim...

— A gente só quer saber o básico — disse o policial, e eu ri de forma sarcástica.

— O básico? — retruquei, com desdém. — Não, vocês vão ouvir tudo, exatamente tudo que eu tenho a dizer. — Olhei para minha mãe. — Você sempre quis saber por que, depois de tantos anos, quando eu tinha apenas 6 anos, comecei a ter medo do Jonas, certo? — perguntei, fitando-a nos olhos. — Tudo começou numa sexta-feira à noite. Eu e Noah estávamos no nosso quarto; ela dormia e eu desenhava, esperando você voltar, pois não conseguia dormir. Esperei por você, na esperança de ouvir uma daquelas histórias clichês, onde o príncipe salva a princesa... — Todos prestavam atenção nas minhas palavras. — Você não estava chegando, e foi então que o Jonas apareceu, bêbado. Eu já sabia que ele iria quebrar tudo em casa, mas aquela noite foi diferente. Eu ouvi ele gritar por você. Despertei Noah e a escondi dentro do armário. Mal tive tempo de me esconder, pois ele abriu a porta do quarto.

Fiz uma pausa, notando os olhos da minha mãe cheios de lágrimas. Respirei fundo antes de continuar.

— Eu estava com meu pijama de princesa... — disse, entre lágrimas, forçando uma risada sarcástica. — Eu pensava que você ia entrar pela porta e que todo aquele tormento ia acabar, mas não. As coisas só pioraram. Ele me agarrou com força e me levou para o SEU quarto... — Novamente, pausei, sentindo a dor emergir. — Eu não sabia o que ele queria fazer. Achava que ele ia me bater, mas, ao contrário, começou a tirar a roupa. Eu não sabia o que fazer, a não ser chorar. Ele tocou meu corpo, em partes que ninguém jamais deveria tocar. E naquele dia, naquele momento, naquela casa, no seu quarto, eu tinha sido violentada pelo homem que eu chamava de pai... DE PAI! VOCÊ NE OUVIU? — gritei, as lágrimas escorrendo. Minha mãe também chorava, Nick me olhava de uma forma indescritível, e Will parecia arrependido, talvez?

— Filha... eu não fazia ideia — disse minha mãe, se aproximando, mas eu me afastei.

— Como você se sente? — perguntei, com a voz trêmula. — Como você se sente sabendo que a cama onde você dormia era a mesma onde sua filha foi abusada todas as noites? Você nem deve se importar, certo? Passaram anos me desprezando. Não é agora que isso vai mudar.

— Filha, me desculpa, me desculpa... — minha mãe implorou, tentando se aproximar novamente.

— Você sabe o que isso faz com uma garota de 6 anos? Você sabe o que isso fez COMIGO? — perguntei, chorando. Eu sentia como se um peso estivesse sendo retirado das minhas costas. — EU NÃO MERECIA!

— Por que não me contou? — ela questionou, e eu ri, mas sem humor.

— Te contar? Eu fui ameaçada! Se eu dissesse algo, ele faria o mesmo com Noah e com você... — Fiz uma pausa, olhando diretamente para ela. — Eu não podia deixar que ele machucasse ela. A Noah é a única pessoa que eu realmente me importo. Prefiro mil vezes que isso aconteça comigo do que com ela... e você... bem, eu não me importo mais — disse, séria, e ela assentiu, a expressão de dor em seu rosto.

— Addison, depois do que ouvimos... — a policial começou, chamando a minha atenção. Eu olhei para ela. — Se pegarmos ele vivo, levaremos seu caso ao tribunal e daremos a ele uma sentença de morte. Se pegarmos ele morto, você pode ficar em paz — ela disse, e eu assenti, voltando meu olhar para minha mãe.

— Agora você entende por que eu tinha tanto medo dele — disse, e ela se aproximou de mim novamente, mas desta vez eu não me afastei.

— Me desculpa, me desculpa por tudo, meu amor — minha mãe pediu enquanto me abraçava, e eu retribuí.

— Está tudo bem... você me ouviu, e ele vai pagar caro — respondi, separando-me do abraço. Respirei fundo e me afastei para um canto, onde as lágrimas voltaram a escorrer. Vi Nick me observando, e ele se aproximou para me abraçar.

— Por que não me contou... — ele perguntou, acariciando meus cabelos.

— Eu não podia. Eu estava com medo... com medo dele fazer algo com a Noah — confessei, e ele se afastou, segurando meu rosto entre suas mãos.

— Então foi isso que você viu na festa... a palavra que você repetia... — ele disse, juntando as peças, e eu assenti.

— O que eu vi dentro daquele armário parecia tão... real — murmurei. Ele suspirou e me abraçou novamente.

— Nick... — chamei, olhando em seus olhos. — Você precisa me ajudar a salvar a Noah...

— Addison... — ele começou, mas o interrompi.

— Você é o único que pode me ajudar neste momento, Nick. — Ele me olhou, a preocupação estampada em seu rosto.

— Addison, eu não posso te perder — disse, fixando o olhar em cada detalhe do meu rosto. Sorri fraco.

— Você não vai me perder — assegurei, e vi ele olhar para nossos pais e para a polícia antes de voltar a me encarar. — Por favor.

— Ok! — ele concordou, tirando algo do bolso e me entregando. Era a chave do carro e algo mais. — Saia pelas portas dos fundos e pegue o carro na garagem... — ele orientou, e eu assenti. Antes de sair, dei um selinho nele. Ao me afastar, ele segurou meu braço, preocupado, e eu sorri, me aproximando novamente.

— Caso eu não volte viva... — disse, olhando fundo nos olhos dele. Ele ficou sério. Eu ri de forma nervosa. — Mas é sério... caso isso aconteça... preciso que saiba que... está sendo difícil — disse, e ele não entendeu. Respirei fundo. — Preciso que saiba que eu te amo — declarei, e ele ficou surpreso. Esperei que ele dissesse algo, mas ele me olhou, pensativo.

— Não vou responder agora. Se eu disser isso agora, você vai se sentir no direito de arriscar a vida — ele respondeu, e eu o encarei. — Preciso garantir que você volte viva para ouvir essas 3 palavras com 7 letras saírem da minha boca — ele afirmou, e eu ri levemente.

— Cuida de mim!

— Eu vou... confia em mim — disse, e ele assentiu.

— Eu confio! — ele declarou, e eu me virei, indo em direção à cozinha para sair pelas portas dos fundos...

Antes de me encontrar com ele, precisava ir atrás de uma pessoa.

Essa garota ainda vai me enlouquecer... Não consigo acreditar que ela disse que me ama...

Eu queria responder de volta, mas preciso garantir que ela volte viva. Talvez isso seja a chave.

— Onde está a Addison, Nick? — meu pai pergunta, e no mesmo instante ouvimos o barulho de um motor de carro.

— Addison! — grita a mãe dela, saindo correndo.

— Como ela conseguiu passar pelos oficiais? — questiona a policial, com uma expressão de preocupação.

— Ela não saiu pela porta da frente... — respondo, olhando para todos. — Eu dei a chave do carro a ela.

— O que você fez? — meu pai pergunta, se aproximando rapidamente.

— Confie nela... — digo, fixando o olhar na Rafaella. — Se você quer ganhar pontos com ela, precisa confiar nela! — Vejo Rafaella respirar fundo, claramente lidando com a tensão da situação.

Chego na casa do meliante, desço do carro e caminho até a porta. Bato com força, mas não há resposta. Insisto e bato novamente, até que a porta se abre, revelando um ser que me encara com um sorriso maníaco.

— Addison... que prazer revelá-la — diz ele, e não hesito em socar sua cara. Ele quase se desequilibra, surpreso.

— Sabia que você estava envolvido no sequestro da minha irmã? — afirmo, entrando na casa e desferindo outro soco, sentindo a dor atravessar minha mão.

— Isso não é para você, Addison — ele responde, sorrindo, como se aquilo fosse um jogo. Em um impulso, dou um chute em seu abdômen, e ele cai no chão, ofegante.

— Você vai me dizer exatamente onde ela está! — exijo, olhando fixamente para ele. Ele ri, cuspindo sangue no chão.

— Ele não quer a Noah... — Ronny diz, arqueando uma sobrancelha. — Ele nunca quis ela... ele quer você! — As palavras dele atingem como um golpe, e a raiva toma conta de mim. Tomando a cabeça dele com firmeza, bato-a contra a mesinha de centro, e ele desmaia.

Saio da casa rapidamente, corro de volta para o carro e dirijo com determinação até o local marcado.

Meu celular toca e vejo que era um número desconhecido e atendo...

Addison: Corta o papo furado e fala logo! digo assim que atendo, ouvindo uma risada do outro lado.

Jonas: Como sempre, minha filha, bem direta. — Ele diz, e reviro os olhos, frustrada.

Addison: Não sou sua filha! — respiro fundo, tentando manter a calma. — Fala logo o que quer.

Jonas: Soube que você foi atrás do Ronny...

Addison: E o próximo na fila sou eu! — afirmo, desafiadora, e ouço ele rir.

Jonas: Estou te esperando... — diz ele, antes de desligar a chamada.

Percebo que cheguei ao local marcado e, antes de sair do carro, coloco a miniatura do carro esportivo do Nick em um lugar visível. Desço do veículo e olho ao redor, à procura do Jonas, mas não vejo nada.

Sinto uma presença atrás de mim, mas antes que eu possa me virar, um pano é colocado em minha boca, dificultando minha respiração. Luto para me soltar, mas é em vão. Logo, meus olhos pesam e tudo se apaga.

Quando finalmente consigo ouvir uma voz distante me chamando, abro os olhos com dificuldade. Ao focar a visão, percebo que estou em um galpão, deitada no chão e amarrada. Olho para o lado e vejo Noah.

— Graças a Deus! — ela exclama ao perceber que estou acordada.

— Ele não te soltou? Esse era o combinado! — digo, preocupada.

— Não, o combinado era nos encontrarmos em frente ao club e... só. — Jonas aparece na porta, interrompendo-nos. — Olá, filha!

— Já disse e vou repetir: eu não sou sua filha! — respondo, com firmeza. Ele se agacha na minha frente, um sorriso grotesco no rosto.

— Durona como sempre... — ele diz, analisando-me com um olhar lascivo que faz meu estômago revirar. — Você mudou... tem mais corpo. — O sorriso dele me dá vontade de vomitar. — Agora, a minha oferta começa... — diz ele, enquanto pega o celular.

Cadê elas? Cadê as minhas filhas? — ouço minha mãe perguntar, desesperada.

— Mamãe! — Noah grita, sua voz ecoando no ar.

— Addison, você está aí? — A voz de Nick chega até mim, trazendo um alívio momentâneo.

— Elas estão aqui... — Jonas responde, olhando para nós com um sorriso frio. — As duas... estão bem, por enquanto.

— Jonas, não machuque elas! — minha mãe diz em um tom de aviso, a preocupação evidente em sua voz.

— Em todos esses anos, você nunca me visitou, nem por um único dia, e acha que tem o direito de pedir algo? — ele ri, como se a ideia fosse absurda. — Ah, a Rafaella... — Ele se senta de frente para mim e Noah, o olhar satisfeito em seu rosto. — A prisão está cheia de gente sonhando em dar um golpe desses.

— Eu não permito que você fale assim com minha esposa! — Will interrompe, sua voz carregada de indignação.

— Ah, minha esposa? — Jonas sorri de maneira provocativa, como se estivesse se divertindo com a situação.

— O que você quer? — Will pergunta, tentando manter a calma.

— Sei lá... Eu vejo vocês ostentando essas pequenas coisas que o dinheiro pode comprar e penso: poxa vida, eu também sou da família! — ele diz, e reviro os olhos. — Não revire os olhos para mim, querida Addison.

— FICA LONGE DELA! — Rafaella e Nick gritam juntos, a proteção de ambos evidente.

— Contou para eles sobre nossas noites divertidas? — Jonas pergunta, e eu permaneço em silêncio, o ódio fervendo dentro de mim.

— Quanto? — a voz de Will se faz presente, firme e controlada.

— Um milhão! — Jonas responde, olhando diretamente para mim, como se estivesse se divertindo.

— Qual é o número da conta? — Will pergunta, já pensando em um plano.

— Transferência, nem pensar! Dinheiro vivo! — Jonas ri, como se estivesse desfrutando do poder que tem sobre nós. — Notas, colocadas em um saco preto, na escultura do calçadão, às quatro — ele diz, levantando-se da cadeira. — Só vocês dois e nada de polícia!

— Addison, você tá bem? — Nick pergunta do outro lado da linha, a preocupação em sua voz.

— Nick! — chamo, mas a chamada é interrompida, o som do silêncio tomando conta.

— Ah, o amor é lindo! — Jonas diz, olhando para mim com um sorriso sarcástico, antes de se afastar. Assim que ele desaparece, Noah se encosta na parede, suspirando profundamente.

— Ei! — chamo, fazendo-a me olhar. — Eu vou te tirar daqui. Quando eu te soltar, você precisa correr e procurar ajuda, ok?

— Mas como você vai fazer isso? — ela pergunta, a incerteza em seu olhar. Tento enfiar a mão no meu bolso, nervosa.

— Confia em mim? — pergunto, tentando transmitir segurança, e ela assente, um pouco hesitante.

— Ótimo! — digo, aliviada. Com um movimento rápido, consigo pegar o canivete que Nick tinha me dado quando me entregou a chave do carro. A lâmina brilha na luz fraca do galpão.

— Vamos, você precisa ficar calma — murmuro, tentando não deixar a tensão me dominar.

CONTINUA...

EITA BB'S O QUE ACHARAM DESSE CAPÍTULO???

RETA FINAL GALERAAAAAA

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSE CAPÍTULO....

ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO 😘😘😘

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