9.0
LDepois que acordamos Bucky e contamos a novidade para todo mundo, Tchalla e Shuri acharam melhor que eu fosse fazer mais alguns exames, visando iniciar o pré-Natal. Como Bruce quem me acompanhava desde muito antes que eu ficasse grávida, tivemos que esperar ele ser achado para explicar minhas condições fisiológicas.
Devo ter ficado cerca de quatro horas fazendo exames e avaliações, mas ao menos, as notícias eram boas: Meu corpo se adaptou a gravidez ao mesmo tempo que o bebê se adaptou ao meu corpo, então, embora existisse o risco de aborto espontâneo, ele tinha sido reduzido menos da metade da metade.
Um exame constatou que eu estava quase entrando na décima quarta semana de gestação, o que comprovou que o momento da concepção do neném tinha sido mesmo no noivado e que, mais importante de tudo, eu estava certa: Era mesmo uma menina.
Passamos o resto daquele dia todinho conversando sobre nomes e chegamos a discutir algumas vezes porque eu não ia colocar o nome da minha filha de "Ogof" (fogo, ao contrário), nem "Draconilda". Eu ainda tinha esperanças dele ter brincado com isso ao invés de ter falado sério.
Depois, quando estávamos na cama, abraçados e prontos para dormir, ligamos em um filme na minha Netflix do celular. E foi nessa hora, devido aos personagens do filme, que eu e ele começamos a discutir novamente sobre o nome.
Eu queria um, ele queria outro. Não tinha ficado harmônico, mas o apelido tinha ficado uma gracinha!
-Então, vai ser esse mesmo? - Bucky questionou, brincando com a ponta do meu cabelo no meu rosto.
-Esses, você quis dizer, né?
-É, você entendeu!
Comecei a rir e concordei. Bucky suspirou, me dando um beijo no ombro e ficando algum tempo em silêncio. Senti os dedos dele cutucando minha lombar, o que fez eu me contorcer e dar um tapa nele.
-Para, Bucky!
-Amor, a gente não perguntou uma coisa nem para o Bruce, nem para aquela médica! E era importante… Não creio que esqueci!
Encarei ele, com a testa Franzida. Bucky deu de ombros e me encarou.
-Como a gente vai fazer amor com você grávida?! Quer dizer… O Bebê vai ver meu piupiu? Ou sei lá… Será que faz mal? Amor! Para de rir! Eu tô falando sério!
Eu não consegui parar de rir o que fez Bucky cruzar os braços, revirar os olhos e fazer um bico ridículo.
Acalmei ele garantindo que ia perguntar para um dos dois logo de manhã cedo, já que para falar a verdade, eu também não fazia idéia se fazia mal ou não. E não sei se ia aguentar mais seis meses sem fazer sexo com aquela porcaria de homem gostoso!
Dormimos de cansaço no meio do filme, afinal, aqueles dias tinham sido extremamente estressantes, tanto para mim, quanto para Bucky, de forma que por volta do meio dia, ainda não tínhamos levantado da cama, embora tivéssemos acordado.
Ficamos horas deitados sem fazer nada, ou apenas conversando baixinho. Só saímos da nossa pequena bolha quando Natasha bateu na porta, pedindo para falar com a gente. Bucky levantou e quase caiu quando Ameixa se embolou entre as pernas dele, mas no final, ele conseguiu abrir a porta sem acidentes.
-Oi. - Nat entrou e se jogou na cama, ao meu lado. - Eu vim conversar com vocês!
-Isso a gente percebeu, né? - Bucky rolou os olhos e esticou as costas, bocejando.
-Eu podia ter vindo fazer outra coisa, gênio!
-Tipo o que?
Natasha revirou os olhos e me encarou.
-Era melhor não termos achado, né?
Dei de ombros, abraçando o travesseiro e a encarando, curiosa. Bucky se jogou por cima de mim, com a cabeça entre minhas omoplatas, me esmigalhando.
-Eu só ia perguntar se vocês querem ir à feirinha? O Tchalla precisou sair da cidade para resolver uma coisa e depois do almoço, eu, Steve, Sam e Hope vamos.
-E a Becca? - Bucky questionou.
-Ela disse que vai se vocês forem. Se não, ela fica aqui.
-Eu não vou! - Avisei. - Mas se o Bucky quiser ir, vai!
Bucky me encarou, surpreso.
‐Não vai? Por quê?
-Tô enjoada. E com sono! - Reclamei.
-Deixa se ser preguiçosa, Amberly! - Natasha reclamou. - Você tem que aproveitar o dia, o ar puro, a luz do sol…
-Não quero aproveitar nada disso! Eu quero ficar na minha cama, deitada, dormindo e relaxando, sem fazer nada!
-Teimosa, você, hein!
-Grávida! - Corrigi. - É diferente!
Rolei os olhos e ignorei os dois. Bucky ainda tentou me convencer a sair do quarto, mas eu não quis, então, meia hora depois, Bucky foi com Natasha para a feirinha. Continuei rolando pela cama, com Ameixa, até quase duas horas da tarde até que, depois do quarto vômito do dia, comecei a sentir bastante fome e achei melhor ir tomar um banho.
Tirei a roupa, ficando completamente nua e parando na frente do espelho do armário. Pela primeira vez, em dois meses, me examinei com um olhar mais atento e crítico e acabei levando um pequeno susto.
O pessoal tinha razão quando dizia que eu estava magra, abatida e pálida. Eu via cada um dos meus ossos das costelas e as clavículas apareciam mais do que nunca. Mas agora, eu sabia que isso era devido à anemia que Bruce detectou, afinal, o bebê estava sugando todos os pouquíssimos nutrientes que meu corpo mantinha quando eu não vomitava.
Falando em bebê…
Comecei a tatear e procurar a barriga no espelho e, agora que eu sabia que existia um outro ser morando dentro de mim, ela parecia diferente: Talvez mais dura e proeminente. Mas continuava quase invisível. Gemi em frustração e fui para o banheiro tomando um banho gelado.
Levei alguns minutos, depois que saí do quarto, para achar Tony. Ele estava descansando no que parecia uma sala de estar muito grande. Encostei na porta o observando enquanto ele fazia uma chamada de vídeo com Pepper.
Esperei ele desligar e caminhei até ele sentando ao seu lado. Tony me olhou de lado, ainda mexendo no celular. Parecia verificar algo referente à bolsa de valores.
-Que carinha é essa, Lava-girl?
-Como você se sentiu sabendo que ia ser pai? - Perguntei, de uma vez. - Entrou em pânico ou algo assim?
Tony largou o celular e virou o corpo para mim, apoiando a cabeça na mão. Depois, deu de ombros.
-Não. Mas eu entendo seu medo, Amber. Eu também pensei no quão perigoso vai ser a Morgan sendo minha filha com a quantidade de vilões e super vilões que temos. Mas quer saber? Que se foda! Eu sou o Homem de Ferro e ninguém vai tocar na minha filha!
Dei uma risada e concordei com a cabeça, suspirando.
-Eu entrei em pânico.
-Eu vi…
-Mas agora, de ontem para hoje, eu… Digamos que eu estou me animando com a idéia de ser mãe e já estou pensando como você.
Tony me encarou, sério, apenas erguendo as sombrancelhas.
-Está pensando como eu?
-Aham.
-Okay, agora temos um sério problema!
Soltei uma risada e empurrei ele. Tony também riu e suspirou, me olhando de lado, enquanto erguia um meio sorriso convencido.
-O que foi? Está se apaixonando pelo seu primo?
-Eu quero que você seja o padrinho, Tony. - Falei.
Observei ele ir perdendo o sorriso e ficar completamente surpreso, mas emocionado. Ele abriu e fechou a boca várias vezes e eu sabia no que ele estava pensando.
Segurei a mão de Tony e fiz ele me olhar nos olhos.
-Não era ele, Tony. E eu sei que foram as mãos dele, eu entendo isso. Mas não era o Bucky.
-Amber…
-É sério, Tony! Eu sei que você vai ter essa lembrança para o resto da vida, mas quando olhar para a minha filha, lembra de mim!
Tony assentiu e torceu a boca, me encarando.
-Tudo bem! O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando, hein, Priminha? Tudo bem, eu aceito ser o padrinho dela!
Dei um grito de felicidade e me joguei sobre Tony, que ficou reclamando durante quase dez minutos sobre como respeitar o espaço pessoal do outro era importante.
O drama só parou cerca de quarenta minutos depois, quando Tony decidiu implicar com Steve depois que ele voltou da cidade.
Eu não encontrei Bucky de cara. Na verdade, Coulson me chamou alguns minutos depois e eu fui, junto dele, observar o interrogatório de número 20 de Fury.
-Considerando que você está grávida e tem que ficar o mais relaxada possível, Johson, eu apenas vou deixar você observar, tudo bem?
Assenti, parando em uma salinha pequena e escura que dava vista para uma sala maior, no estilo interrogatório policial de série de televisão. Coulson me indicou uma cadeira e eu sentei ao lado dele, enquanto observava o Homem do outro lado do vidro.
Fury estava algemado pelas duas mãos e pelos dois pés na mesa. O rosto dele estava inchado e cheio de hematomas e de alguma forma, eu sabia que Bucky quem tinha feito aquilo enquanto ainda era o Soldado Invernal. Talvez, tenha sido pouco.
Controlei a vontade de, eu mesma, ir socar mais a cara dele até obter respostas e observei o momento em que Natasha e Bucky entraram naquela salinha.
Ele pareceu, verdadeiramente surpreso de ver Natasha por alí e eu pude perceber que ela estava, claramente, decepcionada com ele. Não era para menos.
-Romanoff… Devo dizer que estou surpreso.
-E eu, desapontada. - Natasha rebateu, assim que chegou. - Eu só tenho uma única pergunta, Fury. Por quê?
Fury desviou o olhar e respirou fundo. Silêncio.
-Não vai responder?
Mais silêncio. Natasha assentiu.
-Ótimo! É com você, Bucky.
Observei Natasha levantar da cadeira e caminhar até a porta. Ela chegou a abrir a porta, mas a voz de Fury se fez presente e ela estacou.
-Homens como eu gostam de poder. Não é nada pessoal contra você, nem ele… Ou nenhum outro!
-Ganância não faz bem seu estilo. - Bucky o encarou, cruzando os braços.
Troquei um olhar com Phill. Ele também parecia bastante magoado.
-É? E o que faz o meu estilo, Barnes?
-Tudo não passou de um plano, então? - Natasha voltou e sentou. - Os Vingadores, O Soldado Invernal, a queda da Shield, aquela porcaria daquele tratado, o descongelamento da Amber…
Fury deu de ombros e a encarou.
-Você acha que foi?
-Eu acho que você tinha que queimar no inferno!
Arregalei os olhos, ao mesmo tempo que Bucky encarava Natasha, surpreso. Fury perdeu o sorriso debochado.
-Nem tudo foi encenação, Romanoff.
Natasha o encarou. O tom de voz saiu tão cortante, que eu me arrepiei e me encolhi.
-Se você algum dia você teve consideração por nós, então, fala! Abre essa boca e diz logo onde a gente pode encontrar o avô da Amber! Diz qual os planos dele e como ele vai executar! Anda, Fury! Abre a boca e fala!
-Nat! - Bucky segurou Natasha quando ela avançou em cima de Fury. - Calma, Nat..
-Calma é o caralho! - Natasha retrucou, se separando de Bucky. - Olha o que ele fez com você! Com a Amber! Com a sua amizade com o Steve! Ele manipulou todos nós! O tempo todo!
Silêncio. Eu chegava a estar roendo as unhas enquanto observava. Bucky encarou Fury.
-Eu sei o que ele fez! Eu me lembro… De tudo!
Fury desviou o olhar. Bucky continuou falando.
-Mas não vale a pena que você suje as suas mãos…
Ele mal terminou de falar e eu arfei observando o sangue escorrer do nariz de Fury, causado pelo soco que Natasha deu.
-Natasha!
-Ele pode até não falar, Mas ele vai lembrar desse soco para o resto da vida dele.
-Eu não sei! - Fury, finalmente falou. - Estávamos na Sibéria. Mas agora, não sei para onde eles… Foram. O objetivo deles é recriar o Soldado perfeito: Seja o Capitão, o Soldado Invernal ou a Amber. Qualquer um!
-Para quê?
-Reprodução em massa e domínio mundial. - Ele expirou mais sangue pelo nariz. - Mas ele queimou todos os arquivos e progressos que Martin tinha feito até agora.
Fury apontou para Bucky.
-E é só isso que eu sei.
Silêncio. Natasha revirou os olhos e o encarou.
-É, e eu sou a Chapeuzinho Vermelho! Mas já está de bom tamanho! Vai para o inferno!
Natasha saiu tão rápido da sala que Bucky abandonou o lugar dele e foi atrás. Encarei Fury.
-Um exército de Soldados perfeitos?
-É… - Phill Coulson respirou fundo. - É pior dp que eu imaginava.
Concordei. Ainda assisti mais alguns Agentes tentarem arrancar algo dele, mas Fury entrou em um estado de silêncio profundo, então, desisti.
O interrogatório tinha me dado uma canseira, então, decidi voltar para o quarto e me joguei contra a cama, abraçada a Ameixa.
Acordei cerca de quatro horas depois, segundo o relógio na parede. O sol dourado de fim de tarde entrava pelas frestas da janela, que dessa vez, estava fechada e tampada por uma cortina.
Um peso em cima de mim junto a um leve ronco me indicavam que Bucky estava dormindo abraçado comigo. Tão apertado, na verdade, que eu chegava a estar com falta de ar.
Devagar, tentei me soltar dele, mas o braço de vibranium me prendeu no lugar, enquanto ele grunhia alguma coisa ininteligível. Bufei.
Dei um empurrão nele, mas Bucky só me abraçou ainda mais, com as pernas dessa vez, murmurando algo como "Por favor, não…".
Fiquei imóvel. E esperei tempo suficiente para comprovar que ele não estava tendo um pesadelo. Enfiei o dedinho na orelha dele e comecei a fazer cosquinha.
Isso adiantou, já que ele começou a se remexer para tentar espantar o que quer que estivesse na orelha dele. Comecei a rir, o que fez ele bufar e enterrar o rosto no meu pescoço.
-Foi você?
-Uhum…
-Idiota…
-Bucky, me larga um pouquinho. - Pedi. - Está me esmigalhando!
Ele afrouxou o braço e ergueu a cabeça. Ele tinha uma marca vermelha na testa e a cara amassada, com os cabelos bagunçados.
-Você ouviu o interrogatório?
Confirmei com a cabeça, levando meus dedos até a nuca dele e desembaraçando os fios embolados.
-Ai, Amber!
-Fica quieto! - Pedi. - Como foi lá na Cidade?
-Ótimo! Foi só uma pena que você não estava lá! Você teria adorad…! Ai, Amberly! Tá doendo!
Rolei os olhos e puxei o nó do cabelo dele, fazendo Bucky reclamar de novo. Ele apoiou a cabeça no meu peito e esperou até que ej tivesse penteado todo o cabelo dele com os dedos. E quando eu ia começar a trançar, ele levantou mais rápido que um foguete.
-O que foi?
-Eu lembrei que comprei uma coisa para você! Espera aí! Não sai!
Revirei os olhos, pensando em como esse homem podia ser tão idiota. Foi só o tempo dele andar até a cômoda e voltar. Onde eu ia me enfiar nesse meio tempo?!
Ele separou duas sacolas e me entregou uma menorzinha, primeiro.
-Esse é o Seu! Eu olhei e lembrei de você…
Soltei um sorriso enorme e abri, deixando uma correntinha dourada cair no meu colo. A peguei na mão e encarei uma pequena chama reluzente. Era lindo!
Encarei ele, sorrindo.
-Eu amei!
-De verdade?
-Meu Deus, Bucky! Sim! É perfeito!
Bucky soltou o ar e sorriu, igual a um bobão. Então, estiquei a corrente para ele e deixei que Bucky colocasse no meu pescoço. Levantei da cama e andei até o espelho, me encarando. Era lindo!
-Eu amei muito! De verdade! - Me joguei contra o corpo dele, o beijando.
Bucky correspondeu o beijo, me puxando contra ele e sorrindo, entre um beijo e outro. Então, ele suspirou e me encarou.
-Comprei uma coisa pra neném também. Eu queria ser o primeiro a dar para ela…
Esperei. Bucky foi até a segunda sacolinha e me entregou. Ele coçou a nuca, meio sem jeito.
-Eu… Bem, não sei se foi uma escolha legal! Mas achei bonitinho, sei lá…
Um sorriso enorme se formou no meu rosto quando encarei um par de sapatinhos vermelhos de crochê. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu me joguei contra ele de novo.
-Ai, caramba! É a coisinha mais lindinha que eu já vi, Bucky! Meu Deus!
-Você está chorando? Por quê?
Dei de ombros, soltando ele e indo guardar o sapatinho depois de examinar ele melhor. Era muito pequeninho e fofo. Quando terminei de guardar, Bucky me abraçou por trás, enfiando o rosto entre os meus cabelos e depositando um beijo no pescoço.
Me arrepiei inteira, mas procurei não demonstrar.
-Amor? - Ele me chamou e eu indiquei que ele podia falar, enquanto eu tentava manter a sanidade. - Eu perguntei aquela questão para o Bruce.
Franzi a testa e me virei para ele, entrelaçando minhas mãos em volta do pescoço dele. Bucky pousou as mãos na minha cintura, alternando o olhar entre meus olhos e minha boca.
-Que questão?
-Sobre o sexo com você grávida…
-Ah…
Senti meu pescoço esquentando na hora, mas não reclamei. Apenas pigarreei e dei de ombros.
-E aí?
-Ele disse que pode fazer sim, que não tem nenhuma posição mais recomendada ainda mais agora que ainda não tem barriga e que faz bem até para o bebê quando… - Ele pigarreou, ficando meio vemelho. - Bem, quando você atinge o orgasmo, porquê libera hormônios que fazem o bebê ficar feliz.
Arqueei a sombrancelha, surpresa. Eu jurava que não podia…
-E é claro que eu perguntei especificamente de você, por causa daquela sua particularidade…
Revirei os olhos, mesmo achando fofo ter o Bucky tímido de volta. Ele continuou falando.
-Ele disse que se fosse fazer mal você incendiar, já tinha feito. Então, eu acho que meio que está liberado que a gente faça amor.
-Ah, é? - Sorri, brincando com as unhas na nuca dele. - E você quer fazer amor comigo?
Ele sorriu, ficando vermelho, enquanto levava os lábios para o meu pescoço e me puxava contra ele.
-Eu quero. Agora mesmo!
-Agora?
-Amber, eu tô longe de você há dois meses, mulher! - Ele me encarou, sério, segurando meu pescoço e me puxando para perto dele. - Se a gente não tirar a roupa agora, eu vou ter um treco!
Comecei a rir do exagero dele. Mesmo assim, o beijei, lentamente. Bucky também preferia estar fazendo as coisas devagar, então, depois de um longo beijo, ele tirou os casacos e a blusa que usava.
O quarto começava q ficar escuro mas nenhum dos dois se preocupou em acender a luz enquanto minhas mãos percorriam cada cantinho da barriga dele, subindo pelo peito. A mão dele segurou a minha, guiando por onde Bucky queria que eu o tocasse, sem tirar os olhos de mim. Minhas unhas arranharam a pele dele só para sentir ele ficando arrepiado.
O olhar dele estava me incendiando, então, escapuli das mãos dele e levei as minhas até o cinto, desabotoando, ao mesmo tempo que ele erguia meu rosto e me beijava com tanto carinho que eu podia ter derretido.
Minhas mãos continuaram puxando o cinto e a calça, até sentir ela ceder e cair pelas pernas dele. Bucky deu um passo para frente, se livrando da calça e me puxando contra ele, enquanto minhas mãos invadiam a cueca dele.
Quando o toquei, Bucky já estava extremamente excitado e sensível. Ele interrompeu meu toque para puxar minha blusa para fora do meu corpo. Mas logo voltei minhas mãos até lá.
Meus dedos percorriam toda a extensão quente e dura, sentindo a glande molhada enquanto nos beijavamos, ofegantes. Dei um jeito de virar ao contrário e o joguei na cama, onde Bucky sentou na beirada, se livrando da cueca.
Encarei ele, tirando minha calça, bem devagar. Ele mordeu os lábios e se equilibrou sobre os cotovelos. Ajoelhei na frente dele, o beijando, enquanto levava minhas mãos para a ereção dele novamente.
Então, minha atenção se voltou para aquele ponto e, primeiro, subi uma trilha de beijos e mordidas pelas coxas dele até chegar lá. O lambi, sem tirar os olhos dos olhos dele até o momento em que o coloquei na boca.
Bucky Inclinou a cabeça para trás, arfando e deixando o corpo cair na cama. Notei que minhas mãos tremiam e eu estava gelada quando ele pegou meu cabelo e o "prendeu" com um rabo de cavalo, enquanto arqueava o quadril, buscando mais contato.
Esperei até o momento em que eu sabia que ele estava perto e levantei do chão. Bucky me encarou, frustrado. Eu só conseguia ver o pouco que a claridade que entrava pela janela deixava, mas eu sabia que ele estava vendo um pouco mais do que eu.
Tirei minha calcinha, devagar, vendo ele acompanhar o movimento e grunhir de novo. Então, o empurrei na cama, vendo ele se ajeitar e subi por cima dele.
Bucky levou as mãos até a minha bunda e a minha intimidade, me percorrendo devagar, até entrar em mim, com um único dedo.
Gemi, mesmo sem querer. Bucky usou a mão livre para puxar meu sutiã, sem para o movimento do dedo. O fecho arrebentou e eu joguei a peça em qualquer lugar.
A boca dele envolveu meus seios, enquanto eu me segurava nele, mexendo o quadril contra a mão de Bucky. Ele substituiu a mão pela intimidade logo depois, mas não aguentei esperar. Eu mesma nos encaixei.
Enquanto ele entrava, devagar, me agarrei ainda mais nele, com medo de ser apenas um sonho. No momento em que me senti completa, nenhum dos dois se mexeu e eu só mordi a boca, com força, me segurando nos ombros dele.
Nos encaramos. Ele me puxou para um beijo e, enquanto nossas línguas se embolavam, meu quadril começou a mexer do jeito que eu sabia que ele gostava.
Por algum tempo, os únicos sons presentes no quarto eram meus gemidos, os grunhidos de Bucky, o encontro dos nossos corpos e as molas do colchão. E talvez, aquele pudesse ser o som do paraíso.
Meu corpo deslizava, lentamente, contra o dele, o puxando para mim. Eu estava quente e suada e todas as vezes que passava a mão pelos cabelos dele, percebia que Bucky também.
Notei que ele começou a apertar demais minhas coxas e seios e, sem aviso, levantei de cima dele.
-Porra…
Dei um tapinha na coxa dele, rindo.
-Hey, olha a língua! Tem um bebê aqui!
-Ótimo! - Bucky retrucou. - Acabei de lembrar disso e acho que desanimei! Muito obrigado!
Soltei uma risada e o segurei na minha mão, o provocando.
-Não desanimou, não!
-Amber, eu vou te bater!
-Bate! - Sussurrei, no ouvido dele. - Você sabe que eu gosto…
Enquanto ele levantava da cama, virei de costas para ele, sentindo Bucky percorrer meu corpo com as mãos, enquanto beijava meu pescoço, nuca, costas…
A boca dele desceu para a minha bunda, mordendo, só para chegar onde eu queria e me lamber o suficiente para me deixar ainda mais molhada.
Então, ele me posicionou na cama e entrou de uma vez, fundo. Mas saiu a seguir e repetiu isso algumas vezes, me fazendo delirar. Ele se inclinou sobre mim, buscando minha orelha quando entrou de novo.
-Eu tô no comando agora, ouviu?
Acenei que sim, incapaz de falar. Ele começou a mexer o quadril, investindo lentamente, mas forte. As mãos corriam meu corpo inteiro e a boca mordia minhas costas, ombros… Eu poderia morrer naquele segundo e eu morreria feliz.
Não era só sexo. Era amor. Era um encontro de almas que tinham ficado tempo demais separadas. Eu mal conseguia raciocinar.
Acabei soltando um gritinho quando Bucky me deu um tapa forte. Ele parou de estocar e me encarou.
-Te machuquei?
-Não!
-Você gritou…
-De susto, Amor.
Virei de frente para ele, deitando na cama e abrindo as pernas. Bucky lambeu os lábios e deitou na minha frente, me lambendo inteira. Minhas mãos pararam no cabelo dele, mas Bucky não ficou muito tempo por alí. Apenas se jogou em cima de mim de novo e me penetrou, me dando a mão e beijando ela.
Nossos olhos não desviavam de nós mesmos quando ele começou a perder o controle do quadril. Eu sabia que ele estava chegando perto e me concentrei aApenas em Bucky deslizando por mim, a boca mordendo meu colo e as mãos me apertando contra ele. Os gemidos que saiam da boca dele me deixaram mole e, minutos depois, eu incendiei.
Talvez, de uma forma mais forte do que da última vez. Meu corpo inteiro se recontorcia em espasmos, enquanto Bucky continuava investindo contra mim, os olhos fechados e a boca aberta, se deliciando com as chamas que nos envolviam.
Não precisou de muito mais. O senti derreter longamente em mim. O corpo de Bucky caiu,exausto, contra o meu. O abracei, sem falar nada.
Na verdade, nenhum de nós dois falou nada. Ele apenas continuou deitado do meu lado, acariciando minha barriga com os dedos, enquanto eu pegava no sono novamente, tendo a certeza que se felicidade existia, aquela era a minha.
Ooie, Meus xuxus! ❤
Como vocês estão? Pegando fogo depois desse hot que eu amei escrever? Hehehe 🥵🥵🥵
Então, eu trago notícias da semana que vem: Talvez, eu disse talvez, eu vá atrasar os capítulos de quinta e sábado porque eu só tô com o de terça pronto e eu meio que tive um pequeno bloqueio porque entrei na segunda parte da última parte dessa fanfic, então...
Eu juro que vou tentar resolver até quinta, tá? Mas se eu não conseguir, por favor, não desistam de mim heheh' Eu juro que vale a pena!
Ah, e é sempre bom lembrar que no próximo, vamos ter um salto temporal enorme tá?
Até lá
Beijos 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro