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9.0

O Hospital era um predio estreito, mas alto e comprido, de cerca de 25 andares. Confesso que meu estômago deu um pulo e eu tremi depois que nos apresentamos na recepção, e eu tive que entrar no elevador. 

Lugares apertados demais me davam fobia. 

Da mesma forma que lugares altos demais. 

E foi por isso que quase tive um treco do coração quando, ao sair do elevador, no 24° andar, dei de cara com uma janela com vista panorâmica. 

Abaixei a cabeça e me concentrei em seguir os pés de Steve e Sam, sem olhar para os lados, tentando disfarçar o pânico que meu rosto devia estar demonstrando.

Finalmente, saímos daquele corredor e eu pude respirar aliviada, enquanto nos identificavamos na nova recepção, sem ter aquela vista horrível.

Eu precisava dar um jeito nesse pânico de altura urgentemente.

O Hospital era extremamente luxuoso e, pelo que entendi, Tony financiava algumas pesquisas deles. Por isso, Bucky e Bruce, que tinham se machucado mais, ficaram nos melhores quartos. 

Natasha, Tony e um outro homem estavam sentados em poltronas no corredor, conversando entre eles e discutindo baixo.

Eles calaram a boca rapidamente quando nos viram. Fui até Natasha e a abracei apertado, procurando ferimentos graves.

-Eu estou bem, Amber. - Natasha sorriu, se soltando. - Não se preocupa!

-É impossível! - Exclamei e continuei abraçada com ela. 

Talvez, nem eu tivesse reparado o quanto eu tinha me apegado a Natasha. 

Ela tinhas umas escoriações pelo rosto e ombros e o braço imobilizado em um gesso. Mas fora isso, parecia mesmo bem. 

-O que aconteceu? - Steve questionou. Os três se entreolharam e negaram. 

-Não sabemos direito, mas uma garota invadiu a Shield, disfarçada de Agente. Depois, chegou até a torre, começou a fazer mil perguntas e, no fim, exigiu que... 

O homem que tinha falado recebeu um soco na perna de Natasha e calou a boca. Encarei eles, enquanto eles se encaravam. Então, ele olhou para mim e sorriu. 

-Ah, que cabeça a minha! Não tinha te visto antes...  Sou o Clint Barton. Você é a Amber, não é? 

Assenti e aceitei a mão esticada, apertando firmemente.

-É um prazer te conhecer. O Steve fala muito de você! 

-Ah... Espero que bem! - Comentei, sentindo meu pescoço esquentar, enquanto soltava a mão dele.

-Só elogios! - Clint assegurou. 

-Que lindo, os pombinhos! - Tony revirou os olhos e levantou da poltrona. - Steve, vem aqui. Preciso falar com você! E urgentemente!

Tony puxou Steve pelo braço, o rebocando corredor a fora, com passos largos e decidos.

A conversa dos dois, no corredor, levou quase quinze minutos, enquanto Sam distraía Natasha fazendo um monte de piadas sem graça, que no fim, faziam a gente rir.

Clint me explicou, paralelamente, que a mulher exigiu ver alguém e que como não quiseram deixar, ela abriu o casaco revelando uma bomba e não deu tempo de muita coisa. 

-Que absurdo! - Exclamei, revoltada. - Queria morrer, ótimo! Mas para quê levar outras pessoas junto? 

Clint riu e concordou. 

-É... Também não entendo essa lógica... Enfim.... 

-E o que aconteceu com o Bruce e o Bucky? 

Clint suspirou e se recostou na cadeira. 

-O Bruce foi arremessado e acabou quebrando duas Costelas antes do Hulk aparecer, mas o metabolismo dele já está se reestabelecendo. Bucky tentou tirar à mim e a Natasha  de perto da explosão.

Olhei para Natasha, mas não achei nenhuma queimadura. Depois, encarei Clint, mas ele nem deixou eu fazer a pergunta.

-Nós não nos queimamos porquê a explosão foi fraca, mas o Bucky foi atingido na barriga por um projétil da bomba. É por isso que ele estava em cirurgia. Estamos esperando acordar. 

Assenti, ficando quieta. 

Minutos depois, uma enfermeira apareceu e ouve uma pequena discussão entre o pessoal, porquê todos, com exceção do Stark, queriam entrar para ver Bucky: Sam e Steve para conversar com ele sobre alguma coisa, e Natasha e Clint para agradecer por ter salvo eles. 

No final, Steve e Sam entraram primeiro com a desculpa de que seriam mais rápidos do que os outros dois, mas demoraram cerca de trinta minutos. 

Nesse meio tempo, fiquei conversando com Tony sobre a Torre Stark e pedi dois favores para ele, quando ninguém estava por perto. 

É claro que, em princípio, Tony estranhou. Mas prometeu que ia fazer e até anotou com a ajuda da inteligência artificial, para não se esquecer.

Depois, quando Steve saiu do quarto com Sam e foram direto falar com Tony, segurei Natasha pelo braço e nos encaramos. 

Venci meu orgulho e abri a boca para pedir um favor a Natasha, mas ela sorriu, segurando minha mão. 

-Não se preocupa, Amber. Vou perguntar se você pode entrar, mas já adianto que, com certeza, ele vai querer te ver! 

Fiquei tão envergonhada que cheguei a ficar com calor e antes que eu pudesse perguntar o que ela quis dizer, Natasha sumiu quarto à dentro.  Sentei na poltrona, abraçando meu corpo, enquanto observava a conversa dos três, de longe.

Eles estavam tensos e Steve e Tony beiravam a discussão. Quando Steve percebeu que eu estava olhando e tentando entender, deu um meio sorriso, pediu cinco minutos silenciosamente e puxou Tony e Sam na direção dos elevadores, sumindo das minhas vistas.

Bufei, irritada. Não estava dando para entender nada, de qualquer forma, mas... 

Pelo menos, ele estava perto. 

Comecei a observar as pessoas ao redor. Realmente, aquele era um hospital de pessoas ricas, a  julgar pelas roupas caras e exuberantes, tão diferentes dos meus jeans rasgados e meu tênis da Vans. 

E isso já foi bem caro! Na minhas época, elas eram muito mais baratas...

-Amber!

Ergui o olhar e vi Natasha ao meu lado, junto com Steve, Sam e Tony, que vieram "magicamente" pelo corredor. Eles estavam tensos e, claramente, aborrecidos uns com os outros. Natasha deu um sorrisinho. 

-Já vão embora? 

-Já. - Steve suspirou. - Melhor não voltarmos tarde...

-É que o Bucky pediu para ver a Amber. - Clint apareceu por trás de Natasha, interrompendo. - E sozinho, já que vocês todos já visitaram ele e falaram tudo que tinham para falar. 

Tony ergueu as sombrancelhas, trocando um olhar com Steve, e sorriu. 

-Uuuh... O namoradinho pediu para te ver sozinho, é? Lembra que ele acabou de fazer uma cirurg... 

Levantei da Poltrona e dei o dedo do meio para Tony, fazendo ele rir e Steve me olhar espantado. 

Virei as costas, antes que alguém se metesse e fui andando pelo corredor, seguida de Clint. Paramos na porta de um dos quartos e ele sorriu para mim, antes de girar a maçaneta.

-Demore o tempo que for necessário, okay? Não tem ninguém com pressa. 

Agradeci e entrei no quarto. 

Era simples, com uma cama, os monitores elétricos e uma poltrona. Também tinha uma comoda e uma televisão. 

Bucky estava deitado, de olhos fechados. Ele tinha uns machucados pelo corpo. 

De repente, me senti nervosa. O que eu ia dizer? "Sinto muito? Você está bem? Que bom, agora vou embora?" 

Antes que eu pudesse sair do quarto, Bucky suspirou e virou o rosto para mim. 

-Eu ainda não mordo, Amber. Não precisa ficar me olhando como se eu fosse te atacar!

Revirei os olhos e larguei minha bolsa na poltrona. Sentei nela e o encarei, enquanto Bucky se ajeitava na cama. 

-Então, como você está? 

Bucky deu de ombros, se jogando contra os travesseiros e encarando o teto. 

-Já estive melhor. Mas também, já estive muito pior. - Me encarando, perguntou. - E você? Resolveu aquele problema? 

Franzi a testa, tentando lembrar qual deles. 

-Ah... Sim! Eu não... Eles não morreram. Estão presos só. 

Bucky assentiu. 

-Entendo. Bem, a Nat disse que você queria me ver, mas... Eu tinha que falar com você, então ia te chamar de qualquer forma, caso você tivesse vindo. Chega aqui? 

Ergui o olhar das minhas mãos e o encarei. Bucky olhava fixamente para mim. 

Ele realmente não era mais aquele idiota que passava o dia me pertubando. 

-Você vai ficar me olhando que nem uma idiota ou vai chegar aqui para eu falar contigo? É importante!

Retiro o que eu disse. 

Cruzei os braços e o encarei, com uma careta. 

-Ou fala decentemente comigo, ou não fala! Eu não sei nem porquê eu estou aqui! 

Bucky franziu os olhos e deixou a cabeça cair para o lado. 

-Das duas, uma: Ou você se importa e está preocupada comigo.... 

-Você ficou louco! Foi a bomba? Atingiu seu cérebro? 

-Ou sabe que se eu te chamei aqui, é porquê tenho uma coisa muito importante para falar, mas é cabeça dura demais para escutar! 

Bufei. 

-Eu não sou cabeça dura! 

-Não foi isso que minha bola me disse! 

Encarei ele e levantei, dando um tapa no braço de Bucky, mesmo que fraco. 

-Idiota! Você jogou a bola na minha cabeça! 

-Você passou na frente! 

-Eu estava na calçada! 

-Amber, já se passaram oitenta anos! Você ainda cai na pilha mesmo? 

Deixei meu queixo cair, enquanto ele ria de sacudir o corpo. Não respondi. Primeiro, porque estava irritada de ter caído na pilha dele. 

Segundo, porquê eu queria enfiar minha não naquele maxilar quadrado perfeito! 

Terceiro, porquê ele era lindo! E eu confesso que fiquei igual a idiota apaixonada que eu era no passado, encarando ele, até Bucky cruzar os braços e respirar fundo. 

-Por quê está me olhando assim?

-Assim como? - Desviei o olhar para o monitor cardíaco. - Por quê você está agitado?

Bucky rolou os olhos, bufando.

-É sério, Boneca... 

-Não me chama de boneca, James! 

-Não me chama de James, caramba! 

Nos encaramos. Venci o orgulho e sentei ao lado dele, na cama. Fechei minhas mãos, no colo, nervosa. 

E se Steve entrasse e visse aquela proximidade? Mas não estávamos fazendo nada... Ou estávamos?! 

-Presta atenção, Amberly. - Encarei Bucky. Ele já tinha olhos tão azuis? - Se o Steve perguntar, eu nunca te contei isso. Mas assim como você confiou em mim ontem, eu também vou confiar em você hoje. Especialmente, porquê mais que nunca, você está envolvida. Posso confiar em você, ou vou me arrepender? 

Assenti de leve. 

Bucky voltou a falar rápido e baixo, sentando, com um pouco de esforço. Ficamos cara a cara. 

-Hoje, não foi um ataque aleatório. A mulher que entrou, queria você. Eu não sei quem ela era, nem nada. Ela apenas entrou como se fosse uma Agente normal e começou a fazer um monte de perguntas sobre você. A sorte é que ela fez para o Clint, que realmente não sabia nada! Mas eu e a Natasha estávamos do lado e achamos estranho, e quando tentamos falar com ela... 

-Ela acionou a bomba. - Advinhei. 

Bucky confirmou. 

-A nossa sorte é que ela só acionou uma bomba. Ela tinha quatro. Eu teria te chamado aqui de qualquer forma. 

Fiquei pensativa e ainda tentei arrancar mais algumas coisas, mas Bucky só sabia aquilo e descrever a mulher. Não a conhecia. Então, suspirei. 

-Você acha que... Tem alguém me querendo? Mas para quê? Por quê eu?!

Bucky negou, voltando a deitar nos travesseiros, com dor na barriga, pela expressão dele.

-Hmm... Não sei. Mas eu e Steve estamos começando a pensar que você não foi achada aleatoriamente. Alguém queria você, mas precisava te descongelar primeiro. Não devia saber como fazer, talvez, e por isso usou a Shield.. 

-E por que? - Retruquei. - O que eu tenho para me quererem?! 

Bucky deu de ombros. 

-E eu sei lá? Mas... O Steve acha que quanto menos você souber, melhor. Besteira! Sabemos que quanto mais você souber, mais vai saber se defender e não vai ser pega de surpresa.

Eu concordava. Ficamos em silêncio, cada um em seus pensamentos, durante algum tempo. Então, nos viramos juntos e nos encaramos, prestes a falar algo. Ele indicou com a cabeça para eu falar primeiro. 

-O Steve não vai me contar isso, não é? 

Bucky levou uns segundos para responder e negou. 

-Ele acha que tem que proteger todo mundo, Amber. Não que ele não possa, sabe? Mas as vezes, proteção demais é ruim e ele sempre foi assim. Enquanto ele puder evitar esse assunto com você, ele vai evitar... Mas porquê ele gosta demais de você. 

Ergui os olhos e o encarei. 

-Gosta? Mesmo? 

Bucky desviou o olhar dele e assentiu, mexendo no lençol. 

-Desde a primeira vez que te viu... - Bucky suspirou e me encarou. - Vocês fazem um casal lindo, na verdade. Até eu tenho que admitir.

Franzi a testa. Bucky abriu a boca, mas fechou de novo e balançou a cabeça, negando. 

-O que foi? 

-Nada... 

-Fala, James.

-É Bucky, Boneca! Meu Deus! Não consegue parar de ser insuportável? 

-Desembucha! 

Bucky revirou os olhos. E me encarou. 

-O Steve é muito passional, Amber. Muito intenso. Ou é oito, ou é oitenta. E... Ao mesmo tempo que isso é bom, Amber, eu tentaria ser racional. Entende? Eu não estou dizendo que ele não gosta de verdade ou que não vai ter um relacionamento firme com você, mas... Ele pode estar confundindo as coisas e vocês dois podem sair machucados. Não que eu esteja me importando com você, claro. 

Franzi os olhos para ele e quase ri. Bucky continuou. 

-Mas ele é meu melhor amigo e eu não quero ver ele sofrendo por causa da... 

-Da vadia do Brooklyn?! 

Bucky parou de falar e ficou vermelho quando eu usei meu antigo "apelido". Ele me olhou nos olhos e negou. 

-Já te xinguei de várias coisas, Amber. Mas nunca te chamei assim. Eu ia dizer que não gostaria de ver ele sofrendo por causa da primeira paixão dele. - Pausa. - Viu como você que tem uma impressão errada de mim a vida toda?! Foi a bolada? 

Senti que fiquei vermelha e de alguma forma sabia que era verdade. Nunca ouvi ele me chamando de Vadia... 

Só de tapada, idiota, chata, mimada, nojenta, imbecil, burra, desastrada, insuportável, palhaça... 

-Bucky... Tá, tudo bem. Vou seguir seu conselho. Não deixar se iludir por sentimentos. 

-Exato. - Bucky respirou fundo e sorriu falsamente, de forma clara. - Mas fora isso, vocês vão ser o casal de velhos mais lindo que já conheci! Imagina que fofo, um cuidando da dentadura do outro?

Dei uma risada e um tapinha no braço dele. 

-Hey, olha sua idade, Bucky! 

-A mesma que a sua!

-Eu sou mais nova que você! Dois anos e três meses!  

-Awn, praticamente um bebê! - Bucky debochou, apertando minhas bochechas. Dei um tapa estalado na mão dele, mas não fez nem cócegas. - Quer leitinho, bebê? Ou quem sabe, papinha? Bebê tem que mimi? 

Dei um outro tapa, mas no braço dele, com mais força, o que fez ele exclamar um "Ai!" E me largar. 

-Você continua idiotamente insuportável! Argh! Tanta gente no mundo para sobreviver e tinha que ser você?! 

Bucky só ergueu uma sombrancelha e sorriu de lado. 

-Eu digo o mesmo, Idiota!

O lençol escorregou, um pouco, expondo a coxas dele por baixo da camisola do Hospital. 

Puta que pariu.  

Que delícia de homem... 

Um minutinho com aquelas coxas e... 

-Amber?

Levei um susto e ergui o olhar. Meu rosto devia estar azul de vergonha. 

-O que é, Panaca? 

Bucky franziu as sombrancelhas e me encarou, debochadamente. 

-Não fui eu que te chamei... - Com a cabeça, ele indicou a porta. 

Encarei a cabeça de Steve e levantei da cama, pegando a bolsa. 

-Ah, eu já estava de saída. - Virei para Bucky. - Fico feliz que esteja bem, Bucky. Você é um idiota mas nem por isso merece morrer! Então, até...? 

-Amanhã recebo alta. 

-Oh, que inferno! - Pisquei para ele e fui até a porta. - Até amanhã, Panaca. 

-Até amanhã, Insuportável! Tchau, Stee! 

-Tchau, Bucky! Amanhã venho te buscar, okay? Você tem certeza que não quer que eu fique? 

Bucky acenou que sim e bocejou. 

Finalmente, saí do quarto dele e fui até recepção. E só então, notei que fiquei quase quarenta minutos no quarto dele. 





Oooie, Pessoal!

Voltei com mais um Capítulo e que, sinceramente, eu gosto demais! 🤭❤

Nosso Neném tá bem, okay? Foi só um sustinho de nada! 🥰

E o que vocês acham: O Steve está certo em tentar proteger a Amber ou o Bucky quem acertou?

Eu só digo que isso vai dar muita confusão entre os dois! 🤭

Até o próximo! ❤
Bjs 💋

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