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3.0





Quando Rebecca chegou em casa, depois da reunião, eu já fingia estar dormindo há quase vinte minutos, desde que ouvi o carro de Sam parar na porta do prédio. Ela chegou a me chamar, mas como não obteve resposta, desistiu logo depois e foi dormir. 

Acordei bem cedo, no dia seguinte e fiz minha higiene matinal. Havia muito tempo que eu não acordava tão disposta, sem nenhum tipo de enjoo,ou tonteira ou dor… Então, me permiti fazer um café da manhã mais caprichado para mim e Becca e, até mesmo Ameixa se beneficiou. 

Ela tentou tocar uma ou duas vezes no assunto "Viagem até Wakanda", mas eu ignorei e continuei focando em dar alguns pedacinhos de bacon para ela, que miava e ronronava alto entre eles. 

Por fim, Rebecca desistiu. Então, tomei a liberdade de me levantar primeiro e ir até o trabalho. Como ainda estava cedo, dispensei o metrô e fui andando, para poder passar na cafeteria antes. 

Mas infelizmente, meu bom humor só durou até às sete e quinze da manhã, quando na própria cafeteria, uma reportagem sensacionalista passava na televisão. Nela, os rostos de Fury, Steve e Bucky estavam atrás da repórter que fazia a mesma pergunta que todos os cidadãos de Nova York deveriam estar fazendo: Qual o paradeiro desses heróis? 

Acabei derramando um pouco de café quando, com raiva, apertei o copo. Fury não era um herói. Ele era um traidor e se não fosse por ele, eu podia estar casando ou, ao menos, planejando o casamento. 

Me arrastei até a livraria e mal cheguei nela, achei o Senhor Lee pendurando a faixa de 30 anos da loja, com desconto de 30 por cento em cada livro existente por alí. Corri para perto dele, que abriu um sorriso quando me viu. 

-Oi, Amberly! Como você está hoje, minha menina? 

-Acordei bem! - Em teoria, eu não menti. - Hoje é dia de promoção? 

Apontei para a faixa. O Senhor Lee seguiu meu dedo e concordou, aceitando o braço que ofereci para entrar dentro da loja. 

-Hoje é um daqueles dias que vai te dar trabalho, mocinha… 

-Tudo bem. - Sorri, me encaminhando para os fundos da loja, onde eu colocaria o avental da livraria e deixaria meus pertences. - Eu tenho que compensar todos os dias que faltei, né? 

Ele assentiu e eu fui para os fundos, separando as caixas de livros que ele pediu. Por alguns segundos, enquanto empilhava elas, meus olhos bateram no meu anel de noivado. Com dor no peito, o retirei e guardei dentro do bolso do uniforme que Tony fez para mim. Então, ajeitei minhas luvas e respirei fundo. Eu tinha que trabalhar. 

Realmente, o Senhor Lee estava certo, aquele era um dos dias que eu mal conseguia fazer uma pausa para raciocinar o que tinha que fazer a seguir. Para me ajudar, ele se propôs a ficar no caixa, enquanto eu atendia os clientes, verificava os estoques, embrulhava alguns livros para presente… 

Por volta do meio dia, uma chuva pesada começou a cair e isso afastou um pouco os clientes desprevenidos que não tinham ouvido a previsão do tempo do jornal do dia anterior. Eu seria uma dessas clientes caso não fosse a funcionária. 

Isso fez com que o movimento da loja diminuísse e eu conseguisse tempo suficiente para ir beber uma água e fazer uma pausa. Enquanto isso, eu separava um livrinho infantil que tinha acabado de comprar para dar de presente ao Tony e o embrulhava em papel rosa.

-Amber, querida? Está ocupada? 

Me virei e encarei meia cabeça do Senhor Lee para dentro do estoque. Dei de ombros. 

-Se o senhor estiver precisando, é só falar. Depois eu embrulho isso aqui… 

-Ah, não tem pressa. Não se preocupa! - Ele fez um gesto com a mão. - É que um amigo seu está te procurando para comprar um livro, mas ele disse que não tem pressa. 

Franzi a testa e assenti. Talvez fosse Peter Parker. Ou até Sam. Mas ele conhecia os dois e sempre os chamava pelo nome. Só se fosse algum outro cliente como o advogado da rua debaixo que nem eu sabia o nome ou o padeiro da padaria artesanal no prédio de trás. Se não estou enganada, o nome dele era Mark. Mas devo estar enganada. 

Terminei de embrulhar o livrinho e escrever um bilhetinho fofo que eu esperava que Tony guardasse para quando minha afilhada nascesse e enfiei ele na mochila. Depois, peguei mais um copo d'água e quando percebi que não dava mais para enrolar, me encaminhei até o lado de fora. 

Parei no balcão e olhei ao redor. À primeira vista, não localizei ninguém. Então, com um pequeno choque pelo corpo, percebi quem era o tal amigo que queria me ver. Meu queixo caiu, mas assumi uma postura profissional e me encaminhei para o canto da loja, próximo à janela. 

-Vossa Majestade! - Cumprimentei, parando ao lado dele. - Como vai? 

Tchalla voltou o corpo para mim e sorriu, fazendo uma mesura com a cabeça. 

-Vou bem. E você? 

-Eu tô bem. - Fingi sorrir e indiquei o livro na mão dele. Não era bem um livro. Era uma história em quadrinhos chamada "X-men". - Gosta de quadrinhos? 

Ele assentiu, alternando o olhar entre os dois que estavam na mão dele. 

-Eu gosto, particularmente, desse. Na verdade, faz alguns anos que a Shuri cismou que eu eu tinha que me atualizar do mundo e… Bem, digamos que isso me atraiu bastante, sabe? Um grupo de pessoas isoladas socialmente, que enfrentam o preconceito das pessoas por serem diferentes e terem habilidades que treinadas, podem salvar pessoas… É tão real! 

Assenti, dando de ombros. 

-É, eu sei bem disso! 

-Imaginei que soubesse, Amber. - Tchalla sorriu, calmamente para mim. - Você tem um minuto? Eu gostaria de falar com você… 

-Bem, por enquanto, por causa da chuva, tenho… Como me achou aqui? - Cruzei os braços e encostei na estante ao meu lado, o encarando. 

Tchalla separou as duas histórias em quadrinhos em uma cesta e continuou mexendo naquela prateleira enquanto falava. Alí, vestido como uma pessoa normal, escolhendo quadrinhos e relaxado do jeito que estava, ele não parecia um rei. Parecia uma pessoa normal e eu gostei ainda mais dele por isso. 

-A sua amiga que solta gelo… Qual o nome dela? Hope?... Ela me indicou a livraria depois que você saiu da sala. Disse que é mais fácil te achar aqui do que em qualquer outro lugar.

Esperei, achando que ele tinha feito uma pausa, mas na verdade, só havia se distraído admirando a capa da história de uma personagem chamada Tempestade. Pigarreei, o que fez ele me encarar e rir, sem graça. 

-Desculpe… Enfim, Amber. Depois que você saiu da sala, algumas pessoas colocaram, de imediato, o nome na lista. Outras, pelo que sei, colocaram apenas agora. Mas eu não vi o seu lá. 

-Sem querer ser rude ou faltar com o respeito, mas… - Enfiei meu cabelo para trás da orelha e Suspirei. - Não viu e nem vai ver. 

Silêncio. Tchalla largou o quadrinho da Tempestade na cestinha e me encarou, sério. 

-E eu posso saber o porquê dessa afirmativa tão séria e decidida? 

Desviei o olhar e não tive coragem de dizer a verdade, então, apenas cruzei meus braços e dei de ombros, encarando a chuva forte que ainda caía. Tentei olhar ao redor para dizer que estava ocupada e encurtar a conversa, mas só haviam mais duas pessoas na loja: Uma no caixa, pagando as compras no débito e a outra, do outro lado, escolhendo um, entre os mil tipos de livros de culinária existentes naquela livraria. 

-Eu falei a verdade quando eu disse que não suporto mais uma decepção, Tchalla. Não suporto mais me encher de esperança, buscar eles, para no final, não achar nada e me decpcionar. Já passamos por isso, mal tem um mês: Uma voz parecida com a do Steve em uma ligação e que, no fim, não era nada. Eu sinto muito, Tchalla, mas… 

Ele me encarou, de baixo para cima, parando, momentaneamente, os olhos nos meus dedos. 

-Mas você perdeu suas esperanças. Por que? 

Respirei fundo. Aquele era o último lugar no mundo que eu queria ter aquela conversa, mas no fim, eu percebi que ele apenas estava preocupado comigo, de verdade. E por menos que eu e Tchalla tivéssemos intimidade, talvez, eu precisar desabafar com alguém que ainda não tinha escutado minhas reclamações um milhão de vezes antes. 

Dando mais uma olhadinha e comprovando que o cliente do cartão de débito já havia ido embora, respirei fundo e falei: 

-Porque eu sei como a NovaCorps funciona e sei que Steve e Bucky não tem utilidade nenhuma para eles. Tudo bem, o Fury provavelmente foi o responsável pelo sequestro deles, assim como foi pelo meu, mas acredito que ele não os queira para algum fim. Acredito, apenas, que eles precisavam dos dois fora dos caminhos deles, da mesma forma que meu avô precisa conseguir copiar o DNA que ele colocou em mim e que ativa o fogo, para assim que ele conseguir, retirar isso de mim e, muito provavelmente, dar a mim o mesmo fim que eles, provavelmente, de novo, deram aos dois. 

Tchalla inclinou a cabeça para o lado e ostentou um semblante quase surpreso, ao menos para mim. 

-Você deduziu isso tudo sozinha? 

-Aham… 

-Tá. E o que você acha que fizeram com os dois, Amberly? De verdade! 

Respirei fundo e desviei o olhar. As gotas de chuva correndo pela janela me faziam lembrar de lágrimas correndo pelo rosto de alguém. 

-Eu acho que eles estão mortos. - Falei a verdade, e me doeu tanto, que cheguei a sentir a luva resfriar sozinha. 

-Eles não estão Amber. Você tem que acreditar… 

-Sinto muito. Não consigo. - Ergui o olhar para ele e vi a pena refletida nos olhos dele quando uma lágrima caiu dos meus. 

Limpei rapidamente e apontei para a cesta, sorrindo falsamente. 

-Você já terminou? Ou quer ver mais alguma coisa? 

-Ah, terminei. 

Ele me seguiu até o balcão, enquanto eu registrava a compras dele. Tchalla me encarou atentamente, ao mesmo tempo que eu encarava os quadrinhos, sem levantar os olhos. Embrulhei tudo rapidamente e na hora em que ia falar quanto as compras haviam dado, ele segurou minha mão e nos encaramos. 

-A Esperança é o sentimento mais bonito do mundo. E ela é casada com o amor, que é o outro sentimento mais lindo do mundo. O fruto da União do amor com a esperança é a perseverança. É a vontade de tentar mais uma vez. Eu sei que o amor está viúvo no seu coração, Amber. Que sua esperança morreu e levou junto a perseverancaque deveria estar vivendo aí dentro. Mas eu orrcisote contar que os sentimentos são renováveis e que todos eles podem renascer. Não deixa que seu amor, que eu tenho certeza, está vivíssimo dentro de si, continue existindo sozinho, Amber. Seu amor merece ter ao seu lado a paixão e o fruto da paixão dele. 

Ele fez uma pausa e sorriu, apertando mais a minha mão. 

-Por favor, se junte a nós nas buscas e vá para Wakanda conosco! O Bucky ia odiar saber que você desistiu dele tão facilmente assim… 

Mais uma lágrima escorreu dos meus olhos e Tchalla largou minha mão, pegando a carteira, enquanto deixava eu digerir as palavras proferidas por ele. 

Encarei ele quando as compras acabaram. Tchalla suspirou e sorriu. 

-Até sábado, Amber. 

-Não sei se vou… 

Ele sorriu e virou as costas para mim, me olhando por cima do ombro. 

-Vou te esperar até o último segundo! Tchau! 

Não conseguir responder, apenas fiquei observando Tchalla sair pela porta e entrar em um carro que estava estacionado na parte da frente da loja. Era preto e todo reluzente, lindo! 

-Você está bem, menina? 

-Não sei, Senhor Lee. - Respondi, apoiando os cotovelos no balcão e o encarando. Eu sentia as lágrimas pinicando meus olhos quando falei. - Eu sei que não é certo que eu tenha desistido dessa forma deles… Mas eu não consigo ter esperanças… 

-E se essa fosse sua última missão? - Ele sugeriu. - Como um adeus, entende? Se não achar, você lava as mãos e desiste oficialmente… 

Concordei, afinal, fazia sentido. 

Naquele dia, eu demorei a voltar para casa, indo até a lanchonete que eu e Bucky costumávamos ir quando ficávamos com preguiça de cozinhar. Eu precisava desse tempo para pensar no que fazer e como. 

Quando dei por mim, eu já havia pegado o celular de dentro da bolsa e mandado uma mensagem para Hope. 

Eu precisava de um conselho, mas precisava também de companhia e ela e Rebecca seriam uma ótima ideia. 
  

Ooie, Pessoal! ❤

Mil perdões pelo atraso em postar esse capítulo! Eu fiquei super ocupada hoje e com o sono totalmente desregulado, de forma que apenas tive tempo para vir aqui, agora!

Sobre o capítulo: Ai, gente... Eu amo demais os conselhos do Tchalla e é óbvio que não chegou nem perto do dele, claro, mas eu achei bonitinho a metáfora usada para tentar convencer a teimosa da Amber! 🥺💖

O que vocês acham? Ela vai atrás do namorado ou não? Façam suas apostas!

Aliás, os capítulo de terça e de quinta já estão garantidos, okay? Tenho apenas que terminar o de quinta iniciar o de sábado para completar a próxima semana! Obrigada a cada um que está interagindo, se não fosse por vocês, talvez eu tivesse perdido a vontade de escrever essa história porquê eu ando desanimada demais!

Enfim, obrigada mesmo! ❤

Até terça feira!

Beijos! 💋💋

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