3.0
Ooie, Pessoal! ❤
Voltei com mais um Capítulo e... Sou obrigada a revelar que, sim, esse (já) tem um leve hot! 🤭🤣🤦🏻♀️
Espero que gostem desse capítulo! Eu tô começando a me acertar com a história agora e tô ficando apaixonada!
Ah, e a propósito: MUITO OBRIGADA PELA FORÇA QUE VOCÊS ESTÃO ME DANDO! 💖 É muito difícil recomeçar uma fanfic do zero... Mas vocês são um anjo! ❤
E é isso!
Bjs 💋
Os exames que eu fiz na Shield deram inconclusivos, igual aos que fiz em um hospital perto da casa de Steve.
A diferença, foi que na Shield, eu os refiz. E no hospital, eu nem voltei.
Levei alguns dias para me adaptar ao mundo moderno. Na verdade, eu ainda estava me adaptando. Mas eu já sabia diferenciar um celular de um notebook e sabia ligar e desligar vários eletrodomésticos, o que facilitava em muito a minha vida.
Outra coisa que facilitou demais a minha vuda e me deu foco para levantar da cama, ao invés de me afundar em solidão e angústia, era o fato de Natasha discordar da opinião de Steve sobre eu não precisar ser treinada.
Assim como eu, ela achava que eu, possivelmente, ia precisar me defender e, com isso, faziam duas semanas que, quase todo dia, ela me ensinava defesa pessoal. E ataques, claro.
Ela dizia que eu estava muito boa e nasci para lutar, mas... Eu nunca a vencia. Não fazia sentido para mim.
Até o dia em que ela e Sam resolveram luta comigo. E eu entendi que, por enquanto, eu podia não derrubar ela, mas com certeza, derrubava qualquer pessoa que lutasse como Sam, ou inferiormente, com uma mão nas costas.
De quebra, me apaixonei por algumas facas da coleção pessoal de Natasha, e como ela não usava, me deu duas.
-Okay, me lembre de nunca mais, na minha vida, desafiar a Amber! - Sam reclamou, estatelado no chão.
Não consegui evitar uma risada.
-Olha, eu não queria dizer nada, mas... Dessa vez você me deu trabalho, Sam!
Sam ergueu meio corpo do chão e franziu a testa.
-Mesmo?!
-Sim! - Natasha sorriu, de lado. - Ela levou dez segundos para te colocar no chão. Ela leva oito!
Sam revirou os olhos e deitou de volta no chão. Eu dei mais uma risada e larguei as luvas, recolocando o sofá de volta no lugar. Conferi a hora, constatando que Steve estava atrasado.
-Vou tomar um banho antes que ele chegue, tudo bem?
-Hey, espera aí! - Natasha pediu, me impedindo de andar até o corredor. - Você pode deixar eu ir na frente? É que eu tenho um compromisso urgente e...
Neguei e cedi passagem a ela. Natasha sorriu, agradecendo. Fui até a cozinha e comecei a vasculhar a geladeira, em busca de suprimentos para fazer um lanche. Sam apareceu segundos depois.
-Eu juro que eu tenho deixado você ganhar de mim para inflar seu ego! - Sam comentou, me fazendo erguer as sombrancelhas para ele. - Mas da próxima vez, quando eu tentar para valer, você não tem chance, está bem?
Dei uma risada, fechando a garrafa de refrigerente e sentando no balcão.
-Tudo bem, Sam. Vou fingir que acredito!
-É sério, tá?
Continuei rindo e assentindo. Encarei ele.
-É tão ruim assim perder para uma menina, é?
Sam negou.
-O ruim é perder para uma senhora que tem idade para ser minha avó!
-Hey! - Reclamei, chutando ele por debaixo a mesa. - Engraçadinho!
Ele ergueu as mãos, rindo e comentando que "Não mentiu". Natasha apareceu minutos depois, e eu corri para o banheiro, tomando um banho.
Enquanto me vestia no quarto, encarei as facas que Natasha me deu e fiquei observando o fio delas.
Eu tinha que arranjar um jeito de as usar e ainda descobrir porquê fui sequestrada.
-Amber!
Estremeci de susto com a voz de Steve e terminei de colocar a blusa.
-No meu quarto! Já vou!
Saí correndo para esconder as facas e depois, fechei a porta do quarto, andando até onde eu ouvi barulho de louça.
Steve tinha duas caixas de pizza por cima da mesa e dois refrigerantes. Olhei ao redor.
-Cadê o Sam?
Steve ergueu o olhar e deu de ombros.
-Ele saiu com a Natasha tem uns minutos. Parece que o jantar é à dois. - Steve coçou a nuca, organizando a mesa.- Se importa?
Encostei na soleira da porta e observei a postura dele, sorrindo de leve. Steve me encarou e eu ampliei o sorriso, negando com a cabeça.
-Claro que não, Stee! - Andei até ele e me estiquei o suficiente para alcançar a bochecha dele e depositar meus lábios alí, por cima da barba. - Eu vou adorar relembrar os velhos tempos...
Steve deu um sorriso e segurou a cadeira para eu sentar.
-Não sabia qual o sabor que você gostava, então... Trouxe napolitana e Marguerita.
Sorri, me recostando na cadeira.
-Os meus dois favoritos!
Steve franziu a testa, colocando pizza no meu prato.
-Mesmo?!
-Mesmo! Como sabia?
Steve deu de ombros.
-Bem, é uma longa história e envolve um Bucky e um Steve com uns dezessete anos...
Franzi minha testa e o encarei.
-Como assim?
-Eu achei que você podia gostar desses dois sabores porque, uma vez, o Bucky disse que você gostava. Eu só não me lembro o porquê da conversa...
Dei um sorrisinho. Era raro os momentos em que Steve falava de Bucky tão abertamente comigo.
Mudei de assunto.
-Mas e então... Muito trabalho com os Vingadores, Steve?
Ele acenou que sim.
-Não que a Nat não tenha, mas... Por ser o Capitão América, eu tenho um pouco mais que ela ou o Gavião Arqueiro, ou até o Hulk.
-É, imagino que seja ruim... - Comentei. - Você tem sempre que esta dando o exemplo, não é?
Steve acenou que sim, de novo.
-As vezes, seguir o caminho bom é um pouco cansativo. Mas até vale a pena.
Torci a boca, sem querer entrar nessa discussão. A última vez que entramos, discutimos, já que eu achava que tínhamos que pagar certas maldades com a mesma moeda e Steve era contra.
Mas deixei para lá.
-Ah, a propósito... - Steve pegou minha mão em cima da mesa e sorriu. - Eu desenhei você, quer ver?
-Me desenhou? - Perguntei, sorrindo feito uma boba.
Steve confirmou e me puxou da cadeira, me arrastando pelo corredor, sem tirar a mão da minha.
O pensamento de que talvez, Natasha e Sam tivessem saído de propósito passou pela minha cabeça e eu não consegui mais não sorrir.
Steve me parou no meio do quarto dele e eu fui direto olhar para o escudo, escorado cuidadosamente, na parede.
-Aqui... - Steve abriu a página de um caderno marrom e acompanhou meu olhar. - Ele é bonito, não é?
Concordei com a cabeça.
-Mas não chega aos seus pés, Steve.
Ele sorriu, meio vermelho. E me encarou profundamente.
-Não é o desenho mais bonito do mundo, mas eu não tenho conseguido parar de pensar em vocês nesses dias e...
Steve esticou o caderno. Peguei e observei meus traços no papel, sorrindo.
Eu sentia aquelas borboletas no estômago e as mãos suando frio. Steve estava perto, aparentemente, aguardando uma resposta.
Nos encaramos. Naquele segundo, não existia vingança, Shield, Hydra, Capitão América.
Naquele momento, éramos Steve e Amber.
Larguei o caderno em cima da cama, ao mesmo tempo que Steve tirava a jaqueta e jogava em um canto do quarto.
Tirei minha blusa e joguei junto com a dele perto do armário. Encarei Steve da forma mais...
Intensa, que deu.
Ergui minha mão e pousei no peitoral dele, o empurrando, até que Steve tivesse caído na cama. Subi por cima das pernas dele e, enfim, capturei a boca de Steve com a minha.
A resposta dele e do corpo dele foi tão rápida, que eu arfei, surpresa.
Aquele com certeza, não era o Steve tímido que eu conheci.
Nossas bocas travavam uma luta acirrada e nossas mãos passeavam pelos corpos. Eu mal o reconhecia.
Steve me puxou pela cintura, com urgência, e virou comigo na cama. Tirei meu short e minha calcinha, sem perder tempo, enquanto Steve se livrava do resto das roupas.
A boca dele percorria todo o meu corpo, feroz, faminto. Ele sabia exatamente, onde me tocar e como.
E eu estava curiosa em saber como ele tinha virado esse homem, meio tarado.
Não dissemos uma única palavra, enquanto rolávamos pela cama, tentando tomar o poder do corpo um do outro, com pressa.
Steve quem conseguiu primeiro. Ele se encaixou entre as minhas pernas, me encarando. Eu me sentia quente só com o olhar dele passeando pelo meu corpo. Suas duas mãos prenderam as minhas duas a cima da minha cabeça, me deixando vulnerável e exposta para ele.
Steve queria dominar e eu não me importei de ser submissa.
Fechei os olhos, tentando me acostumar com a sensação nova do novo corpo contra o meu. Era familiar, e ao mesmo tempo, diferente.
Completamente novo.
Os únicos sons que saíram das nossas bocas foram arfadas e gemidos. A barba dele fazia cócegas pelo meu corpo e as mãos me deixariam marcada, tamanha força ele estava aplicando em mim.
Minha unhas furaram as costas de Steve e ouvi quando ele estremeceu, gemendo. Nossas pernas se embolaram e o quadril de Steve estava grudado, com força, no meu.
Gemidos escaparam da minha boca ao sentir os dedos dele em mim, no meu ponto mais sensível. Ele sabia mexer os dedos e isso me enlouqueceu mais.
Os gemidos pelo quarto eram misturados com o som da cama nas paredes e com os tapas que Steve me dava de tempos em tempos, conforme nossas posições alteravam.
Steve era luxúria pura.
E eu estava rendida para que ele fizesse o que quisesse.
Eu o observei, enquanto aumentava o ritmo. Não, não havia mais um único resquício do menino tímido o qual eu tirei a virgindade.
E eu podia dizer que ele aprendeu comigo, mas estava óbvio que ele não aprendeu. Seja lá quem tivesse ensinado, eu agradeci quando, enfim, meu corpo chegou ao ápice e eu me entreguei à paixão.
Nos beijamos desesperadamente, enquanto Steve continuava estocando, até se derramar em prazer, segundos depois.
Eu caí exausta e cansada ao lado dele. Nos encaramos e eu comecei a rir. Steve me acompanhou, deitado ao meu lado.
-Por quê a gente está rindo?
-Porquê eu não consigo acreditar que o Steve que eu conheci, montou um plano com pizza e um desenho para me levar para a cama!
Ele ficou vermelho, mas deu de ombros e se cobriu com um lençol, sorrindo para mim.
-Bem, deu certo, não é? Acabamos de ter um momento por causa da pizza e do desenho...
Dei um sorriso e me inclinei por cima dele para capturar a boca de Steve com a minha. Nos encaramos quando o beijo acabou.
Eu gostava dele. De verdade. Steve era engraçado, inteligente, divertido... Era muito bonito e agora estava um gato gostoso. Sorri.
Eu seria grata pelo resto da vida por essa chance que ele me deu!
Minha mão desceu devagar do pescoço para o peito dele e foi descendo mais ainda, enquanto eu tentava memorizar cada cantinho de curva daqueles gominhos perfeitos na barriga dele.
Não demoramos quase nada a estarmos embolados pela cama novamente, tremendo e suando, enquanto eu descobria que ele não era mesmo santo.
Talvez, ele fosse superestimado até por mim. Afinal, ele era um menino magricela e sempre doente...
Era óbvio que o que faltava nele era saúde naquela época.
Mas ainda bem que estava sobrando naquele momento.
Acabei dormindo sobre o peito dele, exausta, minutos depois. Não tinha forças para levantar e nem dizer nada...
Parando para pensar, eu tinha ficado quase um século sem sexo, seria natural esse esgotamento, não?
Talvez...
Acordei um pouco mais cedo que Steve e fiquei o encarando, pensando que talvez, tivesse sido um erro essa recaída.
Afinal, eu ainda não conhecia muita coisa do Steve e eu não tinha certeza se ele estava mesmo gostando de mim de novo, ou se era carência.
Mas nem esse pensamento me impediu de ficar me agarrando com ele durante o banho, ou de esperar todo mundo ir dormir e correr para o quarto dele de madrugada.
Ele era como uma droga e eu estava viciada nele. No toque, no beijo, no jeito que ele fazia...
Eu fui até idiota de acreditar que ninguém ia saber do nosso caso, mas como foi Natasha quem perguntou, algumas semanas depois, respirei fundo e a encarei.
-Eu não entendi a pergunta. - Falei, tentando arranjar tempo.
-Não? Sério? - Ela sorriu de lado e bufou em seguida. - Eu só perguntei se é sério ou diversão, Amber. Não tem como esconder o fato que o humor de Steve melhorou, sabe? Que você também está mais distraída... E eu durmo no quarto ao lado dr Steve.
Encarei meus pés. Eu já tinha entendido que, hoje em dia, isso era uma coisa normal e que as mulheres falavam abertamente de sexo.
Mas eu ainda tinha meus próprios julgamentos e preconceitos. Respirei fundo.
-Eu não sei dizer, Nat. - Admiti. - A gente sempre foi assim, entende? Teve um dia que rolou e...
Natasha arregalou os olhos e tampou a boca, surpresa.
-Espera! Se vocês se conheceram antes da guerra, e você disse que rolou...
Franzi a testa. Natasha arregalou mais os olhos.
-Ele não era virgem?!
Dei uma risada alta, negando. Natasha fingiu um desmaio e eu não aguentei Não rir.
-Virgem? - Exclamei, rindo. - É isso que ele diz por aí, é? Bem... Ele perdeu comigo, Nat. E chegou a ser ridículo em comparação ao que ele faz agora...
Natasha piscou, rindo.
-De nada, então.
Franzi a testa, mas como ela perguntou outra coisa, deixei para lá.
-Aliás... Você não respondeu se é sério...
Neguei com a cabeça.
-Não sei. Eu nunca sei se é sério ou diversão. Ele... - Suspirei. - Ele parece gostar de mim. E para todos os efeitos, a gente está junto, sabe? Mas eu sinto que falta alguma coisa. E esse é um sentimento que vem desde antes da Guerra, ele gosta de mim, mas...
Natasha balançou a cabeça, entendendo meu lado. Segurou minha mão e sorriu.
-Mas não é ele que é apaixonado por você, não é?
Assenti, tentando entender a frase.
-Mas quem sabe, com o tempo e a proximidade...? - Insinuei e vi ela sorrir, amplamente .
-Com certeza, você cai de amores! Sério! É só dar uma chance...
Franzi a testa de novo e a encarei, seriamente.
-A gente está falando do Stee, Natasha?
Ela riu e largou minha mão.
-É claro que sim, Amber! De quem mais a gente estaria falando?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro