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28.0





Brooklyin, Nova York. - Quatro anos depois. 





Acordei com o barulho de um trovão, abrindo meus olhos de uma vez. O quarto estava escuro e a chuva batia com força contra a janela. Levei alguns minutos para me situar a acalmar meu coração. 

Então, voltei a fechar os olhos e fiquei quieta. Mais um trovão pôde ser ouvido pelo quarto e eu senti Bucky se remexer ao meu lado, virando para mim e me abraçando contra o corpo dele. 

Me aconcheguei no peito de Bucky, sentindo o cheiro dele me invadir e o calor me esquentar. A mão de vibranium acariciou minha barriga, em um carinho automático e eu senti o bebê chutar em resposta. 

Eu estava grávida de 37 semanas de um menino e a qualquer minuto, Arthur poderia nascer, mas não parecia que aquele era o momento. 

Quando eu estava quase dormindo novamente, meu ouvido captou alguns pezinhos correndo pelo piso de madeira do corredor e eu comecei a sacudir Bucky. 

-Hey, Bucky! Bucky… Acorda! 

-Hm?! Que foi? Já tá na hora? 

-Não… 

-Tem que comer algo? 

-Não, não é isso! 

-Ah… - Ele enfiou a cara no travesseiro e reclamou. - Então, me deixa dormir, Mulher! 

A porta do corredor abriu, fazendo a claridade entrar no quarto junto com o som do Miado de Ameixa. 

-Mamãe? Papai? 

-Isso que aconteceu! - Reclamei, empurrando Bucky para o lado. - Vem cá, MJ! Deita aqui! 

Ela correu para a cama, mas era grande demais para ela, então obriguei Bucky a sentar e ajudar ela a subir. Ameixa pulou na cama logo depois, quando MJ terminou de se ajeitar entre eu e Bucky. 

Mais um trovão ressonou pelo quarto e Maya se agarrou no braço de Bucky, me dando a mão. 

-Eu tô com medo!  

-Hey, meu amor… - Bucky sentou, relutantemente, enquanto prendia os cabelos que estavam soltos. - Vem cá com o papai! Por quê você está com medo? É só chuva! 

-Por causa do trovão, pai… Faz barulho! 

Controlei a vontade de rir e comecei a distrair MJ fazendo algumas borboletas e passarinhos de fogo. Ela ficou admirando os bichinhos até Ameixa tentar caçar um dos passarinhos e cair, espatifada, no chão. 

Bucky se agachou e a pegou, abraçando a gata e a beijando. Maya esticou os braços e pegou a gata, dando um outro beijo nela. 

Ficamos quietos por algum tempo. O único som ouvido era o da chuva, dos carros e o ronronar de Ameixa. Virei para o lado, admirando meu marido e minha filha (a gata também, é claro!) e sorrindo que nem uma boba. 

O tanto de tempo que esse sonho levou para se realizar… 

Eu me lembro de quando era uma jovem ainda, sonhando por um cara que nem mesmo ligava para mim, enquanto sonhava também com um que até ligava, mas não conseguia corresponder na mesma intensidade. 

Eu sonhava com o casamento, com os filhos… Sonhava em acordar todos os dias daquela forma, cercada de amor e conforto. 

E finalmente, eu realizei. Eles eram meu porto seguro, meu ponto de paz. Eles eram o motivo para eu levantar da cama todos os dias e ir viver. Eu os amava com todo o meu ser. 

-Boneca? - Bucky sussurrou, me encarando. - Você está chorando? 

-Não. - Dei de ombros, limpando minhas lágrimas. - Eu tô bem! 

-Toma, mamãe! 

Peguei o que Maya me esticou e percebi que era o elefantinho que Tchalla deu à ela antes do primeiro aniversário dela. Sorri. 

-O Senhor Tromba sempre faz eu me sentir melhor!

-Obrigada, Maya! Eu já tô me sentindo melhor! 

Maya sorriu e me abraçou pelo pescoço, pondo a cabeça no meu peito e a mão na minha barriga. Ela começou a falar com Arthur e alguns segundos depois, ele começou a chutar, incomodado com a cosquinha que ela fazia na minha barriga. 

Perdi a noção de quanto tempo ficamos quietas, mas quando eu fechei meus olhos, quase dormindo de novo, um barulho alto pôde ser ouvido e eu olhei para a janela, tentando achar o trovão, mas era só o Bucky roncando. 

Maya, apesar dos barulhos nasais estrondosos que o pai fazia, conseguiu dormir minutos depois, quando a tempestade passou. E eu Não sei dizer se eu dormi, cochilei ou só não vi o tempo passar enquanto fazia carinho em Maya para ela dormir. 

Mas sei que quando me dei conta, o céu de Nova York não demonstrava que tinha acabado de passar por uma tempestade violenta. Ele estava azul claro, e completamente limpo. 

Levantei da cama, com um pouco de dificuldade devido ao tamanho da minha barriga, e me encaminhei para o banheiro, onde fui fazer xixi e tomar banho. Na verdade, nas últimas semanas, aquilo era o que eu mais tinha feito: Xixi. 

Ameixa me seguiu, miando, até que eu tivesse ido para a cozinha e mexido no potinho de ração dela para tirar o buraco do meio e ela poder comer. 

Enquanto isso, fui procurando ingredientes para fazer o café da manhã, mas eu mal coloquei o café na cafeteira e Bucky já estava atrás de mim, segurando a frigideira. 

-Hey! Eu que queria fazer os ovos! 

-Amor, pelo amor de Deus! - Bucky reclamou. - Olha o tamanho da sua barriga! Se você esbarrar e se queimar? 

-Tá me chamando de gorda, estrupício? - Joguei uma bolinha de papel toalha na cabeça dele. 

-Mas você está gorda! - Bucky argumentou, apontando para minha barriga com a colher de pau. - Você está grávida, mulher! 

-Você é tão romântico! - Revirei os olhos E fui sentar na cadeira, batendo o pé contra o chão. - Que horas você vai para a casa do Stee? 

-Cinco. - Bucky informou, virando os ovos. - Se quiser ir com a Maya… Acho que Você não vai ajudar a Clarisse, vai? 

Neguei, observando as pontas do meu cabelo. 

-A Becca e a Hope já vão ajudar ela. Além disso, eu tô pensando… Se o Arthur nascer hoje, eu não vou "estragar" o dia dela. 

Bucky contornou Ameixa e  conseguiu colocar os ovos no meu prato, mesmo ela enfiando as unhas nas pernas dele e quase o fazendo cair no chão. 

-Você não vai "estragar" o dia dela, Amberly. 

-Um nascimento com certeza vai tirar o foco do casamento, Bucky. 

Ele não concordou, mas não discutiu, voltando ao fogão. 

-Será que a Maya quer ovos? 

-Ela sempre quer, né? 

-É… Tem razão! Vou fazer para ela, então! 

Ele voltou a fazer os ovos e no momento em que os colocou no prato, Maya gritou, muito provavelmente, do banheiro. 

-PAPAI! EU ACABEI!  

Franzi a testa, mas Bucky não reclamou nem nada. Apenas avisou que ia tomar conta dela no banho e eu concordei. Normalmente, eu e Bucky apenas tomávamos conta de Maya para ela não cair, da mesma forma que deixávamos ela comer sozinha, sem a faca, ou brincar sozinha, sem ficar o tempo todo em cima dela. 

Nós dois concordávamos que era melhor para o desenvolvimento dela, a criar da forma mais independente possível e Maya era mesmo independente, apesar de ser muito carinhosa e apegada a gente. 

Quando Maya chegou na cozinha, fui eu que fui tomar banho. Apesar de não precisar, achava melhor dar uma olhadinha na livraria. 

Depois que o Senhor Lee foi para Wakanda, ele percebeu que a vida era curta demais (no caso, a dele estava sendo longa, Graças a Deus) para viver enfiado em uma livraria e ele passou quase dois anos rodando o mundo em viagens com a filha e alguns dos bisnetos enquanto eu tomava conta para ele. 
Quando o Senhor Lee voltou, eu fui pega de surpresa em saber que ele tinha passado a livraria para o meu nome. 

E mais surpresa ainda, fiquei de saber que ele tinha largado tudo para ir viver em Wakanda. Apesar do choque, minha amizade com o Senhor Lee não mudou e vira e mexe ele me ligava ou eu ligava para ele. Em uma dessas ligações, descobri que ele tinha sido contratado com funcionário sênior da Biblioteca do Palácio Real de Wakanda. 

Eu ainda tinha esperanças de ver ele na festa de casamento. 

Steve e Clarisse pegaram todo mundo de surpresa quando anunciaram o casamento, afinal, por esses três anos, eles juravam que "Não namoravam", que "Não eram um casal"... 

Eu não vou mentir. Uma parte de mim ficou feliz por ele, embora uma outra parte, bem pequena, me fez ficar pensando "por quê ela?". Mas eu estava mesmo feliz por eles e era isso que importava. 

Quando saí do box, pelo tamanho da minha barriga, não reparei que Ameixa estava na minha frente e quase escorreguei no rabo dela, que emitiu um miado alto e irritado, enquanto saía correndo de perto de mim. 

Revirei os olhos, entediada. Ela quase me derrubava no chão e ainda reclamava. Vê se pode um abuso desse?! 

Parei na frente do espelho, ouvindo a campainha tocar. Logo, as vozes de Sam, James e Becca entraram pelos meus ouvidos. Enquanto eu penteava os cabelos, esquentei meus dedos e fui os secando, sem pressa. 

Quando eu já estava apresentável, saí do banheiro e fui até a sala, onde Bucky e Sam discutiam na frente das crianças, que estavam sentadas no tapete, alternando o olhar entre os dois, como se fossem uma partida de tênis.  

-... É um imbecil! 

-Imbecil é a sua avô! Você me respeita que eu nasci primeiro! 

-Mas o cérebro é tão pequeno que parece mais novo que a sua filha! 

-Nossa, que bonitinho! Você tem cinco aninhos! 

-Vocês dois vão continuar brigando mesmo? - Rebecca questionou, entediada. 

-Sim! - Os dois responderam juntos e foi Sam quem continuou. - Eu não mandei ele me derrubar no chão! 

-Eu já disse que não foi de propósito! Você acha que eu ia querer encostar em uma porcaria como você?! 

-Está bem, chega! - Sam andou até a frente de Bucky. - Vamos ter que resolver isso como dois adultos! 

-Ótimo! Eu concordo. 

Revirei os olhos, observando os dois adultos maduros baterem as mãos uma na outra, resolvendo a questão no "pedra, papel ou tesoura". Bucky venceu, o que fez Sam gemer em protesto e socar o ar. 

-Não vale! Você roubou! 

-Não roubei! Não tem como roubar no pedra, papel ou tesoura! 

-É claro que tem! Você hesitou e por isso, viu quando eu abri a mão! 

-Não faz nem sentido, Samuel! 

-CALA A BOCA! - Rebecca berrou, perdendo a paciência. 

Maya e James começaram a rir da careta de Sam. Entrei na sala e sentei ao lado de Rebecca, a observando. 

-A Maya e o James tem mais maturidade que os dois. - Ela indicou as crianças no tapete. - Meu Deus… 

-Pois é… 

-E o Arthur? - Ela pulou no sofá, me encarando. - Nenhum sinal dele vir ainda? 

-Nenhum e espero que não venha hoje! - Admiti. 

-Ué? Por quê? - Sam questionou, sentando ao meu lado, enquanto encarava Bucky, que mesmo brincando com as crianças, respondeu: 

-Porque ela acha que vai estragar o casamento se o bebê vier agora! 

-Estragar o casamento? - Rebecca ergueu a sombrancelha para Bucky, que deu de ombros. 

-Desviar o foco ou algo assim. 

-Besteira! - Sam comentou. - O Arthur está quietinho aí! Não vai querer sair tão cedo, garanto! 

Concordei, torcendo para que Sam estivesse certo. Eu e Rebecca começamos a nos arrumar para o casamento bem antes dos homens e embora a gente tenha feito a maquiagem uma da outra e os nossos cabelos, preferimos não colocar os vestidos correndo. 

Por sorte, Maya Jade não implicou com o cabelo. Mas Bucky teve trabalho para tirar ela de debaixo da cama, já que ela não queria usar vestido no casamento. Para meu desespero, ela queria ir de pijama do Ursinho Pooh. E é óbvio que ela não ia. 

Nem mesmo falar que o vestido era uma parte importante dela ser daminha de honra adiantou. Maya saiu de debaixo da cama, chorando como se estivessem matando ela. Quando vimos que era só birra, nem eu, nem Bucky demos atenção. Assim que ela percebeu isso, parou de chorar e foi pedir ajuda para Rebecca para vestir o vestido. 

-Nossa, que paciência de ouro! - Sam elogiou. - Confesso que quando o James começa a fazer birra, eu dou logo o que ele quer para parar! 

-Eu tive alguns anos de experiência com a Amber, sabe? Ai, amor! 

Bucky reclamou assim que enfiei o cotovelo nele. James tentava tirar o nó da gravata, sentado no sofá, como um mini-homenzinho. Sorri, involuntariamente, com a cena. 

-Será que ele vai ser parecido com o James? - Perguntei, apontando para minha barriga. 

-Eu espero que não, né? - Bucky franziu o cenho, negando. - Se ele for parecido com o James, significa que você e o Sam tiveram um casinho?! 

-Vontade não faltou, garant… OH, EU TAVA BRINCANDO, CACETE!  

Revirei os olhos e fui sentar ao lado de James, que me encarou, depois encarou minha barriga e voltou a me olhar. 

-Tia? Tem bebê aqui? 

-Tem, sim, James. - Sorri, fazendo carinho nos cachinhos dele. - É o primo Arthur. 

-Tia, como ele vai sair daí? 

-Hmm… - Fingi pensar. - Bem, igual você saiu da barriga da sua mãe. 

-E como foi? 

-Saiu por um buraquinho que o médico fez, James. - Bucky explicou, sentando do outro lado dele. - Agora, deixa o tio ajeitar essa gravata… 

James ficou emburrado assim que Bucky voltou a colocar a gravata dele no lugar certo. Eu controlei a vontade de rir, afinal, ia acabar irritando o menino e esse não era meu objetivo, tendo em vista que ele tinha puxado ao humor do tio. 

Demorou muito ainda, mas finalmente, conseguimos sair de casa e irmos para o apartamento de Steve, onde eu senti uma leve cólica que me deixou alarmada. Mas não passou disso, então, logo esqueci e fomos para o Casamento. 

Ooie, Pessoal! 💖

Chegamos com os últimos três capitulos, agora... Eu tô muito ansiosa para vocês verem o final dela mas ao mesmo tempo, não quero finalizar! 🤧

Bem, vocês gostaram da surpresinha chamada Arthur? 🥰 Eu tô muito apaixonadinha pelo bebê!

E também acabei de finalizar o capítulo de quinta feira e posso dizer que amei muito escrever ele também!

Bem, eu não sei mais o que falar agora, apenas imitar o final de WandaVision e dizer:

Aguardem...

Até quinta!

Beijos! 💋


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