2.0
Oooie, pessoal! Voltei! ❤
Então, como prometido, vamos ver mais da Amber e conhecer o Sam dessa fanfic. Porém, ele ainda não tem tanto destaque assim...
Mas juro que conforme formos avançando na história, outros personagens vão ser adicionados e vocês vão adorar! 💖
Espero que gostem desse capítulo aqui!
Bjs 💋💋
O apartamento de Steve era relativamente grande, em um bairro bom. No caso, o apartamento não era só dele. Steve dividia com mais três amigos, sendo que só dois deles estavam presentes.
Depois que ele encerrou aquela ligação naquele aparelho chamado celular, ele me acompanhou até uma sala, onde fizeram alguns exames em mim para ver se estava tudo bem e quais as substâncias presentes no meu organismo.
E depois, Natasha nos deu uma carona com um carro emprestado por um amigo.
É claro que eu estava morta de vergonha de ir para o apartamento dele e completamente receosa, por não conhecer aquelas pessoas, mas...
Eu não tinha para onde ir.
E se não aceitasse ficar no apartamento dele, eu ia parar embaixo de alguma ponte.
Confesso que fiquei anestesiada com a quantidade de luzes e sons daquela cidade. Nova York sempre foi muito movimentada e barulhenta, mas nada se comparava à Nova York moderna. Cheguei a ficar com dor de cabeça tentando acompanhar tudo ao mesmo tempo.
Percebi Steve me observando com um sorrisinho, enquanto eu não parava com os meus olhos em lugar nenhum.
Ouvi Natasha perguntar:
-Você ficou assim também?
Vi Steve negando, enquanto suspirava.
-Não. Eu não tive ninguém para me orientar, então fiquei mais assustado. Mas... É, é realmente deslumbrante!
Voltei a olhar pela janela, tentando não parecer tão ridícula e tentando calcular, mentalmente, quantos anos eu tinha...
Chegamos rapidamente no apartamento dele e subimos sem demorar nada.
-Acho que temos um quarto vago ainda. - Steve me explicou. - Mas se sentir mais segura, pode dormir com a Natasha.
Assenti, entrando e dando uma olhada ao redor. Natasha se afastou, dizendo que ia chamar o "Sam".
Franzi a testa e sentei no sofá, esfregando meus joelhos.
-Quem é "Sam"?
-Um amigo. - Steve sorriu e sentou ao meu lado. - Você vai gostar dele. Ele só é meio inconveniente e engraçadinho, mas é legal...
Assenti.
-Quem é inconveniente e engraçadinho?
Uma voz masculina soou no corredor e segundos depois, o tal Sam apareceu, com uma sombrancelha erguida. Depois, me encarou.
-Ah, essa é a Bela Adormecida?
Steve revirou os olhos.
-O nome dela é Amber. Amber, esse é o Sam.
-Olá! - Cumprimentei, de longe.
Sam sorriu e retribuiu o "Olá!".
-Achei que ela era loira... - Sam comentou. - Tem certeza que é a menina certa?
Steve franziu a testa.
-Obviamente! E eu nunca disse que ela era loira! - Steve deu de ombros. E continuei calada, observando tudo. - Ah, Aliás... O Bucky ligou....
-Que felicidade! - Sam revirou os olhos e se jogou no sofá, ao lado do Steve. - Me faça feliz e me diga que ele vai voltar para o gelo?
Steve torceu a boca, em uma careta, negando.
-Em três semanas, ele deve terminar o tratamento e volta.
-Sem Soldado Invernal?
Franzi a testa. Soldado Invernal?
-Exato!
-Que bom! - Sam deu um sorriso irônico. - Ainda assim, não gosto desse cara!
Steve deu uma risada e me olhou.
-Sabe, vocês duas podiam formar o Clube do Ódio ao Bucky Barnes!
Sam arregalou os olhos e me encarou.
-Também odeia aquele idiota? Bate aqui, garota! - Vendo que eu não fiz nada, Sam suspirou e pegou meu pulso, fazendo a minha mão bater na dele. - Quando a gente diz "Bate aqui" é só fazer isso.
Assenti, rindo.
-Eu sei! Eu só... Enfim...
Natasha apareceu no corredor e me chamou com o dedo. Depois, Sumiu. Encarei Steve, meio incerta. Ele sorriu, me incentivando.
-Vai lá, Amber. Vai descansar... Amanhã a gente conversa mais, está bem?
Assenti e, meio hesitante, me estiquei no sofá, dando um beijo na bochecha dele. Troquei um aceno com Sam, que ergueu as sombrancelhas e conteve um sorriso.
Corri para o corredor, até achar Natasha na porta de um quarto simples. Ela sorriu, apontando para a cama.
-Aqui tem toalhas limpas e roupas limpas também para você dormir. Não se preocupe em devolver, o dono não está aqui e quase não usa. Amanhã eu te dou uma roupas para você usar, também não se preocupe em devolver. O banheiro é essa portinha aqui. Você tem alguma dúvida?
Ergui as sombrancelhas e dei de ombros.
-Você quer em ordem cronológica ou alfabética?
Natasha sorriu. E me encarou.
-Você está bem?
-Acho que ainda não registrei o que aconteceu... - Dei de ombros.
Ela deu um sorriso ladino e apertou meu ombro, de leve.
-Se precisar conversar... Eu durmo aqui. E o Steve alí. Não recomendo muito o Sam, porque ele não sabe falar sério, mas... Ele é bom se você quiser rir.
Agradeci. Esperei Natasha sumir na direção da sala e fui tomar um banho. Foi no final fo banho que acabei percebendo o impacto de tudo que aconteceu e comecei a chorar.
Só parei cerca de uma hora depois, quando comecei a rolar pela cama, sem conseguir dormir.
E prometi para mim mesma que, quem que que tivesse feito isso comigo, ia sofrer uma morte bem lenta.
Afinal, Steve pediu para ser um SuperSoldado. Eu fui sequestrada e usada como um rato de laboratório.
Quando eu acordei, no dia seguinte, havia um cheiro gostoso pelo ar, mas eu não tive forças para levantar da cama.
Eu estava assimilando tudo ainda.
Ouvi uma batida na porta e ergui a cabeça a tempo de ver Steve entrando com um prato e um copo.
-Oi, Amber! Eu trouxe um lanche... Como você está?
Sentei na cama, dando um leve sorriso
Dei de ombros, aceitando a comida.
-Hmmm... Tô meio desnorteada, ainda... - Admiti. Steve sentou do meu lado. - Eu não sei o que fazer, para onde ir, o que vai acontecer...
Steve me observou em silêncio. Ou melhor, observou meu corpo. Suspirei, levantando e indo até o armário, onde tinha um espelho pendurado.
Ele me acompanhou.
-Desculpe, não quis ser indiscreto. É só...
-Eu estou diferente. - Acenei com a cabeça, sentindo meus braços e minha barriga. Encarei ele. - Eu prestei atenção nisso durante o banho também.
Steve assentiu.
-Não parece o corpo de um super soldado, mas...
-Não tenho o corpo de alguém normal.
Steve assentiu e me encarou, de braços cruzados.
-Como era a sensação? Você lembra o que ele fazia?
Assenti e voltei a sentar, puxando Steve comigo.
-Quando eu fui sequestrada, acordei em um quarto branco. Amarrada em uma maca. Achei que eu ia ser estuprada, mas... - Fiz uma pausa, sentindo um arrepio de ódio. - Ele... Ele só ficava injetando coisas em mim. Líquidos coloridos. Tudo ardia e queimava e eu perdia a consciência por dias... Ele dizia que eu ia ser importante para o sucesso dele... Ele...
Minha voz falhou. Steve segurou meu joelho e eu percebi que tremia de ódio.
-Desculpa, eu não queria te fazer reviver... - Steve pediu, baixo, me encarando nos olhos. - Eu só... Eu estou tentando entender como. Quero dizer, foi um choque enorme encontrar você...
Dei uma risada, dando de ombros.
-É, garanto que você não tinha planejado me encontrar, Steve.
-Na verdade... Não. - Steve admitiu. - Mas... Eu estou um pouco feliz por te ver.
Soltei o ar que eu ainda prendia nos meus pulmões e sorri, chegando mais perto dele. Nos olhamos nos olhos. Meu coração derreteu um pouco daquele ódio todo que eu estava sentindo.
-Eu também estou feliz de saber que, mesmo após oitenta anos, tenho você! - Abracei Steve. -Obrigada, eu não tenho palavras para agradecer!
Steve me abraçou de volta e com força.
-Não precisa agradecer! Você e o Bucky eram as únicas pessoa que me enxergavam antes desse soro... Pode ter certeza que nunca vou esquecer.
Sorri de leve, me separando dele.
-Espera... - Pedi. - O Bucky que você está falando desde ontem... É o meu Bucky?
Steve ergueu uma sombrancelha e riu, esfregando o rosto. Só notei que usei o pronome possessivo depois e quase me enfiei debaixo da cama, de vergonha.
-Sim, é o nosso Bucky. Só percebeu isso agora?
Neguei. Depois, dei de ombros. Eu tinha percebido no dia anterior, mas ainda não tinha entendido completamente.
-Ele sabe que estou viva?
-Sabe. Inclusive, foi ele quem ligou ontem quando você dormiu.
Revirei os olhos.
-Imagino que ele tenha pulado de alegria quando ouviu que sobrevivi! - Bufei. - E ele? Como sobreviveu?
Steve assumiu um semblante triste.
-Ele não é mais o mesmo homem que você comheceu, Amber. Não acredito que ele vá implicar com você como faria... Ele está completamente mudado.
Suspirei e deitei na cama, fazendo sinal para Steve deitar comigo. Ele aceitou e apoiou a cabeça no meu ombro, enquanto eu comecei a fazer carinho no cabelo dele.
-Eu também não sou mais a mesma Amber, Steve. O que eu estou sentindo... Eu acho que... Uma parte de mim morreu. Vai levar um tempo para eu me conhecer de novo e acostumar com... Esse vazio.
Steve concordou.
-Entendo... Ninguém é mais o mesmo, Amber. Mas acho que o Bucky foi quem mais mudou.
Steve me encarou, apoiado em um braço. O encarei de volta.
-O que aconteceu com ele, Steve? Achei que o Bucky tinha morrido...
Steve ficou calado um tempo. Depois, sorriu e deu de ombros.
-Um dia, eu te conto. Agora... Vem, eu tenho que te apresentar o mundo moderno!
O puxão que Steve me deu, fez com que eu levantasse de uma vez da cama, mas eu consegui segurar ele e puxar de volta, o que o deixou surpreso. Deixei para lá.
Se eu começasse a soltar fogo pelas ventas eu não ia estranhar de jeito nenhum.
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