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19.0







Steve, para variar, conseguiu fugir da nossa conversa durante três dias, com a desculpa dos Vingadores. Os três dias que levei até conseguir o achar na Shield foram extremamente entediantes e monótonos. 

Até porquê, agora, ninguém me deixava mais voltar da Shield sozinha. Natasha e, especialmente, Bucky se revezavam para me levar para casa. 

Bucky conseguiu trocar o turno no trabalho dele, o que nos deu mais tempo juntos. 

E o que me rendeu mais dor de cabeça também, afinal, agora Sam sabia da minha paixonite infantil por Bucky e ficava sorrindo igual um idiota sempre que via a gente junto ou escutava Bucky perguntando se podíamos comer algo antes de irmos para casa. 

Inclusive, eu estava perto de ser liberada pelo Bruce que, enfim, tinha conseguido identificar algumas substâncias no meu corpo e já estava trabalhando em um jeito de neutralizar elas, caso eu saísse de controle, quando Sam se aproximou de mim, após entrar sorrateiramente na sala.

-E ai, Velhinha? 

-Fala, Passarinho? - Continuei pressionando o buraquinho da agulha do exame de sangue.  

Sam encostou o quadril na cama onde eu estava sentada e olhou ao redor. 

-O Bruce demora para levar seu sangue? 

-Um pouco... Por quê? 

Sam sorriu. 

-Você e o Barnes... Quem diria! 

Revirei meus olhos, bufando alto. 

-Você é um homem morto e carbonizado se contar para alguém, ouviu, Samuel? 

Ele ergueu as mãos e me encarou, sorrindo. De novo. Me deu vontade de socar os dentes dele. 

-Como conseguiu se apaixonar por aquilo? Sério... O Steve eu até entendo, mas o Bucky? 

Fiquei quieta, mas não consegui evitar o sorrisinho idiota. Depois, só respirei fundo e o encarei. 

-Ele era diferente, Sam. 

-Diferente como? - Sam olhou ao redor e fez uma cara engraçada. 

-Diferente. - Dei de ombros. - Assim como eu... Ele era normal. 

Sam torceu a boca. 

-Mas você é normal... 

-Não. - Neguei com a cabeça. - Essa versão aqui? Eu não sou um por cento do que eu era... Eu perdi tudo, Sam. Família, amigos, minha vida... Eu... Sinceramente? Eu não sei como eu estou sobrevivendo aqui... Acho que se não fosse o Steve e vocês, claro, eu já teria enlouquecido. 

Sam assentiu, de leve e me puxou para um abraço. Fomos interrompidos por uma batida na porta. Encarei Steve. Ele parecia cansado. 

-Oi, Amber. Tá mais calma? 

Acenei que sim, trocando um olhar com Sam. Ele saiu, de fininho. Steve olhou ao redor. 

-Cadê o Bruce? 

-Lá dentro. - Indiquei uma porta com a cabeça. - Ele foi levar meu sangue. Normalmente, ele demora. 

Steve assentiu e puxou um banquinho, sentando na minha frente. Ele respirou bem fundo e segurou minhas mãos. 

-Okay, Amber. Sou todo ouvidos. 

Encarei Steve, em silêncio. Ele estava alí, mas de repente, eu não sabia o que falar. Eu queria mesmo terminar o que a gente tinha? 

Abracei meus joelhos. Steve aguardou. Então, me lembrei da forma que Steve falou que brigaria com Bucky se fosse preciso, como se eu fosse um objeto. 

Me lembrei que Bucky tinha sido afim de mim na época que eu era dele, mas que ele fingiu não sentir nada para dar chance a Steve. 

Steve teve a chance. Duas vezes. E em nenhuma das duas ele demonstrou gostar tanto assim. 

-Amber? 

-Você é um ótimo amigo, Steve. Sabe disso, né? - Steve franziu a testa, mas concordou. - Quero dizer... Você não tem a menor obrigação de me deixar morar contigo, mas... Bem... Lá estou eu! E você também não precisava me ajudar tanto assim...

Steve cruzou os braços. 

-Você pode ir direto ao ponto? 

-Não quero mais ficar com você. 

Silêncio. 

Steve desviou o olhar. E chegou a abrir a boca para tentar dizer algo, mas Bruce chegou na hora, me contando sobre o resultado dos exames anteriores e que ele e o Tony iam começar a trabalhar em uma luva especial para tentar neutralizar os poderes. 

Agradeci e fui liberada. Em silêncio, eu e Steve seguimos na direção da recepção da Shield e, por um momento, achei que seria ele quem ia me levar para casa, mas... 

Sam, Natasha e Bucky já estavam sentados lá. Bucky tinha um capacete nas mãos e percebeu o clima. Desviou o olhar e começou a falar com Natasha.

Puxei Steve para longe dalí e o encarei. Ele torceu a boca, respirando fundo. 

-Por quê? 

-Steve, olha... Ficamos quase um ano, ao todo, nesse chove-não-molha. - Expliquei. - E eu... Eu não sinto que a gente tenha muito futuro, entende? 

Steve negou. 

-A gente se gosta, Amber... 

-Sim, se gosta! Mas amigos também se gostam! - Argumentei, respirando fundo. - Steve, pode ser que eu me arrependa, okay? E queira voltar para você, mas... Eu estou com você desde antes da Segunda Guerra! É muito tempo... 

Ele torceu a boca de novo e cruzou os braços. Depois, olhou na direção de onde os outros três esperavam, e virou para mim. 

-Deixa eu adivinhar? Você se apaixonou pelo Bucky e não quer mais continuar por causa disso? 

Tentei manter a expressão mais neutra possível e neguei. Em parte, falei a verdade, quando usei toda minha paciência para explicar: 

-Eu preciso de um tempo para mim, Steve! Não sei mais quem eu sou... Não me conheço mais! E isso não tem nada  a ver se eu me apaixonei pelo Bucky ou não! Por muito tempo eu tenho sido a " ficante do Steve", entende? Eu preciso conhecer a Amber do Século XXI.

Steve arqueou uma sombrancelha. 

-Jura é?! Porquê eu acho que tem a ver sim... E eu posso listar um milhão de motivos para dizer isso, a começar por essa amizade repentina! 

-Tem a ver com o fato de que você não faz com que eu me sinta única para você! Ou com o fato de que você mentiu e me escondeu coisas! O fato de que eu não confio em você, Steve, porquê eu, simplesmente, não sei dizer se você está me escondendo mais alguma coisa ou não! 

Ele não respondeu. Mas o andar inteiro olhou para a gente. Minhas mãos chegaram a chamuscar. 

Steve respirou bem fundo, esfregando o rosto, enquanto eu me concentrava em não chamar atenção para as minhas mãos. 

-Okay... Tudo bem! Você quer um tempo? Ótimo! Tem todo o tempo do mundo! - Steve falou, uma oitava mais alta que o normal. - Mas quando ele te machucar e você perceber que trocou o certo pelo duvidoso, não vem pedir o meu colo! 

-Quem está me mechucando, todo dia um pouco, é você! - Abaixei o tom de voz até que tivesse se tornado só um sussurro. - E quem tem me dado colo quando você me machuca, é ele! 

Steve assentiu, revirando os olhos, e cruzou os braços. 

-Espero que possamos continuar amigos, Stee... - Fui sincera. 

Steve me olhou de cima a baixo e negou. 

-Ou eu tenho você inteira, ou não quero nada, Amber. 

Umedeci os lábios com a língua e contornei Steve, esbarrando no ombro dele.

-Aproveita o seu nada, então! 

Não olhei para trás. Senti que algumas pessoas me encaravam enquanto eu corria, praticamente, pelo corredor da Shield. 

Cruzei os braços, seguindo para a rua, enquanto tentava não me queimar e nem incendiar todo mundo ao meu redor. 

Idiota egoista! 

-Hey, Amber! 

Parei, prestes a atravessar uma rua. Não ia dar tempo, então deixei Bucky vir até mim. Ele tinha se livrado do capacete e só ficou com uma mochila na mão. 

-Você ouviu, não é? 

Bucky acenou que sim. 

-Mas a Nat e o Sam, não. - Bucky parou do meu lado, cruzando os braços. - Vocês terminaram em definitivo? 

Neguei com a cabeça, depois suspirei. 

-Não sei. Não faço idéia! Quero dizer, ele disse que ia me dar um tempo para pensar, mas depois disso que ou me queria inteira ou não me queria... 

-Oito ou oitenta. - Bucky deu um leve sorrisinho. - Como eu disse, ou tudo ou nada. 

Bufei. Atravessamos a rua e eu esperei chegar do outro lado da calçada para continuar falando. 

-Mas sabe o que é engraçado? Se eu tivesse pedido exclusividade ou para ele me assumir, ele ia vir cheio de historinha sobre os supervilões e essas coisa todas! 

Bucky concordou. 

-Ele é um pouco idiota quando se trata de sentimentos. 

-Um pouco?! - Parei na calçada e obriguei Bucky a parar junto. 

Ele me olhou, respirando fundo. E eu me controlei para não meter a mão na cara dele. 

-Bucky, existe um limite entre ser um pouco idiota! Isso, o Sam é, sem assumir que gosta da Natasha... 

Bucky arqueou as sombrancelhas e riu. 

-Caraca, até você notou?! Só esse imbecil ainda não viu... 

Concordei com a cabeça, sorrindo de leve. 

-Enfim... Outra coisa é o Steve querer exclusividade minha e enquanto isso, ele sofre pelo amor de uma mulher morta, pega a loirinha bonitinha e tá apaixonadinho pela Wanda! Isso não é ser confuso... Isso é agir igual a Você! 

Bucky me encarou seriamente. Depois, revirou os olhos. 

-Não sei porquê dou atenção para gente idiota, mas tudo bem... Eu concordo com você. E tenho que admitir que eu era bem imbecil. 

Ergui as duas sombrancelhas. 

-Espera... Você admitiu que é imbecil? 

-Eu era! - Bucky corrigiu. 

Dei um sorriso. 

-Ganhei na lotérica! Incrível! 

Ele passou a mão pelo cabelo, rindo. 

-Olha, Lotérica eu não sei... Mas que pode ganhar um cachorro quente, pode. Você quer? Eu tô morto de fome! 

-Quando você não está morto de fome, Barnes?

-Te perguntei alguma coisa, Tapada?

Respirei fundo e revirei os olhos, escondendo as mãos dentro do meu casaco.

Segui Bucky até a barraquinha de cachorro-Quente no final da rua. 

Eu realmente não fazia idéia se tinha tomado uma boa decisão. Ainda mais quando os dias foram passando e Steve já não falava quase mais nada comigo, a não ser as coisas muito importantes. 

Mesmo assim, cerca de dois meses depois, ele foi me visitar no trabalho. O tempo começava a esfriar e as chuvas estavam cada vez mais frequentes. 

Quando percebi que era Steve quem estava entrando pela porta, procurei manter a calma, já que não dava para incendiar a livraria, dependendo do que ele foi fazer lá. 

-Oi, Steve! - Cumprimentei com a cabeça, quando ele chegou perto. 

-Oi. - Steve sorriu, meio sem jeito. - Eu... Bem, é que eu estava pensando e... Já tem quase dois meses daquela nossa conversa. 

Assenti, o encarando, sem a menor paciência. 

-Sim... E daí?

-Eu disse que ia te dar um tempo. E eu pensei em conferir se... - Steve coçou a nuca. - Se você ainda precisa de mais tempo, porquê... É que a gente quase não conversa mais e... Eu tenho sentido saudade. E eu pensei que talvez a gente pudesse sair, sabe? Tomar algo, ou só conversar... 

Steve torceu a boca e eu respirei bem fundo. Porcaria, o homem sabia mesmo como me desestabilizar... 

Cheguei a abrir a boca, mas ouvi a porta abrir de novo e vi Bucky entrando. Porém, ele não cruzou o portal. 

Esfreguei meu rosto nas mãos e vi Bucky respirar fundo. Todas as vezes que eu estava perto dos dois, eles quase não se falavam, embora quando estão sozinhos, sejam amigos. 

-Oi. Eu não sabia que vinha. 

Steve ergueu uma sombrancelha para Bucky, que se aproximou de mim e me deu um beijo na bochecha. Como todo santo dia. 

Tentei não ficar com vergonha ou os livros iam acabar incendiados e eles não tinham culpa da minha vida estar uma bagunça. 

-Eu não vinha, na verdade. Decidi agora há pouco. - Steve revirou os olhos. - Achei que ainda estava no trabalho.  

Bucky tirou o olhar de uma prateleira e puxou um dos livros, lendo o resumo atrás, equanto dava de ombros. 

-Saí mais cedo. Aí, vim ver se minha encomenda estava pronta... 

Bucky me encarou. Na verdade, os dois. Só depois de segundos que eu lembrei que Bucky tinha mesmo encomendado um livro.  

-Ah... Caramba, eu esqueci! - Bati na minha própria testa. - Eu já volto! Chegou ontem! 

Corri para os fundos da loja e levei alguns segundos para regularizar a respiração. O clima tenso entre os dois era palpável. 

Steve não aceitava minha amizade repentina com Bucky. Bucky, por ser meu amigo, não aceitava a forma que Steve me tratava.  

E eu ficava perdida no meio dos dois, torcendo para que eles não começassem a brigar. 

-Hmmm... - Levei um susto com o Senhor Lee, que estava especulando com o olhar atrás da porta. - Os dois gostam de você, não é, menina? 

Assenti, começando a procurar o embrulho. 

-Um era um quase amor e o outro é meu melhor amigo... 

Minha voz sumiu. Melhor amigo... Saiu tão naturalmente que eu cheguei a ficar assustada. Claro que eu não precisava explicar para ele que eu tinha uma queda pelo meu melhor amigo que já durava quase um século... 

-Sabe, menina... Se eu tivesse que dar um conselho para a senhorita, seria: "Ame quem ama você". 

Encarei o Senhor Lee, achando o embrulho de Bucky. Franzi a testa, absorvendo o impacto das palavras. 

-O Senhor quer me dar um conselho mais claro? - Perguntei. - Esse está meio confuso. 

O senhor Lee sorriu. 

-Não é confuso. É simples! Ame quem ama você. 

Franzi a testa, enquanto o Senhor Lee voltava para o fundos. Saí do estoque e voltei até a frente dos dois, que discutiam um pouco. Parei atrás da porta. 

-Okay, cara! - Bucky reclamou. - Eu entendi! Mas você perguntou o que eu vim fazer aqui e eu respondi: Pegar minha encomenda e ver se a Amber queria ir no cinema. Quanto estresse, Steve! 

-Não é estresse! Você sabia que eu vinha, sim! 

Bucky rolou os olhos, batucando os dedos de metal no balcão. 

-Como eu ia saber?! Além disso, eu venho aqui umas quatro vezes por semana, pelo amor de Deus! É por isso que ela terminou com você! 

Steve quem rolou os olhos dessa vez. Antes que ele pudesse abrir a boca, apareci, batendo com o livro no balcão e fazendo Bucky, que estava de costas para mim, se estremecer inteiro. 

-Edgar Alan Poe! - Estiquei o embrulho para ele. - Prontinho! 

Bucky agradeceu e pagou pelo livro, enfiando ele na mochila. Alternou o olhar entre eu e Steve e encheu os pulmões de ar.

-Bem, eu já vou indo! Tô morto de sono... Até mais, Boneca! Tchau, Stee! 

Antes que Bucky pudesse sair da loja, contornei o balcão e parei na frente dele, o empurrando de volta. 

-Mas o que você está fazendo, Amber? 

-Vamos sair? - Falei alternando o olhar entre Steve e Bucky. - Tipo antigamente... Sabem? 

Steve ergueu uma sombrancelha. 

-Antigamente quando você e o Bucky tentavam se matar? 

Bucky ergueu as duas sombrancelhas e sorriu de lado, me encarando. 

-Ele tem razão, Boneca. 

Revirei os olhos. E encarei Bucky. 

-É sério! Por favor... 

Bucky suspirou, pondo as duas mãos nos quadris e encarando Steve. Ele suspirou e desviou o olhar, coçando a nunca, enquanto Bucky ainda o encarava. 

-E ai? Vamos? 

Steve suspirou em alto e bom som. 

-Okay, tudo bem! Vamos sair. 

Suspirei aliviada e encarei Bucky, que deu um pequeno sorriso e murmurou, sem som, quando Steve se virou: 

-Isso vai dar merda! 

Dei um sorriso e me inclinei na ponta do pé para dar um beijo na bochecha dele. 

-Eu sei. Mas obrigada mesmo assim, James.

Me afastei e observei Bucky ficar igual a um idiotado no mesmo lugar, sorrindo, até Steve pigarrear e chamar a atenção dele.






Ooie, pessoal! ❤

Voltei e voltei trazendo uma surpresa em comemoração aos 2k de visualizações e os 4k de comentários! 🥰

Teremos atualização dupla hoje! 💥

O próximo Capítulo sai mais para a meia noite! 👀🤭 E spoiler: ESTÁ IMPERDÍVEL!

Finalmente, Dona Amber "terminou" com o Steve, mas mesmo assim... 🤦🏻‍♀️

E o Senhor Lee, hein? Só um bom conselheiro ou algo à mais? 👀🤭

Espero que tenham gostado!

Até daqui a pouco!

Bjs 💋💋

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