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Depois que obtemos as informações do Fury, voltamos, praticamente à estaca zero. E com isso, tivemos que nos reunirmos para organizar o que faríamos a seguir, já que não dava para ficar escondidos em Wakanda para o resto da vida até que meu avô se manifestasse. 

A reunião durou cerca de quatro horas e tivemos que fazer uma vídeo-conferência com o pessoal que ficou em Nova York. É lógico que eles ficaram muito surpresos de Steve e Bucky estarem bem, mas muito felizes também. Thor, que estava por lá com eles, começou a chorar de emoção quando, além de ver Steve, soube que eu estava grávida. 

Segundo Thor bebês emocionavam ele. 

Então, no fim daquele dia, decidimos que, talvez, nos mantermos quietos não era a nossa melhor opção, de forma que marcamos nosso retorno para o final daquela semana. 

Enquanto isso, fui fazendo mais exames e testes que comprovaram que, a não ser a anemia que eu já estava tratando, não havia nenhum problema na gravidez, para o meu alívio. 

A partir daí, começamos a pensar no problema da mudança: Eu e Bucky íamos precisar de um lugar maior para nós quatro e, pela internet mesmo, Tony começou a ajudar a gente a ver um apartamento com, ao menos, um quarto, que estivesse no nosso orçamento, mesmo que fosse mais longe da Shield. 

Quando voltamos a Nova York, passamos quase uma semana inteira dormindo na Shield e vendo como agíriamos, especialmente, pelo meu estado. Mas, para o meu alívio, não era apenas eu que estava grávida na equipe: Uma Agente ligada aos Vingadores também estava e Phill decidiu não nos afastar, mas colocar nós duas trabalhando em casa ou no prédio, sem sair para missões. 

Outro "problema" que levamos algum tempo para resolvermos, foi a questão do emprego do Bucky, já que a ajuda de custo e periculosidade da Shield não ia dar, sozinha. E Tony garantiu que não, mas eu até hoje tinha dúvidas se não havia sido ele a indicar Bucky para uma vaga de segurança em um shopping. 

Eu continuei com o Senhor Lee e foi ele quem havia me dado a dica do apartamento que eu e Bucky escolhemos: Ele tinha dois quartos pequenos e uma salinha maior, uma cozinha e um banheiro pequenos, além de uma área de serviço onde, enfim, Rebecca comprou uma máquina de lavar e enfiou por lá (esse era o maior sonho doméstico dela). 

Quando enfim, terminamos de resolver isso, Phill conseguiu transferir Fury para a sede da Shield. Devo dizer que, em troca da redução da pena que o Estado Federal determinou para ele, Fury abriu a boca e nos contou mais informações que permitiu que desenhássemos melhor nosso cenário. 

Confesso que isso me deixou com muita ansiedade, já que todo dia eu acordava e passava o dia pensando em quando meu avô ia resolver aparecer e acabar com a minha paz. 

Paralelamente a isso, Bucky decidiu que iámos mesmo casar (mesmo que eu fosse contra a idéia por já estar com a gestação avançada) e começamos a planejar o casamento, mas… 

Como se para provar que aquele não era o momento certo, em uma bela manhã de primavera, lá estava eu, que tinha acabado de entrar nos oito meses de gravidez, trabalhando ainda na livraria do Senhor Lee, tentando organizar os livros na prateleira, quando me deu vontade de fazer xixi. 

Larguei tudo e fui para o banheiro. Mas não consegui, Então apenas voltei ao trabalho, mesmo que a vontade continuasse grande. Cerca de dez minutos depois, a vontade aumentou e não deu tempo de chegar al banheiro: Achei que tinha feito xixi no meio da livraria, mas como o líquido que desceu pelas minhas pernas veio acompanhado de uma fisgada particularmente dolorida, lembrei do relato de Pepper sobre o parto de Morgan e tentei não entrar em pânico, ligando para Bucky. 

E como desgraça pouca é bobagem, ele não atendeu o telefone. Então, tive que ligar para Hope, já que ela trabalhava alí perto. Ela entrou em pânico, mas ao menos, conseguiu passar pelo shopping e trazer Bucky junto. 

Na altura em que eles chegaram, eu já estava em trabalho de parto avançado e foi o tempo de entrar no Hospital, e minha filha nasceu no corredor mesmo. 

Maya Jade Johson Barnes veio ao mundo chorando tanto que eu achei que ela tinha algum problema de cabeça puxado do pai, mas o médico me acalmou e disse que haviam bebês que choravam assim. 

Em compensação, Bucky desmaiou assim que viu ela passando para o lado de fora e só conheceu Maya cerca de uma hora depois quando se recuperou do choque. 

Ela era pequeninha e tinha bastante cabelos pretos com olhinhos azus. O nariz, o queixo, as orelhinhas… Tudo dessa menina tinha puxado ao pai e eu só não fiquei chateada porque ele era lindo! 

 Os próximos meses tinham sido difíceis para nós dois como pais e como casal. Claro que eu sabia que um bebê ia mudar nossa relação, mas nada me deixou preparada para aquilo tudo: O cansaço, o estresse, o desgaste… Quase não conversávamos mais e acabávamos discutindo muito. 

Confesso que o medo de, de repente, nos separamos e eu ter que criar MJ sozinha no cenário que estava calmo, mas ainda não era favorável para mim, me fez quase ter um ataque de pânico e foi nesse dia, quando Bucky percebeu que eu estava passando mal depois que me tranquei no banheiro e tive uma crise de choro, que expus isso a ele. 

Ele me ouviu durante cerca de uma hora e não teve a reação que eu esperava: Ele apenas começou a chorar e pediu um tempo sozinho. Eu já tinha ido dormir quando ele voltou da rua, mas no dia seguinte, enquanto eu reorganizava um dossiê que Coulson pediu, Rebecca me avisou que ia tomar conta da MJ porque eu e Bucky íamos precisar ter uma conversa séria. 

Passei o resto do dia achando que íamos terminar o que tínhamos. Porém, acabei me surpreendendo quando ele chegou com flores em casa e me encarou confuso, afinal, eu ainda estava com as mesmas roupas do dia todo. 

Depois de um pouco de drama e mais calma por causa das flores, deixei MJ com Rebecca e Sam e fui, de moto, para algum lugar que ele garantiu que seria perto. Mesmo assim, não fiquei tranquila, afinal, ela só tinha sete meses e era a primeira vez que eu deixava ela com alguém. 

No final, mesmo tensa, eu até me diverti durante o jantar. Mas a surpresa, não era o encontro: A Surpresa foi Bucky ter me pedido em casamento novamente "pela terceira e última vez" depois de ter pedido para ver meu anel. 

A emoção foi quase a mesma da primeira vez e é óbvio que ele se empolgou na comemoração e acabamos caindo no chão, pagando o maior mico na frente de todo mundo. Mas foi tão especial quanto em cima daquele prédio. 

A única diferença é que voltamos direto para casa para trocar fraldas e alimentar a bebê esfomeada ao invés de irmos para um hotel. 

Para demonstrar que dessa vez Bucky queria mesmo casar comigo, ele marcou a data e eu quase dei um ataque de pelanca quando percebi que seria em três meses, mais especificamente, em treze de agosto. 

E foi assim que eu parei em frente a uma porta que me separava dos convidados, enquanto MJ mamava um pouco antes do casamento. Com dez meses, ela ainda abria um berreiro poderoso caso quisesse tomar leite e eu recusasse. 

Ela era uma bebê esperta e já conseguia dar alguns passos quando alguém a segurava, antes de cansar ou perder o equilíbrio e por causa disso, eu tinha decidido que ela ia ser minha daminha de honra, junto com Morgan que tinha acabado de fazer um aninho. Até pensei que Ameixa seria uma boa opção para levar as alianças, mas ela era uma gata rebelde e quando tentamos treinar com ela, um vez, quase perdemos as alianças pela casa de tão rápido que ela corria. 

Então, ficou decidido que a bebê quem ia, acompanhada de Morgan e Rebecca. 

-Ela já vai terminar? - Steve perguntou, impaciente, aparecendo do meu lado. 

Olhei para o relógio, constatando que eu estava atrasada cerca de 15 minutos e dei de ombros. 

-Sabe, eu to pagando por seis horas de festa nesse clube. Não preciso ter pressa para entrar! - Dei de ombros. 

-Não é pelo clube! - Sam apareceu por trás de Steve, dando de ombros. - É pelo Bucky! 

-Ele vai ter um treco de nervoso! - Steve concordou. 

Revirei os olhos, os encarando. 

-Avisa para o nervosinho que eu não vou sair correndo e nem tenho culpa da filha dele ser tão esganada quanto o pai! - Informei. - Além disso, se ele desmaiar eu vou bater nele! 

Os dois concordaram e sumiram das minhas vistas. Encarei Peper, que segurava Morgan no colo e sorria para mim. 

-Os homens são sempre tão apressados, né? 

-Eu não sei qual a pressa do Bucky em casar! Já somos praticamente casados e temos até filha! - Admiti, suspirando e tentando ajeitar a xuxinha do cabelo de MJ. - Confesso que só tô aceitando essa festa toda por causa dele! 

-Pois é… - Pepper deu de ombros. - Eu só aceito muitas das festas que faço por causa do Tony, também… 

Percebi que, enfim, MJ parou de prestar atenção em mim e aproveitei e entreguei ela no colo da tia, levantando e me encarando na frente do espelho, enquanto Natasha abotoava meu vestido de novo. 

-Você está tão linda, Amber! - Natasha sorriu para mim e eu tive que admitir que, sim, eu estava me achando linda, mesmo me sentindo meio… 

Sei lá. Meio idiota… 

O modelo era simples, apenas com alguns bordados no corpete e com as alças finas e um decote profundo que valorizava meus seios (e os liberaria mais rápido em situações como essa que tinha acabado de acontecer). Só a saia era mais soltinha e levemente bufante, já que era feita com um material levinho, estilo tule. Dispensei o véu, mas meu cabelo ainda tinha uma tiara levemente brilhante entre os fios. 

-O que foi agora, Amberly? - Hope questionou, percebendo minha cara. 

-Vale a pena mesmo casar com ele? - Perguntei, ajeitando o cordão no meu colo. - Quer dizer, não é meio palhaçada considerando que… Já somos meio que casados, né? 

-Escuta, amiga… - Natasha me virou de frente para ela e sorriu. - O Bucky já não explicou que quer se casar para ter essa lembrança? 

-Eu sei. É só que… Casamento é uma coisa inventada pelas pessoas. Não precisamos de uma aliança para ficarmos juntos! 

-Ai, garota! Você é muito chata! - Hope me sacudiu, o fez a tiara cair pelos meus olhos. - Nem parece que você passou a adolescência inteira planejando nossos casamentos comigo! 

-É, mas era diferente! - Levantei a tiara e a coloquei de volta no lugar. - Eu não era rodada e muito menos… 

-Hey, olha o linguajar! - Rebecca reclamou. - Temos bebês aqui! 

Rolei os olhos. Morgan e MJ escutavam coisas piores que aquilo dos pais dela e, inclusive, Morgan tinha aprendido a dizer "merda" com Tony umas semanas antes 

-Pelo amor de Deus, mulher! - Pepper me puxou pelo pulso e me encaminhou até a porta, onde ela me enfiou no lugar certo e me deu o buquê. - Só casa! Para de pensar! 

-Pensa na bebida da festa! - Hope comentou. 

-Não posso beber. 

-Ah, é… Então, pensa na comida! 

-Okay… - Sussurrei, tentando me animar. 

O caminho até o tapete vermelho que ia me levar até o "altar" foi rápido e encarar aquelas pessoas todas que tinham sido convidadas ficou mais rápido quando o Senhor Lee apareceu ao meu lado, atendendo ao meu pedido. Sorri, querendo chorar, quando o encarei e segurei na mão levemente trêmula dele. 

-Obrigada, Senhor Lee! O senhor é um anjo! 

-Bem, eu achava que nunca ia ver essa cena, então… Não poderia me recusar a te levar ao altar! É uma honra para mim, menina! 

Abracei ele e o beijei na bochecha, tentando controlar a vontade de chorar. Rebecca passou por mim com MJ no colo, que tinha acabado de desfazer o penteado e estava enfiando a xuxinha na boca. 

Fiz uma careta para ela, chamando a atenção dela e MJ soltou a xuxinha com o susto, indo direto ao chão. Ela acompanhou com o olhar e a boquinha tremeu antes dela começar a chorar. Respirei fundo, trocando um olhar com Rebecca, que foi bem rápida em tirar a presilha do próprio cabelo e oferecer a ela. MJ parou de chorar como se não tivesse acontecido nada. 

Então, a marcha nupcial começou e eu reconheci os acordes de "I Dont Want To Miss a Thing" no violino. De alguma forma, ficou muito bonita a música. O pano que tampava minha visão do resto das pessoas no clube caiu e eu vi o momento em que Bucky ainda me procurava. Ele tinha o pescoço esticado na minha direção e parecia estar na ponta dos pés. 

Então, nossos olhares se cruzaram e eu comecei a tremer, ao mesmo tempo que sorria para ele. Dei o primeiro passo em direção ao meu futuro marido e vi quando ele começou a chorar. Continuei andando, lentamente, ao lado do Senhor Lee e de Rebecca com MJ no colo, jogando pétalas de rosas (insistência da própria Rebecca). 

Depois que cheguei ao altar, o tempo correu e quando dei por mim, já havíamos dito o "Sim" e agora esperávamos MJ e Morgan caminharem até nós, com Rebecca as guiando. 

Morgan já sabia andar, de forma que foi bem mais rápido para chegar até mim. Mas MJ ficava parando o tempo todo e olhando ao redor, rindo. Bucky desceu os degraus do altar e agachou na frente dele, há alguns passos de distância, a chamando. Ele tinha cismado que ela ia andar até ele no casamento há alguns dias e como eu não queria contrariar, deixei ele tentar. 

-Vem com o papai, vem minha Princesa? - Ele fez sinal com as mãos para ela vir. 

Mj o encarou, abrindo e fechando a boca, murmurando o que parecia um "Baba". 

-Isso, meu amor! Vem cá! 

Ela riu, comendo os dedinhos. Troquei um olhar com Sam e Steve, que estavam rindo. 

-Quanto tempo até ele desistir de fazer ela andar? - Steve questionou, rindo. 

-Duas horas? - Sam arriscou. 

Mas para nossa surpresa, quando Bucky a chamou pela terceira vez, Maya engatou a quarta marcha e praticamente, correu quatro passinhos, antes de cair para frente, no colo de Bucky. Meu queixo caiu e os convidados exclamaram um sonoro "Awn!". 

-Ela andou?! - Perguntei, surpresa e emocionada. 

-Eu disse que ela ia andar! - Bucky sorriu, orgulhoso, tirando a aliança da pulseira dela e dando um beijo estalado na bochecha gorda. 

-Você pegou isso, não pegou, Peter? - Perguntei para ele, afinal, Peter se ofereceu para ser o fotógrafo. 

-Peguei, sim, Senhorita Johnson! 

Bucky devolveu Maya para Rebecca e caminhou de volta até mim, fazendo o mestre de cerimônias começar a parte do ritual das alianças. Foi rápido também e eu confesso que já estava sem paciência, quando enfim, ele declarou que podíamos nos beijarmos. 

Bucky me puxou pela cintura, enfiando a mão na minha nuca e me beijando de uma forma que ele não me beijava há meses. Era calmo, intenso e apaixonado, embora tivesse sido rápido. Foi tão bom que quando nos soltamos, eu só tinha percebido que falei "Eu te amo" quando ele sorriu e murmurou "Eu te amo mais, Bonequinha!". 

A cerimônia acabou e eu e Bucky caminhamos até o outro lado do Clube, onde a pista de dança e o bolo estavam. O resto dos convidados nos seguiram e, tanto eu, quanto Bucky esperamos, abraçados, todos se acomodarem. Essa parte, eu tinha feito questão, enquanto Bucky fez de tudo para que eu desistisse da idéia. 

Percebi que ele evitava olhar ao redor e ri, o encarando nos olhos. 

-Tá com vergonha, meu amor? 

-Não é vergonha… Eu só não quero dançar! 

-Ah, pelo amor de Deus, Homem! - Reclamei, dando um tapinha nele. - Você me deve uma dança decente desde os meus quinze anos! 

Ele revirou os olhos, bufando. Então, os primeiros acordes de uma valsa tocaram e eu obriguei ele a me abraçar pela cintura, enquanto começávamos a balançar de um lado ao outro. 

-Bucky, eu tô falando sério… Ou você dança direito ou eu vou cancelar esse casamento! 

-Ah, tá bom! Cacete… Mulher chata! 

Mesmo reclamando, ele se soltou um pouco mais e eu comecei a sorrir, vendo a cara emburrada dele. Parecia muito com a mesma da minha festa de 15 anos, com a diferença de estar mais velho, barbudo e cabeludo. 

Em algum ponto da dança, vi Maya Jade no colo de Sam e achei melhor pegar ela também, fazendo ela ficar presa entre nós dois, rindo, enquanto nós rodamos com ela. Isso arrancou algumas risadas de Bucky e eu confesso que ouvir aquele som ainda me causava borboletas no estômago, por mais que eu já estivesse acostumada a ele. 

A valsa acabou com uma salva de palmas e a pista de dança foi liberada. Peguei MJ no colo e fui até a mesa dos noivos, sentando um pouco por lá com a desculpa de que ela queria mamar. Mas ela não queria. Apenas ficou brincando com o guardanapo da mesa enquanto eu tentava fazer ela falar "mamãe". Meus pés estavam me matando pelos saltos e meus joelhos ainda tremiam de nervoso. 

-Fala "Mamãe", filha! Anda: Ma-mãe! 

Ela franziu a testa e bateu a mãozinha que estava com o guardanapo, falando algo como "abababa". Bucky se aproximou de mim, junto de Natasha e Tony, com Morgan. Ela ainda não tinha visto Bucky, então, continuei falando. 

-Ma-mãe! 

-Ababadaaaaa! 

-MJ! Para de gritar! - Bucky pediu quando ela soltou um berro agudo. 

Então, ela virou para ele, o vendo e começou a rir, batendo os bracinhos e se balançando na mesa. 

-Papa! 

Silêncio. Natasha arregalou os olhos e Tony deixou o queixo cair. Bucky começou a ficar com os olhos cheios de lágrimas quando me encarou. 

-O que ela disse?!

-Papai… - Suspirei e encarei ela. - Traíra! 

Mj riu e continuou tentando se jogar nos braços dele. Sorri quando ele a pegou e ela murmurou um "Papa" novamente. 

-Viu?! Ela me ama, não ama, amor? Você andou comigo, falou papai… Eu te amo tanto, Jade! 

-Nossa, ele tá emocionado, né? - Natasha murmurou, sorrindo. 

-Me deixa, Nat! Ela falou papai… 

-Bem, considerando que a neném está no colo do pai, agora… - Tony chamou nossa atenção. - Quer dançar comigo, Priminha? 

Concordei. 

Eu e Tony ficamos dançando e conversando sobre as pessoas ao nosso redor durante vinte minutos e descobri várias fofocas que eu não estava nem prestando atenção por causa da aproximação da data da festa.  

Então, a música começou a ficar mais lenta e foi quando Sam apareceu e troquei de par. Bucky já não estava mais com MJ. Ele e Steve conversavam em um canto, próximo às bebidas. 

-Enfim, casada com o estrupício! 

-Samuel! - Dei uma risada e revirei os olhos. - Para de falar mal dele! Você ama esse homem! 

-Eu?! - Sam arregalou os olhos e negou, soltando uma risada incrédula. - Ficou doida, é, Fogueirinha?!

-Eu vou fingir que acredito em você, Passarinho! - Resmunguei, abraçando ele. - Aliás, obrigada por você e a Becca ficarem com a MJ para a gente hoje… 

-Sem problema, Amber! - Sam sorriu. - Eu entendo que tem que que ter vuc vuc mesmo que já tenha tido vuc vuc desde aquela floresta… 

Eu nem perdi meu tempo respondendo. Afinal, eu duvidava muito que eu e Bucky íamos fazer sexo naquele dia. A festa só ia acabar daqui já cerca de cinco horas e estávamos cansados para cacete desses meses todos. 

Sam continuou, como se não tivesse sido interrompido. 

-E além disso, a Maya é uma bebê tranquila! Não dá quase trabalho… 

-Para vocês, né? - Reclamei. - Para mim, ela só falta sugar minha alma! 

Sam riu e continuou me conduzindo durante algum tempo, enquanto eu observava Hope depositar mais gelo na bebida dela. 

-Amber, você e o Steve…?

-O que tem? - Perguntei, desconfiada. - Ele não tentou dar nenhum ataque por causa do casamento, tentou? 

Sam negou e deu de ombros. 

-Não, claro que não! Eu só queria saber como ficou vocês depois de tudo… 

-Acho que ele desistiu, Sam. - Dei de ombros. - Ele é um tio legal para a MJ apesar de todas as inúmeras vezes que vomitei em cima dele e nunca mais tentou fazer nada. Acho que aprendeu com aquele aviso do Bucky. 

-Ah, que bom! 

-É… Mas por quê a pergunta? 

Sam parou de dançar comigo e encarou algum ponto atrás de mim, cumprimentando com a cabeça. Respirei fundo e virei, encarando Steve. 

-Oi. Será que eu posso ter um minutinho com a noiva? - Steve questionou. 

Dei uma rápida olhada na direção de Bucky, que já olhava para mim, erguendo uma taça de champanhe e murmurando um "Vai em frente!". Sam saiu de fininho murmurando um "Já volto, eu tenho que fazer uma coisa!". 

-Pode, claro! 

Steve assentiu e me deu a mão, me rodando até me segurar pela cintura. Ele sorriu. 

-Você está linda, Amber! De verdade… 

-Obrigada! - Sorri, agradecendo. - Você também está lindo! 

Ele assentiu, olhando para baixo. A música parou, abrutamente, sendo substituída por outra. Um piano começou a tocar e eu reconheci a melodia de "When I Was Your Man", do Bruno Mars. 

Nem eu, nem Steve, precisamos olhar para o lado para saber que foi Sam quem colocou a música. Steve soltou o ar pelo nariz e revirou os olhos, enquanto eu xingava Sam, baixo, e Via tanto Bucky, quanto Natasha se engasgarem com a bebidas, juntos, rindo. 

-Ele é um idiota! 

-Aham…. 

-Mas… - Steve respirou fundo e me encarou, suspirando. - Confesso que por um tempo achei que seria eu no lugar dele. 

Concordei, de leve, com a cabeça. 

-É, eu também. - Fiz uma pausa e franzi a testa. - Steve, algum dia você foi apaixonado por mim? De verdade? Eu foi tudo…Sei lá… 

-Fui. - Ele balançou a cabeça e deu de ombros. - Mas agora… Bem, eu fui muito apaixonado por você, mas acho que nos apaixonamos em momentos diferentes. 

-Como assim? 

-Ele foi seu primeiro amor e eu, sua  segunda opção. Você foi o meu primeiro amor, mas… 

-Não a sua opção. 

-Pois é… - Steve riu, sem graça. - É uma pena. A gente teria dado um casalzão! 

-É, teríamos mesmo! 

Nos encaramos nos olhos e eu fechei os meus quando ele se inclinou e me deu um beijo na testa. 

-Eu sinto muito por tudo que fiz, principalmente, quando vocês estavam juntos. Agora eu… Bem, eu sei que você é feliz com ele e vocês tem uma família linda! Eu estou feliz por vocês dois, de verdade! 

Assenti e murmurei um "Obrigada!". Passamos o resto da música em silêncio e paramos de dançar quando Bucky apareceu ao nosso lado, sorrindo para Steve. 

-Terminaram, já, Stee? 

-Já, sim! Ela é toda sua, Bucky! Tchau, Amber! 

Acenei um Tchau e senti Bucky me puxando pela cintura de encontro ao peito dele. Entrelacei nossas mãos e sorri, vendo ele se aproximar de mim. 

-Você sabia sobre nossa conversa? 

-Já tinha alguns dias que ele pediu para ter um último momento contigo. - Bucky deu de ombros. - Achei que não tinha nada demais! 

-Tudo bem. - Sorri e o puxei pelo rosto. 

Nossas línguas se entrelaçaram em um beijo calmo. Eu sorria de uma forma totalmente idiota quando o gosto de champagne me invadiu e Bucky apertou as mãos ao redor da minha cintura. Nos separamos com beijinhos. 

-Você por um acaso não teve nada a ver com a música que o Sam escolheu, teve? - Perguntei, o encarando nos olhos. 

Ele riu e negou, abaixando a cabeça. Dei um tapinha nele. 

-Hey, para de mentir para mim, Panaca! 

-Eu Não estou mentindo! - Ele riu, me apertando mais contra ele. - Por falar em mentir, amor… Você está muito cansada? 

-Depende, por quê? 

-E se a gente saísse mais cedo? - Bucky levou os lábios a minha orelha, sussurrando e me deixando arrepiada. Ele prendeu o lóbulo da minha orelha entre os lábios e deu uma pequena mordida que me fez gemer, de leve. - A MJ já está com a Becca e ela disse que não vai soltar ela e nem dar na mão de ninguém… Acredito que não vão reparar… 

Encarei ele e ri, incrédula. 

-É sério que você tá com fogo? Achei que ia estar esgotado! 

-Eu tô, na verdade. - Bucky sorriu, mordendo minha boca antes de me dar mais um beijo. - Mas eu lembrei que vai ser nossa primeira vez como marido e mulher e que eu não vou ter que fazer rapidinho para a bebê não acordar… Além disso… 

Ele tornou a me puxar contra ele e, descendo a mão rapidinho, me deu um apertão na bunda, enquanto sussurrava: 

-Tem uma posição que eu tô muito afim de experimentar! 

Franzi a testa para ele e estreitei os olhos. 

-É? 

-Aham! 

-E onde você aprendeu essa posição nova, Bucky Barnes?! 

Bucky deixou os ombros murcharem e bufou, rolando os olhos. 

-Você sabe mesmo como manter um clima, né? 

-Não foge do assunto! Quem foi a piranha que te ensinou? 

-Você! - Bucky fez uma careta. - Você deixou eu ler aquele livro, lembra? 

Franzi os olhos de novo e fiquei vermelha, lembrando que eu ainda estava com um exemplar de "Cinquenta tons de cinza" em casa. Depois, dei outro tapa nele. 

-Ai! O que eu fiz?!

-Me chamou de piranha! 

-Foi figurativo, Amber! Pelo amor de Deus, acabamos de casar! Não começa, cacete! 

Só de implicância, pisei no pé dele. O que fez Bucky me encarar, claramente irritado e pisar no meu. Quando dei por mim, estávamos tentando pisar no pé um do outro o que fez com que eu quase caísse e derrubasse ele junto. 

Esperamos apenas cortar o bolo e jogarmos o buquê que tinha ficado com Rebecca, para o desespero de Sam quando Bucky o encarou. Depois, levei quase meia hora para me despedir da minha bebê e, finalmente, fingir que tinha ido no banheiro para trocar de roupa e ir embora. 

Levei algum tempo para conseguir tirar o vestido e substituir por um branco simples. Depois, caminhei entre os convidados, aproveitando para dar mais um beijo em MJ, e só então, comecei a procurar Bucky. 

Achei ele, extremamente puto, com Sam tentando forçar uma dança com ele. Por um segundo, achei que Sam estava bêbado, mas lembrei que ele disse que não ia beber para tomar conta de MJ, então, quando vi Steve e Tony rindo, ao longe, percebi que tinha sido idéia dos dois e controlei a vontade de rir também. 

Bucky me avistou e conseguiu se livrar de Sam, então, pegamos a moto, tiramos as latinhas e a placa de recém-casados e fomos para o Park Terrace, que tinha uma das vistas mais lindas de Nova York. 

Na verdade, tudo que Bucky tinha feito propaganda que faria só foi feito de manhã, porque quando chegamos, decidimos descansar cinco minutinhos para ir criando um clima, mas a única coisa que criamos foi um sono profundo e, vinte minutos depois, estávamos dormindo. 



Oie, Pessoal! ❤

Eu nem avisei do tiro, né? KKKKKKK Bem, na verdade, na primeira versão dessa parte, o casamento não ia acontecer, mas juro que conforme eu fui escrevendo eu falei "Dane-se, vai ser clichê!" E fiz isso! E particularmente, eu amei!

Também tivemos notícias da Pequena Maya Jade! Gostaram dela? Vamos ter muuuuia participação da bebê porque ela é uma fofinha! 🥰

Finalmente, tivemos a redenção do Steve e eu juro, dessa vez é de verdade, sem pegadinhas! (TEMOS QUE FALAR SOBRE O SAM COLOCANDO WHEN I WAS YOUR MAN NESSA PARTE KKKKKKKKKKKKK)

O próximo capítulo (sim, eu consegui escrever) é um feeder: Ou seja, não é importante para a história, mas é um momento descontração com referência à primeira parte e eu acho que vocês vão amar! 🤭😁

Até quinta!

Bjs 💋💋

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