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1.0

Meus olhos bateram no relógio pendurado na parede, em cima da estante, ao lado do armário. Ele tinha acabado de bater meia noite. Virei a garrafa de vinho direto na boca. O líquido desceu quente, já que eu nem ao menos, tinha deixado a garrafa na geladeira. 

Oficialmente, faziam dois meses que Bucky, Steve e Fury haviam sumido. Dois meses da pior dor da minha vida. Dois meses que aquelas paredes, antes, tão pequenas, agora eram grandes demais. Frias demais. Silenciosas demais. 

Ameixa ronronou alto e pulou no meu colo, se esfregando em mim. Lágrimas grossas caíam dos meus olhos e eu dei graças a Deus de Rebecca não ter dormido em casa hoje. 

Eu não ia ter que fingir estar tudo bem. Eu não ia ter que esperar ela ir dormir para me trancar no banheiro e chorar. Eu não ia ter que esperar ela dormir para beber. 

O álcool amenizava a dor que eu sentia, me deixando dormente e área. Encarei o janela, levantando aos tropeços quando percebi que estava chovendo. Acabei derramando o vinho no tapete, mas agora, aquele era o menor dos meus problemas. 

Caminhei até a janela, a fechando. Sentei na cama e observei a chuva batendo contra a janela, os carros passando, esporadicamente. 

Se ele estivesse aqui, estaríamos deitados de conchinha, com colchas nos cobrindo, enquanto comíamos qualquer tipo de besteira e assistíamos a uma série qualquer. Provavelmente, depois faríamos amor no chuveiro para não atrapalhar o sono da Rebecca. E dormíriamos a noite toda abraçados. 

Esse pensamento destruiu ainda mais o pouco coração que me restava e mais lágrimas vieram de uma vez. Ameixa voltou a me seguir e miar alto, me fazendo pegar ela no colo e a abraçar. 

Nesse dois meses, investigamos cerca de seis lugares sob o comando de Phill Coulson, que havia sido nomeado o novo diretor geral da Shield depois que Tony conseguiu algumas gravações que comprovaram a ligação de Fury com Martin. 

Ao que parece, eles se conheciam há muito tempo, desde que a Shield havia sido criada. Ele sempre soube que a NovaCorps existia, o que fazia, quais eram os planos… Se bobear, ele sempre soube do meu caso com o Steve. 

Mas o motivo pelo qual ele fazia isso? Isso ninguém conseguiu descobrir, já que Fury sumiu no mundo. Haviam relatos de Agentes que garantiram que a Shield achou o corpo dele, mas Coulson nunca nos confirmou. 

Ele era um chefe mais aberto e honesto que Fury, mas ainda assim, mantinha algumas coisas em segredo e só revelava se precisasse. Tudo bem, por mim. Eu não me importava com quase mais nada. 

Minha contribuição nos Vingadores passou a ser quase zero e se não fosse a insistência de Phill para que eu fosse nas missões de Procura, eu teria saído de lá há muito tempo. 

O problema era só que quando íamos, não achávamos nada e isso, acabava comigo. Eu confesso que entrei em uma depressão tão fudida, que emagreci ainda mais. Eu não tinha vontade de viver. E se ainda não tinha feito nenhuma loucura naqueles dois meses, era porque Rebecca, Natasha e Hope chegavam a me sufocar de tanta atenção. 

Era difícil para elas também, eu sabia. Natasha tinha perdido o melhor amigo, Rebecca, o irmão e, do jeito de Hope, ela perdeu dois amigos. Sam era outro que estava desanimado. Mas havia uma diferença entre eu e eles. 

Eles acreditavam que íamos achar Bucky e Steve. Eu não. Eu já tinha perdido as esperanças. A NovaCorps não ia ficar aquele tempo todo com eles sem fazer experimentos e, fazendo eles, eu duvidava que eles tivessem sobrevivido. 

Encarei meu anel no dedo anelar direito. A pedra de rubi brilhava. Eu não tinha coragem de tirar aquele anel do meu dedo. Na verdade, eu não tinha coragem de me desfazer de nada que Bucky me deu. Eu estava tão doida que quando fui jogar fora a embalagem de um chocolate que ele comprou para mim, comecei a chorar. 

A embalagem estava há dois meses, no armário, guardada. 

Deitei no sofá, observando a garrafa de vinho virada no chão. Uma mancha enorme estava no tapete e me lembrou, no escuro, sangue. Virei ao contrário, encarando a parede e abraçando a Ameixa. Ela resmungou um pouco, mas virou de barriguinha para cima, esticando o pescocinho. 

Meu peito doía. Meus pulmões ardiam. Meus olhos queimavam. O choro tinha voltado com todas as forças. Talvez, eu nunca mais visse Bucky. Talvez, eu nunca mais visse Steve. 

Como eu ia conseguir sobreviver?! O que eu eu ia fazer da minha vida? Tudo bem, eu cuidaria da Rebecca para ele. Eu continuaria trabalhando na livraria do Senhor Lee porque ele precisava de mim e, antes de tudo, eu precisava do emprego e do carinho que o Senhor Lee tinha comigo. 

Foi ele quem segurou as pontas quando eu passava o dia inteiro deitada, dormindo, sem vontade de fazer nada, depois das missões. Foi ele quem me abraçou e chorou comigo quando eu virei para ele e expus, pela primeira vez, o pensamento de que eles poderiam já estar mortos. 

Ele não concordava comigo, mas… Também não tinha muitas esperanças, considerando que sabia como tudo acontecia por trás dos bastidores. 

Em algum momento da madrugada, acabei dormindo de exaustão. Consequentemente, sonhei com ele. Um sonho onde estávamos deitados em alguma montanha, observando o céu e iluminando a escuridão da noite com o fogo que saía de mim enquanto nos beijávamos e ele jurava que nunca mais ia sair de perto de mim. 

Acordei com alguém me sacudindo e acabei levando um pequeno susto quando encarei os olhos azuis de Rebecca. Minha cabeça doía e meus olhos ardiam com a claridade do sol que entrava pela janela. Pus as mãos na frente do rosto e resmunguei qualquer coisa em resposta ao que ela disse. 

Eu não entendi nada, mas não liguei, realmente. Minha cabeça estava estourando e meu estômago embrulhou fortemente quando eu mudei de posição. 

-Amberly, são três horas da tarde! 

Arregalei os olhos e levantei a cabeça, encarando o relógio na parede. Ela tinha razão. Levantei de uma vez da cama e fiquei tonta, caindo de volta no sofá. Então, eu ia tomar impulso de novo, mas Rebecca me segurou pelos ombros e me fez continuar sentada, enquanto eu tentava fazer o mundo parar de girar em volta de mim. 

-Eu preciso ir trabalhar… 

-Não, Amber. Eu já liguei para o Senhor Lee e disse que você precisou sair com a gente para não dizer o estado que você está… 

Ela olhou ao redor, o olhar demorando sobre o tapete manchado e as fotos que eu deixei espalhadas pelo móvel. 

-Amber… 

Não pude responder. Levantei correndo e entrei na porta do banheiro, me inclinando sobre o vaso e vomitando tudo que ainda estava no meu estômago. Cada contração que eu dava para expulsar o liquido, fazia minha cabeça doer. Eu não me lembrava quando que tinha tido uma ressaca tão forte antes. Talvez, só na adolescência. 

Depois de dar a descarga, me apoiei no vaso, limpando meus olhos que estavam pegajosos e grudados de lágrimas seca. 

-Amiga, escuta… 

Encarei Rebecca que estava ajoelhada na minha frente. Respirei fundo. 

-Eu sei que você tem todo o direito de estar se sentindo péssima. Eu perdi meu irmão e um amigo, mas você perdeu o amor da sua vida. E eu nem sei como é sentir essa sensação, mas… 

-Becca, eu tô bem. 

-Você não está, Amber. Olha para você! - Rebecca gesticulou com os braços de uma forma que me fez lembrar ele. Engoli em seco. - Magra igual a um palito! Sempre triste e sem se cuidar! Bebendo igual a um gambá…! 

-Tinha semanas que eu não bebia! 

-Mas quando bebe, quase entra em coma alcoólico! - Rebecca argumentou. 

Desviei o olhar. Era verdade. E eu sabia disso. Ela segurou minhas mãos e me olhou. 

-Eu não estou falando isso para te deixar mal. Eu estou falando isso porquê… - Ela respirou fundo. - Você acha que ele ia gostar de te ver assim? 

-Ele está morto. 

-Não está! - Rebecca me encarou séria. - Para de ser pessimista! Você levou oitenta anos para aparecer! Nada vai me convencer que meu irmão e o Stee estão mortos! Já viu vaso ruim morrer?! Morre, não! 

Revirei os olhos. Ela levantou do chão e me ajudou a levantar também. Fui até a pia e peguei a escova de dentes. Rebecca parou do meu lado. 

Enquanto eu encarava meu reflexo na frente do espelho, Rebecca suspirou e voltou a falar, puxando meu cabelo para trás e trançando. 

-O Phill marcou uma reunião amanhã. Ele tentou ligar para você, mas você não atendeu e como eu lembrei que dia é hoje… Achei melhor vir acordar você do coma alcoólico. 

Não respondi. Ela bufou. 

-Dá um sorriso pelo menos! Ele ia odiar te ver assim, sabia? 

-E como ele ia gostar de me ver, hein? - Perguntei, levemente irritada. - Com um namorado novo e rindo à toa?! 

-Não, não assim. - Ela me encarou, séria, com uma expressão que me lembrou tanto o Bucky que tive que desviar o olhar. - Se fosse ele no seu lugar, não teria perdido a esperança e estaria te procurando até no inferno… 

-Eu passei dias acordada quando saí daquel maldito hospital! - Retruquei. - Eu ainda não consigo pisar direito com o pé e mesmo assim, fui em cada uma das seis missões de buscas! Eu passei dias e dias com a cara enfiada na internet, na biblioteca, nos jornais, tentando achar qualquer coisa, Becca! Qualquer uma! Não achamos nada! Nada além de meia gravação de um número de celular irrastreável com uma voz que podia nem mesmo ser do Steve! Eu sei como a NovaCorps funciona, eu sei o que eles faziam! Se você quer achar que eles estão sobrevivendo, então você acha. Mas sinto muito, perdi as esperanças, Becca, e não consigo recuperar elas! Não consigo! 

Achei que Rebecca ia iniciar uma discussão comigo, me deixar falando sozinha ou até, me bater. Mas a única coisa que ela fez foi suspirar, muito fundo, pegar minha mão e falar com a voz mais suave que conseguiu. 

-Por favor, vai nessa reunião, Amber. O Phill disse que precisamos de você lá! Por favor! 

-Vou pensar no caso. 

Ela assentiu e me abraçou. Um abraço apertado e que me deixou desconcertada por ter perdido a paciência com ela. A Rebecca também estava sofrendo e tentando. Eu era uma péssima pessoa e cunhada. 

-Desculpe… - Pedi, sussurrando contra o pescoço dela. 

-Tudo bem, Amber. Eu te entendo… 

Rebecca saiu do apartamento minutos depois, já que além de ter vindo me acordar, ela também tinha ido pegar alguns documentos para levar para a Shield. Esperei ela sair e fui até o telefone fixo, discando o número que eu sabia de cabeça. Esperei alguns segundos… 

-Oi, Fogão! 

-Oi, Passarinho. - Pausa. - O Phill marcou uma reunião, não é? 

-Sim… - A Voz dele estava levemente desanimada quando ele suspirou. - Particularmente, deve ser outra dessas missões para verificar alguma base estranha… Você vai? 

-Na Reunião? Sim. - Suspirei. - Na missão? Não… Eu não aguento mais uma decepção, Sam. 

-Eu sei. Mesmo assim, eu vou. Melhor o meu olhar afiado para ter certeza que não deixaram nada passar em branco, do que acreditar no de outras pessoas, né? 

-É… 

Pausa. 

-Você está no trabalho? 

-Em casa. 

-Vamos tomar um sorvete? Eu tô entediado aqui com tantos papéis… 

Eu tentei negar umas cinco vezes, mas quando Sam e Natasha apareceram cerca de quarenta minutos depois na porta do apartamento, não tive opção a não ser entrar no chuveiro, tirar o cheiro do segundo vômito do dia enquanto eu tentava comer uma banana, colocar uma roupa e sair pelas ruas de Nova York com eles. 

Óbvio que eu notei que eles pularam a pergunta "Como você está?". Mas como a Natasha era Inconveniente, ela substituiu por: 

-Minha Nossa, Amberly! Você está péssima! 

-Natasha! - Sam encarou ela,horrorizado. 

-Eu por acaso menti?! Ela está parecendo uma morta viva daquela série estranha que você assiste! 

-Normalmente, sou eu quem faço piadinha, né, Nat? 

-Mas não é piadinha! É constatar um fato! 

Mesmo sem querer, mordi a boca e engoli um riso. Entramos na sorveteria alguns minutos depois. Fui logo sentar, já que eu sentia o efeito da ressaca ainda. Natasha e Sam foram discutindo até o caixa e só pararam quando sentaram na minha frente, depositando uma bola de sorvete de morango. 

-Bem, o motivo de termos te arrancado daquele apartamento é o mesmo de sempre: A Becca avisou que você estava quase em coma alcoólico.   

Encarei Natasha, dando de ombros e lambendo o sorvete. 

-Ela está sendo exagerada, Nat. Eu só perdi a hora. 

-Ela disse que até derramar vinho no tapete você derramou. - Natasha ergueu uma sombrancelha. 

-Foi a Ameixa. - Menti. - Ela derramou a garrafa. 

Sam e Natasha trocaram mais um olhar, mas não falaram nada por algum tempo, até eu criar um assunto contando que a Ameixa tinha deixado o ratinho cair da janela e tive que ir comprar outro há alguns dias, já que ela ficava miando pela casa toda atrás do bichinho. 

Na verdade, eu até gostei daquele momento que nós três tivemos durante uma hora e meia e várias bolas de sorvete para acompanhar. Quem não gostou muito foi meu estômago que ainda reclamava pela quantidade de álcool ingerida. Mas consegui controlar a vontade de vomitar até chegar em casa. 
 
Eles me acompanharam até a porta do apartamento e esperaram eu entrar e me despedir para, na hora em que eu estava quase fechando a porta, Sam se meter entre ela. 

-Hey? Que foi? 

-Esqueci de te avisar… 

-Sim? 

-O Bruce pediu para você passar na sala dele antes de ir para a reunião. 

-Por quê? - Franzi a testa, sem entender. 

-Porque você tem fugido das avaliações desde a semana passada! - Foi Natasha quem respondeu. - Você tem usado seus poderes? 

-Eles estão normais, Natasha! - Insisti. 

Afinal, desde que eu absorvi aquela bomba e que o Thor me jogou um raio, todos ficaram extremamente preocupados e me obrigando a fazer exames com mais frequência que o normal. 

-Se você diz… - Ela me encarou. - Sem atrasos, hein, Amber! 

Revirei os olhos, concordando e fechando a porta, voltando para o meu próprio sofrimento solitário. 
   



Oooie, Pessoal! 💖

Ainda há alguém por aqui?? 👀

Olhem quem foi que conseguiu garantir os três primeiros capítulos para serem postados essa semana? Euzinha! Confesso que eu desanimei um pouco de ter que reescrever tudo mas venci a preguiça e aqui estou eu! ❤

Aliás, eu gostei mais da forma como trabalhei os sentimentos da Amber nessa nova versão do que na versão antiga. Acho que ficaram mais intensos e verdadeiros, sei lá.. Enfim, será que eu devo alertar a vocês que os próximos capítulos tem que ser lidos com lencinhos e calmantes? 😅👀

Bem, me desculpem a demora e obrigada pela paciência que vocês tem comigo! Vocês todos são uns amores e, aliás, sejam bem vindos leitores novos! ❤

Ps: Dia 28 agora, vou lançar mais uma fanfic aqui. O nome dela é Voltage e ela é um triângulo amoroso (Dessa vez, de verdade, daqueles que te deixa sem saber para quem torcer) entre o Bucky, o Steve e uma personagem minha chamada Maddison, mas juro que o foco dessa fanfic não é apenas o romance! Se vocês puderem/quiserem dar uma olhadinha, eu agradeço muito! 💖🤭

E bem, é isso... Os capítulos da semana que vem, eu ainda vou ver como vou fazer. Depende da minha inspiração, mas ao menos, até sábado, vocês tem história (sofrência, cof cof ).

Até lá!

Beijos 💋

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