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🌺Ludmilla Oliveira🌺
- Mamã. - Jasmine diz chorosa estendendo os braços em direção a Brunna. Ela estava tentando a todo custo sair da cadeira de descanso.
- Não, Jasmine. Você tem que ficar ai porque a mamãe está terminando de empacotar as coisas. - Brunna a repreende cem um tom sério e então ela faz um bico choroso.
- Jasmine Gonçalves Oliveira, mamãe já disse que você precisa ficar ai. - chamo sua atenção entregando seu ursinho poof.
Jasmine tenta mais algumas vezes fazer alguma de nós a tirarmos da cadeira de descanso mas ao ver que não iríamos tirar, ela ameaça chorar mas a ignoramos e por fim ela começa a se entreter com o ursinho poof que estava ao seu lado.
- Ao menos ela entendeu que tem que ficar ali. - comento risonha no ouvido de Brunna que também ri e afirma com a cabeça - Onde eu posso colocar esses portas retratos? - pergunto pegando as fotos onde havia Jasmine, Brunna, meus sogros, Brunna e eu. Em outra havia Brunna, Jasmine e eu.
Brunna estava com sua camisa do Botafogo e eu com a minha do Flamengo. Já Jasmine estava com uma blusa metade do Flamengo e outra metade do Botafogo. Nós duas estávamos segurando Jasmine e dávamos um selinho. Essa foi o resultado de muitas "discussões" sobre o que nossa filha iria usar no jogo do botafogo contra o flamengo. Patrícia cansada de nossas discussões, mandou fazerem uma camiseta para Jasmine com os dois times. Isso fez com que nós, mães, ficarmos muito satisfeitas com o ocorrido.
- Essa foto teve quase cinco mil curtidas no meu perfil. - falo rindo me lembrando da história por trás daquela foto tirada a poucos meses atrás.
- Claro que teria bastante curtidas. Essa foto ficou linda e ao mesmo tempo hilária. - Brunna ri olhando a foto e beija a minha bochecha - Pode colocar naquela caixa. - aponta para uma caixa que estava sobre o sofá que já estava coberto por um plástico para preservar o tempo que ficaria parado.
Brunna ainda não sabia o que faria com os móveis que ela iria deixar. Provavelmente ela deixaria ali guardados e mais para frente, quando nós casarmos - algo que pode demorar um pouco -, ela venderia o apartamento com os móveis juntos.
- E se soltarmos ela? - pergunto colocando as fotos com os outros porta retratos.
- Para ela bagunçar tudo? Nem pensar. - Brunna nega com a cabeça - Antes de você chegar, você não viu a bagunça que ela aprontou. - comenta colocando seus vasos de flores dentro de uma caixa - Quando você encheu o seu carro com as nossas roupas e foi levar para o seu apartamento, eu a deixei engatinhar por ai. Ela se enrolou toda no papel bolha e ainda começou a chorar quando não conseguia sair. - a olho no mesmo instante e explodo em uma risada.
- Tudo bem, sem soltar esse mini furacão. - olho para Jasmine que brincava de tirar e colocar a chupeta em sua boca.
- Isso porque você não viu ela tentando se apoiar em uma caixa de papelão e quase cair porque a caixa estava vazia. - gesticula com as mãos e eu continuo a rir ainda mais.
- Na próxima vez que eu for lá para casa, vou levar Jasmine e pedir para Dona Maria ficar com ela. Tudo bem? - me aproximo dela e beijo seus cabelos.
- Se o carro não estiver muito cheio. - afirmo com a cabeça e faço careta para Jasmine que tenta reproduzir antes de soltar um gritinho agudo.
Brunna estava levando apenas o básico, as milhares de roupas de Jasmine que ela disse que iria doar as que não serviam mais, suas roupas, os brinquedos da bebê e outras coisas também de Jasmine que encheram o meu carro. Na segunda, iria apenas ter fotos, suas louças, seus tão adoráveis tupperwares - que ela quis me matar quando eu disse que havia perdido o qual ela havia me emprestado a meses atrás -, os móveis maiores de Jasmine e apenas isso.
Antes mesmo que terminamos de embalar tudo, Jasmine começou a ficar chorona e Brunna a tirou da cadeirinha vendo que precisava trocar a fralda. Quando ela foi a procura de uma fralda, eu agilizei as coisas, empacotei algumas coisas que faltavam e quando Brunna retornou já estava tudo pronto para colocarmos em nossos carros e finalizarmos a mudança.
Eu estava animada com isso. Brunna e eu iríamos começar uma nova etapa de nossa vida, muito importante por sinal pois definiria se nós iríamos nos aguentar para então surgir uma proposta de casamento.
Uma vizinha ficou com Jasmine enquanto íamos carregando o carro com as caixas e por fim nós fomos para a zona sul. Jasmine no carro de Brunna e eu com a maioria das caixas.
Confesso que pensei que teríamos que fazer três viagens mas foi apenas duas. Algo bem aliviante, já que a viagem entre nossas casas, ida e volta durava quase duas horas.
Ao chegar no meu prédio, os funcionários nós ajudam a descarregar o carro e dois manobristas pegam nossos carros para os guardar na garagem. Jasmine começa a chorar tentando descer do colo da mãe e Brunna suspira colocando a menina no chão, segurando suas mãozinhas e a ajudando a andar até o elevador nós tirando várias risadas, por causa de que enquanto ela andava, ela fazia barulho de moto com a boca.
Após entramos em meu apartamento, Dona Maria vem em nosso encontro para pegar Jasmine e nós duas nos olhamos ao ver as milhares de caixas na sala.
- Adeus vida de solteira. - refere-se a morar sozinha.
- Olá vida á dois. - completo e rimos alto antes de eu a puxar pela cintura para poder a beijar. - Á três na verdade.- me corrijo fazendo Brunna rir e quebrar o beijo.
- Pronta para conviver com a sua filha e a sua mulher sobre o mesmo teto? - pergunta com os braços em volta do meu pescoço.
- Estive pronta assim que te conheci. - mordo meu lábio apertando sua cintura e para então voltar a beijar. A abraço pela cintura e a ergo do chão fazendo-a soltar um grito de surpresa mas sai abafado por meus lábios estarem juntos aos seus.
Com dificuldade por eu não ser tão forte assim, a rodo e então a coloco no chão. Brunna sorri contra a minha boca e então aprofunda ainda mais o beijo.
Brunna distribui vários beijos por meu rosto assim como selinhos e então se afasta.
- Vamos arrumar isso tudo pois meu armário te espera, baby. - canto alto batendo palmas.
- Amor, isso nem é por música. - Brunna fala rindo e a olho colocando a mão na cintura.
- Pois agora é! - afirmo com a cabeça.
[...]
- Enfim... Você está oficialmente morando comigo! - falo me jogando em cima de Brunna e ela resmunga com o rosto contra o colchão.
- Você é pesada, saí de cima. - resmunga vários "ai, ai, ai" e eu rio rolando para o lado - Bem melhor!
- Como se sente morando oficialmente com Ludmilla Oliveira, o amor da sua vida e mãe dos seus futuros filhos? - pergunto estreitando meus olhos em sua direção.
- Quem disse que Ludmilla Oliveira é o amor da minha vida? - apontou para mim mesma sorridente e Brunna ri antes de rolar para cima de mim e beijar todo o meu rosto - Pois essa fonte está extremamente certa. - passa a língua sobre meus lábios e eu sorrio.
- Jasmine dormiu... - sussurro e Brunna murmura apenas um "uhum" - Sabe o que podemos fazer?
- Sei. - sorri maliciosamente e então ficamos em silêncio por poucos segundos.
- Bolo de chocolate!
- Bolo de cenoura! - falamos juntas e então rimos alto.
- Cenoura ou chocolate? - segura o meu rosto com as duas mãos.
- Hmmmm. - penso - O de chocolate vai ser recheado?
- Não. - nega com a cabeça fazendo seu cabelo balançar e alguns fios de sua franja cair sobre seu rosto.
- Então cenoura. - Brunna puxa meu rosto contra o seu e então me da um selinho.
- Bela escolha. - sai de cima de mim e arruma o blusão que usava - Vem, mulher. Eu não vou fazer o bolo sozinha. - estende a mão e eu rio a segurando, Brunna me puxa para que eu fique de pé e então me roda. - Linda de maravilhosa. - fala e eu rio.
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A fic já está acabando 🐹
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