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🔴04/10🔴

🌺Ludmilla Oliveira🌺

Fico olhando em volta na ala de emergência e vejo várias pessoas dando entrada. Alguns em estado mais grave e outros nem tanto. Havia acontecido um acidente envolvendo dois ônibus e uma carreta e como nós éramos o hospital mais proximo do local do acidente, eles trouxeram os feridos para cá, mesmo sendo um hospital particular.

Aperto meus olhos ao ver uma menina pequena entrar em uma maca, ando apressadamente em sua direção e os paramédicos a colocam em um leito.

- O que ela tem? - pergunto com meus olhos sobre a menina pequena que olhava para todos de forma assustada.

- Ela está com um ferimento no braço esquerdo e estamos procurando seus pais. - diz e eu afirmo com a cabeça.

- Oi. - me abaixo um pouco e os olhos castanhos da menina param sobre mim - Qual o seu nome?

- Heloísa. - murmura olhando em volta e eu fecho a cortina assim que o paramédico sai.

- Eu sou a Doutora Ludmilla mas você pode me chamar de Tia Ludmilla. - sorrio e ela volta a me olhar - Você tem quantos anos?

- Nove.

- Helô, eu posso dar uma olhadinha no seu braço? - olho para seu braço e ela o apertava com sua outra mão.

- Ele tá doendo. - murmura.

- Sim, eu sei. - afirmo com a cabeça - Eu só vou dar uma olhadinha para que possamos tratar dele e ele parar de doer.

- Vai doer? - me olha receosa.

- Se doer eu paro, eu juro. - sorrio e ela afirma com a cabeça soltando o seu braço.

Eu me aproximo e o seguro com cuidado, vejo que estava bem roxo e inchado, Heloísa choraminga e a olho.

- Você estava em um dos ônibus?

- Sim, com a minha mãe. - murmura chorosa - Onde está ela?!

- Eu vou terminar de ver o seu braço e vou ver se ela chegou aqui. Pode ser? - pergunto e Heloísa afirma com a cabeça - Você bateu o braço?

- Ele ficou preso entre dois bancos.

- Acho que você vai precisar usar um gesso. - desvio meu olhar para ela.

- Um gesso? - pergunta confusa.

- É um negócio duro e que vai ajudar o seu braço melhorar... Tipo uma armadura. - falo em uma entonação diferente para que ela não se assuste com a idéia de usar um gesso.

- Tipo a da mulher maravilha? - arregala os olhos surpresa e eu afirmo com a cabeça.

- E você vai poder escolher a cor. - solto seu braço com cuidado - Mas antes, vamos tirar um raio-x.

- O que é?

- É tipo a visão do super homem, sabe? - pergunto e ela afirma com a cabeça - Só que não é uma pessoa que faz isso, é uma máquina.

- Que legal! - fala já mais calma.

- Sim, é muito legal. - sorrio tocando sua cabeça para ver se ela não tinha nenhum arranhão, corte ou batida - Qual o nome da sua mãe?

- Ana Lucia.

- Ela estava com qual cor de blusa? - pergunto e Heloísa franzi o cenho.

- Uma amarela.

- Eu já volto, pode me esperar aqui? - pergunto - Se você prometer se comportar, eu te dou um pirulito.

- Vou me comportar, tia Ludmilla. - diz prontamente e apalpo os bolsos do meu jaleco atrás de um pirulito, ao achar, o pego e entrego a Heloísa.

- Eu já volto, não saía daqui. - Heloísa afirma com a cabeça e saio do leito. Olho em volta procurando uma mulher usando uma blusa amarela mas não acho, resolvo dar uma volta e alguém me chama. Viro minha cabeça em direção a voz e vejo uma Senhora me chamando. - Sim? Precisa de ajuda? - me aproximo.

- Você pode trocar de lugar com a moça que está me atendendo? - pergunta.

- Aconteceu algo? - franzo o cenho confusa.

- É que ela não tem jeito de médica.

- Como? - fico ainda mais confusa - Quem está te atendendo? - ela aponta em direção a Kássia que estava conversando com uma enfermeira e me dou conta do que estava presenciando.

- Ela não tem jeito de médica e...

- O que eu tenho que ela não tem? - questiono - Nós duas estamos usando jalecos, um estetoscópio, luvas, o uniforme... Tudo idêntico. - volto a questionar.

- Você tem cara de médica, ela não.

- Por que?

- Não sei...

- Minha Senhora, posso te afirmar que Kássia é uma das melhores médicas desse hospital, você tem sorte de estar sendo atendida por ela. - falo olhando em seu rosto.

- Não pode trocar mesmo?

- Sem um motivo coerente, não. - nego com a cabeça sabendo qual era o possível motivo.

- Está tudo bem, Lud? - ouço o sotaque de Kássia e sorrio me virando para a minha amiga.

- Nenhum Kássia, estava apenas conversando com essa Senhora enquanto você não voltava... Você viu uma mulher com uma blusa amarela que se chama Ana Lucia?

- Ana Lucia e amarelo... - murmura e segundos depois afirma com a cabeça - Ali. - aponta para um leito que estava visivelmente movimentado, mesmo estando com as cortinas fechadas.

- Obrigada, você me ajudou bastante. - sorrio e volto a olhar para a senhora que me olhava com cara de poucos amigos - Com licença. - digo de maneira seca e me retiro.

[…]

- Kássia! - abraço minha amiga por trás e rio ao ver ela se assustar.

- Oh, hi Ludmilla. - suas mãos pousam sobre as minhas que estavam em sua barriga - Quer dizer, oi Ludmilla . - a solto e ela se vira para mim.

- Podemos sair no sábado? Vou levar uma pessoa comigo... Além da Patty que te disse e o pessoal do hospital.

- Oh, claro. Sábado é meu dia de...

- Folga. - completo a fazendo sorrir.

- Isso, folga. - afirma com a cabeça.

- Então marcado, eu passo na sua casa às oito. - beijo sua bochecha e ela afirma novamente com a cabeça.

- Estarei esperando.

- Você vai adorar a Patrícia e a Brunna. - digo animada.

- Espero que elas não estranhem o meu sotaque. - faz careta.

- Seu sotaque é fofo. Tenho certeza que a Patrícia vai pedir para você ficar falando várias e várias coisas. - rio mexendo em meu cabelo - E eu preciso ir, até amanhã.

- Até amanhã, Ludmilla.

Me despeço de mais algumas pessoas antes de sair do hospital, entro em meu carro, entro no spotify pela central multimídia do carro e coloco a playlist "Daily Mix 2" para tocar. Ao vivo e a cores é a música sorteada para sair pelo auto falante do carro.

Saio do estacionamento cantarolando a música, resolvo passar no supermercado para comprar um tipo de peixe para que Dona Maria fizesse frito para mim já que eu tinha medo de fritar as coisas.

Assim que eu estaciono no estacionamento do supermercado, meu celular começa a tocar e começo o procurar até que o acho, vejo a foto de Brunna na tela e sorrio.

"Oi Ludmilla." Sorrio ao ouvir sua voz animada.

"Oi linda, aconteceu algo?" Pergunto ouvindo um barulho que deduzo ser de Jasmine no fundo.

"Não, não aconteceu nada... Eu queria perguntar se você não gostaria de vir jantar comigo."

"Oh, eu adoraria." Meu sorriso cresce mais ainda. "Eu estou na frente do mercado, quer que eu leve algo?"

"Não, eu tenho tudo aqui... Espero que goste de bife acebolado."

"Eu adoro! Eu vou comprar algumas coisas e depois passar no meu apartamento para deixar lá, após isso eu vou direto para o seu apartamento, ok?"

"Estarei te esperando... Beijo, Ludmilla."

"Beijo, linda." Mando um beijo e Brunna encerra a ligação.

Saio apressadamente do carro, adentro o supermercado, pego um carrinho médio e vou passando pelos corredores. Meus olhos param sobre uma caixa de ferreiro rocher e um de rafaello nas prateleiras de chocolates, sorrio estendo minha mão, pego um de cada e coloco dentro do carrinho.

- Se a Brunna não gostar de um, ao menos ela pode gostar de outro. - comento animada para mim mesma.

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