Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

🦋-2-🦋

🌻Brunna Gonçalves🌻

Depois de vários e vários minutos tentando entender o que estava acontecendo com Jasmine, chego a uma conclusão: precisaríamos ir ao médico.

Não era fralda suja, nem fome e muito menos cólica. Ela só poderia estar sentindo alguma dor ou incômodo em algum lugar. Respiro fundo diversas vezes assim que termino de colocar Jasmine na cadeirinha, coloco a chupeta marrom em sua boca e ela resmunga a cuspindo, fecho a porta de meu carro e dou a volta entrando no banco do motorista, coloco o cinto e olho Jasmine para ter certeza que ela não choraria fazendo com que eu parasse de dirigir e estacionasse.

Vou para o hospital que ficava localizado perto do meu prédio, depois de achar uma vaga, saio do carro e abro a porta do banco de trás para poder tirar Jasmine da cadeirinha e pegar a bolsa pesada de Jasmine. Depois de trancar o carro com facilidade, vou para dentro do hospital e como previsto, assim que Jasmine olha para o enorme prédio, ela começa a chorar.

Passo por todo o prédio com Jasmine chorando desesperadamente em meus braços até a pediatria, converso com a enfermeira que ficava atrás do balcão e ela explicar que a Doutora Kimberly havia se aposentado e outra mulher havia entrado em seu lugar. Ela não me da muitos detalhes sobre isso, apenas pede para que eu preencha um formulário e assim eu faço - ainda com Jasmine chorando em meus braços -.

Preencho o formulário com dificuldade já que Jasmine não sabia se chorava ou se tentava pegar a caneta da minha mão, entrego para a recepcionista que vai para dentro de uma sala no fim do corredor e Jasmine volta a chorar atraindo a atenção das outras mulheres com bebês de todas as idades.

- Jasmine, olha para a mamãe. - coloco Jasmine sentada no meu colo e vejo seu rostinho vermelho pelo choro - Olha só, o ursinho poof veio te ver. - pego o urso de pelúcia que estava pendurado em sua bolsa e com dificuldade, consigo colocar sua atenção sobre o ursinho e ela o agarra. Coloco a chupeta em sua boca e ela fica mexendo na orelha do urso amarelo.

Sorrio satisfeita ao ver que ela havia parado de chorar, passo a mão por seu rosto limpando as lágrimas que haviam escorrido e beijo sua cabeça com poucos cabelos.

- Ela tem medo de hospitais? - uma mulher com um bebê aparentemente uns meses mais velho que Jasmine pergunta sentada ao meu lado.

- Ela morre de medo. - digo ainda sem jeito pelo show que Jasmine havia dado e olho para o bebê que parecia encantado pelo ursinho de Jasmine - Oi gracinha. - brinco com o menino que sorri para mim.

- Heitor tinha medo também... Ele reagia da mesma forma que sua filha reagiu. - explica aparentemente querendo me mostrar que eu não era a única que passava tal vergonha em público.

- Vejo que ele superou esse medo.

- Ele só superou depois que começou a vir nas consultas com a Doutora Oliveira, eu acho que ela é alguma santa. - diz em um tom brincalhão.

- A nova Doutora se chama Oliveira?

- Ludmilla Oliveira. - da de ombros arrumando Heitor em seu colo - Agora o Heitor fica super feliz apenas por ver o hospital. - ri olhando para o menino.

- Espero que essa Doutora seja uma milagreira... Por que para pegar a confiança dessa garotinha esquentadinha, é difícil. - dou uns tapinhas leve na perna de Jasmine que parece não se importar.

- Acredite, ela é.

- Heitor Leonel? - ouço uma voz doce logo depois que a porta é aberta e uma mulher com uma estatura mediana, com uma roupa toda branca, um jaleco cheio de bichinhos, o cabelo solto com umas mexas coloridas evidentemente falsas e um pouco de glitter no rosto aparece com uma prancheta em mãos.

- Com licença. - A mulher que estava sentada ao meu lado se levanta e a médica cumprimenta todas as pessoas ali presente com um sorriso amigável antes de voltar para a sala com a mãe e o bebê.

Vários e vários minutos se passam, algumas mães que estavam na minha frente vão entrando na sala e logo depois saindo com seus bebês risonhos ou chorosos por algum exame feito, Jasmine é chamada e percebo um enorme bico chorão crescer em seus lábios.

- Bom dia, Senhora Gonçalves. - a Doutora diz me olhando assim que eu passo por ela e fecha a porta - Oi gracinha, porque está com essa carinha de choro? - pergunta e vejo rapidamente o semblante choroso de Jasmine mudar para um curioso.

- Bom dia Doutora... Ela morre de medo de hospitais. - explico e a médica tira o estetoscópio do seu pescoço.

- Temos uma mocinha com medos de hospitais aqui então? - Doutora Oliveira pergunta em um tom carinhoso e aponta para uma cadeira para que eu me sente - Você não deve ter recebido o aviso mas a Doutora Kimberly se aposentou e acabei sendo transferida para esse hospital... Sou a Doutora Oliveira mas pode me chamar de Ludmilla. Ficarei responsável por todos os pacientes dela.

- A recepcionista havia me dito... Fico feliz que a pessoa que vai substituir a Kimberly seja uma pessoa amável como você.- digo a fazendo sorrir.

- Então... O que essa princesinha tem? - pergunta olhando no prontuário e vejo Jasmine cuspir a chupeta, antes que eu possa a pegar, a chupeta vai para o chão e atraí a atenção da médica.

- Nós estávamos planejando ir ao parque hoje de manhã para comemorar o mêsversario de três meses, quando eu fui preparar a mamadeira, ela começou a resmungar e ficar molinha.

- Quanto tempo ela fez o último exame de rotina? - pergunta e ao vê que eu iria me abaixar para pegar a chupeta, ela é mais rápida e a pega, brinca com Jasmine arrancando um pequeno sorriso da bebê e vai até uma pequena pia que havia ali, lava a chupeta e só depois me entrega.

- A um mês. - a mulher afirma com a cabeça e fica uns minutos em silêncio aparentemente lendo o relatório.

- Posso a pegar para fazer uns exames? - pergunta e afirmo com a cabeça, aperto meus olhos sabendo que Jasmine iria chorar assim que fosse para o colo da médica mas isso não acontece.

Dra. Oliveira a pega e coloca sentadinha sobre uma maca. Jasmine apenas a encara com curiosidade e quando a mulher a olha, para a minha surpresa Jasmine sorri soltando uma risadinha.

- Srta Gonçalves, posso dar um conselho? - Ludmilla pergunta assim que começa a desabotoar os botões do macacão de Jasmine.

- Claro. - afirmo com a cabeça curiosa pelo o que ela falaria.

- Quando essa princesa ficar maior e começar a entender o significado de não, comece a explicar que ninguém pode tirar a roupa dela sem que você esteja por perto. Nem que seja médico. - me olha brevemente e vejo a preocupação em seu olhar - O mundo está perigoso para as crianças hoje em dia.

- Farei isso... Obrigada. - sorrio agradecida e sua atenção se volta para Jasmine.

- Olha só, uma abelhinha. - sua voz sai divertida e ela pega o estetoscópio mostrando a abelha que ficava na ponta para Jasmine. Ludmilla faz um barulhinho de abelha e então começa os exames fazendo Jasmine gargalhar alto pelas suas brincadeiras.

Depois de fazer exames e a pesar, Ludmilla arruma seu macacão de girafa e a devolve para meu colo que a olhava admirada por não deixar Jasmine chorar em nenhum momento.

- O que ela tem? - pergunto preocupada, Ludmilla se senta e sua cadeira atrás de uma mesa e olha para mim.

- Creio que... - assim que começa a falar, Jasmine solta uma gargalhada alta com seus olhinhos castanhos vidrados em Ludmilla.

Naquele momento Jasmine volta a ficar esperta e levanto a sobrancelha encarando minha filha que tinha um semblante divertido olhando a médica.

- Sua filha está perfeitamente... - outra gargalhada alta de Jasmine e dessa vez, nem Ludmilla e muito menos eu conseguimos conter a risada - Perfeitamente saudável. - outra gargalhada da bebê - Eu não posso nem falar mais. - Jasmine volta a rir me fazendo a acompanhar, Ludmilla fica com um sorriso divertido e olha para Jasmine - Como eu vou continuar a consulta desse jeito em princesa? Em? - pergunta diretamente para Jasmine que continuava a gargalhar - Olha para isso, meu Deus. Eu não tenho maturidade para ela. - fala risonha e eu continuo a rir por causa da reação de Jasmine.

- Em casa ela estava tão mole. - falo risonha - Pensei que estava sentindo alguma dor. - Jasmine para de rir e fica séria, mas isso dura apenas alguns instantes.

- Eu acredito que eles fazem isso com os pais. - Jasmine volta a gargalhar. Ludmilla fica em silêncio por uns segundos encarando Jasmine com uma expressão divertida - Como é que eu vou continuar desse jeito? - pergunta e volta a rir quando a risada de Jasmine fica ainda mais alta assim que ela aumenta um pouco mais sua voz.

- Desculpe. - digo entre risadas e olho para Jasmine - Já presenciei consultas interrompidas por choros ou coisas desse tipo mas risadas, essa é a primeira vez. - vejo que a expressão divertida não abandonava o rosto da minha filha.

- Isso é algo bom, não acha? - Jasmine volta a gargalhar fazendo nós duas rirmos.

- Isso é ótimo. - afirmo com a cabeça e então Ludmilla volta a olhar Jasmine com os olhos semicerrados.

- Você está achando graça da minha voz, princesa? - pergunta e Jasmine gargalhar novamente estendendo seus bracinhos gordos em direção a médica.

- Céus, os seus encantos em bebês são melhores do que eu imaginei. - brinco e então Ludmilla se levanta de sua cadeira.

- Posso a pegar? - pergunta e eu afirmo com a cabeça antes de Jasmine ir para o colo da médica milagreira - Vai rir agora? - pergunta divertida para Jasmine que dessa vez não ri - Ótimo. - Jasmine da uma risadinha baixa fazendo Ludmilla e eu voltarmos a rir.

Depois de vários tentativas da médica terminar a consulta, ela consegue depois de Jasmine se entreter com seu cabelo.

Descubro que essa foi uma das peças que Jasmine havia me pregado e isso me deixou um tanto quanto aliviada quanto com cara de tacho.

Uma bebê de três meses havia me feito de besta.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro