🦋-13-🦋
🌺Ludmilla Oliveira🌺
Paro na frente do balcão da recepção e o garçom que estava ali sorri ao me ver.
- Bom dia, tenho uma reserva no nome de Ludmilla Oliveira. - o homem rapidamente digita algo no tablet que tinha em mãos e me olha novamente.
- É um prazer lhe receber aqui Senhoras Oliveiras, me acompanhem por favor. - pede olhando para mim e para Brunna antes de sair andando na frente.
- Senhoras Oliveiras? - Brunna pergunta risonha ao meu lado.
- Ignore. - respondo no mesmo tom seguindo o garçom para uma área externa onde uma mesa de canto com os acentos que havia pedido estavam.
- Aqui está a sua mesa Senhoras...
- Senhora Gonçalves. - Brunna corrige gentilmente e o rapaz morde o lábio sem jeito.
- Oh, desculpe. - seu rosto fica vermelho e eu coloco o bebê conforto na parte onde os dois acentos se encontravam tendo certeza que não havia perigo - Bom, aqui estão os cardápios. - assim que Brunna e eu estavamos devidamente sentadas, ele nos entrega o cardápio e agradecemos antes dele se retirar.
- Coloque Jasmine no bebê conforto Ludmilla, não quero que ela te incomode. - Brunna diz e a olho me sentindo profundamente ofendida.
- Céus, ela não está me incomodando. - ergo deixando seus pés sobre minhas coxas e fico a segurando com cuidado em sua cabeça e para que seu peso não fique sobre suas pernas que ainda não aguentavam o seu peso. - Como essa coisa linda pode me incomodar? - beijo a bochecha de Jasmine e ela sorri mexendo os bracinhos.
- Jasmine é uma sem vergonha, se você deixar ela vai ficar o almoço todo no seu colo. - explica sorrindo.
- Eu não iria reclamar. Não é Jas? Você também não iria reclamar, né? - a balanço e ela ri - Ué, você não estava com uma chupeta? - franzo o cenho olhando para o bebê conforto e vejo que a chupeta não estava ali.
- Não caiu na hora de descer do carro? - Brunna pergunta passando seus olhos pelo chão.
- Não, ela estava sem quando a tirei do carro. - comento confusa e os olhos castanhos de Brunna param sobre Jasmine que estava com a mão na boca.
- Eu acho que ela deve ter derrubado no seu carro. - fala negando com a cabeça e eu rio.
- Quer que eu vá ver? - aponto com meu polegar para a saída e Brunna nega com a cabeça vasculhando a bolsa rosa de Jasmine até que tira uma chupeta azul bebê.
- Jas perde muito as chupetas, eu ando preparada. - estica a mesma sobre a mesa e eu rio a pegando - Ela ri e acaba caindo da boca dela e vai para o chão, ai você já sabe...
- Você não tem aquele prendedor que prende na roupa? - pergunto aproximando meu rosto do pescocinho gordo de Jasmine e respiro fundo sentindo seu cheiro gostoso de bebê.
- Eu ia comprar no começo do mês mas foi tanta coisa que acabei esquecendo. - faz careta.
- Eu acho que tenho um no porta luvas do meu carro, se você quiser pode pegar... Mas é azul, não sei se você tem algo contra menina usar azul. - coloco Jasmine sentada em meu colo novamente e acaricio sua bochecha gorducha.
- Não, não tenho. - nega com a cabeça - Isso é algo tão século passado...
- E não é? - falo a fazendo rir - Veja só, parece que ela parou de achar graça na minha voz. - olho para Jasmine que ainda tinha a mão na boca e me olhava fixamente. Olho para o bebê conforto e vejo um paninho, o pego e tiro a sua mão da boca, a limpo e coloco a chupeta - Nesse restaurante, uma meia porção da para duas pessoas, você pode escolher o que vamos comer. - falo ao ver Brunna folheando o cardápio.
- Você tem alergia de alguma coisa ou não gosta? - me olha e eu nego com a cabeça.
- Só beterraba, beterraba não desce de jeito nenhum. - falo em um tom enojado e Brunna ri voltando a olhar o cardápio.
- O Caxambu parece ser bom.
- O que vem? - pergunto desviando minha atenção para Jasmine.
- Filé mignon grelhado, arroz, feijão, batata frita e couve.
- Hm, já senti fome só de você falar. - olho para Brunna e a vejo com um sorriso de canto.
- Vamos pegar esse então?
- Claro... O que vai querer beber?
- Acho que um suco de laranja, e você?
- Eu iria pegar um refrigerante mas me senti intimidada pelo seu hábito saudável então vou querer um suco também. - mexo minha mão enquanto falava e Brunna ri.
- Ótimo, refrigerante não é bom para a saúde.
- Eu irei ficar quieta porque eu não tenho o mínimo de significa para dizer, eu bebo muito refrigerante.
- Céus, a última vez que eu bebi foi a quase um ano.
- Mentira, sério? - abro a boca surpresa e Brunna afirma com a cabeça.
- Quando eu descobri que estava grávida dessa bolinha fofa, eu cortei absolutamente tudo o que era uma bomba de açúcar da minha alimentação... Aos poucos me acostumei e agora não sinto mais vontade de tomar refrigerante.
- Que incrível, eu já tentei parar mas eu senti muita falta. - faço careta e Jasmine agarra meu polegar atraindo a minha atenção - Não me olha assim porque eu me derreto. - aviso voltando a erguendo de frente para mim.
Olho para Jasmine que tinha os olhos vidrados em mim e com as mãozinhas apoiadas em minha clavícula. Fico observando seu rostinho e então olho para Brunna que já havia deixado o cardápio de lado e me olhava.
- Ela é idêntica a você, parece até você não tem um útero, tem uma impressora. - comento fazendo Brunna rir abertamente.
Brunna e eu conversámos mais um pouco até que chamamos o garçom para fazer o pedido. Vários minutos depois as comidas chegaram em umas panelas de barro junto com a jarra de suco de laranja gelado.
O nosso almoço foi repleto de risadas e de brincadeiras minhas direcionadas a Brunna e a Jasmine que pouco depois foi para no bebê conforto.
Quando terminamos de comer, Jasmine ameaçou chorar querendo a mãe, quando foi para o colo de Brunna e se acalmou. Eu sorrio para um garotinho que aparentava ter em torno de cinco anos que me olhava disfarçadamente e também olhava bastante para Jasmine que parecia querer conversar com Brunna.
- Quer comer a sobremesa? - pergunto atraindo a atenção de Brunna.
- Eu estou satisfeita. - nega com a cabeça - Mas se quiser pegar algo, não me importo.
- Não, também estou satisfeita. - sorrio - Vou pedir a conta e pagar, então poderemos ir...
- Nada disso, vamos dividir a conta. - Brunna protesta colocando Jasmine no bebê conforto.
- Você não vai dizer dando a desculpa que da próxima vez você paga, não é? - pergunto pegando minha carteira e tiro um dos meus cartões.
- Não. - me olha seria e eu me dou por vencida.
- Certo, vamos pedir a conta e dividimos. - Brunna sorri satisfeita.
Levanto meu braço chamando um garçom e em minutos ele trás a conta junto com a máquina de cartão, Brunna paga metade e eu também, então eu pego o bebê conforto onde Jasmine estava e Brunna pega as bolsas. Vamos para fora do restaurante agradecendo ao garçom que estava na entrada pelo atendimento.
Espero o manobrista trazer meu carro e a primeira coisa que faço é prender o bebê conforto no banco do carro, olho para o banco e vejo a chupeta rosa ali. Me inclino e a pego, brinco com Jasmine e vejo que ela estava quase dormindo.
- Está quase na hora da Jasmine mamar. - Brunna diz olhando em seu relógio depois de colocar a bolsa de Jasmine ao lado do bebê conforto.
- Quer sair daqui e parar em algum lugar para você amamentar dentro do carro? - pergunto checando para ter certeza que Jasmine estava segura no bebê conforto e fecho a porta.
- Não precisa, acho que dá tempo de chegar em casa. - diz gentilmente quando cruzamos o caminho para dar a volta no carro.
- Oh, então vamos rápido. Não queremos que essa princesinha fique com fome. - falo assim que entramos no carro.
[…]
- Está entregue. - estaciono na frente do seu apartamento e tiro meu cinto no mesmo instante - Gostei do nosso almoço, podíamos fazer isso mais vezes. - sugiro não demonstrando a insegurança que eu sentia.
- Podemos sim. - me olha sorridente e tira o cinto - Obrigada por hoje.
Jasmine começa a reclamar e Brunna aperta os lábios.
- Acho eu melhor ir antes que ela comece a chorar. - murmura e eu afirmo com a cabeça.
- Vou te ajudar. - digo e Brunna afirma com a cabeça, saímos do carro e eu abro a porta de trás em sincronia com Brunna.
Pego sua bolsa e a de Jasmine, fecho a porta e dou a volta no carro a vendo desprender o bebê conforto do carro.
- Aqui está. - ajudo colocando em seu ombro e ela sorri.
- Obrigada novamente... Quer subir? - pergunta e eu nego com a cabeça.
- Deixa para outro dia, Jasmine deve estar cansada. - olho para a bebê que tinha una carinha brava. Provavelmente era sono e fome - Oh, o prendedor.
Me viro e abro a porta do passageiro, abro o porta luvas e pego o pequeno prendedor azul clarinho, fecho a porta e me viro para Brunna.
- É fácil encaixar, você vai saber de cara. - digo me aproximando, abro a bolsa de Jasmine para colocar ali dentro e facilitar para Brunna.
- Jasmine diz obrigada. - fala aparentemente contendo um sorriso e eu sorrio.
- Obrigada por hoje. - digo o mesmo que ela e beijo sua bochecha a vendo se arrepiar com isso. - Tchau minha linda. - olho para Jas que continuava com a carinha de brava - Tchau. - sussurro para Brunna que agora me olhava séria, aparentemente confusa e então esboça um sorriso de canto.
- Tchau, me manda uma mensagem quando chegar. - afirmo com a cabeça e dou uma última olhada para as duas antes de ir para meu carro.
As espero entrar no prédio para dar partida e ir para o meu apartamento que ficava do outro lado da cidade com um enorme sorriso em meus lábios. Respiro fundo e o perfume de Brunna que havia ficado no ambiente invade meus pulmões fazendo que eu sinta algo gostoso em meu peito.
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