5 capítulos
Oi, nem era para eu estar postando o esse capítulo hoje mas queria perguntar. A fanfic sumiu da biblioteca de vocês? Ontem, dia 04 de março, o wattpad enfiou essa fanfic no cu e hoje cedo ela apareceu de novo só que ouvi algumas pessoas falando que quando isso acontece, ela sai da biblioteca das pessoas. Inclusive ela saiu da minha.
Eu fiquei muito triste com isso porque eu fiquei com medo de perder essa fic e agora tem isso que ela possa ter saído da biblioteca de 80% dos leitores. Eu não escrevo por views, longe disso mas me deixa triste esses negócios que aconteceram :(
Bom, não sei quantos leitores vão ver essa att no mesmo dia que eu postei mas se vocês verem, podem comentar ou votar para eu ver quantas pessoas que NÃO foram atingidas por esse bug? Eu agradeceria bastante porque dependendo da quantidade, eu não tenho que correr atrás para voltar a divulgar a fic e explicar que não exclui ela hahaha
"Lauren Jauregui seguiu você"
"Lauren Jauregui curtiu sua foto"
"Lauren Jauregui comentou na sua foto: 😍💖"
Levanto minha sobrancelha ao ler essas três notificações que haviam chegado do Instagram e clino nas mesmas indo direto para uma das fofos que eu havia postado assim que Helena e eu estávamos em casa.
Helena estava enrolada em um cobertor rosa claro e eu estava passando o nariz por sua bochecha.
A foto tinha a seguinte legenda: "Depois de NOVE MESES, eu finalmente posso postar uma foto com a legenda; para querer a mãe, vai ter que querer a filha" e alguns emojis rindo para mostrar que eu estava brincando.
Fico encarando o comentário na foto de quase quatro meses atrás e chego a uma conclusão rápida, Lauren estava me stalkeando? Só podia ser isso já que havia mais de cinco fotos mais recentes, algumas somente Helena e outras nós duas com diversas legendas diferentes.
Solto uma risada nasal e então nego com a cabeça acariciando as costas de Helena que tinha um sono como sobre o meu peito. Helena tinha tido horas e mais horas de cólica desde que chegamos e nesses momentos eu percebo o efeito que uma mãe tem sobre seu filho.
As cólicas de Helena eram fortes, a deixavam irritada e muito chorona. Muitas vezes a chupeta não ajudava a acabar com elas por completo mas era somente eu a deitar sobre o meu peito e acariciar suas costas que as cólicas sumiam milagrosamente.
Tenho certeza que nesses momentos eu me tornava a mãe mais babona da face da terra. Eu deixo meu celular de lado e fico a observando.
Desde que eu havia tido Helena e depois descoberto que o celular é uma bomba de micróbios, eu criei uma enorme paranóia que de duas em duas horas eu teria que passar um paninho com álcool em gel toda vez que Helena estava por perto. Tenho certeza que desde então, meu celular se tornou um dos celulares mais livres de germes.
Acaricio o rostinho de Helena com meu dedo indicador e ela abre um pequeno sorriso pelo espasmos musculares que ela tinha ao dormir. Fico repassando os acontecimentos do meu dia para ter certeza que eu não estava esquecendo de nada.
Era final de mês e eu teria que ir conversar com uma babá de confiança para ficar com Helena nas quatro horas que eu trabalho. Não tem a mínima condição dela ir todos os dias para o trabalho comigo.
Eu poderia deixar com a minha mãe? Poderia mas ao mesmo tempo que a minha mãe era um amor, ela poderia ser uma megera e meses depois jogar na minha cara que ela cuidou de Helena quando eu precisava caso eu não fizesse algo que ela quisesse. Isso era um ponto péssimo da minha mãe que eu havia descoberto logo depois que Helena nasceu. E por isso eu irei evitar.
No começo do próximo mês eu iria tirar dinheiro de algumas pequenas coisas como alguma besteira que eu goste de comprar, seja fast food ou coisas inúteis para poder contratar uma babá mas por enquanto, ela iria para o trabalho comigo.
Vini era um amor de pessoa e eu sabia bem que ele não se importa de Helena ir comigo, claro, até que ela começasse a atrapalhar minhas aulas e fazer o rendimento delas caírem.
De fato ser mãe não era fácil, parecia que o mundo caía em seus ombros e sendo mãe solteira, ele pesava duas vezes mais já que você precisava administrar a vida do bebê, a sua, a casa, as contas e ainda o julgamento das pessoas quando você dizia que sua filha não tinha pai. Mas graças a Deus, existia uma profissão chamada babá que deixava tudo um pouco mais leve para se carregar.
Santificada seja as boas babás.
Esboço um mínimo sorriso ao me lembrar de como Lauren foi atenciosa comigo no shopping. Provavelmente fosse algo adquirido por conviver diariamente com mães de primeira viagem ou fosse características da sua pessoa.
Fico horas tentando descobrir qual a idade de Lauren, ela não parecia ser tão nova como quem tem vinte anos, isso era óbvio pois medicina exigia tempo, mas ela também não parecia ser muito mais velha do que eu.
Resolvo pegar meu celular e entrar no seu perfil do Instagram, a sigo de volta e logo nas primeiras fotos vejo Lauren em uma pequena festa no hospital com médicos, enfermeira e até pacientes dando boas vindas para ela. Lauren tinha bastante foto em hospitais, muitos com a roupa laranja, provavelmente o seu antigo uniforme.
Um vídeo que me deixa com um sorriso no rosto, é um onde Lauren segurava um bebê no colo ao lado de um enorme sino. Lauren tinha o rosto vermelho que parecia de quem estava chorando e uma mulher ajudava a bebê a balançar o sino, uma vários aplausos e Lauren pulando com o bebê no colo encerram o vídeo. Na legenda no vídeo eu vejo que o bebê estava lutando contra a leucemia e ele tinha a vencido. Arrasto para o lado e vejo uma selfie da Lauren com o bebê que mostrava seus dentinhos recém nascidos e Lauren com o rosto ganhado por lágrimas, seus olhos verdes brilhavam como duas estrelas e seu sorriso se fazia presente.
Sem pensar suas vezes, eu curto aquele vídeo que fez meus olhos ficarem marejados. Continuo arrastando para baixo até que vejo uma foto onde Lauren estava com um maiô colorido e várias crianças a sua volta e uma em seus braços, pela legenda vejo que aquelas eram as crianças da comunidade onde Lauren era voluntária. Ela e outros voluntários haviam feito uma vaquinha para levar seus pais e eles a praia.
Cada vez que descia mais o perfil da Lauren, eu conseguia sentir o amor que ela sentia por sua profissão e o quanto ela fazia aquilo por amor.
Vejo vários e vários vídeos de Lauren "fazendo a festa" com as crianças que ela era responsável pelo tratamento de alguma doença ou machucado.
Lauren Jauregui: foto
Lauren Jauregui: COMO ASSIM VOCÊ JÁ DA PAPINHA PARA ELA???????
Levanto a sobrancelha ao ver duas mensagens de Lauren chegar e clico rapidamente na notificação para ver do que ela falava. Ela havia mandado um print de uma foto onde eu segurava um pote de papinha e aperto meus lábios.
Camila Cabello: Eu não dou, só faço ela experimentar para que ela não rejeite quando eu começar a realmente introduzir a papinha na alimentação dela e eu como o resto *risos*
Lauren Jauregui: a
Lauren Jauregui: MAS NÃO DÁ ISSO NÃO!
Lauren Jauregui: Desculpa o meu pequeno surto... Pensei que você já estava dando realmente papinha para ela e já estava contactando meus advogados para processar a sua ex doutora :(
Lauren Jauregui: Meu Deus, você deve estar me achando louca, desculpa.
Engulo seco e fico encarando a mensagem diversas vezes até que sinto meu rosto esquentar.
Camila Cabello: Ai meu Deus, eu sou uma péssima mãe.
Lauren Jauregui: Não, você não é. Só não de essas coisas para ela até ela completar seis meses, por favor :)
Lauren Jauregui: Se você soubesse as coisas que eu já presenciei...
Camila Cabello: Imagino.
Camila Cabello: Mas isso só mostra que você é uma ótima profissional e que minha filha está em boas mãos.
Digito a mensagem querendo me enfiar em um buraco e nunca mais sair dele até que Helena tenha seus vinte anos.
Lauren Jauregui: Uh, obrigada por não me achar uma louca surtada.
Lauren Jauregui: Mas enfim, não quero atrapalhar. Boa noite!
Camila Cabello: Não está atrapalhando, Helena acabou de dormir e eu fico solitária nesse tempo hahaha
Lauren Jauregui: E o pai dela? Não lhe faz companhia?
- Péssimo Lauren Jauregui, péssimo. - murmuro negando com a cabeça.
Camila Cabello: Sou mãe solteira, só a adorável Helena e eu.
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