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Capítulo 4

- Mari, fica longe desse desgraçado! – Chat Noir rosnou estalando os dedos logo a transportando para seu lado.

- Que maldade, irmão – Felix sorriu malicioso – Pensei que dividíamos tudo um com o outro - Levantou de onde estava apoiado e andou lentamente até os três - Era por isso que não queria dividir comigo? Porque ela é a imperadora do mundo humano?

- É o quê? - Luka e Chat Noir olharam para a azulada confusos.

- Chat - Ela sussurrou - Você também está na brincadeira? - Ela riu ao vê-lo mais confuso - Você sabe, a convenção Geek a qual você me transportou.

- Porra, Marinette - Ele resmungou.

- Sobre o que estão sussurrando? - O moreno perguntou impaciente.

- Aliás, irmão - Félix olhou com desdém para Luka - Por que trouxe a merda de um exorcista pro inferno?

- A gente tá no inferno?! - O moreno surtou.

- Vocês são barulhentos - Disse Nathaniel mexendo nos cabelos azuis - Porque não brigam lá fora e deixam a garota comigo? - Chat Noir lançou um raio negro na direção do ruivo que foi forçado a se afastar - Que temperamento ruim - Estalou a língua emburrado.

 Nathaniel notou no fundo dos olhos dele um brilho vermelho horripilante, teria de reportar a situação a Félix depois, mas Chat Noir era um demônio equilibrado, esmo que não parecesse, então ele supôs que nada de ruim poderia acontecer, mesmo porque seu "Chaleur" era daqui a alguns dias somente, e mesmo que fosse naquele momento, Chat Noir era conhecido por ser um dos poucos demônios que conseguira antes o controle de seus poderes, como ele pensou, nada de ruim poderia realmente acontecer.

- Mas tenho que dizer que Marinette é uma humana intrigante - Félix sorriu para a mestiça - Deveria nos visitar mais vezes, será muito divertido conversar mais sobre comidas mortais - O ruivo concordou lambendo os lábios.

- Você pode trazer um daqueles bolos ou aquelas coisas redondinhas coloridas! - Nathaniel disse empolgado.

- Macarrons? - Ela perguntou rindo e os dois assentiram. Marinette realmente se impressionara com eles, afinal realmente entravam no personagem levando aquele negócio de cosplay a sério - Se quiser eu mesma posso fazer na minha próxima visita - Eles puaram animados - Só preciso de uma cozinha e - Ela foi interrompida pelo loiro.

- Marinette - Ele a carregou gentilmente, mesmo irritado co toda a situação ele não conseguia descontar na mestiça, afinal era sua culpa... Na verdade a culpa mesmo era de seu imprestável cunhadinho, talvez aquele castigo fosse ideal para ele - Vamos embora - Sorriu descarado em direção ao moreno - Nos vemos por aí, padrezinho.

- Ei! Cuzão, nem pense em - Ele não conseguiu completar a frase antes que os dois desaparecessem - Filho da puta - Resmungou.

- Então, quer dizer que você é o exorcista que atacou meu irmãozinho? - Feliz se aproximou do moreno o fuzilando ferozmente - Não pense que vai sair daqui ileso.

- Ah, merda - Choramingou - Você me paga, demônio desgraçado!

°•°•°•🔥°•°•°•

Marinette fechou os olhos quando um luz verde intensa surgiu, e só abriu os olhos novamente quando sentiu que ela havia se apagado, ainda ficava surpresa com as habilidades de Chat noir de teleporte, mas com o tempo ela havia se acostumado com as ações repentinas do loiro, por isso não chocou-se quando percebeu que os dois se encontravam já no apartamento. Mas algo a incomodou.

- Chat - Chamou pelo loiro - Onde Luka está? - Ele sorriu travesso - Chat Noir -Ela ralhou.

- Não se preocupe, princesa - Ele beijou os lábios rosados intimamente - Ele vai ficar bem, meu irmã deve estar cuidando dele da melhor maneira possível.

- Então é mesmo seu irmão?

- Mais ou menos, é difícil explicar - Disse se jogando no sofá.

- Ele é um demônio mesmo, ou era um viciado em cosplay? - O loiro bateu a mão na testa sem paciência.

- Não, Marinette - Ele resmungou observando-a sentar ao seu lado - Não era um convenção Geek - Se arrastou até as pernas da menor e deitou de maneira folgada, levando um das mãos dela até sua cabeça esperando por carinho.

- Então eu fui mesmo pro inferno? - Ela pareceu surpresa, no entanto, acariciou os cabelos loiros sem hesitar, querendo ou não Chat Noir ainda era um gato extremamente manhoso - Nossa.... Até que não é tão quente quanto pensei que fosse - As orbes verdes a encararam por alguns segundos antes do loiro cair na gargalhada - Qual a graça? - Ela preguntou com as bochechas infladas, não gostava de ser zombada.

- Você é a graça, my lady - O loiro sorriu e selou os lábios dela mais uma vez.

- Chat - Ela o alertou.

- Só um pouquinho - Encheu as bochechas dela de beijos implorando por atenção.

- Esse gato realmente dá muito trabalho - Ela riu das carícias inocentes do rapaz - Tá bem, você venceu - Ele sorriu travesso e pulou em cima dela a jogando no sofá, encarou ferozmente as belas sardas espalhadas pelas bochechas coradas e lambeu os lábios se aproximando do rosto da menor.

Ele roçou os lábios nos dela antes de passar a língua envolta deles. Chat Noir queria aproveitar ao máximo, não era sempre que Marinette permitira ele fazer o que quisesse. Bem, haviam alguns limites, mas no geral ele poderia fazer muitas coisas as quais geralmente ela não deixa. Adentrou a boca da mestiça, sentindo de imediato o gosto adocicado que tinha, ele explorou cada canto dela buscando por algo que ainda não conhecesse, queria ir calmamente e aproveitar o momento de ternura, no entanto, quando sua língua entrara em contato com a dela era tarde demais. Os toques calmos e gentis se tornaram famintos e selvagens, fazendo-a gemer em baixo do loiro, Chat foi atiçado pela voz excitante da azulada e não pôde mais controlar suas mãos. 

Ele invadiu as roupas folgadas dela e deixou que os dedos buscassem a pele branca da menor a vontade, o toque gélido do demônio no corpo quente da garota causaram um arrepio em ambos,  o que apenas o atiçou a ir para as costas da mestiça, dedilhando a coluna e descendo cada vez mais até alcançar a carne macia, ele apalpou a bunda dela com vontade enquanto a outra mão subia em direção aos seios.

- C-Chat - Ela gemeu, precisava respirar. Ter o corpo estimulado em vários lugares e não poder buscar por ar era demais para manter a racionalidade.

 Relutante ele cedeu ao desejo da azulada e se afastou dos lábios inchados apenas para atacar o pescoço pálido que implorava por marcas. Ele lambeu a clavícula, chupando e mordendo ele deixava rastros e marcas por várias regiões, no entanto sempre cauteloso em relação a seus canino que eram mais afiados do que os de humanos normais. O loiro estava nervoso, o coração parecia que voltaria a bater como o de qualquer ser vivo normal, ele descia lentamente pela barriga lisa da azulada até o lugar o qual tanto ansiava explorar, dessa vez ele conseguiria, ele finalmente saciaria seus desejos trancafiados a tanto tempo.

De repente o celular tocou. Marinette parou e olhou para a chamada no aparelho e arregalou os olhos, era o chefe da empresa nova em que estava trabalhando. A confusão foi tanta que ela acabou esquecendo que deveria enviar um relatório para ele antes do final do dia, mas ela não sabia quanto tempo tinha ficado no 'inferno" e não prestou atenção em sua janela. Quando finalmente olhou para fora percebeu o quão escuro o céu estava, levantou bruscamente empurrado o loiro e pegou o celular atendendo rapidamente. 

- A-Alô? - Tentou parecer o mais normal possível, porém, infelizmente sua voz saiu como a de uma cadela no cio - N-Não, tudo bem! Não se preocupe, pode deixar! - Disse apressada - Foi um deslise, não vai acontecer novamente, senhor - Suspirou - Muito obrigada! - Por fim ela desligou o celular. Não teve tempo de olhar o loiro, perderia seu emprego que conseguira em menos de uma semana se ficasse parada! Ela agiu rápido, ajeitou as roupas bagunçadas, respirou fundo indo até a cozinha e colocou em sua caneca uma boa dose de café, logo em seguida voltando para a sala.

- Por que..? - Ela ouviu o loiro resmungar de cabeça baixa.

- Chat - Ela disse tentando confortá-lo - Me desculpe, mas preciso fazer uma coisa e - Quando ele levantou os olhos ela deixou a caneca cair no chão, partindo-se em vários pedaços. A pessoa na sua frente não era seu gatinho de estimação.... Não... Com certeza era um demônio....


°•°•°•🔥°•°•°•

Luka corria pelas ruas de Paris desesperado ele precisava chegar a tempo, tinha que chegar a tempo! Do contrário poderia nuca mais ver sua irmã. Não, ele não poderia perdê-la novamente, estava cansado de nunca estra presente no momento certo. A respiração descontrolada e os olhos acirrados mostrava o quão cansado seu corpo estava, mas ele não deixou de correr, atravessou a cidade a pé e quase chorou de felicidade ao ver o prédio dela a sua frente. Pulou por cima das grades e arames farpados, agradeceu aos céus pelo porteiro ter ido embora e subiu as escadas o mais rápido que seu pulmão o permitira, e no meio do percurso ele viu sua mente vagar por lembranças de alguns minutos atrás.

. 💭 .

" - Você já banhou ele nas larvas vermelhas, já o forçou a comer os ovos das aves de fogo e já o obrigou a lamber seus pés, não acha que já está bom - Luka se sentiu pior ainda depois de ouvir tudo o que fora forçado a fazer pelo ruivo, malditos demônios!

- Por que está tão ansioso, Nathaniel? - O loiro perguntou curioso - Por acaso tem algo que precise me contar?

- Bem - Ele riu nervoso - Nada demais, mas acho que Chat Noir...

- O que tem ele? - Félix parou de controlar o corpo do moreno o deixando respirar, dando total atenção para o ruivo.

- Vi um brilho vermelho nos olhos dele ainda pouco - O loiro arregalou os olhos - Mas não é possível que seja seu Chaleur, não está na época certa e - O outro rosnou o interrompendo.

- Por que não me disse?! - Levantou bruscamente assustando até mesmo Luka.

- Achei que não fosse tão importante - Engoliu a seco.

- Ei - Luka chamou atenção dos dois se levantando rapidamente do chão - Do que estão falando? O que é esse Chalureur? - Tentou repetir a palavra difícil.

- Você tem que ir, agora - O loiro segurou os ombros do moreno o encarando sério - Se demorar mais - O s olhos azuis se tornaram frios - Marinette pode não sobreviver - Ele arregalou os olhos.

- Me mande pra lá! 

- Mas não temos a localização exata e você pode parar em qualquer - O moreno gritou.

- PORRA ME MANDA PRA LÁ, AGORA! - Nathaniel encarou o loiro om receio e assentiu.

- Muito bem, vamos mandá-lo."

. 💭 .

Luka finalmente chegou ao andar certo, ele não teve tempo de verificar se a porta estava aberta e chutou-a com força. Quando entrou no apartamento ficou horrorizado, sua irmã era suspendida no ar por espinhos negros que pareciam com tentáculos, a roupa rasgada e reveladora encheu o rapaz de ódio. E no centro de tudo estava uma grande sombra preta, os chifres afiados e as garras eram inconfundíveis.... Aquele era um demônio, um puta demônio... 

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Olá flores! Espero que tenham gostado!

GENTE MEUDEUS UMA VIDA SEM POSTAR 😱😱😱

disse que quem quiser minha cabeça em uma bandeja vai ter que esperar até tudo acabar kkk

O que será esse negócio de "Chaleur"?

.
.
.

Se alguém quiser tentar adivinhar, fique a vontade -^-

Rapaz o Chat Noir ficou possesso porque a Marinette deixou ele por um celular

As coisas vão ficar feias.... Será? Como fará a autora para transformar esse drama em uma cena cômica?

Fiquem ligados no drama, total, demônios;3

parei kkkk

Um beijo pra quem quiser
>3<

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