Capítulo 3
Marinette olhou em volta confusa, afinal ela estava na porta de seu apartamento á segundos atrás, mas agora ela estava... Onde estava? O lugar era um mais quente do que estava acostumada e todos envolta pareciam gostar muito de cosplay de demônios. Era simples, ela estava em uma convenção Geek! Como havia ido para lá não sabia, mas se era obra de Chat Noir fazia total sentido já que ele adorava pregar peças nela.
- Olha só o que temos aqui – Um rapaz de cabelos vermelhos como sangue se aproximou avaliando a garota – O que uma humana faz no submundo? – Talvez ela tenha de entrar no personagem para andar por aqui.
- Humana? Não sou uma mera humana! Como ousa – Entrou na brincadeira ao ver a cara de espanto do rapaz com chifres – Sou a rainha dos mortais, a soberana imperadora! Eu exijo falar com o comandante deste reino – Cruzou os braços.
- Não é possível que seja a rainha dos mortais – Ele aproximou e a cheirou – Mas tem um cheiro peculiar, e delicioso.
- Se não sou, como explica minha aparição no Submundo repentinamente – Ela não conhecia muito sobre o universo Geek, mas realmente estava sendo divertido, talvez quando chegasse em casa pesquisasse mais sobre isso. Mas antes ela precisava encontrar o dono do estabelecimento e pedir sua localização, afinal não sabia em que parte de Paris estava.
- Você tem razão – O demônio passou os braços envolta da garota e a carregou – Se é a comandante não posso deixa-la aqui neste estado deplorável – Estado deplorável? Tudo bem que ainda usava as roupas de casa, mas não achava que era para tanto. Instantaneamente inflou as bochechas emburrada.
- Desculpe por estar em um estado deplorável – Resmungou o fazendo rir.
- Não falava de você, aliás sou o Nathaniel – Sorriu mostrando os caninos afiados – E sua majestade?
- Bem, já que está poupando meus pés pode apenas me chamar de Marinette – Ela riu junto ao rapaz.
- Chega de enrolar, Senhorita Marinette – Olhou maliciosamente para a azulada – Atualmente o Rei tirou "férias" em seu mundo e desde então não temos notícias dele, mas posso leva-la ao segundo demônio no comando? – Isso queria dizer que o dono havia saído para uma pausa? Bem, não importava contanto que conseguisse o endereço de onde se encontra.
- É aceitável – O encarou rindo internamente.
- Então vamos encontrar o irmão do Rei do Submundo...
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- Marinette?! - Gritou o moreno – O que você fez seu demônio maldito?! – Luka agarrou a gola do loiro furioso – Onde está a minha irmã?!
- PORRA EU VOU SABER?! – Rosnou – Quem fez a merda foi você seu projeto de padre!
- Sou exorcista!
- FODA-SE – Ah ele estava puto ao extremo. Estava indo tudo perfeitamente bem, o dia seria maravilhoso se este imbecil não tivesse aparecido e, literalmente, sumisse com sua princesa!
- Droga, pra onde será que ela foi?! – Disse nervoso soltando o loiro e andando em círculos – E se ela estiver em um lugar perigoso? E se estiver perdida em um lugar escuro? Marinette tem medo do escuro! E se ela – Chat Noir tampou a boca do rapaz irritado.
- Não está ajudando – E se estivesse seria apenas para deixa-lo mais preocupado, sabia como Marinette era e se um leão aparecesse em sua frente ela o convidaria para um chá antes de perguntar se gostaria de jantá-la. Respirou fundo.
- Se afasta seu demônio sujo – Afastou a mão do maior de si.
- E sou sujo? Seu cheiro é horrível, é forçado demais – Tampou o nariz com as garras – Tem certeza que é irmão da Mari? Vocês tem cheiros totalmente diferentes e – Ele parou quando observou uma aura roxa no meio do peito do rapaz. Então era por isso que cheirava tão forte, os sentimentos impuros que nutria eram maiores dos que os humanos normalmente tem – Seu desgraçado – Ele riu irônico – Irmãzinha o cacete – Luka congelou.
- Demônios são os piores, bisbilhotam tudo o que querem sem se importar com a privacidade dos outros – Retrucou na defensiva.
- Sério? De todos os pecados possíveis, tinha de ser incesto? – Ele pulou assustado.
- O-O que está dizendo?! – Mexeu no cabelo nervoso.
- Se Mari soubesse o quão sujo são seus pensamentos – O loiro sorriu em meio ao desespero do moreno – Não vou contar a ela, ainda.
- O que quer? Aliás o que estou fazendo me rebaixando ao seu nível?! – Gritou – Preciso achar minha irmã! – Entrou na casa rapidamente vasculhando o local.
- Pensei que queria acha-la – Seguiu o rapaz – O que está fazendo aqui então?
- Não devo explicações a você – Entrou no banheiro procurando atentamente por algo. Ah como aquele pirralho irritava o loiro! Mas não podia se desfazer dele, não quando haviam chances dele saber onde Marinette estava ou ao menos como acha-la. Depois ele o jogaria em algum lugar bem longe como Alaska ou Egito, mas por enquanto teria de mantê-lo por perto.
- Vamos, padrezinho – O moreno o encarou – Estou tão preocupado com aquela joaninha quanto você, e se aceitar minha ajuda podemos acha-la mais rápido – Luka suspirou, odiara admitir mas a praga estava certa, ao menos desta vez ele seria benevolente e depois ele só exorcizaria o loiro novamente.
- Pare de me chamar assim – O olhou irritado – Eu preciso de algo que ela tenha usado a pouco, alguma coisa que tenha o calor e a energia dela.
- Não pode pegar a escova de dentes ou uma caneca? – Ele negou – Vamos ver, algo que ela usou recentemente.... Com calor.... – Chat Noir revirou seu bolso e tirou um pano cor de rosa.
- O que é isso? – Luka tentou pegar mas fora detido.
- Meu tesouro matinal, não ouse estragar ou roubar – Esperou ele assentir confuso antes de entregar para o rapaz.
- Só preciso desenhar e – Luka começou a rabiscar o chão que rapidamente brilhou, e foi no momento em que estendeu o pano no chão percebeu do que se tratava – SEU DEMÔNIO DESGRAÇADO!!! – Gritou largando a peça no chão envergonhado.
- O que? Nunca segurou uma calcinha? – Debochou.
- C-Como se atreve a pegar uma peça íntima da minha irmãzinha?!
- Quer discutir sobre moral agora? Garanto que não vai sair vitoriosos complexo de irmãzinha – Retrucou.
- Esquece, Marinette é mais importante agora – Luka deixou que seus olhos vagassem pelo apartamento rapidamente se deparando com a foto de duas crianças que nunca vira.
- Finalmente um comentário decente – Se surpreendeu quando seu corpo começara a brilhar em um forte azul – O que está acontecendo?
- O portal vai nos levar a exata localização dela – Disse seco – Vamos entrar em um tipo de sala vazia por algum tempo – Chat Noir não teve tempo de perguntar, eles já haviam sido transportados para um tipo de espaço branco sem nada. Ficou curioso e interessado sobre como os poderes dos exorcistas funcionavam, mas não daria ao pirralho o prazer da sua atenção.
Ficou tudo em silêncio por um longo tempo, afinal nenhum dos dois cederia conversar com o outro e apenas se encaravam constantemente. Até Luka resolver fazer uma pergunta sobre algo que estava o incomodando desde que vira o retrato no apartamento de Marinette.
- Quem são as crianças?
- O que? – O loiro estava surpreso.
- Nos retratos do apartamento.
- Ah, são os pirralhos dela – Luka arregalou os olhos.
- Filhos?!
- Claro que não, nosso relacionamento é quente mas ainda não pensamos nisso – O moreno rosnou – São crianças que ela adotou, parece que o orfanato onde estavam ia fechar e a joaninha apareceu na hora para salvar o dia – Sorriu – Mas pensei que já sabia, ela não te contou? – Ele suspirou e negou.
- A Mari e eu... Perdemos contato á alguns anos – O loiro escutava atentamente já que se tratava de sua princesa, mas viu que teria de mexer uns pauzinhos quando viu que o rapaz tinha se calado parecendo que não compartilharia mais informações, então ele sutilmente movimentou os dedos que soltara uma faísca negra atingindo-o sem que notasse – Eu não sou irmão dela de sangue – Por que Luka estava desabafando com um estranho? E pior, um demônio?!
- Essa é nova – Riu.
- Os pais dela adotaram a mim e minha outra irmão de sangue, Juleka, quando tínhamos seis anos.
- Tem mais outra? – Ele assentiu.
- Ela está fazendo faculdade de música na América.
- Uma música, uma estilista e um exorcista – O olhou sarcasticamente – Tem algo errado nisso.
- Alguns anos depois, a mãe da Mari morreu – O loiro deixou as brincadeiras de lado e voltou sua atenção a ele – Desde aquele dia Marinette começou a ver e sentir coisas estranhas – Sentir coisas? Será que isso tinha haver com o fato dele não poder decifrá-la? – Eu e Juleka sabíamos que ela não mentiria sobre isso, mas – Ele cerrou os punhos – O pai dela não entendia, e quando ela fez dez anos ele mandou ela pra um hospital psiquiátrico.
- Um hospício – Disse ríspido.
- Ela passou anos naquele lugar – Rosnou – Quando saiu sua saúde se tornou extremamente frágil e ficou dependente de remédios pra dormir por meses.
- Desgraçado.
- Tio Tom era uma boa pessoa, mas desde que sua esposa morreu ele não foi mais o mesmo, era como se estivesse possuído por algo perverso, e Marinette sabia.
- Um demônio.
- É por isso que decidi estudar o sobrenatural, queria provar que ela não era maluca e que não merecia ter ido pra lá! – Se irritou.
- Ela nunca me contou.
-Aquela ali é uma cabeça de vento – Riu – Mas ela é o tipo de pessoa que carrega os problemas dos outros junto dos seus, ela não jogaria uma coisa assim em cima de você.
- É mesmo tonta.
- Mas não pense que ela gosta de você – O olhou frio – Nos olhos dela você é apenas um bichinho de estimação – Sorriu vitorioso.
- Não sabia que os donos faziam sexo com seus bichinhos - Mentiu descaradamente, eles poderiam até não ter passado de beijos, mas o moreno não precisava saber disso.
- O QUÊ?!
- Ah, parece que chegamos – Olhou para o corpo que voltou a brilhar.
Luka não teve tempo de responder o loiro, eles já se encontravam em solo firme. Os dois observaram o lugar atentamente, olhou confuso para o loiro que pareceu entrar em pânico.
- Meninos? – Uma voz familiar soou no fundo do cômodo vermelho – O que estão fazendo aqui?
- Mari? – Luka andou lentamente até ela, diferentemente de Chat Noir que correu em sua direção.
- Que merda é essa?! – Ele olhava a cena chocado e irritado. Marinette estava sentada no trono, no seu lado um ruivo a abraçava intimamente e em seu colo pousava a cabeça de um certo loiro aproveitador – Felix, o que pensa que está fazendo?!
- Agora entendo o motivo de não querer voltar ao inferno – Ele Aproveitava o cafuné que a azulada o fazia olhando de maneira provocante para o maior – Talvez eu a roube pra mim, irmãozinho.
- Vai se fuder!
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Olá flores! Espero que tenham gostado ^w^
Parece que a Marinette conquistou até o submundo kkkk
Parece que Chat noir e Luka se tornaram bons aminimigos :3
Esse capítulo foi mais pra descontrair e contar um pouco mais sobre a história dos personagens.
Desculpem a demora flores! Estou tentando me organizar, fui inventar de fazer um bando de fanfic só de uma vez e as coisas estão de cabeça para baixo :^:
Gente essa relação vai ser muito boa kkkk já tô rindo antes msmo de escrever o que vai acontecer...
Resumidamente é isto (pffff)
Enfimmm... Em breve postarei uma nova fanfic de Miraculous (acabou de reclamar peste e já vai postar mais uma?!) e espero o apoio de vocês ein!
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É isto..
Um beijo pra quem quiser! ^3^
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