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The end

Ela morreu.
Se foi.
Fim.

Qual é o limbo que entramos na nossa passagem de sair de nosso corpo e ir para o nosso astral? Não é do conhecimento de quem esta em vida o processo pré morte. Por que não seria pós morte? De fato não morremos AINDA, e como sei? Se tivesse mesmo morrido não teria tido aquela experiência e não estaria encarando aquele teto luminoso e sentindo aquele cheiro agoniante de cloro. 
Mantive o silêncio porque havia alguém no ambiente. Alguém segurando minha mão e chorando muito. Alguma coisa dentro de mim sugeria que a qualquer momento o que havia se passado a segundos atrás poderia sumir da minha mente e nunca mais me lembraria... Como se não tivesse ocorrido. Então repassei tudo de novo para saborear a sensação, não de estar viva, mas sim de ter sentido o amor de forma tão sólida.
Soube quando meu tempo se esgotou. Era como ouvir um relógio e seu tic tac forte e depois tudo ficar em silêncio. Não senti nada, vazio completo e percebi com um espanto que não precisava mais respirar. Me senti um objeto, até porque o que diferencia pessoas e objetos é isso: A vida. E eu não tinha mais.
Tudo estava escuro, silencioso e calmo. Vi um pontinho bem lá no fundo. Percebi tardiamente que o pontinho brilhante era uma pena. Apenas isso, uma pena. Toquei-a e uma eletricidade passou por mim, tão forte que senti o ar sendo forçado pelo meu pulmão. E então abri os olhos e encarei o teto. Eu sabia o que tinha acontecido porque junto com o toque na pena veio a história que ela carregava. Ele se sacrificou pelo nosso amor, assim como eu faria.
E tudo na minha mente ficou desfocado e aquilo que havia acontecido no último ano só me pareceu uma história má contada por alguém que não sabia redigir um enredo.
Todos no hospital falaram que foi um milagre, afinal meu coração havia parado  e depois retornou a bater mais forte do que nunca.
Passei as próximas 72 horas recebendo abraços repentinos do meu pai e visitas de pessoas próximas. Até que em uma tarde de quarta feira senti aquele cheiro suave e inquestionável. A porta do quarto se abriu e primeiro entrou um buquê de azálea e logo em seguida uma figura alta, vestido de preto. Meu coração parou como se fosse a primeira vez que eu o visse.
- Oi. Achei que iria perder você.
Fiquei encarando-o, deixando que o cheiro dele me reconfortasse. Ele se aproximou e depositou as flores sobre a mesa ao lado da cama. Sentou-se ao meu lado e segurou minha mão. Estava paralisada. Foi ele quem me abraçou.
Não fazia sentido.
Enquanto ele me abraçava toquei suas costas. Nada. Ele nem ao menos fez menção de retirar minha mão. Voltei a encara-lo.
- Ta tudo bem? Parece que viu um fantasma. - Ele sorriu sem parecer exagerado - Sei que demorei para vim visita-la mas seu pai achou melhor...
- Richard, o que aconteceu? Eu ... Eu vi, eu toquei na pena ... Achei que você, achei que nunca mais iria vê-lo...
- Pena? Eu também tive muito medo de perde-la Anne, rezei todos os dias para que você saísse dessa. Foi um período sufocante, mas depois disso tenho certeza que podemos passar por tudo. Eu te amo tanto, com certeza faria de tudo para salva-la, mas você não precisa de ninguém para isso você já é forte por si só.
Ele fez um carinho no meu rosto e beijou minha testa. Ainda incrédula fiquei aguardando que ele retornasse e explicasse o que havia ocorrido, ou que mencionasse o que passamos nos últimos meses, mas nada. Só então entendi que aquilo que havia acontecido seria um fardo que caberia somente a mim carregar. Era essa a nossa segunda chance. E só eu saberia disso, não podia ter falhas.
Richard não era mais um anjo, agora éramos a mesma coisa e compartilhavamos do mesmo sentimento. Meu sacrifício havia nos unido e o amor dele havia me salvado. E agora cabia a mim honrar esse amor e com o amor que eu sentia por ele carregar tudo aquilo  que tínhamos passado.
Fim.

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