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Capitulo 16

Ainda estava sobressaltada com o sonho que tinha acabado de ter mas meus instintos foram maiores do que meu cansaço e antes que eu percebesse já estava correndo e parando diante da porta do quarto do meu pai.

O grito tinha cessado mas ainda dava pra ouvir os gemidos baixos.

Me aproximei da cama sentindo o calor vindo do corpo de meu pai, o mesmo estava ensopado de suor.

- Pai. - Sussurei passando os dedos pelos fios molhado de seu cabelo.

- Lilian ... - Ele respondeu com um murmúrio e senti uma pontada no peito pela sua angustia.

Nesses últimos dias ele teve uma melhora considerável, sorria bastante e não reclamava tanto das dores, porem o que eu menos esperava era que ele estava tendo pesadelos.

Bem que, eu também estava.

- Pai, acorde. - Sacudi seus ombros até que ele abriu os olhos um tanto sonolento.

- Anne ... - Ele fechou os olhos com força por conta da febre.

- A onde dói? - Perguntei docemente.

- Eu ... Não sinto dores. - Ele respirou fundo. - Foi só um sonho, acho que os calmantes não estão fazendo mais tanto efeito. -  sorriu de lado.

- Quer que eu fique aqui com o senhor?

Ele assente e eu me deito do seu lado, tenho só mais uma hora e meia antes de que o alarme toque.

Não voltei a dormi, e nem meu pai.

Ele me conta algumas histórias de sua infância e depois do que parece minutos o alarme toca e é hora do seu remédio.

Ele fica sonolento tao rápido que depois de meia hora ele dorme e eu vou me arrumar para a escola.

Quando piso fora de casa tenho uma sensação estranha de que deveria ter ficado dentro de casa, olho para trás e descubro o por que da sensação.

- Mas que merda você esta fazendo aqui? - Pergunto entre os dentes encarando meu visitante.

- Achei que fosse obvio, esperando você.

- Disso eu sei! Quero saber o por que! - Caminho em direção ao portão passando pelo mesmo.

- Então a pergunta certa seria "por que esta aqui". - Ele da de ombros e me segue, visto que eu não falaria mais nada ele assume um tom mais serio e se explica. - Não quero você perto do Luke.

Dou uma risada curta.

- Que impressionante, e eu não quero ficar nem perto dele e muito menos de você. - Digo, rudemente.

Começo a caminhar mais de pressa e Richard me segue.

- Você é patética. - Quase paro só pra poder xinga-lo, porem já entendi seu joguinho.

- Não sou eu que estou sempre perseguindo a pessoa " patética", então acho que o patético aqui é você.

Continuo andando sem nem olhar pra ele.

- Eu também sinto muito por de certa forma depender de você. - Ele diz nas minhas costas.

- Você não me diz o por que de depende de mim! Na verdade não me importo, quero que você se dane Richard! - Falo um pouco mais alto do que deveria e sinto uma onda de raiva passar pelo meu corpo. Apresso o passo.

Estamos quase perto do ponto quando ele segura minha mão e me puxa. Ficamos um de frente pro outro, nossos peitos se tocando. Não quero olha-lo nos olhos mas eu o faço pra ele ver que sou forte.

Ficamos algum tempo somente nos encarando, até parece que faiscas estão sendo lançada pela tensão de ambos. Uma madeixa de seu cabelo cai no seus olhos e ele suspira soltando minha mão e se afastando um pouco.

- Eu entendo que você queira saber de tudo pra ter um certo controle ... - Seu tom é manso, e eu o corto dizendo.

- Não quero controle Richard. Você não sabe o quanto isso é confuso pra mim. Eu posso morrer. Quero apenas informações pra eu saber o que fazer. - Tento manter o tom controlado, mas sinto uma vontade surpreendente de chorar.

Não posso chorar perto dele, nunca posso demonstrar tal fraqueza.

- Eu sei, sei que a vida é o bem mais precioso do ser humano e sei que eles tem medo da morte. Sei o quanto você passou por momentos difíceis mas o que eu posso perder é algo maia valioso do que a vida pro ser humano.

- É valioso pra você, não pra mim. Como a minha vida não é valiosa pra você também. - estou tentando ao maximo me controlar.

- Ela ... É valiosa ... Pra mim. - Ele passa o dedos desajeitadamente no cabelo e eu vejo o nascer do sol atrás de si. É incrível o jeito que os raios quase rosa se infiltra nele. Somente da pra ver o brilho branco do seus olhos.

- Não é Richard. Você esta falando isso somente pra me deixar na palma de suas maos.

- O que? - Ele parece até sincero com o seu espanto.

- Eu sei Richard que você odeia os seres humanos! Que você teve alguma relação com a morte da minha mãe. - Ele da um pequeno passo para trás e parece ofendido.

- Eu ... Não ... - É estranho vê-lo guaguejando tanto, isso me da provas de que o que sei ( ou parte do que sei ) é verdade.

- Vamos me diz a verdade se você realmente se importa! - Nesse ponto já estou quase gritando. Não acho que deva ter alguem pra nos ouvir.

A raiva transborda e sinto meus olhos encherem de lagrimas. Tento suporta-las mas é tudo demais. A verdade pulsando na minha cabeça, a procura de respostas, o rosto quase 'inocente' de Richard me encarando assustado, a forma que sua boca está aberta em um grande 'O'. A verdade daquilo tudo é insuportável e estou quase crente de que tudo vai acabar com a minha morte, de que não irei conseguir que Davi se apaixone por mim.

Isso tudo me faz chorar, e talvez seja pelo fato de que Richard parece tao inferior ... Tao vulnerável que não me importo de chorar na sua frente.

Imagino que nesse ponto ele já deve ter se recuperado e esteja prestes a me chamar de patética ou coisa do tipo, por isso não o encaro. Abaixo a cabeça e deixo que toda aquela onda de emoções passe.

Sinto os raios de sol tocar minha face, suponho que Richard tenha saido do lugar de onde estava e antes mesmo que eu possa procura-lo com os olhos sinto seus bracos ao meu redor.

Um pequeno choque passa por mim, é uma sensação boa ... Reconfortante. Estou tao surpresa que não digo nada, e as lagrimas cessam.

O abraço é meio desajeitado, parece até a primeira vez que ele abraça alguem, e talvez realmente seja. Não abraço-o de volta até que se passa alguns segundos e um impulso faz com que eu coloque meus bracos envolta de sua cintura e dancanse minha cabeça em seu peito. Não escuto direito o seu coração e ele respira tao levemente que é quase imperceptível. Fecho meus olhos expulsando as últimas lagrimas acumuladas e algo estranho acontece.

É como se uma sequência de imagens passasse pela minha mente tao rápido que quase não é distinguível. É como se fosse uma visão de algo, como se eu já tivesse presenciado aquilo mesmo sem saber.

Primeiro alguem esta em pé diante de algo. A imagem esta em preto e branco com alto contraste. Logo em seguida outra imagem, a pessoa esta ajoelhada virada de costas pra mim, seus ombros estão tremendos e algo indistinguível se abre sob suas costas, algo espesso. A outra imagem é seguida por um grito agudo na minha cabeça e agora a pessoa esta encolhida em cima de uma poça de sangue e tremendo inconsciente. A coisa espessa não esta mais em suas costas.

Tudo é questão de segundos e quando termina já estou afastada de Richard o encarando. Ele me olha meio confuso e parece até envergonhado. Agora os raios de sol bate em seu rosto e seus olhos estão em cor diferente, verde. E antes que eu possa formular qualquer pergunta na minha cabeça eu já tenhos as respostas.
Era um anjo perdendo suas asas, era Richard perdendo suas asas.

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