Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capitulo 15

escutei varias vozes. Alunos passavam por mim e me encaravam dando risadinhas. Parecia que eu tinha dormido na praça, mas eu sabia que não.

- Acordou dorminhoca. - A voz era conhecida mas não me recordava de quem, segui com o olhar o som e vi do outro lado sentado em um banco de frente pra mim, Davi.

Ele fumava um cigarro e sorria quando soltava a fumaça, me encarava e uma mistura de nostalgia e raiva me aqueceu.

Ele jogou a bituca de cigarro no chão e quando se levantou pisou na mesma . caminhou até mim e se sentou do meu lado, sua perna tocando na minha.

- Tomou um porre na noite passada ? Você parece com uma ressaca brava.

Ele voltou a sorrir e o ar foi impregnado pelo cheiro de cigarro. Torci o nariz e neguei com a cabeça.

- Você é muda? - Ele sorriu meio torto e eu tive um dejavu do primeiro dia em que nos falamos, meu coração acelerou e eu prendi a respiração.

- Quem dera. - Sorri de volta.

Em algum momento do nosso contato visual minha barriga roncou e ele soltou uma gargalhada.

- Isso foi sua barriga?! - Concordei timidamente e ele voltou a rir.

Depois de um tempo ele disse.

- Quer que eu vá comprar algo pra ti? Tô achando que se você levantar tu cai.

- Hm - murmurei, procurei no meu bolso da calça algum dinheiro e ele me advertiu.

- Relaxa, eu tenho alguns trocados. Eu de devo essa.

Ele se levantou e caminhou em direção ao mercadinho.

Fiquei olhando até ele sumir em uma esquina. Meu pensamento voou pra longe e por alguns momentos aquela parecia minha vida de volta. Davi sendo gentil e cuidando e se importando comigo, sem Richard, sem Luke, sem anjos e demônios e acordos e tudo isso. Suspirei meio animada com esse curto momento que tive com Davi.

Demorou alguns minutos para que Davi voltasse segurando uma sacola branca. Quase cuspi meu coração pra fora quando vi a barra de chocolate Diamante Negro, exatamente o que eu gosto.

Ele deve ter percebido minha expressão, pois me entregou a sacola e disse:

- Comprei chocolate por que da mais energia ... E sei lá, é meu preferido.

- O meu também. - Respondi já colocando um pedaço do tablete na boca.

A sensação do açúcar circulando no meu sangue era tão bom. Ofereci o chocolate a Davi e ele aceitou um pedaço.

- Posso fazer uma pergunta ? - Ele disse, depois de comer seu pedaço.

- Pode.

- Por que você parecia tanto no começo que se interessava por mim? - Deixei que meu paladar desfrutasse o pedaço de chocolate, sentindo os pequenos fragmentos de açúcar, demorei um pouco até responder.

- Não parecia. - Fui curta, não achei que era a hora exata de me pronunciar sobre os meus sentimentos.

- Hm, sim, parecia.

Ficamos sem falar nada. O chocolate acabou e o silencio foi constrangedor, até que ele disse.

- Vai parecer besteira, mas é estranho o jeito que eu me sinto perto de você.

Fique desconcertada com aquilo, pensei velozmente em algo pra lhe dizer, mas não tinha nada a ser dito e então ele deu de ombros e pegou um outro cigarro.

- Talvez isso é apenas o fato de você não me dar bola. - Ele sorriu com o cigarro ainda apagado entre os labios e se levantou. - Foi bom falhar contigo Anna.

Ele começou a caminhar pra longe. Fiquei observando ele ir embora, com aquela vontade louca de gritar bem alto para que ele ouvisse "Meu nome é Anne!" mas estava frustrada demais pra isso.

--------------

Cheguei duas horas de atraso em casa. Achei que iria encontrar meu pai dormindo, mas não, ele estava lendo um jornal antigo que estava na comoda próxima de sua cama.

- Desculpa pai - Me desculpei - Você deve esta morrendo de fome.

- Na verdade - Ele sorriu, confiante - Comi uma barra de chocolate que achei na gaveta. E tomei o remédio que você deixou

Deitei na cama, no lado a onde minha mãe dormia, um breve pensamento passou pela minha cabeça sobre o Richard ter alguma coisa haver com a morte da minha mae.

Eu sabia obviamente que tinha algo errado pois o certo era meu pai morrer, mas as coisas ainda estavam confusas demais para serem processadas.

Parei de pensar sobre isso quando percebi que meu pai me encarava curiosos.

- Aconteceu algo?

- Não, só estou cansada.

Ele voltou a sorrir e tentou passar uma de suas maos no meu cabelo só que o gesso não permitiu.

- Vai descansar menininha, irei ficar bem.

- Eu estou bem. - Sorri.

- Não se preocupe comigo, daqui a meia hora irei cair no sono de novo. - Ele soltou uma risada frouxa e eu me senti culpada por tudo aquilo.

- Posso ficar aqui com o Senhor.

- Claro que pode. Mas não precisa. É serio, descanse e mais tarde podemos jantar juntos. - Ele olhou para os gessos. - Claro, será um jantar no quarto.

Eu dei uma curta risada e me levantei, realmente eu precisava de um banho.

Quando por fim estava com um moletom confortável deixei que o cansaço me consumisse e me joguei no meio dos cobertores. Minha cabeça girou um pouco antes que se adequasse ao tecido do travesseiro e por fim eu dormi.

Acordei com um grito.
Meus lençóis estavam estranhamente gelados embaixo de mim, deixei eles de lado e me levantei rapidamente. Não sabia distinguir de onde tinha vindo o grito, mas pelo tom era obvio que não era do meu pai, era feminino.
Caminhei apressadamente pelo corredor me sentindo desconfortável pela escuridão, mas não achava que deveria perder tempo para acender todos as luzes sem dizer que esse gesto poderia acordar meu pai se o grito não tivesse feito isso.
Abri levemente a porta do quarto do meu pai e quase engasguei com a minha saliva quando olhei  direção a cama.
- Olá, Anne.
Não respondi, minha mão tremeu um pouco e mesmo não tendo sentido algum naquela "visita" meu coração acelerou e o ar pareceu sufocante.
- Não vai me responder? Não esta feliz em me ver? - Um sorriso nos cantos dos labios me jogou de volta ao passado, o contraste do sorriso com os seus olhos brilhando acelerava meu coração.
- Cadê ... O meu pai? -Minha voz saiu como um chiado.
- Ora meu amor, seu pai morreu. - Ele se levantou e meus olhos seguiram seus movimentos, meu coração estava mais do que acelerado quando ele colocou suas maos na minha bochecha. - Shi ... Não chore, irei cuidar de você. - Não havia percebido que estava chorando ate que seus dedos a tanto tempo familiar capturarou minha lagrima.
Aquele gosto suave de morango que eu lembrava dos labios de Davi aqueceu ainda mais meu coração, o jeito como sua boca se mexia suavemente junto com os seus dedos na minha nuca me fazia estremecer no seus braços.
- Eu te amo, anjo. - Fechei meus olhos me concentrando nesse momento, porem seu "apelido" carinhoso destruiu toda a magia do momento e meu coração voltou a palpitar.
Empurrei Davi e sua expressão de desentendimento me machucou ainda mais, sai apressadamente do quarto somente querendo sair dali.
Me apressei pela escada indo em direção a sala que estava silenciosa e escura.
- Se divertiu, querida? - Olhei assustada em direção ao sofá. Pela fraca luz da lua entrando pela janela so dava pra ver com claressa o sorriso brilhante e o cabelo cor de fogo.
- Achei que você iria gostar do presentinho que preparei pra você. - Ele se levanta confiante e veio ainda com o seu sorriso nos lábios em direção a mim, estou pateticamente paralisada. - Ou talvez ... Ele não de agrade mais ... E você prefira algo novo. - Sua voz é baixa e suave fazendo com que eu estremeça.
Antes eu eu possa impedir sinto seus lábios quentes no meu pescoço, beijando-o suavemente.
- Poderíamos ser uma ótima dupla, Anne. - Me Afasto, encolhendo meus ombros dou passos incertos para trás.
- Fique longe de mim. - Sussurro, antes de correr em direção a cozinha.
As lagrimas começam escorrer por instinto antes mesmo que meus olhos foquem na cena. Reconheço o cheiro doce e suave do perfume da minha mãe e seu grito parece ecoar por toda a casa.
- Não ... Por favor, pare com isso. - Não sei exatemente pra quem estou pedindo isso, talvez seja pra mim mesma ...
Mas do outro lado da cozinha meus olhos se encontram com o de Richard. Ele se esconde entre as sombras com seu Vestimento todo preto.
Não sei explicar exatamente por que meus olhos ficam pressos no de Richard e eu nem ao menos olho para a minha Mãe ajoelhada ao seu lado. Sinto uma conexão intensa entre nós e de alguma forma não quero quebra-la.
- Richard por favor ... Não faça isso.
Quando ele por fim fala sua voz carrega medo e arrependimento.
- Desculpe, mas é preciso.
Ele começa a se aproximar de mim e quase não percebo que minha Mãe não se encontra mais encolhida no chão, ela sumiu.
- Foi preciso Anne. - Sua voz sai com um sussurro Roco. - Não chore, não suporto - chorar.
Seus olhos estão brilhando como se carrega-se lagrimas também, fico surpresa com a sua vulnerabilidade.
- Estamos propensos a perder quem amamos. - Ele diz suavemente e seus dedos fazem um pequeno carinho na minha bochecha, me confortando.
Logo em seguida seu toque se vai e meus olhos se abrem.
A luz está ligada e Richard esta na minha frente, me encarando de modo curiosos.
Sinto a presença de alguem nas minhas costas e me viro. Luke me encara com um sorriso divertido no rosto.
Mais uma movimentação, agora do meu lado, me viro e encaro a expressão de sofrimento no rosto de Davi.
- Você perdeu seu pai. - A voz de Luke sai divertida e eu o encaro sentindo lagrimas brotarem nos meus olhos.
- Você perdeu sua mãe. - Richard diz atrás de mim e eu me viro pra encara-lo, seu tom é de desculpas e sua expressão é de receio.
- E agora. - Davi diz pausadamente para que tenha minha atenção. Me viro pra ele sentindo as lagrimas queimarem minhas bochechas. Seu rosto esta tão triste que meus olhos queimam com a quantidade imensa de lagrimas que saem deles. - Vai me perder.
Suas palavras me ferem e o encaro horrorizada.
- Diga Adeus, Anne. - Luke diz e da uma curta risada.

Acordo com o grito do meu pai.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro