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6: 여섯 번째

Deem força a fanfic, votem e comentem! E boa leitura!

As mãos tremendo, Jimin trancou a porta do banheiro imundo de um bar qualquer, ao som de uma música ruim e falatório sem noção. Ele tirou a cartela de pílulas de seu bolso, arrancou uma capsula e colocou na boca, levou o copo de água que pedira no bar e engoliu. Repetiu o ato mais duas vezes, ingerindo mais duas pílulas.

Deixou o copo cair no chão, que se partiu em dezenas de cacos, e se sentou na tampa da privada nojenta, encostou a cabeça na parede grudenda lotada de pixações e números para prostituição. Seu rosto molhado de lágrimas, o cabelo bagunçado, calafrios conhecidos...

Jimin conseguira ficar 33 dias sem chegar perto de uma cápsula de Paxil, mas no fim, como de costume, falhara.

Ele se sentia tão fraco, burro, ignorante, nojento, dramático.

Sua cabeça finalmente começou a pesar, e Jimin sentiu a visão borrada, não o suficiente para não ler o que estava escrito na porta do banheiro fedido.

"Mamãe, o mundo é ruim demais, deixe-me voltar para seus braços, para seus beijos e para sua sopa. Não me deixe sozinho, eu estou com tanto medo."

Jimin voltou a chorar, sentindo um vazio enorme em seu peito, lembrando de sua própria mãe. Ele entendia completamente a pessoa que escrevera aquilo na porta.

Suspirou por fim, o corpo mole, a mente cega pela neblina. Abriu a porta da cabine e deixou o banheiro, andando lento e vacilante entre tantas pessoas, esbarrando em algumas delas. Enquanto andava até a saída Jimin recebeu um empurrão, alguma mulher pegou em suas partes, um cara derrubou cerveja em sua blusa, e outra mulher beijou seu rosto. Mas nada importava.

Ele sentiu o vento gelado, estava no lado de fora, mas sua visão estava ruim e ele não conseguia pensar em nada. Andou alguns passos e sentiu as pernas bambas, então caiu, por cima de sacos de lixo e encarou um poste de luz, sua visão ficando escura. Relaxou o corpo, e deixou que o efeito da droga lhe tomasse.

•••

Estava há dez dias sem falar com JJ, e também estava há dez dias fazendo uso contínuo de Paxil, pelo menos um por dia, ficando horas derramado no sofá de casa, chapado.

Ninguém iria aparecer para ver se ele estava bem, então não havia problemas.

Andava só de cueca pela casa, com um litro de vinho na mão, o estômago sempre roncando de fome. Banhos demorados, deitado no piso frio, a água indo diretamente para sua barriga, causando-lhe cócegas.

Como é bom ser criança.

Então ele ria, ria alto, até ficar sem ar... E aí, chorava, chorava alto, até ficar sem ar.

A vontade de sumir aumentando, a vontade de voltar ao passado, antes das desgraças, lhe consumindo.

Quis morrer.

Por que não havia nada a perder... Talvez alguns cristãos e freiras fossem ao seu velório, desejar que sua alma fosse bem recebida por Deus.

Talvez no céu Jimin fosse feliz. Mas ele acreditava que Deus não o queria no paraíso, que ele não era digno de estar entre os bons.

Pecador. Sujo e doente. Iria para o inferno. Queimaria eternamente. A dor não iria acabar. Pecador.

Fruto de um pecado, cometeu pecados da infância até a maior idade. Nunca seguiu o caminho certo.

Lembrava-se de evangélicos lhe aconselhando.

"Meu filho, encontre Jesus. Ele irá te salvar, irá te tirar das drogas, irá te tirar do caminho dos gays, ele irá iluminar sua vida."

Ele não foi atrás de Jesus, mesmo que pensasse que era o melhor... Não acreditava que mudaria. Há coisas que a igreja não pode mudar, porque não deve ser mudado, porque não há como.

Apenas aceitou a vida suja. A que combinava consigo.

Jimin era desequilibrado, viciado, e gay, com um passado triste e sozinho no mundo.

Gritou de dor, mesmo que não estivesse fisicamente machucado. A ferida era interna, em seu coração.

Queria ligar para JJ, mas sentia tanta vergonha. De qualquer forma, o homem não se importava mesmo, era apenas seu trabalho.

Jimin engoliu mais uma pílula, com vinho. E se deitou no chão do quarto, os olhos vidrados em uma mariposa.

//me doeu o coração escrever esse capítulo :(((
WINGS PORRA!
votem e comentem porfavorzinho//

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