35: 삼십 오
Deem suporte a fanfic, votem e comentem. Boa leitura!
Houve um problema essa semana. Eu tentei atualizar a fanfic e o wattpad não estava enviando. Eu tirei o capítulo e a notificação vazia chegou horas depois. Desculpem pelo "transtorno" pra aqueles que abriram a att e não carregava. Foi um desses problemas do site, e eu não estava ciente que ele estava em manutenção no dia. Aliás, vive em manutenção essa droga... enfim.
Ps: conteúdo sexual explícito.
Ps 2: não comentem nada tosco, por favor.
Addict > 35
O coração é desobediente. Se você acha que consegue controlá-lo, eu sinto em lhe dizer, mas você está enganado. Ele é uma criança malcriada e tu uma mãe impotente.
Jimin sentia isso na pele, quando mirava Jungkook e não conseguia se afastar, não conseguia ser razoável e mandá-lo embora. Seu coração era inconsequente, e ele não sabia discipliná-lo.
Ele viu a dor nos olhos de Jeon e não foi capaz de deixá-lo, ele puxou o para perto, o acomodou em seus braços e o deixou molhar sua camisa com lágrimas.
Enquanto dava meia noite, o calendário apontava ser 1° de Janeiro, de um novo ano, e os fogos de artifício eram disparados por entre o vento e as nuvens, sob a salva de palmas das pessoas e o uivo dos cães.
Jimin respirou fundo, acariciando o cabelo cheiroso de Jungkook, enquanto este chorava baixinho em seu peito, os dois no sofá, abraçados um ao outro. Park mantinha os olhos fechados, tentando controlar também suas emoções, sentindo o rapaz se esvaziar.
Ele gostaria de estar feliz, por ter conhecido Yuri, sua avó. Mas se seu amor não está bem, como é possível que você esteja? Então inevitavelmente, ele murchou também, porque Jeon estava passando por algo difícil demais.
Quando Jeon parou de chorar e conseguiu recuperar o fôlego, já era quase uma hora da manhã, e havia uma grande algazarra na rua ainda. Ele se descolou de Jimin aos poucos, permanecendo de cabeça baixa, silencioso.
Jimin soltou um suspiro longo, observando o rosto inchado de Jungkook, os olhinhos quase fechados e a boca de um vermelho machucado. Ele levou a mão ao seu rosto, afastando a franja de sua testa, antes de descer seus dedos pela bochecha macia. - Quer tomar um banho? Ou só lavar o rosto?
Jungkook assentiu fraco, sem dizer nada. Jimin sorriu entristecido, se levantando. - Eu vou fazer um chá. Pode usar o banheiro...
Respirando fundo, Jeon se levantou juntamente à ele e tirou o casaco, antes de subir as escadas. Jimin o assistiu subir cada degrau antes de seguir para a cozinha, pondo uma chaleira no fogo.
Não sabia como agir, como ajudar, o que fazer para acalmar Jungkook. Então, estava chutando, fazendo o que gostaria que fosse feito consigo, apesar de nunca esperar um conforto nas horas difíceis.
Várias vezes ao dia ele olhava para o céu e pedia para que Deus clareasse seus caminhos, para que ambos pudessem sentir algum alívio. Mas Deus às vezes parecia ocupado demais para ouvi-lo.
Se sentia mal por se sentir assim (?). Mas é, não sabia ao que recorrer, pois ninguém o respondia, e ele estava cansado de ficar de pé naquela fila de espera infinita.
Quando a chaleira assobiou, ele apagou o fogo e preparou o chá em uma caneca, um pouco antes de Jungkook descer as escadas novamente, de cabelo úmido e a mesma roupa de antes. Ele parou entre a sala e a cozinha, calado.
- Aqui - Jimin apanhou a caneca e entregou a ele depois de pôr duas pedrinhas de gelo para esfriar. - Eu não sei se está bom de açúcar... eu nunca tomo chá.
Jungkook tomou um gole e segurou a careta, porque estava muito amargo (nada que realmente importasse). - Obrigado...
Jimin sorriu, um pouco sem graça, e se encostou no batente da porta, o olhando. - Vai dormir aqui...?
- Eu não sei... - respondeu, o olhando. - Eu posso?
Jimin assentiu minimamente, um pouco envergonhado. Jungkook descansou a caneca sobre a mesa e, devagar, passou um braço por trás do pescoço de Park, o puxando para perto. E depois de o olhar nos olhos, o beijou.
E Jimin sempre derretia sob seu toque, dessa vez não foi diferente, ele precisou se agarrar ao maior, fechou os olhos e mergulhou no beijo lento, sentindo as mãos de Jeon segurarem seu corpo, suas bocas se movendo em sincronia.
Quando Jungkook afastou os lábios, ele continuou de olhos fechados, aos poucos abraçando Jimin, o acomodando em seu peito. - Eu te amo.
Jimin não conseguia dizer as mesmas palavras, mesmo que as sentisse em cada parte de seu corpo, mesmo que amasse Jeon de dentro pra fora. Ele apenas agarrou mais as mãos as roupas de Jungkook, ficando calado.
Eles esperaram o rapaz terminar o chá péssimo, e subiram para o quarto de Jimin, onde os dois puseram roupas confortáveis para então se deitarem na cama um pouco estreita.
E antes de dormir, após seus corpos se encaixarem em um espaço pequeno, Jimin desejou: - Feliz ano novo, Jungkook...
Jungkook, deitado atrás dele, com o peito colado em suas costas, acomodou o rosto na curva de seu ombro e pescoço. Ele riu muito baixinho, quase inaudível, e beijou a pele do outro. - Feliz ano novo, Jimin.
Era mais uma das recorrentes noites onde tudo ia mal e eles tentavam encontrar paz nos braços um do outro.
O primeiro dia de Janeiro estava sendo celebrado pela maioria das famílias, era feriado, dia de encontrar a família e comemorar o ano novo. Mas Jungkook acordou cedo e se sentou na sala de Jimin, com Bellatrix ao lado, ele pegou um livro qualquer, que encontrou jogado, e começou a lê-lo.
Jimin acordou horas depois, e sentiu o coração murchar quando não viu Jeon ao seu lado. E ao encontrar o rapaz no andar de baixo, concentrado no que lia, notou o peito ficar mais leve, aliviado por ele estar ali.
- O que está lendo? - perguntou, descendo os degraus enquanto esfregava as pálpebras.
- A Revolução dos Bichos - Jungkook abaixou o livro, para prestar atenção no moreno. - Encontrei jogado atrás do seu sofá.
- Ah - murmurou Jimin, caminhando até o rapaz, parando ao seu lado. - E você nunca o leu antes?
- Li três vezes... essa é a quarta. - contou, fechando o livro.
Jimin se sentou no braço do sofá, olhando Jungkook. - É mais interessante que eu?
E Jeon sorriu sutilmente, encostando a cabeça nas costelas do rapaz. - Não imagino um mundo onde isso possa ser possível.
E Jimin desviou o olhar, notando as bochechas ficarem quentes, enquanto sentia a espécie de vento resfriar seu estômago. - Já tomou café?
- Não - Jungkook o respondeu. - Eu estou sem fome.
Lamentando, Jimin levou a mão até o cabelo dele, acarinhando, procurando lhe passar algum conforto. Jungkook comentou em seguida: - Minha prima me ligou.
- E o que disse?
- Que o Junghyun dormiu bem, que ele comeu normalmente ontem... - falou, e deu uma pausa breve, um pouco tenso. - Disse que na conversa com o terapeuta, ele se negou a falar sobre nosso pai, sobre nossa mãe... sobre mim.
Jimin fechou os olhos então, passando seus braços em torno do namorado, o mantendo perto. - Ele vai mudar, Jungkook. Não fique triste, por favor.
Ele sabia que era inútil dizer algo assim, mas seu peito se enchia de angústia por ver Jeon dessa maneira e ele só queria de alguma forma, manter o rapaz com suas esperanças vivas.
Jimin não comentou, mas ontem, antes de dormir, sentiu uma enorme vontade de se drogar, e para resistir ele se agarrou a Jungkook e tentou pensar somente nele, no prazer que era estar ao seu lado. Ele estava silenciosamente travando uma batalha com a química, mantendo-se mais firme que nunca, porque Jungkook precisava de seu apoio.
Jeon não respondeu, apenas se enterrou no abraço de Jimin, sentindo seu perfume e seu calor, se agarrando ao sentimento de que não estava sozinho.
Porém, quando a tarde chegou, foi um pouco inevitável, Jungkook precisou pegar suas roupas e andar até em casa, que era ao lado, perdido demais para continuar ali, porque não se sentia bem. Ele precisava pegar alguma coisa pra ler, algo pra estudar, precisava ocupar a cabeça.
Jimin fechou a porta com tristeza no olhar, voltando para o sofá e se deitando nele, os olhos percorrendo as paredes antes de cair sobre Bellatrix, que dormia sobre o tapete.
Não via formas de ajudar Jungkook, porque suas palavras se esgotavam com facilidade, e ele sabia que a mente do rapaz continuava a pensar sobre tudo aquilo, machucando seu coração. Então, quando ele dizia que precisava ir pra casa, Jimin não relutava, porque o outro estava apenas procurando uma forma de esquecer o que estava acontecendo.
As horas passaram, Jimin não se moveu, ele se manteve naquele sofá, esperando o tempo correr, enquanto pensava em Jungkook e em alguma forma de tirar aquele sentimento ruim de dentro dele por ao menos um dia.
Quando a noite caiu, sorrateira, Jimin se levantou dali e subiu as escadas para tomar um banho, e ao sair, passou pela janela, vendo Jungkook no quarto da casa dele, com a cabeça apoiada na mão, enquanto lia algum livro aparentemente didático. E Park odiava vê-lo daquele jeito, vê-lo mergulhado nas palavras, porque na superfície as palavras sumiam e só restavam os sentimentos, aqueles ruins.
Respirando fundo, Jimin se secou e vestiu roupa, descendo para a sala, pôs comida para Bellatrix, brincou com ela por alguns minutos e então saiu porta afora, trancando-a e seguindo pelo gramado, em direção a casa de Jungkook.
Ele bateu a porta, brevemente se sentindo como na primeira vez que foi atrás de Jeon, no dia do aniversário do mesmo. E sorriu fraco, a lembrança agora até soava boa.
Todo dia, várias vezes, Jimin pensava no que Jungkook fez, no que causou, e se perguntava se não era melhor deixá-lo. No fim, após muita discussão, ele não conseguia sequer imaginar-se sem o outro.
Quando Jungkook abriu a porta, com seu cabelo bagunçado, talvez de tanto puxá-lo por frustração, Jimin deu seu melhor sorriso, escondendo as mãos nos bolsos do casaco e encolhendo o pescoço. - Posso entrar?
Jungkook, o fitando, sorriu com discrição, e pousou a mão sobre o ombro do moreno, o trazendo para dentro. - Precisa de alguma coisa?
Ele se aproximou e o abraçou, deitando a cabeça em seu peito. - Só de você.
Rindo fraco, Jungkook beijou o cabelo dele. - Vem, eu estou estudando lá em cima.
Jimin o acompanhou então, subindo as escadas de mãos dadas com ele, dando passadas longas para pular dois degraus de uma vez, até chegarem. E Jungkook notou a leveza na desenvoltura do rapaz. - Está feliz?
Jimin odiava se sentir egoísta, e não podia dizer que estava de fato feliz - pois não estava -, mas optou por ser sincero. - Eu conheci minha avó.
Jungkook parou de andar, em frente a porta de seu quarto, olhando com espanto para o outro. - Oi?
Respirando fundo, ele disse: - Conheci minha avó, a mãe do meu pai.
O mais velho parecia perdido. - Meu Deus... quando?
- Ontem.
- Por que não me contou?
Jimin não conseguiu evitar uma careta. - Você estava mal...
Jungkook então soltou um suspiro, abaixando o queixo. - Sinto muito... eu...
E o menor negou de antemão. - Não precisa dizer nada.
Jeon realmente ficou sem palavras por um momento. - Vem... me conta. - o puxou para dentro do quarto. - Me fala sobre como ela é.
Jimin tirou os sapatos e se sentou na cama, enquanto Jungkook se sentava na cadeira da escrivaninha. Ele sorriu, cruzando as pernas. - Ela se chama Kang Yuri. E ah, Jungkook, eu gostei tanto dela...
Jeon apreciou seu sorriso, tentando se manter espirituoso. - Ela é confiável?
Jimin teve que matar o riso, abaixando a cabeça e mirando o lençol impecavelmente limpo. - Eu espero que seja... é cansativo não poder confiar em ninguém. Eu estou cansado de mentiras.
Ele pôde ouvir Jungkook respirar fundo. - Eu sei, Jimin...
- Parece que eu sou incapaz de ser amado e ser tratado com sinceridade... mas eu não vou perder minha esperança. - falou, pondo as pernas para fora da cama, pensando em ir embora.
As coisas mudavam com muita facilidade em seu coração, porque nada era consistente, nada era firme ou seguro.
- Não parece não. - Jungkook lhe disse, apoiado no encosto da cadeira, o olhando. - Eu te amo. E muitas pessoas ainda vão amar...
Jimin permaneceu de cabeça baixa, sem conseguir focar em nenhuma linha de pensamento. Era uma diversidade enorme de sentimentos, das melhores as piores.
- Me fale como ela é, hm? - Jungkook pediu.
Levantando o olhar, para fita-lo, Jimin respondeu. - Ela parece com ele, fisicamente dizendo... mas o olhar é totalmente diferente, Jungkook. O jeito como ela abraça é diferente de tudo. É gostoso, e quente, assim como o seu... mas de um jeito diferente. É um "bom" que eu nunca senti. É diferente do da minha mãe também... mas é muito bom. Entende?
Jungkook, no outro lado do quarto, sorriu, sem dizer nada. E ele continuou: - Ela procurou por mim em Busan inteira. Acredita, Jungkook? Ela me procurou, e não parou até me encontrar. Eu mal consigo imaginar alguém fazendo isso...
- Você gosta dela? - perguntou Jungkook, e seu tom de voz fez Jimin olhá-lo, sem responder. - O que foi, Jimin?
Jimin subitamente lembrou de JJ, da forma como ele lhe fazia perguntas com calma e esperava pacientemente até ter sua resposta concluída. Assim como Jungkook fazia agora.
As memórias lhe vieram à cabeça, e ele precisou baixá-la, tentando evitar que se aprofundasse nisso. - É... eu gosto dela.
Jungkook, notando a clara mudança no menor, forçou um sorriso muito fraco. - Que bom, babe... - e se virou na cadeira, voltando a folhear seus livros, atrás de algumas informações precisas para seu estudo (ou atrás de uma distração).
Jimin bufou baixinho, cruzando as mãos sobre o colo. Tentava pensar, tentava encontrar uma forma de aliviar o peso da situação, e ver seu namorado sorrir verdadeiramente, mas era tão difícil, porque muitas vezes... muitas vezes sua própria cabeça também trazia as coisas ruins, e ele se sentia incapaz novamente.
Ele levantou o olhar, mirando as costas de Jungkook, e suspirou, porque queria abraçá-lo e deixar um carinho em seu rosto, tentar mostrá-lo algum conforto.
Afastou os pensamentos ruins, jogando o cabelo para trás, e perguntou: - Vai continuar aí?
- Eu estou estudando... - ele falou, focando em sua audição, já que não via Jimin. Jungkook gostaria de ficar com o namorado, em seus braços, mas sempre via que este ficava tenso (devido a situação geral) e não dizia nada, o silêncio esmagador levava a sua mente a navegar para ilhas onde ele não queria ancorar.
Jimin, do outro lado, não conseguiu segurar uma careta triste, e se deitou, com as pernas para fora da cama e a barriga para cima. Quase lhe irritava a forma como Jeon escolhia passar seu tempo e esfriar a cabeça.
Ele não notou, mas sua voz saiu manhosa: - Eu vim aqui te ver...
Jungkook desviou o olhar do livro mais uma vez, e afastou a caneta do caderno. - Vem aqui.
Jimin, de olhos iluminados, se levantou no mesmo instante, e andou até Jeon, que alcançou sua cintura e o puxou, fazendo com que se sentasse em seu colo. E se agarrando a ele, de uma forma que sua cabeça descansasse no ombro dele, beijou a bochecha de Jungkook, se calando para deixar o namorado continuar a ler e anotar passagens dos livros.
Mas o olhou o tempo todo, analisando de pertinho todas as nuances de sua pele clara, constantemente desviando o olhar para a boca de Jungkook, qual mexia-se minimamente, enquanto ele lia, e em seguida sua atenção descia para a mãos dele, uma que segurava a caneta e a outra que segurava Jimin pela cintura.
Suspirou depois de um tempo, sentindo-se egoísta por querer a atenção do mais velho. E com teimosia, se mexeu no colo dele, só para atrapalhar a concentração do outro. Jungkook, no entanto, permaneceu focado.
Jimin, infantilmente girou os olhos, antes de tirar a mão de Jungkook de sua cintura, e se levantar, saindo de seu colo. Jeon então perguntou: - Está tudo bem?
Assentiu, voltando para a cama, Jungkook o olhou por um tempo, e voltou a estudar. Jimin tirou o casaco e as meias, puxou o cobertor e se cobriu, para então tirar a calça, em seguida a roupa íntima, ficando apenas com a camisa. E puxou o cobertor um tantinho para o lado, deixando exposta sua perna.
Talvez Jungkook lhe mandasse embora por isso, mas estava disposto a arriscar.
- Jungkook - chamou. - Quanto mais você precisa estudar?
- Falta um tópico - Jeon respondeu, e Jimin pôde vê-lo alongar o pescoço, provavelmente cansado de ficar ali sentado.
- Deixa isso pra amanhã - pediu. - Eu vi pela janela, você ficou aí a tarde toda... e agora já é noite.
Jungkook riu fraco. - Fica me olhando pela janela?
- Desde quando você se mudou pra cá... - pensou, mas disse: - Vai vir deitar?
Ele murmurou um "ok", bocejando em seguida. - Tudo bem. Estou com sono...
Jungkook se levantou, guardando suas coisas, foi direto para fora do quarto, e Jimin o viu entrar no banheiro, então o ouviu escovar os dentes. Esperou, de cabeça um pouco baixa, com medo de chatear o namorado.
Quando Jeon voltou, em silêncio, rumando o guarda roupa, ele deu apenas uma olhada na imagem de Jimin, qual exibia sua perna nua, e voltou a olhar o armário, pegando um pijama simples. - O que você quer, Jimin?
Ele não respondeu, apenas descobriu mais o corpo, fazendo um singelo convite. Jungkook, o olhando por cima do ombro, terminou de vestir a camisa e sorriu, mesmo que de uma forma imperceptível, descrente com o rapaz.
Se virou, apagou a luz e caminhou até Jimin, puxou o cobertor devagar e se sentou entre as pernas do moreno, o olhando através da luz fraca que vinha do computador ligado no canto do quarto. - Hm, Jimin? Responda.
Jimin, sentindo o corpo aquecer na medida em que sua respiração ficava prejudicada, somente por sentir as mãos dele descansando sobre suas coxas. - ... quero que você se sinta bem.
Jungkook, abrindo um sorriso quase triste, desceu as mãos pelas coxas dele até alcançar sua cintura. - E quer fazer isso me dando seu corpo?
- Você não gosta? - perguntou, tombando a cabeça para o lado, fechando as pernas em volta da cintura dele, tentando impedi-lo de uma possível fuga.
- Você gosta? - devolveu a pergunta, porque em seu ponto de vista sua adoração por Jimin era clara para qualquer um.
- Você sabe... - fechou os olhos ao sentir dedos de Jungkook pressionarem sua pele. - ... eu estou com saudade.
Jeon suspirou, e guiou seu olhar pelo corpo sempre tão belo de Jimin, sabendo que era difícil ignorar o calor que ele transmitia.
Jimin então procurou a gola da camisa de Jungkook, e o puxou para perto, deixando seus corpos juntos, beijou sua boca antes de pedir: - Deixa... deixa eu fazer amor com você.
Jungkook não o respondeu, o beijou e colou seus corpos de uma vez, empurrando uma mão para baixo das costas de Jimin, puxando seu quadril e unindo suas virilhas.
E com amor, Jimin se entregou ao beijo, o abraçando por cima dos ombros, de olhos bem fechados, podendo sentir a temperatura do quarto subir, junto de sua excitação, seu corpo claramente atraído pelo de Jeon, que o segurava como se fosse cair, mesmo havendo embaixo deles uma cama.
Arfando, Jimin desceu as mãos para a barra da camisa de Jungkook dessa vez, subindo-a até os ombros dele, podendo então sentir a pele quente e macia sobre seus músculos firmes, quais amava tocar. Quando a mão livre de Jungkook desceu para seu sexo, o apanhando ereto, Jimin gemeu baixinho, contra os lábios dele, espalmando cada centímetro de suas costas, no desejo de tê-lo o mais perto possível.
Jungkook sentia e ouvia a resposta de Jimin e seu corpo, sabendo o quanto afetava cada músculo e terminação nervosa do garoto, e vice-versa. Deslizou a mão que segurava seu membro para cima e para baixo, bem devagar, aproveitando cada momento em que as mãos de Jimin se fechavam em garras sobre seu tronco exposto.
E era realmente bom estar ali, e sentir os toques mais gentis que lhe causavam arrepios, mas Jimin já estava febril e fora de si, gemendo arrastado e pedindo por mais.
Atendendo seus pedidos, Jungkook sorriu para ele, fisgando seus lábios entre os dentes enquanto lhe distraía para o que realmente faria. E Park fora pego de surpresa quando foi puxado para se sentar na cama, abrindo bem os olhos ao ver o mais alto abrir bem suas pernas e se agachar diante delas.
- Jimin, sabe o que você pode fazer pra que eu me sinta bem? - questionou, tombando a cabeça para o lado ao que estava próximo do pênis de Park. Beijou a base do membro, sorrindo um pouco enquanto subia com a língua sua extensão.
- O quê? - os olhos do garoto mal se mantinham abertos, pois cada toque lhe deixava muito sensível, e ver Jungkook bem ali também.
- Ficando bem. - respondeu, beijando o outro lado do membro, dessa vez deixando um rastro molhado pelas bolas. - Se sentindo bem. - subiu com a língua novamente, e dessa vez rodeou a boca sobre a ponta, sugando e passeando com ela pela fenda.
O corpo do menor reagiu quase que instantaneamente; sua cintura mexeu de forma involuntária e outro dos seus gemidos arrastados saíram pela garganta. Sua cabeça pendeu para trás, seu pescoço molenga como suas pernas, enquanto sua mente girava, e o tesão intenso gritava de dentro pra fora, o corpo inteiro ansiando pelo toque de Jeon.
Um "oh" cheio de ar escapou por sua boca, quando Jungkook desceu seus lábios somente até a metade, esbarrando com os dentes em um ou dois momentos (pois não tinha a mínima prática no assunto). As mãos fortes dele fizeram um trajeto sutil das suas coxas trêmulas até seus calcanhares, os massageando, enquanto suas pálpebras fechavam-se até metade de seus olhos, focado no que fazia com a boca, afim de ouvir Jimin chamar por seu nome.
Jimin, maravilhado, não pôde fazer mais que gemer, com as mãos agarradas ao lençol da cama, sentindo o membro trepidar sobre a língua do rapaz, qual sugava sua peça com vontade, apesar de parecer tímido. Gemendo um "Jungkook" com um fio de voz apenas, ele deitou o corpo na cama, sentindo o estômago subir e descer com força, devido ao prazer que sentia, devido ao que Jungkook lhe causava, talvez sem nem perceber.
Mas Jungkook sabia, não se gabava, não tinha como um trunfo, mas sabia do poder que qualquer toque seu tinha sobre o corpo divinamente desenhado de Jimin, sabia que mesmo um simples beijo seu, fazia o menor rolar nas nuvens, apaixonado. E Jimin causava o mesmo em seu corpo.
Voltou para cima, lambendo a glande e recuperando a respiração. Pequenas linhas de saliva desgrudaram, descendo pelo membro de Jimin juntamente do pré-gozo que começava a aparecer também. O membro de Jungkook doía dentro da roupa íntima, pedindo pra sair daquela peça estúpida, pedindo por Jimin também, mas se controlou. Era o momento dele. O momento do seu garoto se sentir bem e gemer bem alto seu nome, por mais bobo que fosse esse desejo.
Queria que Jimin soubesse, não que lhe pertencia, mas que ele sempre seria sua morada.
Jungkook subiu com mordiscadas atrapalhadas pelo corpo de Jimin, parando no momento em que seus membros se encontraram, a carne sobre o tecido. Tinha prometido a si que concentraria-se em Jimin, mas era realmente tentador. O menor abriu os olhos semicerrados, respirando contra os também próximos lábios de Jeon, e encontrou as orbes negras concentradas dele.
Jungkook o beijo uma única vez, parando quando sentiu Park mexer a cintura em sua direção, causando fricção entre os membros. Jimin respondeu agarrando suas costas largas, apertando e afundando as unhas diminutas contra os músculos, apreciando a sensação do tecido úmido contra seu falo necessitado.
Às vezes se esquecia de como gostava das preliminares. De como era bom arrancar suspiros fracos de Jungkook e brincar um pouco, até que não conseguissem mais manter seus corpos desunidos. Gostava de ver a paixão nos olhos negros do mais velho, e de arrancar de dentro dele o libido que tantas vezes era esquecido devido sua própria personalidade.
Puxou a camisa de Jeon então, terminando de tirá-la, e em seguida levou a boca até seu peito, beijando e molhando a área, sentindo a textura gostosa, da qual ele sentia tanta falta. E Jungkook, por cima, beijou seu rosto, as partes que conseguia alcançar, aos poucos mexendo o quadril, empurrando sua ereção contra a dele, desejando se enfiar em seu corpo quente e matar toda a saudade que sentia de possuí-lo e estar conectado com ele, de assistir cada pequena reação de pertinho, sabendo que havia causado isso.
Ofegante, Jimin afastou a boca daquela região, voltando a deitar a cabeça no colchão, e passando a olhar Jungkook nos olhos. O silêncio foi ouvido, e eles não quiseram calá-lo por um tempo, pois para ambos, apenas admirar um ao outro por um tempo era mágico.
Jimin, mantendo o contato visual, segurou um das mãos de Jungkook, e a trouxe para perto de seus lábios, beijou as costas, as palmas, a digital do polegar, antes de separar dois dedos e afundá-los em sua boca, usando a língua e a saliva para os molhar. Jungkook, atento a cena, puxou uma das pernas de Jimin, e o virou de lado, deixando assim sua intimidade exposta, para que ele pudesse tocá-la assim que Jimin lhe devolvesse a mão, com seus dedos lambuzados e prontos para o uso.
Estavam ambos em frenesi, e o moreno não pode tirar os olhos dos dedos e da boca que se fechava ao redor deles, até que Park achasse que era o suficiente e liberou-os, dando uma pequena mordida no final.
Jeon deixou que seus dedos umidificados passeassem ao redor da abertura, pressionando-a até sentir que finalmente conseguiria afunda-los para dentro. Assistiu a reação de Park com irritação, porque por mais que sentisse um tesão absurdo e não visse a hora de finalmente adentrar Jimin, ver sua expressão de dor era algo que detestava.
Deslizou os dedos aos pouquinhos, beijando todo o rosto de Jimin e principalmente seus olhos, que estavam cerrados diante do desconforto.
Quando o interior quente e macio de Jimin aceitou que os dedos de Jeon fossem até o final, ele abriu os olhos, assentindo com a cabeça. Seu corpo todo estava quente, anestesiado pela dor e o tesão que sentia, tão feliz de ter Jungkook consigo que todo o resto não parecia importar.
Queria dar prazer ao outro, mostrar o quanto havia sentido falta deles dois e não podia ser um bebê chorão com apenas dois dedos. Por isso, moveu a cintura de forma a descer e subir pelos membros, causando espasmos de dor e prazer misturados. Mordeu o lábio, se mexendo para que virasse completamente, e empinou a bunda para que ficasse à disposição de Jungkook.
O moreno removeu os dedos e pressionou-os para dentro novamente, tentando distrair Jimin de maneiras diferentes. Beijou a nádega esquerda, mordiscando ao mesmo tempo que tirava os dedos e beijando quando afundava-os novamente.
Depois de mais algumas vezes, Park genuinamente começou a se mover na direção de Jungkook, que tomou cuidado ao abrir os dedos em seu interior e prepará-lo para algo maior do que alguns dedos.
Jungkook inclinou o corpo sobre as costas de Jimin, ainda movimentando seus dedos lá dentro, e deu um beijinho na nuca do rapaz. Park tinha os lábios juntos e cerrados, mas isso não lhe impedia de xingar e gemer audivelmente. E Jungkook levou a boca ao seu ouvido: - Quer que eu pare?
Jimin arfou, sentindo a mesma mão que lhe estimulava agarrar sua carne, e gemeu sofrido com o arrepio que lhe correu os músculos. - Não... não.
- Você quer esperar mais um pouco? - perguntou baixinho, beijando o pescoço dele, empurrando os dedos até onde podia, notando seu membro sentir inveja de seus dígitos. - Ou quer agora?
Pulsando e frustrado, Jimin fez força e levantou o corpo, ficando de quatro, com Jungkook por cima. - Agora.
Sentia necessidade, sentia vontade, não era algo que pedia por luxo, mas sim porque precisava. Precisava entrar em contato, e trazer de volta os dias que se perdeu nos braços de Jungkook, o deixando usar seu corpo, proporcionando prazer igual aos dois.
Jungkook sentiu os dedos serem esmagados, e gemeu, tirando seu peso de cima de Jimin. Gentilmente abraçou sua cintura e o fez deitar, pois não gostava daquela posição, se sentia longe demais do rosto de Park, e uma das coisas pela qual mais prezava, era poder assistir cada reação na face do amado, tendo certeza que estava o fazendo se sentir bem.
Naturalmente, Jimin se virou, ficando de lado, com a cabeça deitada no colchão, tomando fôlego, enquanto via Jungkook abrir a gaveta do criado mudo, tirando dela o preservativo. Fechou os olhos, respirando fundo, notando o suor brotar em suas costas, mesmo antes de atingir a fase mais difícil. Lembrava-se bem de como Jeon ficava quando dentro de si, e céus, era uma prova física e emocional.
Ficava incontrolável e simplesmente dizia tudo o que vinha à sua mente, sensível e a flor da pele, cheio de prazer e dor ao mesmo tempo. Mas ainda assim, era místico de uma maneira que não se podia explicar. Ele sentia a parte ruim, mas ela era totalmente pisoteada por toda a onda de sensações boas que Jeon lhe transmitia.
Jungkook rasgou o pacote da camisinha com cuidado, deixando a embalagem em um lugar que se lembrasse se pegar depois e abaixou sua cueca, até que conseguisse deslizar o preservativo sobre o membro.
- Você sabe, né? - Jeon deu mais um beijo carinhoso na boca inchada de Jimin. - Que se doer muito eu paro. Certo? É só me dizer.
- Por favor, Jungkookie. - Resfolegou, sentindo a ponta do sexo do outro pressionar sua entrada. Ele sabia que doeria, estava preparado (ou pelo menos achava que sim), mas tudo fora água abaixo quando Jungkook continuou entrando e entrando até que não houvesse mais espaço.
As pernas de Jimin estavam fracas, e ele deixou a cabeça cair sobre o colchão, tentando se acostumar com o tamanho.
De forma involuntária, remexeu a cintura e seu membro atritou contra o colchão, trazendo uma pequena distração. Jungkook, percebendo o ato, manteve-se parado, por mais doloroso que fosse não se entregar ao prazer que as paredes apertadas lhe proporcionavam, levou uma das mãos até o membro de Jimin, fazendo carinho na fenda até que o corpo dele relaxasse um pouco.
- Sh... - murmurou, beijando o ombro do rapaz, ciente de que ele derramava duas ou três lágrimas com o desconforto. - Vou-ah, me mover agora. Tudo bem? - perguntou, e Park disse que sim, sem se mover muito, mas foi inevitável não gemer quando Jungkook realmente começou a mover seu corpo contra o dele.
A mão de Jeon continuou acariciando a glande já inchada de Park, ao mesmo tempo que movia seu corpo para trás e para frente, devagar e suavemente. Seu instinto gritava por uma atitude mais brusca, mas ele jamais deixaria Jimin sentir dor por descaso.
E de olhos fechados, com as mãos presas ao lençol, Jimin abriu e fechou a boca, arfando e gemendo, enfeitiçado pelos toques de Jeon, sentindo a ardência inevitável no andar de baixo, e respirando fundo de tempo em tempo, vezes focado nos movimentos em sua glande, vezes focado no fetiche indecente de sentir o membro dele entrar e sair, o abrindo aos poucos.
O corpo de Jungkook pedia para que ele fechasse os olhos, uma reação natural, mas ele tinha um vício em admirar Jimin, e a expressão sofrida lhe trazia um prazer infame. Era erótico e pecaminoso, fazia seu cérebro, coração e pau entrarem em sintonia, todos sentindo a mesma bendita coisa. E até sua audição parecia mais aguça, deleitada pelo murmulho de seus corpos se tocando, vezes com calma e vezes com violência.
Custando a matar a sensação irritante, Jimin apoiou-se nos cotovelos e elevou o tronco, olhando para Jungkook, mesmo com os olhos molhados, prendeu as pernas na cintura do homem, e rebolou, com intensidade, passando por cima da dor, a fim de poder se entregar de vez e deixar Jungkook fode-lo sem preocupação. Era o que queria, dar a ele um lugar para liberar toda a energia, talvez dormir em paz depois da transa meretriz.
O olhando de cima, Jungkook lambeu o canto dos lábios, hipnotizado por toda a cena, por todo o espetáculo que Jimin fazia toda vez que meramente se movia, preso nas suas momices delicadamente pervertidas. Se mexendo, empurrando o falo para dentro e o tirando, repetidas vezes, afastou a mão do membro de Jimin, usando então as duas mãos para agarrar as pernas dele, se inclinando para baixo, até que a entrada do menor estivesse totalmente exposta e seus rostos próximos.
Deixou que as bocas ficassem bem próximas, atirando alguns beijos vez ou outra, que sempre eram interrompidos pelo movimento que faziam. Depois de algumas tentativas, Jeon apenas afundou o rosto no pescoço de Jimin e deixou que seu instinto lhe guiasse.
Entrava e saia mais e mais rápido, cominando o prazer no baixo ventre dos dois, ambos a meio do caminho para o ápice. Jimin agarrou a nuca de Jungkook, ficando pertinho da orelha dele, sentindo o suor quente entre os corpos e ouvindo os sons que os mesmos faziam.
Palavras minuciosas e inconclusivas abandonavam os lábios de ambos, movidos pelo prazer que estavam sentindo cada vez mais, e a sensação à mais que seus sentimentos mais profundos proporcionavam.
Era mais do que foder, mais do que um querendo agradar o outro. Era a vontade de dar tanto amor quanto pudesse, recebendo ele de volta na mesma proporção. E era essa nuvem de adoração mútua que provocava a expansão da ventania sexual. Do prazer carnal e o desejo de continuarem se movimentando tão rápido quanto seus corpos conseguiam.
Jimin empurrou Jeon pelos ombros, fazendo o outro rapidamente entender a mensagem e se deitar de costas na cama, puxando o menor junto, causando a ambos um gemido forte quando os corpos seguiram a gravidade e embateram um contra o outro.
Devagar, Park passou a cavalgar na ereção de Jeon, tendo certeza que este enxergava perfeitamente o olhar em seu rosto. Queria que ele soubesse o que fazia consigo, como deixava seu corpo e sua alma.
Jungkook firmou as mãos nas coxas do rapaz, molhando os lábios com a língua uma única vez antes de começar a acompanhar o ritmo que crescia a cada segundo. Sentindo tudo aquilo, o membro surrando seu interior e o olhar quente do outro em si, Jimin rolou os olhos para trás, jogando a cabeça junto e forçando ainda mais os músculos que já reclamavam.
Ele não conseguia parar; só conseguia ir mais e mais fundo, entrando e saindo, rebolando contra Jeon e seu pau, deixando o orgasmo ser construído com cada vez mais intensidade. Jungkook, sustentando todo o peso, sem deixar Jimin cair, gemeu alto enquanto o canal fervente o esmagava, deixando seu corpo sem saída, a não ser tremer e seguir o instinto, estocar, fode-lo, e em recompensa poder gravar na memória a imagem bonita da cabeça de Jimin jogada para trás, seus lábios partidos, e sua língua cobrindo os dentes de baixo, quase de fora.
Jimin, com a visão embaçada pelas lágrimas miúdas que surgiram por conta do tesão, pôde sentir as bochechas quentes, o suor descendo por sua testa e também por suas costas, seguindo a curva da coluna, tudo devido ao seu esforço. Ele sentia os músculos das coxas gritar por ajuda, sem mais conseguir acompanhar o ritmo que sua excitação exigia.
E se sentou, cansado, com Jungkook por dentro, ocupando todo o espaço que merecia. Seu peito subindo e descendo muito rápido, o som alto de sua respiração ofegante. Seu membro, duro entre eles, pingava o líquido translúcido, a prévia do orgasmo que Jimin sabia que teria assim que Jungkook assumisse o controle e voltasse a comer seu corpo.
Ambos tremiam um pouco, os corpos desacostumados com a falta do movimento constante. Seus olhos rapidamente encontraram o rumo um para o outro, e Jimin esperava conseguir tirar aquela nuvem escura que andara sobre Jeon.
Deitou-se sobre Jungkook, beijando seu peito, e cochichou: - Eu te amo...
Era a primeira vez que dizia isso em algum tempo.
- Eu sei - Jungkook respondeu, descansando as mãos sobre as costas do moreno. - Eu também te amo.
- Me desculpe sujar seu lençol com suor - pediu de verdade, o sentindo latejar em seu interior.
Jungkook riu fraco, e beijou a cabeça dele por cima do cabelo. - É por uma boa causa...
Jimin levantou o rosto, o olhando, sorriu encantado. - Boa? Gosta de quando fazemos amor?
Ele assentiu, penteando o cabelo escuro dele para trás, iluminando sua face tão bela. - Eu gosto, muito.
Escondendo um sorriso e sentindo um espasmo correr o corpo ao se ajeitar, Jimin pediu: - Então, termine.
Jungkoou arrumou a postura, estocando uma vez enquanto o fazia. Tornou a mover seus corpos, colocando Jimin por baixo e beijando seus lábios assim que recomeçara a se movimentar.
Gradativamente, aquele simples movimento não era mais o suficiente. Jeon deixou que todo o amor e tesão que sentia tomassem conta de si. Beijou Park com volúpia, degustando dos seus lábios e dos gemidos que ele soltava entre um ou outro.
Centímetro por centímetro, chegava cada vez mais perto da próstata do outro moreno, e sabia que sim pois ele gemia mais e mais alto. Estava claro para ele que gostava muito de fazer amor com Jimin; e queria que o outro finalmente entendesse isso, de uma vez por todas.
Conseguia ouvir nitidamente os gemidos cada vez mais fracos e agudos de Park tomarem forma, ao tempo que entrava e saía dele em um ritmo constante e que crescia cada vez mais. Jeon agora gemia alto também, contra a boca molhada do outro e as respirações almiscaradas de desejo que preenchiam o ambiente.
Estavam quase lá, alcançando aquele momento juntos e podia-se dizer que eram perenes; infinitos naquele momento. E choramingando, vendo as estrelas e sentindo o corpo elétrico,
Jimin rebolou uma, duas, três vezes, de forma brusca, sem conseguir controlar o corpo.
Jungkook gemeu junto a ele, tendo que descer sua mão pelo membro dele apenas quatro vezes, antes dele se desmanchar, puxando Jeon para perto com violência, grunhindo, os espasmos visíveis em sua estrutura. Ele chamou "Jungkook, Jungkook, Jungkook" tantas vezes que não podia contar, suas pernas ficando tensas antes de amolecer, agarrado a Jeon como se ele fosse seu salva vidas, apesar deste mesmo ter causado esse estrago em entre suas pernas. Se sentindo sublime.
Jungkook, por cima, continuou devagar, esperando o mais novo se acalmar um pouquinho, para só então voltar ao ritmo constante e venenoso.
Assim que a respiração de Jimin voltou minimamente à uma respiração funda e não ofegante, Jeon voltou a ritmar contra ele, causando a área sensível mais e mais espasmos.
Jungkook deixou os lábios partirem e cresceu o ritmo, ouvindo a cama tremer sobre os quatro pés e os sons satisfeitos que Park soltava, metendo o mais rápido que podia.
Encarou Jimin, observando a expressão avermelhada e úmida, a língua e aquela mania de pressionar os dentes de baixo, narcotizado. Grunhiu alto, saindo quase que por completo do outro antes de enfiar com força de novo.
Repetiu o ato, levando o menor ao frenesi, fazendo ele choramingar e dizer palavras porcas enquanto Jeon finalmente se libertava. Sentiu o clímax lhe atingir, mas continuou movendo o corpo para prolongar a sensação, acompanhado de beijos nos lábios de Jimin.
Mesmo depois que havia parado de se mexer, continuaram com o ósculo, partindo-o apenas para uma ou outra respiração profunda.
Jimin, sentindo o corpo quente, apanhou o rosto de Jungkook em suas mãos, o olhando nos olhos. E repetiu o que dissera antes: - Eu te amo.
Jeon, saindo de dentro dele e acariciando suas coxas, assentiu, apaixonado por sua suaviloquência, aceitando o amor. - Eu também te amo.
Jimin voltou a beijá-lo, de forma lenta, deixando carinhos em suas bochechas, antes deste sair de cima, soltando um gemido de alívio ao poder respirar. E o menor se sentou de lado, com as pernas cruzadas no formato da cauda de uma sereia. - Se sentiu bem?
Jungkook riu fraco, tirando o preservativo e o amarrando. - Adivinha.
Jimin mirou a camisinha suja, e ficou sem graça, voltando a se deitar, e se espreguiçou, antes de fechar os olhos, se sentindo relaxado, leve. Jungkook, no entanto, agarrou sua mão e o puxou. - Banho.
Montado numa careta preguiçosa, Jimin o acompanhou até o banheiro, e os dois se abraçaram debaixo do chuveiro. Park procurando carinhos o tempo todo, enquanto Jungkook queria limpá-lo corretamente e não conseguia.
E de volta na cama, sobre um lençol limpo, Jimin deitou a cabeça de Jungkook em seu peito, acariciando seu cabelo úmido. - Vai tudo ficar bem, Jungkookie.
Jungkook, de olhos fechados, abraçou a cintura dele com mais firmeza. - Vai sim. Eu tenho você.
// *sorri de nervoso com um tic no olho*
não sei se ficou bom... acho que tá um pouco bagunçado, MAS!, eu curti... nao sei, espero que esteja bom :c
votem e comentem se for possível ♡
é isso...?
meu instagram, onde posto meus desenhos (desenhos que eu vendo também) é @baobei.zi ok? ok...
obrigada por lerem e acompanharem ;)
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