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32: 서른 두

Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura!

Addict > 32

Existem vícios e vícios, todos ruins, e alguns, honestamente, precisos.

Jimin respirou fundo só mais uma vez, com as mãos agarradas às próprias coxas, enquanto seu peito subia e descia vezes rápido demais e vezes lento demais, extremamente angustiante e sufocante. Era aquela vontade... sabe, se fazer um remediozinho pequeno passar da cartela para a sua garganta, fazendo com que o sono viciante e a falsa tranquilidade se fizessem presentes, o atingissem.

E tantas vezes que Park viu depoimentos de pessoas que se livraram da química... quando seria ele a dizer que já estava 10/15 anos sem se drogar nem uma vezinha? Quando?

Era tão cansativo lutar... era tão cansativo tentar se livrar daquilo enquanto seu corpo e mente imploravam pelo simples gosto de uma droga de remédio.

Não, não era falta de vontade, como muitos diziam, como as pessoas de fora dizem, é que elas só não entendem, pois têm a felicidade de nunca terem se envolvido com isso. E sim, é uma escolha errada, é uma escolha muitas vezes não justificável, e é também algumas vezes tudo menos uma escolha, talvez uma necessidade.

E naquela noite a escolha ou necessidade o pegou com muita força, o deixando naquele estado, praticamente paralisado, tentando controlar seu corpo e emoções, ambos parecendo impossíveis. Honestamente aquilo parecia bem mais fácil com Jungkook ao lado, parecia bem mais fácil quando o homem vinha, e lhe abraçava a noite deixando beijos sobre seu rosto, dizendo que o amava, a necessidade da droga era lentamente substituída pela necessidade do calor dele. Mas agora Jungkook não estava ali, podia estar, mas não devia, porque o que fez resultou em um balde cheio de dor, reabrindo várias das feridinhas de Jimin.

Mas por que era tão difícil sem ele? Por que a única melhora de jimin vinha apenas com os carinhos e atenção de Jungkook? Por que jimin tinha que ser tão dependente daquele específico amor? A verdade que todos já deviam saber, era que ele não tinha força, pois já vivera toda uma vida dolorosa sem alguém ao lado, que no fundo, uma das mais importantes coisas que precisava era realmente de um amor. Talvez por isso seu coração só obtivesse paz quando suas mãos estavam entrelaçados com as mãos de Jungkook, pois aquelas mãos, daquele rapaz, tinham o poder de fazer Jimin ficar mais leve, ou finalmente leve. Por isso agora aquele toque fazia tanta falta.

É que jungkook tinha um jeitinho tão doce e atencioso de cuidar de Jimin, mesmo com toda a mentira por trás, aqueles atos que fizeram Jimin se apaixonar lhe fizeram bem, como nunca um tarja preta fez. Agora suas dependências se confundiam, e uma vinha para que ele pudesse tentar superar a outra.

Ansioso, daquele jeito preocupante, ele se levantou de sua cama e sem nem pensar, saiu do quarto, correndo até o banheiro e ligando a ducha, então sem tirar as roupas, entrou debaixo dela, deixando água fria cair sobre seu corpo. De joelhos sobre o chão, abraçou o próprio corpo, chorando alto, mas sem ser ouvido, e sentindo o bolo de soluços travados na garganta, causando dor.

Estava tão cansado, tão cansado de tentar controlar, de nadar contra a correnteza, cansado mental e fisicamente, completamente fodido. Estava tão perdido, tão desorientado, sem saber que caminho lhe machucaria menos.

Tão farto da distanásia sem fim.

No final das contas, seu cérebro muito gasto lhe pregou uma peça, o levando a tomar um comprimido para tosse, dizendo-lhe que aquilo era um calmante, e ele subiu e desceu as escadas de casa 24 vezes antes de cair exausto no corredor, finalmente dormindo.

E ele acordou sem ter realmente noção do que estava acontecendo, mas seu celular tocava de forma incontrolável, como se gritasse "acorda!". Ele se levantou cambaleante, sentindo dor por três do olhos após olhar pela janela, a luz forte que vinha do céu, mesmo que o ar estivesse frio.

Atendendo o telefone, sua voz saiu um pouco falha. - Alô...

- Estou te ligando desde as 10 da manhã! - disse a voz masculina no outro lado, o timbre entregando que era Jaewon. - São quase 5 horas da tarde!

- Oh? - murmurou. - Por mim poderia ser bem mais tarde...

- Ah, é? - Jaewon riu forçosamente. - Me ligaram. Você tem 4 dias para se registrar em uma clínica de psicologia, e precisa ser do governo. Ou irão te prender, te internar... sei lá. Está ouvindo?

Jimin engoliu em seco, deixando o primo sem respostas, enquanto seu cérebro tentava processar a informação. Teria mesmo que fazer aquilo? Mesmo que raramente o ajudasse em algo?

- Jimin... - Jaewon chamou. - Tenta só mais um pouco...

E ele desligou, devolvendo o silêncio à audição de Jimin. E ele se jogou na cama, passando as mãos pelo cabelo escuro, soltando um suspiro pesado. Não fazia a mínima ideia do que fazer. Ele só saiu do pequeno transe quando o carro de som de um mercado passou na rua, desejando "feliz Natal".

- Natal? - se perguntou, levantando-se da cama e buscando um calendário.

É, já era 25 de Dezembro.

Jimin deixou as sobrancelhas suspensas por um tempo, fitando aquela data. Honestamente, se ninguém lhe passasse cola, então não saberia nem dizer em que ano estava. Ele coçou a nuca, pondo o calendário no lugar, e olhando a sua volta, seu quarto completamente bagunçado.

Ele suspirou, e desceu as escadas, procurando a vassoura e panos de chão. Limpar a casa talvez lhe desse um pouco de paz, então começou as tarefas, deixando que a ocupação escondesse a preocupação de seu coração e cabeça.

Quando a noite já era vista, ele largou um balde de água suja na lavanderia, sentando-se no chão, cansado e suado. Ele passou os olhos pelo primeiro andar, notando tudo limpo, e fechou os olhos, encostando a cabeça na parede.

O que sua mãe cozinhava no Natal? Hm, nada de muito especial, ela não acreditava em Jesus, então o Natal não tinha muita importância, de verdade, ela só fazia uma comida mais caprichada por causa de Jimin, que acreditava fielmente em seu "amiguinho Jesus".

Park se levantou, subiu as escadas, apanhando roupas e indo até o banheiro, ele tomou um banho, de verdade desta vez. E quando terminou, estando limpinho, desceu para a cozinha, onde simplesmente fez arroz com tomate, e pôs carne com molho no forno, sentando-se sobre o balcão para esperar.

Nada daquilo fazia muito sentido, mas Jimin queria brincar de ser feliz, fingir que tudo estava bem por ao menos umas horas, antes do terror voltar.

Ele desceu do balcão então, e puxou uma cadeira até em frente a estante na sala, subindo na cadeira apanhou uma caixa sobre a estante, e se sentou sobre o tapete para procurar o que queria. E após muito afundar a mão entre as tranqueiras, sentiu finalmente a esfera de vidro em seus dedos, a tirando de lá.

Um globo de neve.

Ele pôs tudo no lugar e levou o enfeite para a cozinha, onde limpou com um pano molhado, e quando estava bonito novamente, ele se permitiu sorrir, agitando a esfera, fazendo todo o confete se espalhar, caindo sobre o bonequinho de neve.

Talvez dentro daquele globo não houvesse maldade e por isso o bonequinho não se desmanchasse nem mesmo no verão, porque talvez ali tudo fosse perfeito.

Jimin o deixou sobre a mesa e apagou o fogo da panela de arroz, tapando, continuou a esperar. E caminhando pela sala, ele abriu a porta, porque na rua todas as casas estavam assim, enquanto pessoas saíam e entravam, rindo, parecendo entretidas. Ele sorriu fraco, saindo na varanda, com as mãos nos bolsos da calça, observando o movimento.

A casa de Jungkook estava fechada, e seu carro não estava no quintal, o que indicava que ele havia saído. Sim!, ele tinha família, tinha pra onde ir.

Jimin voltou para dentro ligando a TV para acompanhar a programação especial de qualquer emissora, até sua comida ficar pronta e ele servir a mesa para uma pessoa só, ele mesmo, afinal não havia mais ninguém.

Enquanto dava meia noite no relógio ele arrumava o próprio prato, contente consigo mesmo por ter conseguido realizar a tarefa sem queimar nada ou impregnar de sal. Então se sentou à mesa, no completo silêncio, orou para Jesus antes de dar a primeira garfada.

Sem presentes!, porque já sabe... não havia alguém para presentea-lo, nem mesmo alguém para desejar um feliz Natal. Nada, ninguém. E isso não era novo.

Jimin jantou sem dizer nada, dando goladinhas no chá gelado, e olhando pela janela, o movimento nas casas dos vizinhos. Era melancólico passar esses tipos de datas sozinho, mas não era sua escolha, afinal de contas.

Enquanto alguns fogos de artifício eram disparados ao céu, seus olhos curiosos acompanhavam o decair das luzes, do fogo, abrilhantando o céu bonito. E a brisa que vinha pela janela era fria, algo do inverno, mas Jimin se sentia bem, a temperatura combinava com seu estado de espírito.

Deixando o prato de lado, ele continuou bebericando o chá, distraído com a atividade no lado de fora de casa. Era triste, mas era só mais um momento triste, então este não fazia diferença.

Então, após deixar a louça na pia e fechar as janelas e porta, ele se deitou no sofá, assistindo a programação "especial" da TV, no caso, um filme infantil sobre crianças ajudando o Papai Noel a entregar os presentes pelo mundo. Era engraçadinho.

Seus olhos quase se fechavam, enquanto no relógio o ponteiro atingia uma hora da manhã. E quando sua mão percorreu pela mesa de centro, procurando pelo controle remoto, ele pode ouvir passos na varanda, algo que fez seu coração disparar, amedrontado.

Mas sabe... quando batidas na porta foram ouvidas, Jimin já podia dizer que sabia quem era ali. Não tinha certeza, pois era noite de Natal!, você precisa estar com sua família.

De qualquer forma, um pouco nervoso, ele se levantou, caminhando até a porta e a abrindo. Realmente, era Jungkook ali.

Seu corpo alto e firme vestia um suéter vermelho, aparentemente feito em casa, e seu cabelo já estava um pouco bagunçado, mas nas mãos ele carregava duas sacolas. Jimin engoliu a saliva acumulada na boca, tomando coragem para olhar no rosto do rapaz.

- Jimin - Jungkook chamou, o tom um pouco tenso. - Tudo bem?

Jimin o olhou nos olhos por um instante, logo desviando. - Sim.

- Hm... feliz Natal - disse o mais velho.

- Na verdade, já é uma hora da manhã, então não é mais Natal - respondeu. - Mas obrigado...

Jungkook riu fraco, sem graça. - Ainda se lembra disso? Da patada que lhe dei no dia do meu aniversário?

- Você também lembra - deu de ombros. - ... feliz Natal.

- Obrigado - disse, e estendeu os braços, oferecendo as sacolas. - Em uma sacola tem comida, feita pela minha madrinha... e na outra um suéter, também feito pela minha madrinha.

- Ela deixou você trazer pra mim? - perguntou, hesitando em pegá-las.

- Ela mandou eu trazer... - falou, enfiando as mãos nos bolsos da calça após Jimin apanhar as sacolas. - Espero que goste...

- Não precisava - suspirou. - Eu fiz comida.

- Fez? - Jungkook se mostrou surpreso.

Jimin torceu o nariz. - Não está ruim!

- Eu não posso dizer nada até poder provar - se arriscou em dizer.

Jimin se manteve em silêncio, o olhando disfarçadamente. Seu coração estava pedindo uma coisa, mas seu coração era um tolo.

Jimin era tolo igualmente. - Vem comer um pouco...

Jungkook segurou um sorriso, deixando apenas curvinhas nos lábios se formarem. - Tudo bem...

Jimin, revirando os olhos por baixo das pálpebras, por sua causa mesmo, abriu espaço, esperando Jeon entrar, para então fechar a porta e deixar o suéter no sofá, enquanto levava a comida para a cozinha. - Vem...

Jungkook foi, o acompanhando até a cozinha, um pouco acanhado, observando Jimin guardar a comida de sua madrinha na geladeira e destampar sua própria refeição no fogão. - Está quente ainda... pega um prato.

Ele apanhou um pequeno, entregando a Jimin, para que este o servisse com um pouco do que cozinhara, sua ceia. E enquanto ele misturava o arroz no molho, Park se encostou no fogão, o analisando, esperando uma reação.

Sim, estava bom, e mesmo que o arroz estivesse com pouco gosto e os legumes da carne um pouco duros, aquilo tinha um gosto especial para Jungkook. Era bom, maravilhoso. Por isso, um sorriso positivo se abriu na boca dele. - Delicioso.

Jimin abaixou a cabeça então, enquanto as bochechas se tingiam de um vermelho delicado. Sabia que não estava tão bom, mas era a voz de Jungkook que dizia aquilo.

- Está mentindo - disse, chutando um tampa de garrafa para baixo da pia.

- Não estou - disse, sua voz saindo séria. - Não tem mais mentira, Jimin... nem mesmo um por cento.

Frustrado, Jimin mudou de assunto. - Quando vou poder buscar a Trix?

- Amanhã... - Jeon respondeu, continuando a comer. - Quer ir comigo para buscá-la?

Jimin negou com a cabeça. - Só traga ela aqui... se der.

- Okay... eu trago.

Jimin respirou fundo, o mirando. - Eu estava indo dormir...

Jungkook soltou um "hm", terminando de comer e deixando o prato na pia, onde rapidamente o lavou, cerrando os punhos enquanto encarava a louça suja de Jimin, fechando os olhos com certa força antes de afastar e secar as mãos. - Eu vou embora, então...

Jimin sentiu uma espécie de aperto no peito, mas o guiou para fora da cozinha. E Jungkook disse no caminho: - Tem vinho na sacola... mas minha madrinha quer a garrafa.

Jimin parou onde estava, e então apanhou a sacola sobre a mesa, tirando a garrafa de lá. - Pegue um copo pra mim...

Jungkook voltou a cozinha e pegou uma taça, levando para o menor, que a encheu de vinho, até que a garrafa estivesse vazia. - Pronto.

- Espero que goste... meu padrinho estava guardando esse há dez anos. - respondeu.

Jimin não entendia de bebidas, ele só às bebia. E foi isso que fez, agartou a taça e bebeu um gole grande, deixando os lábios instantaneamente tingidos de um vermelho escuro.

- Não, Jimin... - Jungkook segurou a taça. - Não é água... não pode beber assim.

- Eu bebo como eu quiser - disse, um pouco rabugento. - É só pôr na boca. Pronto!

Jungkook bufou, fraco, e aproximou a taça nos lábios. - Precisa beber aos pouquinhos... pra se embriagar na mesma velocidade. - e bebeu um gole. - Precisa deixar o gosto se espalhar pela boca, e sentir de verdade.

Jimin desviou o olhar da imagem dele mais uma vez, se sentindo intimidado e afetado. - Você foi ver sua mãe?

- Fui... ontem. - Jungkook respondeu, ingerindo mais do vinho. - Levei o Junghyun.

- E como foi? - perguntou, se sentando no braço do sofá.

- Eu não entrei... - contou, enquanto a taça pairava em frente aos seus lábios. - Foi tudo bem entre os dois... apesar do fato dela achar que ele ainda tem 9 anos de idade. E digo... ela ficou nervosa depois, mas poderia ter sido pior.

- Por que ela ficou nervosa? - Jimin estava verdadeiramente preocupado.

- Hm... o Junghyun resolveu falar sobre nosso pai. - disse, fitando a janela e bebendo mais um pouco de vinho.

Jimin soltou o ar com força. - Por que seu irmão é assim?

- Eu não sei - Jungkook fez uma careta, parecendo exausto. - Ele só tem raiva... porque não tem pais como os dos outros.

- Eu também não tenho - Jimin disse. - E eu não preciso ser mau para preencher algo dentro de mim...

Jeon ficou em silêncio por um tempo, bebendo mais. - Cada um reage de um jeito...

- Tomara que alguma vez a reação de alguém seja a de dar um soco na cara dele - Jimin resmungou, passando a mão pelo rosto, sentindo um pouco de calor.

- Jimin... - Jungkook suspirou, deixando a garrafa vazia sobre a mesa. - Eu sei que ele não foi bom pra você, mas ele não é assim...

- Foi bom sim! - Jimin disse, rindo com escárnio. - Ele me avisou que você era mentiroso.

A casa caiu em silêncio então, até Jimin dizer, de jeito díssono: - E eu não acreditei... eu não quis desconfiar do meu namorado. Eu preferi crer no que me era passado, no que você inventava...

Jungkook não respondeu, ele bebeu o conteúdo restante na taça, e foi até Jimin, deixando seus rostos perigosamente próximos. Com a voz clara e tom severo, ele disse: - Eu menti! Mas o que eu sinto, não é uma mentira. Tudo o que eu fiz pra te ganhar não é uma mentira, e o tempo que passei com você também não é uma mentira. Cada vez que eu fiz comida pra você, e te abracei pra dormir, que te amparei, que fui atrás de você, que te beijei, que te fodi, que disse te amar, e que te amei não é uma mentira! E eu sei, eu mereço não ter sua confiança, mas nada disso faz com que meu coração pare de sentir amor por você. Então, o que quer que eu faça? Que eu controle meus sentimentos? Que eu decida não te amar mais, só pra tu ter total razão? Eu não consigo, Jimin. Eu te amo, e não há nada que você possa fazer.

Com a coração na mão, Jimin se mostrou inquieto antes de se desmanchar em lágrimas. Porque droga, aquilo tudo era tão doloroso, confuso, irritante, pesado.

Jungkook abaixou a cabeça, passando a mão pelo rosto, suspirando de forma frustrada. E então, guiado pelo impulso, puxou Jimin para seus braços, fechando os olhos com força enquanto o abraçava. - Eu te amo, Jimin...

Jimin, chorando, com aquela dor na garganta, na cabeça, devolveu o abraço, se escondendo e se esquentando no abraço de Jeon, sentindo seu corpo, seu cheiro, a sensação boa e atrapalhada.

Ele desejava tanto que nada daquilo tivesse acontecido, que pudesse ter sua mãe agora, e poder ter Jungkook na mesma hora, sem a mágoa que a mentira trazia. Por que tudo precisava ser tão errado? Ir tão errado?

Jimin deitou a cabeça no peito de Jeon, de olhos fechados, no silêncio, se acalmando aos poucos, seu corpo o traindo e sentindo conforto. Conforto nos braços justamente dele. Seu coração era tão dependente, tão sem vergonha, tão mole, tão apaixonado por Jungkook.

Jungkook o segurou com força, lavando uma das mãos ao seu cabelo, acarinhando, aliviado por sentir Park ficar mole em seu aperto, aconchegado. Era tão visto que Jimin o amava, mesmo depois de toda a merda.

Porque o que eles tinham não era comum, não era passageiro, não podia ser tratado com algo, não podia ser classificado, nem tocado. E resistia através da dor, agarrado firmemente as raízes de seus corações, impregnado, envenenando os sentimentos de cada um dos dois.

Pois da mesma forma que Jimin era controlado por aquele amor, Jungkook também era, e as coisas mais óbvias em sua vida perderam o sentido, o levando a deixar a razão de lado. Tantas coisas de qual desistira, não só de uma profissão, mas de princípios de seu próprio ser, de linhas de raciocínio, nada mais valia, cada neurôniozinho pensava em Jimin antes de analisar uma pequena informação que seja. Park era o filtro agora, o padrão de sua vida.

É que para tudo permanecer no lugar, Jimin precisava da gravidade que Jungkook regia.

Quando Jungkook subiu a mão até o rosto de Jimin, segurando o queixo com delicadeza, e o fazendo olhá-lo, a pontinha de seus narizes se tocaram, antes de seus lábios se unirem em um selar sutil.

O peito de Jimin se encheu de calor então, esquecendo que estavam no ponto alto do inverno, porque um simples toque de Jeon era capaz de acender uma fogueira furiosa em seu interior. Então, envolvendo-se no beijo, suas mãos percorreram até o cabelo de Jungkook, bagunçando, enquanto ele domava as ações, fazendo o coraçãozinho de Park pular com histeria.

E a saudade deu um soco em Jimin, gritando "veja quanta falta faz o amor dele!", fazendo o efeito tudo se tornar mais e mais forte. Não eram só lábios juntos, não eram só línguas se amarrando, e nem mesmo só mãos tocando corpos, era a verdade sobre seus sentimentos.

E eles só não continuaram por mais tempo porque alguém bateu à porta, os levando a se afastarem. Jungkook, visivelmente exacerbado, foi atender, se surpreendendo ao encontrar a própria prima, acompanhada do padrinho.

- O que houve? - perguntou, preocupado.

- Junghyun... - sr. Taeyoung falou, no timbre um pouco tenebroso.

- O que? O que foi? Diga! - pediu, nervoso.

- ... Jungkook, ele tá no hospital. - SunGyeom disse, com um pouco de lágrimas nos olhos. - Ele cortou os pulsos...

Toda a cor sumiu do rosto de Jungkook, enquanto suas pernas perdiam um pouco da força. - Ele... ele está v-vivo?

- Sim... - sr. Taeyoung disse. - Mas precisamos que venha com a gente.

- Sim! - respondeu imediatamente, ficando um pouco confuso. - Jimin, eu...

- Vai - Jimin falou, pediu, com uma angústia no peito. - Eu... eu tô bem. Vai.

Jungkook o olhou por um tempo antes de deixar sua casa, acompanhado da prima e do tio, os três correndo até a carro.

Sozinho, Jimin juntou as mãos, pedindo aos céus que cuidassem do irmão de Jungkook.

//ola! perdão mesmo, mas não corrigi muito bem então é provável que ocorram erros... :(

nao sei se vou voltar aqui antes do natal, entao aqui vai meu "feliz Natal" adiantado... feliz Natal!

talvez haja uma problematização em relação ao lance dos vícios, sei lá... tem sempre alguém pra querer dizer que NÃO! tal coisa absolutamente NÃO É ASSIM, como se a verdade fosse só uma. hm... não, depender de alguém pra ficar bem não é algo bom, e não essa minha intenção com addict, sabe? dizer que o jimin só vai ficar bem se tiver o jungkook... mas é sim uma realidade, muitas pessoas dependem muuuito de outras pessoas pra conseguir ter força... e de verdade, eu pessoalmente vi viciados procurando se tratar, e cara, ter pessoas pra ajudar, pessoas que amam, é fundamental. de verdade. sim, você precisa fazer um trato consigo mesmo, amar a si mesmo, mas ter apoio de fora é fundamental. ainda vou trabalhar mais isso na história... e hm, só queria dizer isso mesmo, dar uma explicada caso alguém queira ditar regra em comentario. e lembrando!, eu me baseio no que eu vejo... pode ser diferente pra ti, mas eu só posso escrever sobre o que EU tenho conhecimento.

enfim... espero que estejam todos bem ^^

aqui um desenho feito pela sua_filha666 (twitter) muito fofo! ♡

e aqui pôsteres feitos pela Seosik_ (twitter) LINDOS!

my baby have a name, it is min suga

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