15: 십오
Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura!
Jimin estava rindo. E nunca riu tanto em sua vida.
Doía.
Estava sob o efeito de cocaína, e algumas doses de vodca também. Estava sem o efeito da vergonha.
Subiu na mesinha em frente a Adolf, em meio a todas aquelas pessoas bêbadas e drogadas, que gritavam, riam e choravam. Ele começou a dançar, totalmente sem sentido, já que a música que tocava era triste.
"Seja apenas meu príncipe do cavalo branco. Me leve para seu reino. Faça de mim a sua rainha. Me tire a tristeza. E perdoe minha loucura."
Jimin foi puxado por Adolf e foi obrigado a se sentar no colo dele, e teve que sentir aquelas mãos sujas acariciarem sua pele, por baixo da camisa, e seu pescoço, com um pouco de força.
- Vamos subir, amor - o homem disse.
Eu não quero ir. - pensou Jimin.
- Tudo bem - ele respondeu, com um pouco de medo, e mente confusa.
- Cheire mais uma - Adolf espalhou pó na mesinha.
- Eu não preciso - Jimin tentou negar.
- Vamos, amor - o homem o empurrou para que usasse mais.
Jimin teve que aspirar mais uma carreira, sentindo a eletricidade dolorosa percorrer suas veias, e a mente borbulhar.
Seus movimentos voltaram a ficar frenéticos, e ele olhou em todas as direções, presenciando os rostos se embaralharem um pouco, e sentiu uma tontura esquisita. Mas passou.
Eles caminharam em direção às escadas que levavam aos quartos, mas Jimin ia hesitante.
- Querido - Adolf o empurrou contra a parede, fazendo o menor gemer de dor. - Você vai por bem ou por mal. Eu vou foder seu corpinho, você querendo ou não.
Eles continuaram o caminho.
Adolf o jogou dentro do quarto fedido e sujo, e começou a desabotoar a camisa preta. Jimin deu seu melhor sorriso e foi para o banheiro.
Lá ele trancou a porta e chorou, enquanto ligava o chuveiro, e pensava na merda que estava prestes a fazer.
Entrou em baixo da ducha fria e fraca, e se lavou o máximo que pôde, seus olhos confusos e assustados deslocando-se de um lado para o outro.
Jimin não podia fazer aquilo. Não podia se deitar com aquele homem podre.
Suas mãos tremiam e ele não sabia o que fazer. A todo momento seu cérebro misturava as imagens reais, com a cenas de O Rei Leão, e memórias de Jimin conhecendo o mar pela primeira vez.
Ele ouviu um barulho estranho, enquanto desligava o chuveiro. Era o som de algo vibrando.
Viu, caído perto da pia, um celular, e ele chamava. Jimin pegou o aparelho e a pessoa que ligava, desistiu, então ele guardou-o no bolso da calça.
Vestiu a roupa de volta, e tentou controlar o que faria.
Deixou o banheiro e encontrou Adolf nu na cama, uma cena que fez o querer vomitar. O homem era cheio de cicatrizes estranhas, marcas de balas, e machucados.
- Por que está de roupa? - o homem perguntou, com a voz severa.
- Porque eu não vou transar com você - foi o que Jimin disse, antes de correr porta afora, com os berros de Adolf atrás.
Seus braços e pernas não reagiam bem, então Jimin quase caiu na escada, mas seguiu em frente. Em meio à tanta gente, não conseguiu encontrar a saída, e estava começando a se sentir tonto, lento, confuso.
Pegou o telefone que achara no banheiro e discou o único número que lhe vinha à mente.
Ele atendeu de primeira. Como se já estivesse à espera.
- Jimin? - a voz, nervosa, atendeu. - Onde você está?
- Eu não sei, JJ - Jimin o respondeu, voltando a chorar. - Me ajuda!
Ele viu Adolf descer as escadas, furioso. Então, Jimin se encolheu no canto da parede mais distante, atrás de algumas poltronas, e torceu para que não fosse visto.
- Me diga onde está, por favor! - JJ pedia, parecendo um pouco desesperado.
- Ele vai me pegar, JJ! - Jimin chorou, sentindo um medo aterrorizante. - Ele pegou minha mãe e agora vai me pegar!
A mente de Jimin jamais estivera tão confusa. As memórias e aparências se misturavam, fazendo calafrios correrem pela espinha dorsal do rapaz.
A música era a mesma.
A música que tocava ali naquela boate era a mesma que tocava no bar ao lado da casa de Jimin, na noite em que sua mãe foi assassinada.
- Onde você está, Jimin? - JJ perguntou novamente, tentando controlar a voz.
- Eu peguei o metrô - Jimin fez um esforço para se concentrar. - Eu... Eu estou perto da fábrica de sorvete. É uma boate, é... Tem uma boca e um drink na placa de neon.
- Não saia daí! - JJ disse, e Jimin concordou.
Eles encerraram a ligação.
Como JJ o encontraria? JJ não podia sair so anonimato.
Jimin não tinha coragem de levantar e tentar achar a saída, pois poderia encontrar Adolf no caminho, e aquele homem era perigoso.
Naquela merda ninguém tentaria ajudá-lo. Eram todos da mesma laia de Adolf.
Jimin puxou o próprio cabelo e estapeou o próprio rosto, porque era um idiota, um completo idiota, que só fazia merda e sempre se fodia.
Jimin se odiava. Se odiava por completo. Odiava seu passado, odiava seu coração, odiava sua fraqueza, odiava seus demônios, odiava seu psicológico, odiava sua burrice.
Que merda este garoto ainda estava fazendo vivo? Por que não se matara ainda? Era apenas um peso na terra. Um amontoado de más decisões e fragilidade. Um inútil.
- Me perdoa, mamãe - pediu, entre soluços e lágrimas dolorosas. - Eu sou uma vergonha. Me perdoa.
Uma garota tropeçou sobre ele, muito drogada, e começou a rir, jogada no chão.
- Own - ela disse, olhando para o assustado Jimin. - O que este anjinho faz aqui? - ele se ajoelhou e acariciou o cabelo negro do rapaz. - Você é tão bonito... O que faz nessa merda de lugar?
Jimin não conseguiu responder, apenas deixou um bico de tristeza de formar nos lábios, enquanto mais lágrimas desciam.
- Vá embora, menino - ela fez um carinho na bochecha de Jimin. - Esse lugar não é pra você. - ela secou algumas gotinhas de lágrimas do rosto dele. - Você é tão bonitinho... Não devia ficar chorando em lugares como este.
A garota também era doce demais para um lugar como aquele.
- Aí está! - os dois ouviram, e viram Adolf empurrar a poltrona para longe. - Nem pra fugir você presta, garoto!
- Deixe ele! - a moça tentou defendê-lo, mas outro rapaz também chegou, e puxou-a para longe deles.
Jimin foi praticamente arrastado pelo chão, ouvindo a risada asquerosa do homem que o segurava.
- Você gosta de brincar de pique-esconde? - o homem perguntou, com seus olhos alucinados. - Eu ganhei, bobinho.
Adolf o empurrou para se sentar em uma poltrona, e enfiou um comprimido na boca de Jimin, fazendo-o engolir com um gole de conhaque.
- Vamos foder a noite toda, amor - Adolf dizia, deixando marcas fortes nos braços de Jimin, que só sabia chorar.
Era o fim, Jimin teria o corpo abusado. E ele jurava que a culpa era sua.
- Jimin! - eles foram interrompidos, e Jimin viu Jungkook ali, ofegante, se infiltrando entre as pessoas.
- Jungkook? - Jimin tentou se soltar de Adolf, mas não conseguiu.
- Deixe ele - Jungkook pediu, aproximando-se de Adolf.
- Ah, sim, com certeza - o homem riu. - O garoto usou a minha cocaína, me prometeu sexo, não me deu, e agora deixarei ele ir tranquilamente com o salvador dele.
- Exatamente - Jungkook respondeu.
- Em que mundo vocês vivem? - Adolf gargalhou.
- Pra que mundo você vai? - Jungkook perguntou. - Inferno, eu diria. - ele fez uma pausa. - Eu mesmo vou te mandar pra lá.
E acertou um soco pesado na cara do homem, que acabou soltando Jimin, mas não caiu. Adolf revidou, deixando um murro no abdômen de Jungkook, e recebeu, em troca, um soco no tórax, algo que lhe tirou o ar, dando assim, a chance de Jungkook derrubá-lo, com dois socos no rosto e uma joelhada nas costelas.
Jimin, que estava paralisado, assim como muitas pessoas em volta.
Enfim, teve a mão agarrada por Jungkook, e foi puxado para fora da boate.
- Vem, Jimin - Jungkook o levou até o carro, e o fez se sentar no banco de trás, logo em seguida, tomando a direção do automóvel.
Eles partiram para longe daquele lugar infernal.
Jimin suspirou, aliviado, antes de começar a sentir os efeitos do ecstacy que Adolf o obrigara a tomar.
//aaaai.
tudo bom? espero que sim.
eu tô mal... aconteceram umas coisas aqui em casa, e também teve o acidente horrível com a chape, então ando bem pra baixo esses dias. enfim...
com addict eu tento passar alguma coisa pra vocês, digo, com todas as minhas fanfics eu tento mostrar algo, até mesmo com as de comédia, mas a addict é a mais séria delas.
gente, tomem muito cuidado com as pessoas com quem vocês se metem. Não se isolem do mundo, mas também tentem saber se as pessoas são de boa índole.
vi também as pessoas chamando o jimin de burro por aceitar a droga, assim gente... a mente de alguém com problemas psicológicos não é como a nossa. mesmo pessoas saudáveis acabam nesse mundo, imagine alguém que está sozinho, e com a mente toda ferrada???
bom, acho que Jimin não vai mais se envolver com esse tipo de droga ao longo da fanfic. Mas foi um momento.
enfim, votem e comentem pra eu saber se devo continuar yay <3
Pegamos #27 em FANFIC no watt esses dias gente!!!¡¡¡
Muito obrigada à todos vocês
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