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14: 십사

Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura!

Aviso: uso explícito de drogas



- Eu posso pagar com juros - Jimin pedia, chorando, na porta de seu fornecedor. - Por favor!

- Somente pagamento à vista - o homem disse, com o mesmo tom frio e desinteressado de sempre.

- Mas eu preciso agora - Jimin insistiu, sentindo a tristeza esmagar seu peito.

- Sem dinheiro, sem Paxil - disse o homem, que então, fechou a porta.

O que Jimin faria, então?

Tinha aquela sensação terrível dentro de si, aquele misto de raiva, tristeza, decepção e vergonha. Se sentia um idiota completo, um garoto bobo e inexperiente.

Vamos lá, veja bem, ele não era mais um adolescente, não devia estar triste com a rejeição de uma paixonite. Não devia estar surpreso com o fato de que foi feito de otario mais uma vez.

Não devia estar dando importância à isso, porque tinha coisas pesadas para tratar.

Mas Jimin era assim, ele sentia tudo e sentia muito, com toda a intensidade.

Qualquer coisa o derrubava. Após ter sofrido tanto, perdera o controle de suas emoções, estava fraturado, quebrado, e sempre prestes a explodir.

Seu coração doía e a mente queimava.

Tudo o que ele queria era arrancar de dentro de si todos os sentimentos, e ficar vazio. Sem tristeza, sem alegria, sem raiva, sem amor, só indiferença.

Queria poder ir e vir sem se importar. Não queria se decepcionar, e nem queria decepcionar alguém, só queria que as coisas não fizessem diferença em sua vida.

Acorde, coma, saia de casa, não ame, transe com alguém, não machuque ninguém, volte para casa, coma e durma.

Mas não. Park Jimin era uma paleta interminável de incontáveis sentimentos, e incalculáveis emoções.

Eram sentimentos em toda parte do corpo, para todo o tipo de coisa.

- O que eu faço, meu Deus? - perguntou ao céu, sentando-se na calçada em frente a casa de seu fornecedor. - Por que a dor não passa?

A dor só piorava. Ficava mais forte e maior ainda.

Jimin abraçou as próprias pernas e apoiou a testa nos joelhos, fechou os olhos, com força, e implorou à qualquer força, que tudo de ruim que aconteceu em sua vida fosse apagado.

Ele só queria uma chance para começar de novo.

Ou melhor, a chance de nunca ter começado, de nunca ter existido.

Não era justo! Não era justo vir ao mundo somente para sofrer. Não era digno e nem fazia sentido. Era pura crueldade.

Jimin queria sumir.

Se deixasse de existir, ninguém perceberia mesmo. Então, por que não? Era o mais inteligente à se fazer.

Se algo não funciona, e você tenta consertá-lo, mas não consegue, então você joga fora. Não faz sentido deixar algo inútil guardado.

Jimin tentou se concertar, mas não teve como.

- Pensando em como sua vida é uma merda? - ele ouviu a voz grossa, meio divertida, dizer, e ergueu a cabeça para conhecer quem ali estava.

Era um rapaz, com um cigarro na boca, boné na cabeça, jaqueta esportiva e barba por fazer. Parecia simpático.

- Eu sei que sim - ele se sentou ao lado de Jimin. - Afinal, você está chorando em frente à um ponto de drogas.

- Você conhece ele? - Jimin se referia ao fornecedor.

- Sim - o rapaz suspirou, e deu mais uma tragada no cigarro. - Tenho meus traumas e pesadelos também.

Jimin viu sinceridade nos olhos daquele cara, mesmo que não soubesse qual era a dele, sabia que ao menos ele estava sendo verdadeiro.

- Sem grana? - ele mirou Jimin, tranquilo. - Eu suponho que esteja. Se você já tivesse comprado sua válvula de escape, não estaria aqui parado.

- É - foi tudo o que Jimin pôde dizer.

- E o que você usa? - o homem virou a aba do boné para trás, deixando assim, seu rosto mais visível. - Não me parece ser do tipo que fuma.

- Não sou - Jimin deu de ombros. - Anti-depressivos.

- Bom - o homem disse e deu uma pausa, parecendo analisar a situação. - Eu não tenho nenhuma pílula... Não é minha área. Mas eu posso te dar outra coisa.

Jimin não fora usuário somente de anti-depressivos, na adolescência usara muito lsd e um pouco de heroína. Mas isso durou só alguns meses.

Mas a pergunta que rondava a vida de Jimin era: o que eu tenho à perder?

Ele já perdera tudo. Não havia com o que se preocupar.

- Sem cobrar nada? - Jimin perguntou, porque conhecia esse tipo de gente.

- Olha, eu te levo em um lugar, e um amigo meu te dá a parada - ele começou a explicar. - Depois você só precisa fazer um agrado pra ele.

Um agrado significava transar, Jimin sabia.

Quem se importaria se algo acontecesse à ele? Nem mesmo ele se importava.

- Tudo bem - aceitou, e viu o cara assentir.

Ele enxugou as lágrimas e se levantou, começando a acompanhar o cara pelo caminho que ele ditava.

Eles foram, em silêncio, através do metrô, enquanto o céu escurecia. Jimin observou as pessoas sorridentes fazendo seu trajeto para casa, conversando no telefone com seus maridos e esposas, comentando sobre como fora o dia de trabalho, sobre as notas dos filhos na escola e sobre a visita de uma prima.

Jimin gostaria de voltar do serviço com seu marido ao telefone, e falar das notas de seus filhos e da visita de uma prima.

Mas não, novamente. Jimin estava apenas indo trocar seu corpo por alguma droga.

Cada um com sua rotina.

- É aqui - o cara, que até agora não dissera seu nome, avisou, quando eles pararam em frente à uma boate que também servia como zona.

Eles entraram, e Jimin pôde reconhecer o não incomum vozerio lesado misturado com a música ruim. Era um som irritante.

Sentiu o cheiro terrível de álcool e fumaça de maconha, colônia barata e mofo. Também reconhecia o cheiro.

O visual. Iluminação baixa, mulheres e tranvestidos precarimente vestidos, e homens de todo tipo de aparência tropeçando nos próprios pés.

Fora à lugares como aquele muitas vezes na adolescência.

Não, Jimin não teve uma boa juventude. Foi um garoto desobediente.

Fugiu do orfanato onde deveria viver e se entregou ao mundo das drogas, aos bares e boates sujas.

Lembrar de cada cheiro e som daquele pulgueiro fazia Jimin sentir vergonha de si mesmo.

Jungkook fazia bem de não querê-lo. Jimin era sujo e indigno.

- Ali está ele - o rapaz que o trouxera ali, apontou, para um homem beirando os quarenta, estrangeiro, que estava sentado em uma poltrona fumando um baseado, com um copo de álcool na outra mão. - Diga que veio pela cocaína.

- O-okay - Jimin assentiu, se despediu daquele cara, ficou um tempo parado no meio de todas aquelas pessoas chapadas, e foi na direção do homem na poltrona, que agora colocava um nota de dinheiro dentro da calcinha de uma mulher.

Jimin teve que contar até dez para criar coragem. E então se aproximou do homem, percebendo que ele tinha catarata em um dos olhos e a mãos um pouco feridentas.

- Olá - disse, timidamente, sentando-se na mesinha em frente ao homem.

- Oh - ele respondeu, olhando Jimin de cima a baixo, lambendo o lábios. - Você é bonito demais pra esse lugar... O que quer, amor?

- E-eu - Jimin engoliu em seco. - Eu vim pelo pó.

- E vai pagar daquele jeito? - o homem se acomodou melhor na poltrona.

- Sim - Jimin disse, mas precisou de uma força para dizer.

- Se aproxime, então - o homem, de cabelo um pouco crescido, apalpou as próprias coxas.

Jimin suspirou, hesitante, e se sentou no colo do homem. Sentindo-o contornar sua cintura, por baixo da camisa, com as mãos terrivelmente ásperas, e hálito enjoativo.

- Me chame de Adolf - o homem disse, encostando o nariz no pescoço de Jimin. - Você é tão cheiroso, tão macio e pequeno... Tão diferente dos lixos dessa zona.

Jimin não devia nem agradecer.

- Você quer isso? - Adolf tirou do bolso da calça um pacote com um pó branco. Jimin assentiu com a cabeça. - Me dê um beijo.

Jimin demorou a reagir, e então plantou um beijinho na bochecha do homem, torcendo para que ele aceitasse.

- Que doce - Adolf sorriu, revelando dentes escuros e alguns de ouro. - Tudo bem, você é tímido.

Ele entregou a droga à Jimin, junto com um cartão de crédito, e apontou para a mesinha em frente, já suja de outras drogas.

Jimin respirou fundo e se ajoelhou no chão nojento. Espalhou o conteúdo na mesinha, e começou a separar com o cartão, sentindo as mãos pesadas e ásperas de Adolf pousarem em seus ombros, e descerem para suas costas, deleitando-se do corpo bonito de Jimin.

Jimin aproximou o rosto da mesinha, tentando ignorar os toques do homem, e aspirou a primeira carreira.

Não havia exatamente nada à perder.



//ooh... pesado.... rs
não sei como vocês vão reagir à isso, mas a essa altura do campeonato, já deu pra perceber que addict não é uma fanfic apenas fofa.

eu tento ser realista em relação aos vícios e problemas do jimin, vocês sabem... mesmo que tenha lá o toque de impossibilidade, ou seja, o caso do jj... Quando se trata do jimin, dos vícios dele e dos sentimentos dele, de tudo que envolve ser gay, ter depressão, ser usuário de drogas, eu tento MESMO ser realista.

trocar sexo por drogas é extremamente comum, e é triste

eu definitivamente não tento romantizar a depressão aqui, jamais faria isso em qualquer fanfic, pra mim é algo sério, e não é algo que é superado de um dia para o outro.

entao, não esperem que o jimin supere os problemas psicológicos dele da noite pro dia...

eu tenho certeza que vocês entendem tudo o que eu disse e até já tinham percebido, porque vocês são inteligentes

e gente, amor é uma coisa complicada, complicada demais, eu nunca amei de verdade, mas já conheci pessoas que se suicidaram por causa do amor, eu já vi muita gente sofrer por causa disso. não é nada fácil de entender e talvez jamais seja entendido

é isso, eu acho :)

criei uma fanfic nova, é namjin, e se chama "BANKRUPTCY", fofinea que é pra aliviar as treta de addict kkk


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