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12: 두번째

Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura.

Jimin fechou o último botão da camisa social branca, e apertou mais uma vez o cinto que segurava sua calça preta. Analisou-se no reflexo do espelho, conferindo se seus sapatos oxford estavam bem engraxados.

Arrumou o cabelo, colocou um piercing bonito na orelha, e perfumou-se.

Tudo bem. Estava apresentável.

Não teria ninguém para impressionar mesmo, era apenas uma festa simples na casa de uma vizinha.

- Hey, Trix - agachou-se para acariciar a cadelinha, que como de costume, estava dormindo. - Papai vai sair, mas logo volta. - depositou um beijinho no focinho dela. - Fique bem.

Desceu as escadas de casa e trancou a porta. Parou para analisar o céu, escuro, com estrelas bem nítidas, e sorriu, porque sentia que seria uma boa noite.

Ele tentava ser bastante positivo, para que a dor não se antecipasse.

Afundou as mãos nos bolsos da calça, e andou calmamente até umas das últimas casas da rua, ouvindo o som música antiga ao se aproximar.

Esbarrou com alguns vizinhos, os cumprimentou, e adentrou a residência, encontrando-a cheia de pessoas, todos animados.

Parabenizou o formando, pegou uma bebida e foi se sentar ao lado da única pessoa que conhecia um pouco mais, uma vizinha que lhe chamava para ajudá-la a bater pregos.

Então, Jimin estava desconfortável, porque a mulher ao seu lado estava quase dormindo, e aquela festa não era bem o seu tipo ideal, era muito mais familiar. Mas era melhor que nada.

Alegrou-se quando a filha da Sra. Hwa apareceu oferecendo petiscos. Mas após trinta minutos sentado no mesmo lugar, cansou-se, e quis voltar para casa.

Nos últimos tempos não conseguia passar tanto tempo fora de casa. Saía e logo queria voltar, e dormir. Jimin odiava se sentir assim.

- Homem não presta - ouviu a mulher ao seu lado dizer, segurando um cigarro entre os dedos magros, e fumar não era comum, mas ela não parecia ligar, tinha pura amargura no olhar. Estava um pouco bêbada.

- Eu sou homem - Jimin a respondeu, um tanto ofendido.

- Você é homossexual, Jimin, é diferente - ela disse, levemente irritada. - Você não fode os caras, eles que te fodem.

Jimin não se lembrava de ter comentado que era passivo.

- O que te traz para o meu time - ela continuou. - Então, Jimin, se você nunca sofreu por um homem, irá sofrer. É simplesmente natural.

- E por que é natural? - ele procurou uma posição confortável na poltrona, para ouvi-la.

- Porque se o pau de um cara entra em alguém, então, automaticamente, ele se torna um filho da puta - ela deu uma tragada densa no cigarro. - Eles não entendem que só queremos que eles fodam nossas bundas e não nossas vidas.

- Mas se todos eles são filhos da puta - Jimin questionou. - Como fazemos para amá-los para sempre?

- A gente tenta encontrar um menos desgraçado - ela explicou. - Não é nada fácil, eu vou lhe avisando.

Jimin tentaria encontrar um menos desgraçado.

- Ou morre sozinho - ela riu, seca. - Não é uma má idéia.

Ou Jimin morreria sozinho?

- Não é mesmo uma má idéia - Jimin abaixou o olhar.

A mulher se calou, apagou o cigarro, encostou a cabeça no sofá, fechou os olhos e cruzou os braços.

Jimin achou engraçado, então fez o mesmo.

"Por que eles nos mandam procurar alguém para amar, se o amor só nos fere?"

Era o que dizia a música que tocava.

E Jimin lembrou da própria mãe, dizendo-lhe que um dia encontraria um garoto que o amaria incondicionalmente e estaria ao seu lado para sempre.

Era uma mentira.

Pois ela própria não encontrou um menino que a amasse à qualquer custo.

Não.

Na verdade, a mamãe de Jimin não teve tempo de encontrar o garoto que a amaria.

Afinal, o único menino que a amou e ainda amava, era Jimin. O único príncipe que realmente importava.

Jimin chorou todos os dias por anos, após sua morte, porque era obrigado a dormir sozinho, e sempre dormira abraçado com sua mãe, inalando o cheiro de terra e flores.

Ela amava cuidar do jardim.

Jimin se levantou, sentindo vontade de ir ao banheiro, e foi, aliviou a bexiga e voltou para a festa.

Estava indo na direção de onde estava sentado antes, quando sentiu alguém esbarrar brutalmente contra ele, de propósito.

- Ei, Park - disse o homem, um vizinho imbecil, que certa vez, espalhou lixo no quintal de Jimin. - Curtindo a festa?

- Sim - Jimin respondeu e tentou seguir o caminho, mas fora impedido, novamente. - Por favor, quero passar.

- Encontrou algum viadinho pra comer sua bunda? - o homem perguntou, em um tom agressivo.

- Com licença - Jimin tentou ir para trás, mas o homem o segurou pela camisa. - Me deixa em paz!

- Me diga, como você descobriu que é boiola? - perguntou, rindo. - Seus pais não te ensinaram que homem tem que meter em mulher? A gente tem que foder as putinhas, não ser as putinhas.

- Vai se ferrar - Jimin o empurrou, sentindo um aperto no peito.

- Ah, a bichinha vai dar uma de macho? - o homem empurrou Jimin contra a parede, brutalmente, fazendo o rapaz gemer de dor.

As pessoas à volta estavam distraídas demais para verem o que acontecia.

- Você não se faz de machão quando está dando a bunda - o homem disse, espumando, terrivelmente irritado. - Você é uma aberração, Park, um lixo. Todos vocês, gays e lésbicas de merda, vão todos para o inferno. Será que vocês não percebem que temos que ficar o sexo oposto? Mulheres devem servir aos homens, e os homens devem comer as mulheres.

Todas aquelas palavras faziam Jimin querer vomitar. O bafo daquele homem o causava náuseas. Ele era podre.

- Você não vê? - o homem puxou o cabelo de Jimin, com força. - Nada vai nascer na sua barriga. Você não é mulher, você não tem um útero. Você tem bolas, para engravidar as mulheres. E essas sapatonas ridículas não tem um pau para fazer filhos, elas não veem que precisam ser nossas. - ele falou de forma tão raivosa, sua saliva até respingou no rosto de Park. - A mulher foi feita para o homem, e o homem foi feito para a mulher.

Jimin tentou empurrá-lo, com o rosto cheio de lágrimas, mas como sempre, não conseguiu se defender.

- Me deixa em paz, por favor - pediu Jimin, sem emocional o suficiente para lidar com aquilo.

- Joseph - Jimin ouviu chamarem, reconheceu a voz, e o homem soltou Jimin, que saiu de seu alcance imediatamente. - O que está fazendo?

- Nada demais, Jeon - o homem disse, agora sorrindo. - Estava apenas tentando pôr na cabeça desse viado, que homem e mulher não podem se relacionar com gente do mesmo sexo. Mas ele é um doente mental, ele não entende.

Jimin se encolheu em um canto, desejando que sua própria existência fosse exterminada.

- E desde quando isso é da sua conta? - Jungkook perguntou, em um tom descontraído, o que fez com que Joseph desmanchasse o sorriso. - Você é fiscal de sexualidade?

O homem cerrou os punhos.

- Você é pago pra isso?

- Quer um relatório de com quem os outros se relacionam?

- Isso é essencial para sua vida?

- Você não consegue dormir por causa dos gays?

- O seu problema é o Jimin transar com homens ou ele nunca ter transado com você?

Jimin estava chocado com a tranquilidade e leveza de Jungkook ao fazer aquelas perguntas.

- É melhor calar a merda da boca, Jeon - Joseph grunhiu, ameaçador.

- É melhor você cuidar do seu próprio pênis - Jungkook sorriu. - Procure alguém pra transar, e deixe a vida sexual dos outros de lado. Isso não acrescenta nada na sua vida.

Joseph estava pronto para acertar um soco no rosto de Jungkook, quando sua mãe apareceu.

- Joseph, vamos pra casa - ela ordenou. - Estou cansada.

O homem lançou um olhar mortal para Jungkook e para Jimin, e então acompanhou a senhora.

Jimin tentou secar as lágrimas enquanto Jungkook se aproximava, mas este, segurou suas mãos e o puxou de volta para o banheiro.

- Por que não chutou o saco dele? - Jungkook perguntou, assim que fechou a porta, e ligou a torneira.

- Eu não sei brigar - Jimin choramingou, envergonhado.

Jungkook molhou as mãos e passou-as pelo rosto de Jimin, delicadamente, lavando o seu rosto.

Park ficou sem reação àquela ação.

Jungkook pegou uma toalha limpa no armário e secou o rosto do rapaz, gentilmente, livrando-o das lágrimas.

Jimin sentiu o ar ficar quente e pesado. Jeon estava tão próximo, suas coxas tocavam as dele e qualquer movimento grande faria com que seus corpos se chocassem por inteiro.

- Você tem razão. Não é com briga que se resolve as coisas. - Jungkook disse, e Jimin nem lembrava-se mais do que estavam falando.

Park engoliu em seco quando captou o olhar de Jungkook direcionados aos seus lábios.

- Por que me defendeu? - Jimin perguntou, sentindo o suor nas mãos.

- Porque eu me importo com você - o rapaz respondeu. - Porque sua tristeza me entristece.

Jimin sentiu seu coração ficar tão quente ao ouvir aquilo.

- O que você quer de mim, Jungkook? - ele perguntou, um pouco exausto de toda a dúvida.

- No momento - Jungkook apoiou uma mão na parede, encurralando Jimin. - Quero sua boca.

E o beijou.

De início, somente uma pressão sobre os lábios. E Jungkook se afastou. Olhou assustado para Jimin, mesmo depois de ter dado o primeiro passo, ele parecia surpreso consigo mesmo.

Mas retornou ao beijo, deixou a toalha cair e levou a mão até a nuca de Jimin, segurando-o, e suas línguas entraram em contato.

Jimin nunca sentiu seu coração bater tão rápido, e tão forte.

O beijo começou lento, tímido, meio travado, mas Jungkook avançou. Ele tornou o ato mais obsceno, suas bocas começaram a se chocar com certa ansiedade, preenchendo o banheiro de suspiros.

Jimin gemeu quando sentiu os dedos de Jungkook puxarem seu cabelo, afundou-se mais no beijo, e levou aos mãos, trêmulas, até os ombros do outro, puxando-o para mais perto.

Os lábios de Jungkook eram tão macios e gostosos, seu hálito era bom, sua língua, habilidosa.

Jimin nunca ficou tão desesperado por um beijo. Mas com Jungkook guiando os movimentos e tornando o ato tão gostoso, Jimin não conseguiu, simplesmente, ficar calmo.

O peito de Jimin subia e descia de forma não-saudável, e sua mente rodava, tornando tudo confuso.

O que Jungkook estava fazendo? E por que estava fazendo?

Eles encerraram o beijo, com os lábios dormentes, as línguas formigando, e suas respirações descompensadas preencheram o silêncio do banheiro. Jungkook encostou sua testa na de Jimin, e os dois continuaram de olhos fechados, sem dizer uma única palavra sequer.

Mas Jimin se soltou do rapaz, respirou fundo e deixou o banheiro.

Correu para fora daquela festa e andou apressadamente até sua casa. Sua mente borbulhando, e o coração disparado.

- Bellatrix - Jimin chamou pela cadela enquanto subia as escadas, e ela veio ao seu encontro, correndo. - Ele me beijou! Jeon Jungkook me beijou!

Sentou-se em um dos degraus, com o bichinho de estimação no colo, e tentou pôr a mente em ordem.

Sorriu, deu o maior sorriso de sua vida todinha, e sentiu cócegas no interior do estômago. Levou os dedos até os próprios lábios, pensando no ocorrido de minutos atrás.

Mas por que Jungkook o beijou?

Que tipo de jogo era aquele?

Jimin continuou sorrindo, mesmo sentindo que acabaria chorando uma hora ou outra.

Porque na vida de Park Jimin, se algo bom acontece, logo em seguida, algo ruim também acontece.



// Olá
É, aconteceu. Desculpa se não foi TUuUdo o que vocês esperavam... sou péssima descrevendo beijos.

As falas do Joseph foram fielmente inspiradas em tudo que ouço do meu pai. Obrigado pai

Espero que estejam gostando.

E se estão mesmo gostando, votem e deixem um comentário, assim eu posso ter a certeza de que devo continuar.

E ela não é a única que ainda não tinha percebido.

Aprecie, eu deixo

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