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ÚLTIMO CAPÍTULO

ALICE

Há dois dias Manhattan se tornou alvo das mídias mundiais, o sequestro e tentativa de homicídio que envolve a família do magnata Alexander Colth, é um dos assuntos mais comentados em toda a imprensa. Recentemente a assessoria do empresário revelou dados que complementam as informações já passadas pela polícia.

Alice Martim que manteve um romance midiático com Adam Scott, amigo e Advogado do empresário, explica que foi somente para despistar toda e qualquer ataque a Alice, e consequentemente a filha do casal, já que na época, Alexander havia sofrido um acidente e perdeu temporariamente a memória.

Charles Campbell, o algoz de todo o tormento dessa família ainda se encontra hospitalizado, mas sob tutela da polícia, assim que receber alto deve ser conduzido a um presídio, já que o mesmo já teve sua prisão decretada. E após sua prisão ter sido confirmada, algumas mulheres ligaram o denunciando. Os crimes que estão sendo denunciados seguem em segredo de justiça. É com você Janine.

Olha, tudo isso parece enredo de um filme, mas tem sido a realidade vivida por essa família...

Desligo a televisão assim que Alex entra no quarto.

- Ficar vendo isso não te ajudar em nada. - ele fala colocando uma pasta em cima da cama. - Acabei de acertar algumas coisas com Kim e Adam, eles vão tentar minimizar o vazamento de informações.

- Ainda não descobriram quem vazou? - ele nega.

- Kimberly falou que dificilmente acharemos quem fez, pode ser até mesmo alguém da polícia, Alice. - puxo a coberta para me cobrir e volto a deitar. - Você não pode se trancar nesse quarto para sempre. - Alex me lança um olhar complacente. - Sua mãe ligou novamente.

- Não me sinto pronta em ter essa conversa com ela, não ainda. - ele concorda e volta se levantar. - Você vai sair?

- Tenho que ir até a empresa resolver algumas coisas, e depois passar na cobertura, a polícia vai liberar hoje. - somente em saber que ele vai sair e me deixar sozinha, sinto minha respiração mudar, e me sinto sufocada.

Tenho vontade de pedir para que ele não vá, mas não posso fazer isso. Tem dois dias que Alex tem resolvido tudo daqui, da casa de seus pais.

- Alice? - volto a olhar para ele e percebo que Alex está a minha frente, me encarando. - Vai ficar tudo bem. - concordo deixando com que as lágrimas caiam novamente. Ele volta a se sentar, e puxa a coberta para poder mexer em minha barriga. - Não vai fazer bem a ele. - sorrio.

- Como você sabe que é ele? - Alex sorri e beija minha barriga.

Quando todo aquele tormento passou eu tive uma crise de pânico, o que para mim foi estranho já que tudo havia acabado, mas saber que Charles está vivo, me deixou em pânico. Fui levada ao hospital e entre os exames, o médico pediu um de gravidez, ele precisa descartar essa possibilidade já que algumas medicações seriam necessárias.

Bom, e ai descobri que estou grávida de três semanas. O médico pediu para confirmar o exame daqui duas semanas, para ter certeza absoluta, e até lá estou a base de suco de maracujá. Em pensar que três semanas batem direitinho com a transa que tivemos no escritório dele, quando descobri que Alex havia recobrado a memória.

- Eu não sei, mas acredito que seja. - alguém bate na porta, e ele me cobre novamente. - Convidei Izabel e Tina para passarem a tarde com você. - sorrio. - Ao menos sei que vai sentir menos minha falta.

- Nunca. - falo o abraçando. - Gosto de passar tempo com minhas amigas, mas jamais o tempo que passo com elas, ou com qualquer outra pessoa vai abater na saudade que sinto de você. - Alex se aproxima e me beija.

- Eu te amo. - ele fala se afastando.

- Também te amo. - ele pisca e abre a porta, ver minha melhor amiga entrar faz meu peito arder.

O fato de eu estar tão sentimental me faz acreditar que eu realmente esteja gravida. Só que isso é algo que somente eu e Alex sabemos até o momento, e assim irá ficar até termos certeza.

-Sua vaca, como você pode simplesmente me deixar dois longos dias sem ter notícias suas? - ela olha para Alex. - Obrigada por me chamar.

- Você não me deu muitas opções. - o que ele fala faz Tina sorrir. - Cuidem bem dela. - ele fala antes de sair.

- Ele falando assim até parece que você o ameaçou de morte. - Izabel comenta se sentando na beirada da cama.

- Foi mais ou menos isso. - Tina fala se sentando ao meu lado. - Mas vamos esquecer isso, o que importa é que estou aqui. - ela segura minha mão. - Como você está? - conhecendo minha amiga como eu a conheço, sei que ela já está mais que ciente do que eu sobre tudo.

- Não sei ao certo. - falo sendo sincera. - Parece que ainda estou meio dopada, que ainda não acabou. - ela aperta minha mão. - É como se ele ainda vai entrar por essa porta a qualquer momento.

- Duvido, sua amiga não conseguiu entrar. - Izabel fala rindo. - Se isso fosse de onde eu venho, ele já estaria a sete palmos de baixo do chão, e ninguém questionaria nada, nem mesmo as autoridades, as coisas lá são em um nível bem diferente daqui.

- Acho que ele morrer seria pouco, tem que sofrer um pouco. - o que Tina fala me causa uma angustia, minha amiga percebe. - Desculpa amiga, vamos mudar de assunto.

- Não se preocupe, eu vou precisar encarar a realidade mais dia menos dia. - me ajeito na cama. Penso em minha mãe. - Vou ter que conversar com minha mãe. - ela concorda.

- Oh amiga ela merece, na verdade vocês duas merecem colocar um ponto nisso tudo.

-Tudo a seu tempo. As coisas vão se encaixar em seu devido lugar com o tempo. - Izabel fala e concordo com ela. - Isso é o que Almir diria se estivesse aqui. - rimos.

ALEX

Deixo Alice com as amigas e sigo até o escritório do meu pai, é de onde tenho resolvido quase tudo. Assim que entro vejo Pierre sentado em uma das poltronas, ele ainda está usando uma tipoia no braço direito devido ao tiro que levou na região do ombro.

- Você esteve no escritório dele dois dias antes. - Oliver o que questiona.

Oliver havia colocado câmeras no escritório de Charles, e com isso descobriu algumas coisas, entre elas, o fato que Pierre esteve lá. Mas não é segredo para ninguém que ele tinha algumas sociedades com Charles.

- Sim, estive. - ele responde tranquilamente.

- Pode me dizer o que foi fazer lá? - Pierre sorri.

- Eu tinha negócios em comum com ele, e exatamente no dia em questão fui entregar a ele uma minuta de contrato onde acertamos alguns detalhes da venda da minha parte para ele.

- Você estava vendendo sua parte das ações para ele? - Pierre concorda. - Porque estava fazendo isso?

- Não é meio óbvio? - Pierre responde abrindo o braço ileso. - Agora eu faço parte da família Colth, minha esposa está gravida, não teria sentido eu ter uma relação mesmo que profissional com uma persona não grata por eles. - seu telefone toca. - Se me derem licença, é minha esposa.

Pierre levanta para atender a ligação e eu me aproximo de Oliver e Dilan.

- Vou até a empresa resolver algumas coisas e depois passarei na cobertura. Os policiais irão liberá-la hoje.

- Estou indo para lá, assim que terminar aqui. - Oliver comenta. - Realmente tudo o que ele falou bate com o que tenho nos vídeos. - olho para Pierre que ri de algo ao telefone. - Depois vou dar uma passada no hospital e saber quando Charles terá alta. - a menção do nome do desgraçado faz meu estomago revirar.

- A única coisa relacionada a ele que eu tenho vontade de saber, é o horário do velório. - comento e percebo que recebo um olhar instigador de Oliver. - Dilan, prepare o carro.

- Bom se não precisam mais de mim, eu também vou indo. - Pierre me acompanha. - Tenho que ir atrás de uma torta de maçã. - ele sorri esfregando o braço imobilizado. - Se eu não levar uma torta de maçã para Sam, amanhã estarei com o outro braço engessado. - sorrio.

Ai está algo que desejo passar com Alice. Ir atrás dos desejos doidos que ela possa ter. se levar em conta a forma como ela gosta de comida, terei algumas surpresas.

- Boa sorte. - falo parando na sala onde está meu pai. Pierre se despede e sai.

- Já decidiu o que fazer com Mary? - meu pai pergunta assim que ficamos sozinhos.

- Ainda não. - lembro do pedido de Sophia, para cuidar da mãe dela. - Tenho algumas coisas mais urgentes para resolver. Pensarei em algo.

- Se ela realmente não contribuiu com os planos deles. - as palavras do meu pai tem peso. - Merece que você pense com calma.

- Ela é a mãe biológica da Sophia, não é algo tão simples de se ignorar. - ele concorda, e aperta meu ombro.

- Eu sei que você tomará a melhor decisão.

- Obrigado por confiar em mim, quando nem eu mesmo consigo.

- Sempre confiei. - Tyler entra na sala com pressa e acaba esbarrando em um móvel, enquanto termina de colocar o paletó. - Aconteceu algo? - nosso pai pergunta.

- Não... é que... - ele passa a mão nos cabelos. - Só tenho que resolver uma coisinha. - ele passa por mim batendo no meu ombro. - Nos falamos depois.

- Quando esse menino vai crescer? - escuto a voz da minha mãe e ao olhar para trás vejo ela vindo em nossa direção com Isabella nos braços. - Alex, eu convidei os pais da Alice para o jantar.

- Não deveria ter feito isso sem falar com Alice primeiro.

- Acabei de falar com ela. - minha mãe fala. - Não quero me meter nos assuntos delas, mas Mônica me falou hoje que estão indo embora amanhã, e achei que deveríamos mostrar a eles, que estamos unidos, o que aconteceu lá trás não pode separar a família agora, e ela é uma vítima. - sorrio, e meu pai me acompanha.

- Fez bem em convidá-los, não vou forçar Alice a nada, mas não podemos ignorá-los. Nos vemos mais tarde então.

Dou um beijo em minha filha antes de sair, e assim que coloco os pés fora da casa dos meus pais, encontro Tyler e Kim conversando. Achei que ela tinha ido embora com Adam.

A cena é um tanto peculiar para mim. Tyler está indo em direção ao seu carro, enquanto Kimberly anda atrás dele falando algo, e a mesma é totalmente ignorada por meu irmão.

Mas que aconteceu aqui?

Ele não estava apaixonado por ela?

Acho que perdi algo.

Ela bate no vidro, o que não adianta. Tyler liga o carro e sai.

Eu acabei de presenciar meu irmão dando um fora em alguém?

Eu ainda estava divagando sobre o que estava acontecendo quando ela nota a aproximação do carro. Dilan para o carro na frente da casa, e eu sigo até ele. Noto o desconforto de Kimberly ao perceber que eu provavelmente presenciei tudo.

- Senhor Colth. - ela me cumprimenta totalmente sem jeito.

- Senhorita Sanders.

Entro e assim que Dilan sai com o carro eu pego meu celular.

- Senhor. - olho para Dilan. - Se possível eu gostaria de sair mais cedo hoje, tenho algo particular para resolver.

- Sem problema. - o que ele fala me faz pensar em algo. Assim que ele entra na garagem da empresa, eu desço e pego as chaves. - Já pode ir, tenho algo para resolver antes de subir. - ele concorda e sai.

Mando uma mensagem para Sara.

"Atrase um pouco minha reunião, tenho algo para resolver antes"

ALICE

Passar a tarde com Tina e Izabel foi melhor do que eu imaginei, eu realmente estava precisando disso. Izabel me falou que veio aqui, porque está voltando para Dubai hoje a noite. Olho no relógio e pela hora ela já deve estar embarcando.

"Mas você tem que me visitar"

"Imagina a surpresa que vai ser para minha puritana preferida"

Sorrio. Não sei se conseguiria viajar agora, mas realmente é algo a se considerar, me afastar de tudo por um tempo, não seria nada mal. Escuto uma batida na porta, e uma das empregadas da casa entra com Isabella no colo. A moça ri de algo que provavelmente minha filha fez.

- Alguém já tomou banho no quarto da vovó. - pego minha menina nos braços, e lembro do que Alex tem me advertido desde que o médico falou sobre talvez eu estar grávida.

"Não faça esforço, nada de carregar peso, e procure ficar de repouso pelos próximos dias"

Mas como vou ignorar esses bracinhos gorduchos esticados para mim?

Impossível.

- O que você anda aprontando em mocinha? - ela estica o sorriso banguela dela, e pronto meu mundo parece o mais perfeito que posso imaginar.

Não existem mais problemas, nem mesmo consigo pensar em algo para que eu possa estar triste e desanimada. Por um momento penso em minha mãe, e em como ela deve estar sofrendo com o meu silêncio.

Não sei dizer ao certo o que senti quando descobri que sou filha do Charles. Chocada com certeza. Mas uma mágoa veio sobre mim, fui enganada por todos esses anos, minha mãe não poderia ter escondido isso de mim. Talvez algumas coisas não teriam acontecido.

"Os árabes costumam dizer Maktub para o destino. Quer dizer que está escrito, se está escrito não se pode mudar, então pare de pensar que poderia ter mudado algo, porque tem coisas que estão fora do nosso alcance"

Palavras de Izabel ecoam em minha mente.

Como minha mãe se sentiu por todos esses anos sempre que me olhava? Lembrava do que ele havia feito?

Tento buscar na memória algo que me pudesse fazer acreditar que existia algum ressentimento, ou que ela me visse de outra forma como um peso em sua vida. Mas não existe, minha mãe sempre foi perfeita para mim. A moça sai me deixando sozinha com minha filha.

- Obrigada por me fazer enxergar o óbvio. - falo para minha filha, que bate as palminhas como se comemorasse.

- Ma ma ma... - estreito meus olhos.

- Safadinha. Você só balbucia isso quando seu pai não está perto, não é? - faço cosquinhas nela, que cai na risada e logo se retorce para ir para o chão.

Ela engatinha para o tapete onde estão seus brinquedos e se senta ali brincando com um ursinho de pelúcia. Alguém bate na porta.

- Entre. - Vou até a penteadeira e prendo meu cabelo. Olho pelo espelho vendo minha mãe entrar com passos incertos.

- Alice. - nesse momento as lágrimas descem por meus olhos. Como eu pude ter sido tão dura com ela nesses dias? - Emma falou que eu poderia ver como você está... - me viro, e vou em direção a ela.

A abraço e deixo o choro lavar toda e qualquer mágoa.

- Me perdoa. - falo. Minha mãe chora junto comigo.

- Eu que vim pedir perdão por não ter te falado antes. - eu concordo com ela.

- Sim deveria, mas se não conseguiu, eu não posso julgar, todas as vezes em que você me olhava... - ela limpa meu rosto e sorri.

- Todas as vezes em que eu olhava para você, eu só conseguia enxergar como Deus havia sido bom comigo. Foi você que me tirou daquele buraco. - eu volto a abraça-la.

- Mãe eu sinto tanto. - ela afaga minhas costas chorando.

- Não sinta, você foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido. - ela se afasta e me olha. - Mas como você está?

- Melhor eu acho. - vamos até a cama e nos sentamos. - Eu não sabia o que fazer. - falo. - Foram tantas coisas, eu não deveria ter me afastado.

- Não pense mais nisso. - eu volto a abraçar. - Se algum dia quiser conversar comigo sobre tudo, sempre estarei aqui. Mas faça no seu tempo.

Ficamos no quarto por mais alguns minutos, Isabella veio até onde estávamos e fez uma bagunça com a vovó. Quando saímos, ficamos na sala com meu padrasto e Ben foi brincar com a sobrinha.

- Onde estão todos? - minha sogra pergunta olhando no relógio. - Alex já saiu da empresa há duas horas, Pierre também já havia achado a tal torta. - ela olha para Sam que está mexendo no celular. - Tyler não atende o celular. Eu avisei do horário a todos antes de saírem.

- Devem estar fazendo algo importante, afinal nenhum deles se atrasaria de proposito para o jantar preparado por você, não é mesmo? - meu sogro comenta e me arranca uma singela risada.

As indiretas irônicas do pai de Alex, me lembra o filho, mas meu sogro é muito cavalheiro até mesmo para isso. Escutamos risadas e logo surgem na sala, Alex conversando com Tyler e Pierre.

- Até que enfim. Vou pedir para servirem o jantar em vinte minutos, assim vocês tem tempo de tomarem um banho. - minha sogra fala se levantando.

- Cadê a torta? - minha cunhada que até então estava alheia a tudo, corre na direção do marido.

- Torta? Ah a torta. Esqueci no carro. - Sam cruza os braços.

-O que você estava fazendo de tão importante que esqueceu minha torta? - minha cunhada vai atrás de Pierre o questionando. Sorrio.

Alex se aproxima.

- E você onde estava já que faz tempo que saiu do escritório? - ele me olha estranho. - Sua mãe que falou. - ele me beija.

- Estava resolvendo algo. - então se afasta. - Vou tomar meu banho e já volto.

Um dos empregados da casa se aproxima do meu sogro e fala algo em seu ouvido. Ele concorda e o empregado sai.

- O investigador está aqui. Precisa falar com Alex. - Alex que estava saindo da sala, para no lugar e olha para o pai.

- Comigo? Já falei com ele hoje.

- Algo deve ter acontecido.

Alguns minutos se passam e Oliver entra cumprimentando a todos.

- Aconteceu alguma coisa? - Alex pergunta. Oliver o encara por alguns segundos, e então sorri.

- Você me falou mais cedo que a única coisa que gostaria de saber a respeito de Charles Campbell, seria o horário do funeral. - sinto meu coração disparar. Alex coloca as mãos nos bolsos e encara Oliver.

- Sim, falei. Isso não é um segredo. Mas porque isso? - Alex pergunta.

- Charles foi morto no hospital. Então vim lhe informar sobre o funeral.

Há um silêncio ensurdecedor na sala. Então Alex começa a rir.

- E, você acha que fui eu?

- Independente das minhas opiniões um crime foi cometido, tenho que abrir investigação. Não somente o senhor, mas todos da família terão que comprovar o que estavam fazendo no período das últimas seis horas do dia de hoje.

Calma que ainda tem epílogo...

🤭

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