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EPÍLOGO

DOIS MESES DEPOIS...

ALICE

É incrível como realmente o tempo se encarrega de colocar tudo em seu devido lugar. Há exatos dois meses eu me via em uma situação extremamente delicada. Se não bastasse tudo o que eu havia passado com o sequestro, a descoberta de uma possível gravidez, Alex estava sendo investigado pela morte do Charles.

Como se a pessoa que o matou fosse um criminoso, teria que no mínimo dar uma medalha de honra ao mérito por ter deixado o mundo um lugar mais seguro sem a presença daquele ser abominável.

Ou será que alguém imaginava que eu me referiria a ele como pai?

Seria no máximo como Alex se refere a ele, doador de esperma.

Mas eu sinceramente, não penso nele nem mesmo dessa forma. Independente dos possíveis laços, ele foi somente meu algoz durante muito tempo, e hoje consigo dormir aliviada sabendo que ele se foi. Também não procuro saber quem o matou. Se caso eu descobrisse, eu somente o agradeceria.

As vezes olho para todos os que foram suspeitos, Alex, Tyler, Pierre, Dilan e até mesmo Adam, mesmo ele não tendo entrado na lista da polícia. Ele evita em falar sobre aquela noite, mas eu sinto em suas palavras a ira.

Alex não fez questão em provar a polícia o que fazia naquele dia, mas me falou depois. Ele havia ido no apartamento da tia da Rachel, naquele dia ele tomou uma decisão sem me consultar, mas não fiquei brava, fiquei orgulhosa.

Ele foi comunicar que iria ficar com a guarda da pequena Rachel. Bom você deve estar se perguntando o porquê disso? Antes de sofrer o acidente, eu havia pedido a Dilan para investigar a tia e o tal cara com quem ela estava se envolvendo. As informações chegaram depois do acidente e então Dilan resolver deixar isso para depois, diante do que eu estava passando.

O cara é um vigarista de primeira, já tem uma ficha corrida, Lily pareceu não se importar. Por ironia do destino ou não eu não faço ideia, mas foi exatamente dessa mesma forma que a mãe da Rachel deu início ao fim de sua vida. Alex deixou claro que não se importa com o que a Lily faça da sua vida, desde que Rachel não estivesse mais sob sua guarda.

Alex praticamente comprou a guarda a menina, já que um acordo bem gordo foi realizado, e uma semana após tudo isso Rachel já morava conosco. O que eu estava receosa era como a família de Alex reagiria a isso, mas acho que todos ficaram tão eufóricos quando Alex falou que iriamos morar com eles pelos próximos meses, até voltarmos da lua de mel, que não ligaram muito.

Ah, sim. Vocês ouviram certinho. LUA DE MEL!

Alex preparou uma viagem de mais de um mês para nós. Eu não sei o tempo certo, ele não me fala, diz que eu irei amar. Isso eu já sei, afinal estarei com ele, então independente do lugar eu vou amar. Não sei como ele conseguirá se afastar das empresas por tanto tempo, mas eu acredito que ele irá trabalhar em algum momento durante a viagem.

— Tia como eu estou? — Rachel entra apressada no quarto que foi minuciosamente preparado para mim passar o dia. Eu falei que poderia me arrumar no quarto em que estamos ocupando desde que viemos morar aqui, mas minha sogra negou. Disse que hoje tudo tinha que ser especial. — Tio Tyler falou que meu cabelo tá horrível. — ela corre para frente do espelho para conferir. Sorrio. — Ele me enganou de novo. — ela constata.

— Seu cabelo está lindo. — me aproximo dela arrumando as pequenas flores que estão em sua tiara. — Você está toda linda. — me abaixo beijando seu cabelo. — Uma princesa.

— Uma daminha de honra, tia. Princesa tem que ser você. — ela me corrige e sai saltitando e reparo que está descalça. Sorrio. Ela sai deixando a porta aberta, e quando penso em fechá-la, Tyler aparece com as mãos nos bolsos e com o sorriso mais bobo que já vi em sua cara.

— Você não tem vergonha de ficar implicando com uma criança. — falo e ele olha para o corredor antes de entrar e fechar a porta. Sua atitude é suspeita. — Você só queria que ela viesse aqui não é mesmo?

— Então. — ele fala baixo. — Meu irmão já sabe? — fico confusa com sua pergunta. — Sobre sua gravidez Alice. — abro a boca algumas vezes tentando raciocinar.

— Mas como você sabe? — dou as costas a ele. Tyler ri atrás de mim.

— Já sabe o que é? — volto a olhá-lo. — Menino ou menina? — eu o encaro me sentindo traída, afinal eu queria fazer uma surpresa a todos, mas eu e Alex só falaríamos quando no próximo ultrassom, na semana que vem, antes da nossa viagem. Penso em negar, mas o sorriso do meu cunhado quase irmão me desmonta. — Ah qual é Alice, eu sou phd em seus hormônios assassinos de gravidez, eu os reconheceria de longe.

— Ainda não sei. — falo voltando a me olhar no espelho. Tyler me abraça e beija meu ombro.

— Meus parabéns. — sorrio sentindo meus olhos marejarem. — Eu sei que meu irmão vai aproveitar cada momento. — acabo soltando uma risada.

— Ele está me deixando doida, não me deixa fazer nada. — ele ri junto comigo.

— Deixa ele, Alex merece.

— Não fala para ninguém, quero fazer uma surpresa. — ele se afasta piscando.

— Agora deixa eu sair, antes que alguém descubra que estou aqui. — ele se encaminha para a porta e eu o acompanho. — Não foi fácil despistar nossa amiga maluca.

— Deixa ela ouvir você se referir a ela assim. — ele arregala os olhos.

— Não, eu quero ser pai um dia. — rimos os dois. Assim que ele abre a porta, Adam estava pronto para bater.

— Adam! — sorrio ao ver ele me trazer o buquê.

— Você me deve cem dólares. — Tyler fala para ele, que de imediato olha para minha barriga, e faz uma careta. Adam enfia a mão no bolso e entrega uma nota de cem para Tyler. Então eu entendo que eles apostaram sobre minha gravidez.

— Tyler! O que eu te falei sobre não falar para ninguém? — acerto um tapa no idiota do meu cunhado. Ele se esquiva. — Você está apostando sobre meu filho? — ele não sabe se ri ou se segura minha mão.

— Calma Alice, foi só com ele, afinal nós dois sofremos com suas oscilações de humor. — Adam começa a rir.

— Mas vamos deixar claro que a ideia não foi minha. — olho para meu amigo. — Eu aceitei logo assim ele não iria procurar outra pessoa para apostar.

— Assim você não ajuda! — Tyler reclama e seu irmã aparece.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Sam pega o irmão pela orelha e o tira de dentro do quarto. — Vai cuidar dos fotógrafos. — Tyler sorri e beija a irmã que não faz a menor ideia que acabou de salvá-lo sem querer.

— Eu vim trazer o buquê. — Adam logo se justifica. Samantha o encara passando a mão na barriga que está bem aparente, diferente da minha que nem aparece. Adam me dá um beijo no rosto e sai.

— Homens! — minha cunhada fala entrando e fechando a porta. — Ás vezes eu acho que eles vivem para nos infernizar. — não deixo de sentir o peso de fardo em suas palavras.

— O que aconteceu? — ela me olha e sorri.

— Nada fora do comum. — ela se aproxima e mexe em meu cabelo. — Vamos dar um jeito nisso aqui? — percebo que ela muda de assunto. Mas hoje é meu dia, e me recuso a pensar em algo que não seja em mim e em Alex.

Tina entra no quarto acompanhada da minha mãe e claro minha filha. O sorriso de minha mãe tem sido para mim muito mais que um porto seguro. Diferente do que sinto por Alex, ele é meu tudo, início e fim e não tenho palavras para descrever o que sinto, sempre que penso nele. Mas saber que minha mãe está feliz, e que sempre foi feliz, e que me ama me deixa completa.

Ela poderia ter optado por ter tomado outro caminho quando descobriu que estava grávida. E caso ela tivesse optado em interromper a gravidez, quem iria julgá-la?

Lembro de suas palavras em uma de nossas conversas:

"Filha, gestação é o milagre da vida, como eu poderia ter tomado outra atitude a não ser te amar? Você é minha filha, Deus me deu você num momento em que eu pensei tirar minha própria vida. A pessoa que eu achava amar, e que dizia me amar me virou as costas quando eu mais precisei, mas você estava ali comigo, e assim foi até eu conhecer Paul, eu e você contra o mundo. E meu mundo nunca mais foi o mesmo desde que vi você em um monitor de ultrassom. Eu amo você, sempre amei, nunca duvide disso"

Eu não duvido. Eu sou muito amada. E tenho todas essas pessoas a minha volta para provar isso. Uma lágrima escapa e desce por meu rosto.

— E, ela começou a chorar. — minha cunhada fala me fazendo rir. Minha sogra aparece com um enorme sorriso cumplice.

— Você parecia um riacho no dia do seu casamento, então não tem o direito de falar nada. — ela pega um lenço de papel e me entrega. — Aqui Alice, aproveite para chorar tudo agora. — acabo rindo mais.

— Talvez não tenha mais lágrimas até lá.

Sorrio e deixo que façam o que é necessário para que eu fique a noiva mais linda já vista. Penso em Sophia uma única vez. É impossível pensar em tudo isso e não pensar nela. Com a morte do Charles, ela e eu herdamos tudo o que pertencia a ele. Mesmo não fazendo questão, em casos de herança é partilhada. Eu não sei o que Adam tem feito sobre isso. Ele continua sendo meu procurador, e sei por alto que Sophia deu a Alex uma procuração para fazer o que achar melhor, já que de onde ela está não tem como gerenciar nada.

Sophia está internada em uma clínica psiquiátrica por tempo indeterminado, eu sei porque escutei parte da conversa entre Adam e Alex. Era isso ou a prisão, já que ela havia cometido diversos crimes, inclusive Dilan achou o motorista que foi pago por ela, para me atropelar.

Não penso nela como uma irmã. Não penso em Charles como um pai. Um dia talvez eu tenha que pensar, mas enquanto eu tiver a oportunidade de não encarar tudo isso, eu sigo minha vida, cercada pelas pessoas que me amam.

A única que procurei saber sobre foi Suzy, mas foi mais para saber o que aconteceria com o filho dela e do meu ex. E a surpresa está aí quando descobri que Alex está dando uma ajuda para minha tia, e até mesmo empregou meu ex em uma de suas empresas em Nova Jersey. Suzy terá sua audiência em um mês, mas acredito que ela já tenha aprendido a lição. O dinheiro que ela havia extorquido de Alex, foi recuperado, já que Adam provou o que ela havia feito.

É o mundo é feito de voltas, giros e tombos. Porque está aí algo que jamais passou pela minha cabeça. E sei que Alex faz isso para que eu não tenha nenhum aborrecimento. Acho que não tem como amar mais esse homem.

— Você está linda. — as horas simplesmente voaram, e me vejo em frente ao espelho admirando o magnifico trabalho de todos. — Só não chore, ou sua cunhada surta. —dou uma gargalhada como a tempos não dava.

— Acho que ela já está meio surtada com o casamento. — rimos. Minha mãe se aproxima e segura minha mão. — Eu te amo mãe. — beijo sua mão.

— Eu te amo filha. — alguém bate na porta, e Paul coloca a cabeça para dentro.

— É aqui que temos a noiva mais linda desse mundo? — ele finge não me ver. — Mônica, você sabe onde ela está? — ele fala parando em minha frente.

— Essa brincadeira já teve seu auge. — comento relembrando momentos passados.

— Algumas coisas nunca perdem seu brilho. — ele me entrega o buquê que estava na poltrona. — Agora vamos antes que um certo homem tenha um ataque do coração. — seguro o buquê.

— Alex me pareceu muito tranquilo quando falei com ele hoje pela manhã. — ele me ajuda a caminhar prestando atenção para não pisar no meu vestido.

— Ah sim, ele está muito tranquilo mesmo, ao contrário de mim. — sorrio.

— Você está muito engraçadinho hoje. — minha mãe segue ao nosso lado.

— Você não viu nada minha filha.

— Eu tenho o direito, estou casando minha única filha. — sinto meu coração se encher de alegria ao ouvir isso. — E posso não estar mais aqui quando Benjamim alcançar a idade para isso. — minha mãe o belisca.

— Nunca mais fale isso, entendeu? — ele bate continência.

— Sim senhora.

Eu sorrio. Eu sou a mulher mais sortuda desse mundo, e isso ninguém pode negar.

ALEX

Encaro os rostos a minha frente. Sorrir. Foi isso que meu pai instruiu a fazer quando estivesse aqui. Ao contrário de com todos pensam como estou tranquilo, eu estou nervoso. Sem motivos, mas estou.

Deve ser algum rito de passagem, porque assim que caminhei por esse tapete tudo mudou. E passei a observar coisas que até o momento não tinha reparado. A forma como meu irmão conversa com Adam.

Ele está diferente, e não sei dizer se para melhor. Muitas coisas aconteceram nesses últimos dois meses que estamos morando aqui na casa dos meus pais. Como sair de casa, sim meu irmão criou asas e decidiu sair debaixo das asas de nossa mãe. O que caiu como uma bomba.

Talvez ela não sentiu ainda o total impacto de não ter mais seu bebezinho em casa. E sim, essa é a forma como eu me refiro a ele, claro. Sou o irmão mais velho, tenho por obrigação pegar no seu pé.

E o fato do nosso pai apoiá-lo, custou a ele uma semana dormindo no quarto de hospedes. Sorrio. Uma semana depois ela estava as voltas atrás dele toda preocupada, porque soube que ele havia se machucado em uma partida de golfe.

O que descobri depois em uma conversa com ele, que não passou de um plano dele mesmo. Segundo ele, ela precisava desse tempo sozinha, que seria melhor que discutir. Concordo que discutir não faz bem ao casal, mas dormir separado? Isso não é algo que passe pela minha cabeça. Por isso já falei para Alice que se eu fizer algo que a aborreça e que ela sentir a vontade de me bater, que me bata, não vou me opor, mas que seja algo a ser resolvido ali naquele momento.

Claro que como afiada na resposta que ela é, já logo retrucou?

"E se até dormimos não tiver passado a raiva, o que devo fazer?

Simples, vira para o lado que não vai mais me ver, mas dormir em quartos separados não vai rolar"

Ela somente riu, e me beliscou dizendo que o mesmo valia para mim.

Olho mais uma vez no relógio, já está mais que na hora dela aparecer. Pego meu celular. Sorrio ao abrir o ícone de localização. Segui o conselho do Jamal, dei a Alice uma jóia com um localizador. Assim posso saber onde ela está sempre que sentir a necessidade. Não que eu tenha que ter a certeza que ela tenha desistido e esteja indo embora, mas eu preciso saber que ela está bem.

Ouço uma risada ao meu lado e vejo meu amigo, Adam. Ele balança a cabeça em negativa, ciente do que estou fazendo. Então a música começa a tocar, e agora não preciso de mais nada, além de olhar na direção em que a mulher que virou meu mundo de ponta cabeça está vindo.

É incrível como agora não preciso me forçar a sorrir, ele vem naturalmente. Seus lindos olhos estão em mim como se fosse me devorar. Bom essa tem sido uma ótima surpresa em relação as alterações hormonais da gestação, Alice tem necessitado de mim todas as noites. Desço os dois degraus e vou de encontro a ela.

— Paul. — cumprimento seu padrasto.

— Cuide bem dela. — ele pede ao me entregar Alice.

— Com a minha vida se for preciso. — falo apertando sua mão e seguro da Alice. Paul se afasta, e eu encaro o grande amor da minha vida. — Nervosa? — pergunto notando que ela treme levemente.

— Talvez um pouco. — ela admite. Sei que vou quebrar o tal protocolo, mas se que foda. Seguro seu rosto com minhas mãos, e a beijo.

Poderia ser somente um beijinho, mas não. Eu a beijei como se colocasse em palavras silenciosas, eu estou aqui, e, nada vai acontecer com você. Eu te amo, e isso nunca vai mudar. Quando me afasto sou recompensado com o mais lindo sorriso.

— Melhor? — ela sorri e vejo o vermelho tomar conta de seu rosto. Alice envergonhada, é algo que não estou acostumado a ver, mas tenho que confessar que é algo que tenho gostado de ver.

— Bem melhor. — ela fala baixinho. O que me faz rir, porque parece que ninguém acabou de ver o que fizemos, é como se fosse um segredo só nosso. A conduzo para o pequeno altar e encaro o descarado do meu irmão, rindo.

— Quem te viu, quem te vê, não é irmãozinho?

Quebrar um protocolo de casamento, não é nada perto do que sou capaz de fazer por Alice, ou meus filhos.

UM MÊS DEPOIS...

— Alex? — escuto Alice me chamando. Ela entra na cabine. — O piloto falou que vamos pousar, é melhor vocês virem para as poltronas. — olho para Isabella que começa a dar seus primeiros passos, ainda se segurando nas coisas.

— Vamos filha, não queremos deixar sua mãe e irmão nervosos, não é? — sem me esperar ou responder ela segue a mãe aos trancos.

Pego Isabella e a coloco em sua cadeirinha, passando cinto. Do outro lado estão a babá que está nos acompanhando em nossa viagem, Valentina e Adam. Calma, eles não estão sendo nossas velas, eles nos encontraram na França há dois dias, é que nesse nosso próximo destino preciso da presença do meu advogado. Pretendo fechar alguns negócios e sua presença é necessária, e claro que junto veio a amiga da minha queridíssima esposa.

Combinei com o piloto para não falar qual é o destino, quero fazer uma surpresa a Alice.

— Só queria saber porque nesse lugar vamos ficar os próximos quinze dias. — ela comenta curiosa. Faz alguns dias que ela tenta descobrir, e eu tenho feito de tudo para não falar.

— Vou precisar trabalhar um pouco. — justifico. Ela olha para a amiga que está numa conversa com Adam.

— Por isso eles estão aqui? — concordo.

— Apesar que acredito que você mal sentirá minha falta quando eu estiver trabalhando. — ela revira os olhos.

— Como se isso fosse possível. — sorrio.

O piloto informa que estamos pousando e quinze minutos depois estamos desembarcando. Tem dois carros a nossa espera. Eu desço primeiro com Isabella nos braços. Cumprimento com um aceno o homem de terno que me espera.

Já participei de algumas reuniões com ele.

— Alexander. — ele me estende a mão.

— James. — cumprimento o advogado de Almir.

— Como foi o voo?

— Tranquilo. — ele sorri.

— Bom, bem-vindo a Dubai. — Assim que ele fala isso, eu sinto a presença de Alice ao meu lado.

— Dubai? — ela pergunta incrédula. — Nós estamos em Dubai? — confirmo.

— Essa era parte da surpresa. — comento olhando para James que sorri sem jeito.

— Izabel era para estar aqui, mas ela teve um incidente, e eu vou acompanhar vocês até a casa onde ficarão hospedados. — Alice passa a minha frente.

— Incidente? Ela está bem? — James começa a rir.

— Ela está ótima, agora o marido dela já não sei. — falando isso ele começa a ir em direção a um dos carros.

Alice está eufórica e já está enviando mensagens para amiga Jasmim. Não falei para ela que é na casa de Zayn que ficaremos por dois dias. Eu quis ficar em um hotel, mas recusar a hospitalidade dele seria uma ofensa. E serão somente dois dias.

Assim que chegamos a casa do meu amigo, somos recepcionados por uma senhora vestidas em trajes típicos. Alice falou que eu deveria ter falado assim ela poderia ter se vestido de forma adequada.

Claro que eu como homem não me atentei a isso. Assim que entramos, escutamos alguns gritos, e barulho de algo se quebrando.

— Meu Deus, acho que chegamos em uma péssima hora. — Alice comenta, e quando penso em falar algo a esposa de Zayn aparece.

— Alice! — minha esposa se vira na direção da voz.

— Jasmim. — elas se abraçam. Então mais barulho e Jasmim olha para trás. — Não deveríamos ter vindo sem avisar.

— A, não vieram sem avisar, meu marido me avisou mês passado da vinda de vocês. — ela sorri de forma cumplice. — Eu só não poderia falar, iria estragar a surpresa.

— Tia, ela surtou de vez. — uma menina de cabelos loiros surge e fica surpresa ao nos ver. — Ai meu Deus, eles chegaram? — então sorri. — Só quero deixar claro que apesar de ter o mesmo sangue que minha irmã, eu sou normal. — ela fala rindo e recebe um leve beliscão de Jasmim. — Aí tia isso doeu.

— É para doer mesmo, Melissa. Onde já se viu falar assim da própria irmã? — a menina passa a mão no braço.

— Bom, eles vão chegar a essa conclusão em menos de dois dias. — ela sorri e sai.

— Ah não liguem para ela. — Jasmim fala.

— Se for incomodo nos vamos para um hotel — ela segura as mãos de Alice.

— De jeito nenhum. — ela olha para trás. — Izabel só precisa se acostumar com a novidade. — ela sorri.

— É Izabel que está gritando desse jeito? — a curiosidade de Alice as vezes vem a calhar.

— Sim. Ela está brigando com meu irmão, não que isso seja comum. — Jasmim responde rindo. — Ela está culpando meu irmão pelo que aconteceu, como se somente ele fosse responsável. Ele está tentando convencer ela a voltar para a casa deles, essas coisas.

— Mas o que aconteceu?

— Alice! — eu a advirto. — Não é da nossa conta.

— Pode não ser da nossa conta, mas eu quero saber. — sou totalmente ignorado. — Estou ficando preocupada.

— Não se preocupe. — ela passa a mão na barriga de Alice que já está dando sinais. — Ela está gravida! — então as duas se entreolham e um silencio constrangedor paira sobre nós, por alguns segundos até Alice e Jasmim juntas taparem a boca e começarem a rir.

— Eu não acredito! — Alice fala.

— Nem ela, pode ter certeza. — Melissa volta a entrar e comenta como se estivesse escutando a conversa. — Eu preciso de uma casa normal pra ficar. — ela pega o celular. — Tia Jas, vou passar a semana na casa do tio Almir.

— Melissa...

— Eu mando o motorista pegar uma mala minha depois.  

Fim.

Então chegamos ao fim de mais uma história? É pois é, nem eu acredito as vezes. São tantas emoções durante esse tempo que é difícil dizer adeus...

Se bem que é como eu sempre falo:

Um ponto final não significa o fim, mas o início de um novo parágrafo.

Obrigada a todos que acompanhou essa turminha até aqui. E sim, teremos mais histórias relacionadas a esse núcleo de personagens, Tyler terá sua história contada, e ai vcs vão poder saber o que vem acontecendo entre ele e a Kim.

Samantha e Dilan terão seu livro. Mas ela se casou Lisa. É pois é, acontece quando não se tem maturidade suficiente pra entender certas coisas da vida. O bom é que eles terão sua chance de fazer tudo certo da próxima vez.

Ah, algo muito importante, sobre o cúmplice do Charles, isso por enquanto fica nas teorias, ele ou ela dará o ar da graça nos 2 próximos livros... então paciência.

E principalmente porque os livros não virão na sequência, porque até os ET's da vida já sabem que a próxima história aqui é do Mustafá. As postagens de Indomável começará em breve. Agora mais perto do que nunca.

Então é isso, algumas coisas que ficaram pendentes nessa história, como a pessoa e o tal perfume virá pela frente.

Até breve.

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