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CAPÍTULO 28

Boa Noite.


OLIVER MÜLLER

Olho mais uma vez no relógio achando que ela deu para trás. Não seria estranho, afinal ninguém conhece de verdade essa tal Kim. Quando ligo o carro já cansado de esperar, um carro para mais à frente. Ela desce e vem em direção ao. Destravo as portas, e ela entra.

— Achei que não viria. — falo ligando o carro e saio em direção ao endereço.

— Também achei que não viria. — ela fala abrindo sua bolsa. A encaro por alguns segundos, antes de voltar a atenção a estrada. — Qual é? Está me julgando por não querer invadir uma empresa?

— Você não vai invadir nada. Eu vou. — ela bufa ao meu lado.

— Se vou distrair os seguranças para que você faça isso, então eu me incluo no pacote de invasão. — reviro meus olhos. — Aí meu Deus, ainda não acredito que vou fazer isso.

— Achei que estivesse acostumada. — cutuco para ver sua reação. — Você não é uma jornalista? — falo ironicamente.

— Escrever sobre qualquer coisa, não é o mesmo que infringir as leis.

— Tecnicamente não estou infringindo nada, eu tenho um mandado, só vou aproveitar a oportunidade, porque sei que o que Alex vai fazer vai tirar o foco dele do escritório. — ela me olha séria. — Não acredito que ele tenha algo a esconder em casa.

— Pensando dessa forma você tem razão. — Kimberly esfrega as mãos. — Meu Deus, estou nervosa.

Nos aproximamos do endereço onde fica o escritório de Charles. Passo de carro na frente do prédio observando toda a área. Viro na segunda esquina e estaciono.

— Vamos repassar o que você vai fazer. — falo soltando o cinto de segurança.

— Eu sei o que tenho que fazer. — ela diz respirando fundo. — Tenho que distrair os seguranças enquanto você faz a parte difícil. — a ironia transborda em suas palavras. Somente concordo.

— Como você pretende fazer isso? — pergunto por curiosidade, e ela sorri.

— Faça o seu trabalho que eu faço o meu. — ela abre a porta do carro e antes de sair me olha. — Eu vou distrair eles por vinte minutos, é tempo suficiente?

— Talvez sim.

— Trinta então. — com uma convicção que não sei de onde ela tirou, Kim sai do meu carro e vai em direção ao prédio.

ALICE

Eu estava terminando de trocar Isabella em seu quarto, enquanto Alex havia decido para conversar com meus pais. Falei que ele não precisaria fazer sala para eles, que ambos entendiam que ele estava cansado, mas ele insistiu. Sua insistência parecia mais como uma necessidade do que somente ser gentil.

Por mais que o sorriso estivesse ali, eu notava que tinha uma preocupação por detrás.

— Não deve ser nada, só eu pirando mais uma vez, não é mesmo? — falo pegando minha filha no colo. — Vamos ver o que seu grande e pequeno tio estão aprontando? — saio com Isabella no colo e vou até o quarto que meu irmão vai usar enquanto estiver aqui. Me aproximo vendo que a porta está entreaberta.

— Porque você não atende? — escuto meu irmão perguntar. — Ela não para de ligar, deve ser algo importante. — dou uma batida e entro, afinal não quero pegar meu querido cunhado em algum momento constrangedor.

— O que estão fazendo? — pergunto me aproximando de onde eles estão deitados no tapete. Tyler está com uma camiseta do Bard Simpson, o que me faz rir. — Onde você arrumou essa camiseta? — ele olha a estampa e sorri.

— Mary tinha guardado algumas roupas minhas que eu tinha deixado no armário, dá época que ficava sem teto quando minha mãe me colocava pra fora. — meu irmão olhou sério para ele.

— Sua mãe te colocava pra fora de casa? — rimos.

— Não como você pensa, ela na verdade queria que eu fosse pra casa pra poder me bater, mas então eu ficava aqui alguns dias até ela esquecer. — meu irmão abre a boca surpreso, mas acaba rindo.

— Eu poderia fazer isso, mas Alice mora longe. — ele fala pensativo.

— Pare de ficar dando mal exemplo para meu irmão. — falo, e vejo que a tela do celular do Ty acende e uma foto da Kim aparece na tela, indicando que ela está ligando. Ele simplesmente ignora. Encaro meu cunhado, e ele somente sorri. Um sorrido maquiavélico, o que é muito estranho vindo dele. — Se comportem. — falo saindo do quarto.

Enquanto desço as escadas penso no que pode ter acontecido entre eles, para que ele a esteja ignorando dessa forma. Sei que não é da minha conta, mas eu gostaria de ver todos a minha volta, felizes.

Não encontro ninguém na sala, e quando vou em direção a cozinha escuto vozes baixas. Mas não consigo entender nada especificamente.

— Eu vou contar para ela. — é a única coisa que escuto minha mãe falar. Existe uma dor em suas palavras, isso me trava no lugar.

Escuto passos apressados e então meu irmão passa por mim entrando na cozinha com tudo, e o assunto de antes morre. Logo eles estão conversando algo com meu irmão. A sensação estranha que senti minutos atrás some.

Entro na cozinha e todos sorriem ao me ver, ou na verdade ao verem Isabella. Minha mãe é a primeira a tirá-la de minhas mãos.

— Venha com a vovó. — a cara que meu irmão faz ao ser deixado de lado, me faz rir. Alex se aproxima e me observa com atenção. Aproveito sua aproximação e o abraço.

— O que foi? — pergunta acariciando minhas costas.

— Acho que estou cansada. — não comento sobre a sensação ruim que senti. Prefiro conversar com ele a sós. Ele beija minha cabeça.

— Então vamos descansar, também estou quebrado. — olho para minha mãe que está com Isabella. — Não vai faltar quem vai querer cuidar dela. — ele fala baixo, olho para o lado e vejo Mary sorrindo, como se estivesse esperando minha mãe se cansar. Dou risada.

ALEX

— Você acha que ele não desconfiou de nada? — Adam me pergunta quando conto a ele o plano de Oliver.

Eu estava disposto a tentar arrancar qualquer coisa de Sophia, mas Dilan resolveu avisar o investigador, o qual teve a ideia de aproveitar o fato de que eu levando Sophia para casa, e fazendo com que Dilan colocasse algumas escutas, ele teria a oportunidade perfeita para grampear o escritório de Charles. Assim ele estaria com toda atenção voltada para casa, e não no escritório.

— Não sei. — lembro do seu semblante quando chegou. — Ele estava soltando fumaça pelo nariz, mas não disse uma única coisa, somente me agradeceu por ter cuidado da filha. — penso em Sophia, e a dúvida de se ela realmente esteja bem me atormenta.

— Se ele sabe que você colocou escuta na casa dele, logo ele vai revidar.

— Ou não vai fazer nada. — Adam pondera o que falo. — Ele sabe que coloquei escutas lá, então ele sabe que sei de alguma coisa, o melhor que ele tem a fazer é não deixar provas contra si mesmo.

— Não sei, o perfil dele não é de alguém que não faz nada.

— Não estou dizendo que ele não vai fazer, mas não será algo direto.

— Isso complica, não saber de onde ou de quem vem a presepada. — concordo com meu amigo. — Mudando de assunto, vai ao Baile mesmo assim?

— Tenho que ir, e Alice também, mas não assumiremos nada até então. — penso na conversa que tive com seus pais. — Pedi para Mônica contar a verdade a Alice o quanto antes. — meu amigo fica confuso, e lembro que não contei a verdade a ele.

— Que verdade?

— Sobre seu pai. — penso melhor. — Ou melhor doador de esperma, foi só isso que ele fez, além de acabar com a vida da mãe.

— E, o que isso tem haver com o atual momento? — expiro fundo e conto a ele toda a verdade, inclusive que esse foi o motivo da prima de Alice ter me extorquido aquela quantia absurda. — Puta que pariu Alex! — Adam se levanta e anda pelo meu escritório com as mãos na cabeça. — Como você me escondeu algo assim? — dou de ombros.

— Não foi nada premeditado acredite. Perder a memória não estava nos meus planos. — ele para na minha frente segurando na poltrona. — E quando recobrei a memória comecei a fazer o que era necessário. — ele concorda pensativo.

O interfone na mesa começa a piscar com uma chamada da minha assistente. Aperto o botão aceitando.

— Alex, eu sei que não estava nos seus compromissos, mas Pierre está aqui e precisa de uma palavrinha. — Adam revira os olhos e se afasta ao ouvir o que Sara fala.

— Mande-o entrar.

— Eu vou deixar vocês a sós, e ver se consigo digerir tudo. — meu amigo parece realente abalado com tudo. Pierre entra, e cumprimenta Adam ao passar por ele.

— Ele não parece estar em um bom dia. — meu cunhado fala ao se sentar. — Antes de tudo obrigado Alex, por me receber sem ter agendado uma hora.

— Agora você é da família. — o que falo arranca um sorrisinho dele.

— Não gostaria de ter esses privilégios somente por ser da família agora, e sim por meu desempenho. — ele se estica na cadeira, e me olha. — Quero ser aquele cara que você fica feliz em receber e vez ou outra fala a meu respeito como exemplo. — minha vez de sorrir.

— Não quer misturar trabalho com vida pessoal. — constato. — Gosto disso. — ele sorri. — Mas eu não tenho problema algum em misturar uma coisa com a outra, em outras palavras, faça minha irmã feliz, e sempre terá um lugar a mesa.

— Parece um acordo muito fácil. — sorrimos. — Bom, vamos deixar essa conversa para um almoço de domingo, eu queria te mostrar algo. — ele abre a pasta que trouxe e tira algumas folhas. — Eu sei que é um excelente negócio, mas mesmo assim quero sua aprovação.

Então passamos a próxima hora debatendo sobre uma fábrica de peças para navios. O que era somente uma palavrinha me atrasou para duas reuniões, e só consegui chegar em casa no horário porque pedi para Sara transferir uma delas para uma vídeo conferencia, assim eu pude participar de casa.

ALICE

Dou mais uma volta mostrando o vestido que escolhi para o Baile. Um modelo clássico sem revelar muito, elegante e que me deixa bem confortável.

— É velho. — escuto minha amiga falar sem muito interesse.

— É clássico.

— É feio.

— É elegante.

— É sem cor. — me viro para ela.

— Não quero chamar a atenção. —ela tira os olhos da revista e me encara.

— E, para isso precisa se vestir como uma senhora do clube de canto da igreja? — eu queria muito ficar brava e xingar minha amiga, mas o máximo que consigo é começar a rir e ela me acompanha. Estamos parecendo duas doidas.

— Besta. — falo e ela engole o riso antes de falar. Mary aparece na porta e nos olha.

— Tem uma moça lhe esperando na sala. —acho estranho.

— Não estou esperando ninguém. — comento controlando a respiração.

— Ela disse que veio em nome de Jasmim Abdullah. — um sorriso se forma em meu rosto ao lembrar da doce Jasmim.

— Fale que já estou descendo. — Mary concorda e sai.

— Quem é? — Tina pergunta curiosa.

— É a esposa de um amigo e sócio de Alex. — falo saindo do quarto. — Lembra quando fui para o Hawai? Eles estavam lá. — começamos a descer as escadas. — Ela é um amor de pessoa.

—Ela é uma mor de pessoa. — minha amiga repete com desdém na voz. — Tá tá eu lembro, pode parar com a melação. Acabo sorrindo me sentindo especial por minha amiga estar com ciúmes.

— Você fica fofa enciumada, sabia? — antes de chegarmos a sala vejo minha amiga revirar os olhos.

— E você fica parecendo uma velha com esse vestido com cor de merda. — lhe dou um beliscão no momento em que entramos na sala e vejo uma moça loira sentada mexendo no celular.

— Olá. — falo me aproximando. Ela levanta os olhos sorrindo e me olha com curiosidade. — Sou Alice. — ela se levanta e me pega desprevenida me abraçando com força. Ao se afastar ela sorri.

— Me desculpe, mas se eu não lhe desse esse abraço bem apetado. — ela fala alto olhando para o celular. — Minha amiga e queridíssima cunhada, que eu amo tanto não me deixaria em paz. — ela enfatiza a palavra paz mais uma vez falando em tom mais alto em direção ao celular. — Prazer eu sou Izabel. — enfim, ela se apresenta.

— Se você é amiga da Jasmim, já te considero minha amiga também. — falo e escuto minha amiga bufando ao meu lado. — Essa é Valentina, minha amiga e quase irmã. — elas se entreolham e se cumprimentam.

— Desculpe a curiosidade, mas porque quase irmã? — Izabel pergunta.

— Porque nossos pais são diferentes. — minha amiga explica. — Um detalhe insignificante. — Izabel começa a rir.

— Nossa amei vocês. — ela fala. — Ah eu trouxe algo. — ela volta para perto de sua bolsa e me entrega uma caixa branca com alguns desenhos em dourados. — Coisas da minha cunhadinha.

Sento-me abrindo a caixa e vendo os mimos enviados por Jasmim. Além de alguns doces maravilhosos, ela mandou mais algumas fragrâncias, entre elas mais um frasco do perfume que ela fez para mim.

— Eu sou muito chique, tenho um perfume somente meu. — comento sentindo mais uma vez o delicioso aroma.

— Pois é amiga, só precisa mudar o gosto para roupa. — Tina comenta fazendo Izabel engasgar com o suco que bebia.

— Eu não queria comentar nada, mas tenho que concordar com sua amiga. — ela bebe mais um pouco do suco e me olha. — Esse vestido ele é... hum... tem uma cor de...

— Merda. — Tina fala. Izabel volta a engasgar e começa a rir.

— Não sabia que você lia mentes. — Izabel fala, e as duas começam a rir juntas. — Eu pensei a mesma coisa, mas não tenho intimidade para tanto.

— Ela está querendo usar esse vestido em um baile que ela vai amanhã. — reviro meus olhos.

— Mentira? — Izabel me olha. — Quantos anos você tem? Sessenta?

— Ok. — me levanto. — Estou aceitando sugestões. — falo virando de um lado para o outro. — Acho que depois que fui mãe, perdi um pouco minha identidade de mulher, ando muito relaxada. — ambas se levantam e vem até mim.

— Seu foco era outro. — Tina fala segurando meu braço. — Mas chega, vamos tirar logo esse vestido antes que Alex chegue e broxe só de olhar.

— Tina!

— Vamos as compras? Eu também tenho que comprar um vestido para mim.

— Você vai ao baile? — pergunto.

— Sim, sou a representante das Empresas Kalil Youssef. — sorrio.

— Vai ser bom ter alguém com quem conversar, já que minha amiga aqui se recusou a ir comigo. — Izabel não compreende, e então conto mais ou menos o motivo que não vou acompanhar Alex.

— Já estou pensando nas escapulidas para uma rapidinha. — Izabel comenta. — São as melhores. — ela pisca. Sinto meu rosto começar a esquentar somente em imaginar. Tina começa a rir.

— Estou começando a gostar de você. — minha amiga fala segurando a mão de Izabel.

— Sorte sua, quem me conhece fala que só tem duas opções para conviver comigo, me amando ou me odiando. — ela nos olha com um olhar risonho. — Não faço ideia o motivo, eu sou um amorzinho de pessoa. 

Então, depois da pesquisa que fiz só me resta avisar que Mustafá chega tão logo eu termine essa história aqui...😅




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