CAPÍTULO 27
Boa Noite...
ALICE
— Filha? — ouço minha mãe me chamar, guardo o celular depois de enviar a mensagem para Alex. — Está tudo bem? — ela pergunta da porta. Levanto da cama e ajeito meu cabelo colocando o melhor sorriso no rosto.
— Claro. — falo deixando o celular na cama e me levanto indo em sua direção. Ela sorri.
— Você sempre foi péssima em mentir, você sabe. — acabei sorrindo.
— Bem que falam que de mãe nada se esconde. — ela passa a mão em meus cabelos e me abraça.
— Se não quiser falar, não precisa. — sentir seu carinho nesse momento era o que eu precisava. Meus sentimentos se acalmam dentro de mim. — Só saiba que eu estou aqui.
— Obrigada mãe.
— Bella... — Tyler aparece na porta. — Tia Mônica, seu marido está lhe chamando. Acho que ele está em dúvida que remédio tomar agora. — minha mãe bufa ao meu lado.
— E, ele ainda queria que eu viesse sozinha. — ela se afasta indo em direção a porta resmungando algo sobre meu pai. Sorrio e Tyler se aproxima.
— Tia Mônica? — pergunto levantando a sobrancelha. Meu cunhado sorri.
— Não ter tios me deixa carente, o que posso fazer? — ele dá de ombros.
— Vocês não te tios? — ele nega.
— Meus pais são filhos únicos. — ele comenta me abraçando. — Por isso a regra em casa é ter o máximo de filhos que pudermos ter. — me afasto o encarando. — Ok, minha regra, mas é válida. — acabo rindo.
— Você é muito besta. — bato em seu braço.
— Sou como papai do céu me fez. — ele estica sua camisa, e alisa. — Falando em besta, cadê meu irmão? — reviro os olhos pela referência.
— Você tem que parar de se referir ao seu irmão assim, afinal ele não demitiu ela. — ele fica sério. Tyler tem se recusado a conversar sobre esse assunto desde que soube que Alex colocou Kim para trabalhar no setor de imprensa, nas Indústrias Colth. — Seu irmão foi levar Sophia em casa. — falo soltando uma respiração pesada.
— Que? — queria não ter que concordar com a cara de pânico dele, mas está difícil.
— Ela apareceu aqui do nada, e ele resolveu sair com ela. Minha família estava chegando. — dou de ombros.
— E, você me repreendendo por me referir a ele como besta. — ele passa os dedos nos cabelos. Gesto idêntico ao do irmão. — Porque não me falaram? Eu teria tido a honra de escorraçar essa praga daqui, e ela nem acharia estranho.
— Acho que Alex não pensou nisso. — falei sentindo um cansaço. Meu irmão apareceu na porta do quarto.
— Alice, me mostra como ligo aquela teve. — Tyler se aproxima dele, bagunçando seus cabelos.
— Vamos que eu te ajudo. — pronuncio um muito obrigada com os lábios para Ty.
Assim que eles saem do quarto eu pego meu celular olhando as mensagens para ver se tem alguma resposta do Alex, mas não há nada. Saio do quarto me forçando a esquecer esse assunto até Alex chegar.
ALEX
Assim que Dilan para o carro na frente do prédio do Charles, pego o celular de Sophia e usando seu dedo desbloqueio a tela.
— Toma. — o entrego a Dilan. — Seja rápido. — ele não responde somente faz o que é necessário.
Saio do carro e puxo Sophia para ajuda-la a sair.
— Eu não quero. — ela resmunga. — Quero ficar com você. — ela se apoia em mim, e volta a me abraçar. — Eu amo você de verdade, mesmo que ele não goste eu amo. — o que ela fala me deixa curioso.
— Quem não gosta? — ela coloca o dedo nos lábio, fazendo sinal de silêncio.
— Não fala nada aqui tudo tem ouvidos. — ela dá unm passo agarrada a mim, e eu aproveito para fechar a porta. — Ele faz isso sempre.
— Você está falando do seu pai. — ela ri, e nega.
— Meu pai não... — ela começa a cochilar, a chacoalho de leve.
— Sophia?
— Aí, minha cabeça dói.
— Quem não gosta que você me ame? — uma pessoa se aproxima antes que ela consiga responder.
— Senhor está precisando de ajuda? — um senhor de idade fala comigo e pelas suas roupas acredito ser o porteiro.
— Você trabalha aqui? — ele sorri.
— Sim senhor Colth, sou o porteiro dessa noite. — não questiono ele saber quem eu seja, afinal isso vai ajudar.
— Alex... não me dei... xaa... — o senhor olha para Sophia com um ar de pesar.
— Ela andou exagerando na bebida, teria como abrir o apartamento para poder leva-la? — ele me olha com pesar.
— Claro, consegue traze-la? — concordo e ele vai na frente abrindo as portas.
Pego Sophia no colo e sigo o homem até os elevadores. Quando chegamos no andar, espero ele abrir. E assim que entramos eu o agradeço.
— Sabe se tem alguém que possa ficar com ela?
— Acho que não tem ninguém na casa, o senhor Charles havia saído um pouco antes de vocês chegarem. — ele deu de ombros. Vou até o sofá e coloco Sophia deitada, e pego meu celular do bolso.
— Vou ligar para ele, e ver o que fazer. — o senhor concorda, e volta em direção a porta. — Poderia pedir para meu motorista trazer a bolsa dela. — ele concorda. — Acabou ficando no carro.
— Sim senhor. — ele sai fechando a porta, e eu olho para Sophia.
— O que eu faço com você? — pergunto a mim mesmo, enquanto dou uma olhada pelo ambiente.
— Me leva pra cama... — para minha surpresa ela ouviu. — Meu quarto ainda é o mesmo. — Sophia abre os braços forçando o corpo para frente e quase cai.
Quando penso em arrumá-la, ouço uma batida na porta. Abro vendo Dilan segurando a bolsa e celular de Sophia.
— Aparentemente estamos sozinhos. — falo baixo dando passagem a ele. — Seja rápido no que for fazer, vou ter que ligar para o Charles.
— Certo. — ele me entrega bolsa e celular e vai em direção aos corredores. Fecho a porta e volto para perto de Sophia.
Pego meu celular e procuro nos contatos o número do Charles.
ALICE
Eu estava terminando de servir um pedaço de lasanha para meu irmão quando ouvi a porta da frente bater. Meu coração disparou, pois eu sabia que era Alex.
— Vai ter o que de sobremesa? — meu irmão perguntou.
— Se você perguntar novamente antes de comer eu não vou deixar você comer nada de doce, ouviu mocinho? — minha mãe o repreendeu.
— Mas eu só queria saber se é algo que eu gosto, para ter uma noção de quanto espaço eu deixo na barriga. — foi inevitável a risada de todos.
— Meu Deus Benjamin! O que vão pensar? Que você passa fome em casa. — minha mãe volta a falar, mas vejo que nem ela consegue esconder o sorriso.
— Não se preocupe Benjamin. — Alex fala ao entrar. — Eu sei de quem você puxou essa fome toda. — ele fala me olhando e piscando. — Boa noite a todos, desculpe não ter chego antes. — me levanto e vou até ele.
— Está tudo bem? — pergunto me aproximando. Antes que eu possa tocá-lo Alex segura minha mão e beija.
— Sim, só estou cansado. Preciso de um banho.
— Sente-se Alex, vem comer com a gente. — meu irmão mostra a cadeira ao seu lado. Alex sorri.
— Eu tive um jantar de negócios, mas a sobremesa vou aceitar. — ele pisca para meu irmão que abre um grande sorriso.
Minha mãe olha para mim fazendo um sinal para que eu acompanhe Alex. Ela não precisava nem fazer nada, porque tudo o que mais quero no momento é ficar a sós com ele, e saber o que aconteceu para terem demorado tanto.
— Vamos, eu te ajudo. — Alex continua me segurando pela mão, mas percebo que ele mantém uma distância de mim.
Ao sair da sala de jantar já começo com as perguntas.
— O que aconteceu? — solto minha mão da dele. — Porque está me mantendo distante? — Chegamos as escadas, e Alex sobe com rapidez.
— Eu preciso tomar um banho Alice, conversamos no banheiro. — achando estranho o segui, e ele foi deixando as roupas pelo caminho.
Eu estava achando tudo muito estranho, e assim que ele entrou debaixo do jato de agua quente eu o vi se esfregar.
— Você quer por favor me dizer o que aconteceu, porque ver você se lavar desse jeito não está ajudando meus neurônios a ficarem tranquilos. — Alex se virou de frente para mim, e sorriu. Confesso que seu sorriso me aliviou por dentro. Pelo menos consegui respirar.
— Nada aconteceu, só tive que carregar Sophia no colo, e ela beijou meu pescoço. — faço uma careta ao ouvir o que ele fala.
— E, isso pra você é nada? — Alex esfrega os cabelos e abre o box me puxando para dentro. — Aí, eu estou vestida. — reclamo.
— Não é nada para mim, e nem para você. — ele me beija e me encara. — Eu levei Sophia para jantar, coloquei alguma coisa na bebida dela que a deixou grogue, e depois a levei para casa dela, usando isso de desculpa pra que Dilan pudesse entrar no apartamento e colocar algumas escutas. — fico em silêncio absorvendo tudo que ouço. — E, então?
— Puta merda. — é a única coisa que consigo falar.
— Pois é, puta merda. — ele levanta a cabeça deixando o jato de agua cair direto no rosto.
— Por isso que você não queria que eu encostasse em você? — ele concorda somente movendo a cabeça. Alex baixou a cabeça e me encarou em silêncio alguns minutos antes de começar a tirar minhas roupas.
— Estava me sentindo sujo. — levanto os braços e ele tira minha blusa.
— Foi perigoso o que fez. — ele concorda.
— Mas faria de novo se necessário. — Alex solta o fecho do sutiã. — Quero acabar logo com isso.
— Eu também quero que tudo isso acabe. — esfrego as pernas deixando meu shorts cair.
— Vamos parar de falar sobre isso. — suas mãos estão no meu corpo. — Agora só quero sentir você, de todas as formas.
Sorrio.
— Não podemos demorar, a sobremesa é sorvete. Vai derreter. — solto um gritinho quando ele se ajoelha, me empurra até encostar na parede. Alex olha intensamente para o meio de minhas pernas.
— Minha sobremesa será você, não sorvete. — falando isso ele abre minhas pernas e se delicia com sua sobremesa, me levanto a loucura.
Eita que as teorias estão a mil...
Deixa eu falar, já estamos quase em reta final... mas não é sobre isso que vim falar, e sim quero fazer uma pesquisa com vcs.
Como eu já havia dito outras vezes, a história que virá a seguir quando terminar essa, é Indomável, a história do Mustafá.
Agora pergunta sincera, quem aqui vai ler???
Tenho recebido alguns comentários no privado sobre a série e o atual momento que vivemos no mundo. É de uma tristeza incalculável o que está acontecendo no Oriente, mas vale lembrar que aqui tudo é ficção, tudo é fruto da minha imaginação, mesmo que tenha veracidade em alguns fatos e personagens, mas é ficção.
Então eu quero saber quem vai ler a história do Mustafá???
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