CAPÍTULO 24
Boa Noite pessoas lindas.
Vamos para mais um capítulo???
Boa leitura!
ALEX
Kimberly Sanders.
Agora a jornalista que tirou minha paz por tempo demais, não só tinha um nome e sobrenome como eu tinha um relatório de toda a sua vida. Nascida na Louisiana, mais preciso em Nova Orleans. Formada em jornalismo, pela Universidade de Lafayette.
Trabalhou dois anos depois de formada em jornal na cidade natal, depois veio para Nova Iorque e se enfiou no meio de fofocas. E, aqui começou meu inferno. Jogo a papelada em cima da mesa, e encaro Dilan ao olhar uma das informações.
— Casada? — ele dá de ombros.
— Não achei informações sobre o cônjuge, mas consta em um cartório de Nova Orleans uma certidão de casamento.
Essa informação de nada interferiria em meus planos para ela, mas me deixou intrigado com relação a meu irmão. Se Tyler estava mesmo apaixonado por ela, a mesma sendo casada, seria um território proibido.
Meu irmão é ou era, um galinha da maior espécie, e isso ninguém poderia questionar, nem mesmo ele. E imaginando como essa tal Kim vasculhou sobre minha família ela melhor do que ninguém sabia sobre tudo isso.
Mas isso não era problema meu, não até ele realmente estar envolvido com ela, e segundo ele, não estava. O interfone a minha frente piscou, anunciando uma chamada da minha secretária. Atendi.
— Senhorita Sanders está subindo, a levo para uma sala de reuniões ou mando entrar?
— Deixe-a esperando por quinze minutos até eu terminar aqui. — desliguei. Olhei para Dilan. — Procure informações sobre o marido dela, e o que mais você possa achar.
— Farei isso. — ele se levantou.
— Quando o investigador vai vir?
— Entre hoje e amanhã, assim que ele chegar eu aviso. — concordo.
Olho mais uma vez para o dossiê sobre Kimberly, antes de fecha-lo e o guardar na gaveta. Mais uma vez penso no fato dela ser casada. Me pergunto se Tyler sabe sobre isso. Aciono o interfone e peço para Sara libere sua entrada.
Quando ela entra e começa a caminhar em minha direção tenho que lembrar do que prometi a Alice. E confesso que nada me deixaria mais feliz do que simplesmente acabar com sua carreira.
— Senhor Colth.
— Senhorita Sanders. — lhe indico a cadeira para que se sente.
— Confesso que fiquei esperando uma visita sua, assim que soube comprou o jornal onde trabalho. — sorrio. Ela acha que fui eu.
— Não costumo perder muito tempo com coisas inúteis. — falo fazendo com que seus olhos se arregalem em espanto. — Motivo pelo qual nunca fui atrás de você. — a encaro. — Qual o problema? Está espantada pela forma com estou agindo? Você sempre me descreveu assim, não é mesmo? Mesmo não me conhecendo. — lembro das inúmeras matérias em que ela simplesmente destruiu minha imagem.
— Pelo que vejo, não errei em uma única colocação.
— Não. Não errou quando disse que sou implacável sempre que tocam nos meus. — ela sorri de forma irônica.
— Senhor Colth, lembre-se eu sei mais da vida da sua família do que vocês mesmo. Não precisa tentar mudar minha visão sobre vocês. — sorrio.
— Não me preocupo com o que você pensa a meu respeito. — abro a gaveta e pego as pastas de documentos confidenciais que pedi a Sara para separar.
— Se pensa que vou implorar por meu emprego, o senhor irá se decepcionar. — coloco as pastas em cima da mesa e encaro a mulher destemida que me encara.
— Creio que seu chefe. — penso melhor. — No caso seu antigo chefe, não lhe deu os por menores do contrato, não é mesmo? — ela nega, e vejo em seu olhos incertezas. — Existe uma clausula nele em que deixa claro eu não posso demiti-la. — Kim fica confusa.
— Mas como isso é possível? — acabo rindo.
— Pelo que parece senhorita Sanders, você tem algum protetor. — ela abre a boca algumas vezes sem falar nada. Pego as pastas. — Como não posso realizar meu desejo em demiti-la, estou te transferindo para o cargo de minha assessora de imprensa. — assisto de camarote a decepção em seus olhos.
— Senhor Colth, eu não vou trabalhar para você. — ela se levanta. — Eu não sou uma simples assessora, sou uma jornalista.
— Que usava seu tempo falando da minha vida. — falo me recostando na poltrona. Sorrio. — Afinal o que vai mudar? — ela balança a cabeça em negativa algumas vezes, acredito que pensando em tudo.
— Eu me recuso.
— Não existe nada no contrato que te impeça de pedir demissão. — ela fecha a boca, e seus olhos cravam em mim com adagas sendo disparadas em minha direção.
— Você quer que eu me demita. — ela conclui.
— Não. — empurro as pastas para ela. — Quero que seja minha assessora. — nosso momento de ternura foi interrompido pela chega surpresa do meu querido irmão. Tyler entra na sala, e encara a situação.
— O que aconteceu? — ele pergunta se aproximando de Kimberly.
— Nada demais, somente estou esperando a resposta da senhorita Sanders sobre minha proposta. — os olhos do meu irmão ficam cautelosos e ele os direciona para uma moça petrificada que está ao seu lado.
— Kim? — ela parece sair de um transe. Ou estava sonhando acordada com suas adagas me perfurando. Ela coloca um sorriso falso no rosto e o encara. — Está tudo bem? — meu irmão insiste. — E, que proposta foi essa?
— Seu irmão me quer como sua assessora. — ela fala e sinto que as palavras tem dificuldades de sair de sua boca. Ela me olha. — Não vou manipular nenhuma matéria a seu favor senhor Colth, ai o senhor será obrigado a quebrar o contrato e me demitir,ou terá que pagar o salário de alguem que fale a verdade a seu respeito. — ela pega as pastas.
— Isso será ótimo senhorita Sanders. Só quero que lide com a verdade daqui para frente chega de manipulações. — ela me olha mais uma vez como se quisesse me matar ou mandar ir a merda. — Tyler acompanhe sua amiga e peça a Sara que arrume uma sala para a senhorita Sanders. — meu irmão não sabia o que fazer.
Diferente dele, Kim nem ao menos se despediu do seu novo chefe. Saiu pisando fundo, e meu irmão me encarou.
— Estou cumprindo a clausula que você fez o desfavor de colocar no contrato. — falo e sem dizer nada, meu irmão vai atrás dela.
Peguei meu celular e comecei a olhar as mensagens. Eram tantas que nem sabia por onde começar. As que eu queria não estavam entre elas. Deixei o celular de lado e voltei ao trabalho. Sabia que teria logo uma ligação de Alice. Sara entrou no meu escritório com um sorriso gigantesco.
— Sinceramente Alex não sei o que fazer. Se te parabenizo pela ideia brilhante ou se te xingo por coloca-la nessa situação constrangedora. — ela se senta à minha frente. — Fazê-la trabalhar para você depois de tudo o que ela já publicou a seu respeito é no mínimo humilhante.
— Não coloquei ela nessa situação. — Sara concorda. — Meu intuito não é humilha-la, e sim mostrar a ela que toda história sempre tem dois lados.
ALICE
Estava terminando de arrumar umas coisinhas de Isabella quando Alex entrou no quarto. Em outros tempos eu acharia muito estranho ele estar em casa no horário do almoço, mas depois que viemos morar aqui, ele tem procurado trabalhar mais de casa do que da empresa.
Seus braços me abraçam por trás.
— Já marcou um horário com a decoradora? — ele me pergunta mordendo minha nuca. Sinto todos os meus pelos do corpo se arrepiarem.
— Ela vem amanhã depois do almoço. — ele me vira de frente e ataca minha boca com a sua.
Se tem algo ao qual Alex é mestre, é em beijar. Não que ele não execute o restante com maestria, mas seus beijos eram algo que me deixavam sempre sem folego, e com o desejo insano de querer arrancar minhas roupas, seja lá onde estivéssemos.
Seus lábios foram diminuindo a intensidade aos poucos.
— Veio almoçar? — pergunto. Ele se afasta e me olha.
— Vim comer. — responde piscando. Safado!
— Sinto informar que tenho uma reunião daqui a pouco, então terá que comer sozinho. — ele passou a mão nos lábios, e se afastou mais um pouco.
— Cancelei sua reunião. — ele fala devagar. — Precisamos conversar.
— Porque fez isso? — eu não estava brava, mas não achava justo ele fazer o que fez, sem me comunicar antes.
— Precisamos fazer algumas mudanças na sua rotina. — fui até a cama me sentando e o encarando.
— Estou a ouvidos. — ele começou a tirar o paletó.
— Temos que ter um pouco mais de cautela com suas saídas. — deixou o paletó de lado e começou a se encaminhar para onde eu estava. — Não quero que abra mão da sua carreira, mas no momento gostaria que qualquer coisa ficasse em segundo plano, até resolvermos tudo.
— Então decidiu que não vou mais trabalhar? — ele se senta do meu lado e expira profundamente.
— Continue fazendo seu trabalho como antes, em home office, e até mesmo suas idas até a confeitaria seja sempre em horários alternados, não mantenha uma rotina. — ele segurou minha mão e me olhou nos olhos. — Não vou abrir mão da segurança de vocês duas.
— Eu só me pergunto até quando tudo isso vai durar. — falei sentido um aperto no coração.
— Prometo que vou resolver tudo o mais breve possível. — ele beija minha cabeça. — Marque depois com sua assistente, e refaça sua agenda, e o que não for possível resolver por aqui, marque em horários em que possa ir comigo ou que eu esteja na empresa, e sua sala a partir de hoje será ao lado da minha. — olho para ele.
— Dessa forma eu vou começar a me sentir importante. — falo rindo e recebo um tapa na bunda quando me levanto. — Não vou questionar suas mudanças, minha família vai chegar para passar uns dias. Será bom ficar mais em casa do que no trabalho. — Alex ficou pensativo por um tempo. — Tem algum problema?
— Nenhum, quando eles chegam?
—Se tudo der certo e nada acontecer para que minha mãe mude de ideia, desembarcam amanhã a noite, então estarão aqui para ao jantar. — me sento em seu colo e olho em seus olhos. — Realmente não tem problemas eles ficarem aqui? — Alex nega. — Posso arrumar um hotel.
— Sua mãe me hospedou na casa de vocês, não vou mandar eles para um hotel, e até porque aqui, é mais fácil de controlar a segurança.
— Você realmente está com medo do que possa acontecer, não está? — seus olhos percorreram todo meu rosto.
— Não quero subestimar meu inimigo, até porque eu sei com quem estou lidando. — o beijei no rosto. — Mas não quero que fique com medo. — foi sua vez de me beijar. — Isabella? — perguntou olhando para os lados.
— Imagina? — reviro os olhos. — Mary está com ela na cozinha. Sua governanta resolveu fazer um bolo com ingredientes naturais e Isabella está no cadeirão batendo algumas panelas. — rimos. Sua mão começou a subir pelas minhas costas. — É incrível como elas se tornaram tão ligadas assim tão rápido. — Alex morde meu ombro. — Afinal quanto tempo Mary trabalha para você?
— Desde que sai da casa dos meus pais. — ele fala casualmente. — Muitos anos. — ele abaixa a alça da blusa que estou vestindo e lambe um dos meus seios.
— Alex! — eu finjo o repreender. Ele abaixa a outra.
— Eu falei que vim comer. — ele se levanta me segurando pelas pernas e me coloca na cama. — Vamos aproveitar que Isabella está com Mary. — ele tira a camisa. — Já ligou para alguma agencia de babás?
— Não. — ele joga a camisa no chão.
— Já deveria ter visto isso. — acabo rindo.
— Não vou colocar qualquer pessoa dentro de casa Alex. — ele deita sobre mim. — Tenho que ver isso com calma. Até porque sua mãe ficou de passar aqui e pegá-la para passar a tarde com eles. — Alex levanta a cabeça e me encara. — Não vou negar dela passar um tempo com os avós.
Penso em falar algo, mas sou impossibilitada por seus lábios devorando os meus.
Kimberly Sanders.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro